Notícia publicada por brain em abril 6, 2004 09:22 AM
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"No meio de toda esta discussão dos últimos dias sobre custos e desvantagens do Linux, veja esta notícia que saiu no Terra e que oferece um bom contraponto as discussões que estão ocorrendo (inclusive aqui no Br-Linux) sobre a adoção que está ocorrendo hoje no mundo e sobre o crescimento do sistema. Veja um trechinho: 'O sistema operacional Linux, quase inexistente no mercado dos computadores domésticos, ganha terreno contra o todo-poderoso Windows entre os profissionais, multiplicando os contratos com os grandes fabricantes de serviços de informática. ...' A notícia completa está no link." A contribuição vem de jr (ggsjr@ig.com.br), acompanhada deste link do Terra para maiores detalhes.
E o Paulo Zambon (pzambon@astornet.com.br) enviou este link (também do Terra) e acrescentou: "Mais uma pesquisa a respeito Linux x Windows nas empresas. O que me chamou a atenção foi a parcialidade da mesma, em um texto direto e bem tendencioso contra o Linux. Acompanhe um pequeno trecho abaixo: 'A consultoria também afirma que uma mudança para o Linux não vai gerar qualquer ganho tangível para as grandes empresas. Os pesquisadores ouviram mil diretores de tecnologia e executivos do mundo todo.' "
O mesmo Paulo Zambon arremata o festival de contradições com o link para o artigo "Parcerias fazem Linux ganhar terreno contra o Windows", da Folha.
Pelo andar das carruagens, este parece ser o ano do Linux mesmo, pois tanto controversia, FUD, "análises", etc. Demonstram que o Linux esta começando a cutucar o grande monopólio MS.
Estas defesas do Windows, vão aparecer cada vez mais, com golpes cada vez mais ardilosos e baixos.
Especialmente de técnicos que não sabem outra coisa
e sente pouca vontade de aprender, ficam morrendo de medo de que este "trem" passe por cima deles.
Devido à natureza, por assim dizer, "camuflada" que muitas vezes as operações usando software livre são implantadas nas empresas dificilmente uma análise precisa sobre a penetração destas soluções pode ser feita. Digo "camuflada", entre outros motivos:
1) Devido à não obrigatoriedade de adquirir licenças, a não ser que a empresa responda diretamente, não como haver um controle externo de software livre instalado nela.
2) Algumas empresas usam software livre como vantagem competitiva e não divulgam seu uso.
3) Muitas vezes alguém instala alguns servidores para serviços auxiliares para "quebrar um galho" como firewalls, web, etc e eles "acabam ficando".
Por estes e outros motivos, acho que o melhor indicativo da penetração do software livre nas empresas principalmente é o sentimento de quem está no mercado e quem está no mercado sabe.
Quanto à posição tomada na matéria do segundo link, eu tenho duas palavras para explicar: Laura DiDio. Quem conhece esta pessoa sabe que ela tem uma tendência de ser pró-microsoft sempre.
A YANKEE GROUPS se esquece que na próxima versão do WINDOWS além da atualização do sistema vai ter que comprar novas máquinas, pois as máquinas atuais não conseguirão agüentar o novo Windows (Códinome: Longhorn).
Ao ler estas matérias e outras sobre o Linux,acho que realmente a contradição é gritante.
Que infelizmente só podemos chegar a uma conclusão que realmente as matérias "pagas, e as empresas de grande capital, dominam a imprensa que a acaba se tornando parcial e desacreditada.
Ou seja, se eles são corrompidos em relação a sistemas de informação imagine em relação à política, onde todos sabemos que existe um interesse de se persuadir à população.
E não adianta enumerar essa ou aquela revista ou meio de informação, o problema é que muitas pessoas graças à falta de acesso a cultura e informação, são manipuladas por eles.
Mas em relação ao caso do Linux, acho que a história diferente, pois se os executivos e empresários seguirem cegamente o "lado negro" realmente estarão na escuridão, pois vão perder dinheiro e espaço.Pois ficaram limitados aos braços da M$. Enquanto aquele seu concorrente alcançara outros mercados e irá oferecer melhores serviços.
Sei que isso pode ser meio filosofia, mas sendo mais pratico, o que quero dizer é simples, enquanto uma empresa gasta todo seu investimento em TI em licenças e treinamentos específicos.Seu concorrente estará criando ferramentas de colaboração, controle de processos, e integrando-se a fornecedores e clientes.E este será o diferencial do futuro !
Oliver
Ola pessoal,
Vejo muito falarem que os "textos sao imparciais, que puxam pro lado ma MS" quando se trata de uma leitura aonde o windows se sai melhor... mas tambem vejo "Textos Ótimos" quando a leitura vai pro lado do linux...
Poxa, todos reclamam que esses textos acima sao imparciais, mas nos também somos.
Desculpe, quiz dizer "parciais" ao inves de "imparciais" no texto acima
Caro Maximiliano, claro que somos parciais, todo ser humano é parcial de uma forma ou de outra.
A questão é que quando podemos substanciar nossa parcialidade com fatos ou não.
No caso da notícia que o windows e sai melhor como você citou vamos começar pelas fontes: Yankee Group e, principalmente, Laura DiDio. Quem os conhece sabe que nada de diferente poderia se esperar deles mas deixando este fato de lado, vejamos alguns dados da notícia. "Cerca de 90% das 300 grandes empresas com mais de 10 mil funcionários ouvidas pela pesquisa afirmaram que uma mudança significativa ou total do Windows para o Linux será extremamente cara, complexa e que exige tempo.". Que empresas são estas? Eu também posso falar que "90% das empresas ouvidas com mais de 10 mil funcionários tem piso branco". E daí? Até agora só via a Seven Eleven botar a cara à frente apoiando este tipo de afirmação. Eles estariam mentindo? Não acredito mas não vejo qualquer sentido estatísco nesta afirmação.
Outra coisa: "Nas grandes empresas, uma troca significativa ou total do Windows para o Linux será três ou quatro vezes mais cara e vai exigir três vezes mais tempo que uma atualização do Windows para novas versões". Sabe de uma coisa, ela deve até estar certa mas este é outro exemplo de dado cuidadosamente escolhido e "jogado" em um contexto isolado. E quanto ao downtime? atualizações de hardware, maior redundância para reduzir o downtime, dependência de um fornecedor, falta de flexibilidade, problemas de segurança, etc? Nada disso se comenta.
O grande problema, é que os argumentos apresentados fazem sentido não só para os leigos em TI, mas também para profissionais experientes que não conhecem o linux.
Ou seja, os únicos que enchergam realmente a verdade, são os usuários de linux, que obviamente já são usuários e não precisam migrar. A não ser que ele consiga convencer seu chefe disso. Isto é um grande problema. Consegui ser claro ?
O ideal é que uma grande empresa com credibilidade publicasse um relatório a favor do linux sobre TCO. Caso contrário, a migração vai ser lenta.
Pô! Cadê a HP e a IBM com seu poderio pra desmentir tudo isso ? Não os ví mexer uma palha nestes últimos tempos, afinal se desacreditarem(M$) o Linux, vão desacreditar investimentos deles (HP e IBM) também, eles tem muito a ganhar com o Linux emplacando mas também tem muito a perder em caso contrário, ou estão guardando uma carta na manga ?
Sucesso
E ainda:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u15638.shtml
A nova tática é espalhar o terror !
Bill toma conta de vcs !
Bill antes não se preocupava com pinguins, mas agora comprou um carro-alto-falante para engravatados e faz comercial pelas ruas "pamonhaaa pamonhaaa pamonhaaa..."
Bill vai mudar as leis do mundo - o mais caro agora sai mais em conta que o mais barato ! Fantástico !
Atenção - todas empresas proprietárias que sorriem e dão tapinha nas costas do pinguin ficam com a outra mão escondida no bolso...
Mais do que nunca precisamos de algum portal "linuxfud.com.br" pra denunciar essas coisas... tô falando!
Se eu conseguir recursos eu monto, mas o trabalho me toma tanto tempo que tá difícil. A idéia do sítio seria algo como:
* Publicar notícias que fossem FUD potenciais contra o software livre e GNU/Linux;
* Ter em cada notícia um ajuste "FUD/Não-FUD" pro usuário dizer se ele acha o artigo original FUD ou não. Este ajustezinho funcionaria como uma enquete, dando pra notícia uma porcentagem de FUD.
* Acima de uma certa porcentagem, a notícia seria contabilizada como FUD e entraria pra um placar especial, junto com a fonte (Terra, UOL, Veja, etc.)
* Os comentários em cada notícia se destinariam principalmente a derrubar os (pseudo-)argumentos do FUD. O portal recolheria no final do dia todos os comentários e enviaria por e-mail para a agência de notícias que publicou a notícia.
* Na página inicial do portal teríamos permanentemente um "placar" das maiores fontes de FUD com o número de notícias de FUD que publicou, para a vergonha dessa fonte.
E só lembrando:
FUD == Fear, Uncertainty and Doubt - Medo, Incerteza e Dúvida. A estratégia desenvolvida pela IBM na década de 70 para garantir sua preponderância no mundo dos mainframes contra a Altair e depois adotada majestosamente pela Microsoft contra todos os seus concorrentes, principalmente o software livre.
Olá pessoal tudo bem?
Tudo depende do ponto de vista, as pesquisas apresentadas acima (nos links) TLAVEZ podem estar completamente corretas, se analisadas do ponto de vista M$. O custo de se instalar linux na empresa interia, de treinar os seus funcionários e talvez de converter os programas utilizados (tais como erps, gerenciadores, administrativos, etc).
Porém, o que estranhamente, nenhum dos pesquisadores lembram de citar, é que estes são custos fixos, ou seja, ele irá ocorrer apenas uma vez na vida da empresa, e nunca mais acontecerá. Comparando-se (a proporcionalidade dos gastos não é válida neste caso) é como se ao invés de pagar aluguel o resto da vida, a empresa resolvesse comprar o prédio onde ela vai se localizar. Os custos de aquisição (instalação), mudança (trainamento dos funcionários), etc, são sim mais elevados do que um único aluguel. Porém, logo logo, em poucos meses (ou talvez anos) a empresa terá recuperado o seu dinheiro com este investimento.
Os jornalistas que escreveram tais matérias, não são mentirosos, eles apenas escrevem as suas notícias fortemente tendenciadas ao windows.
A questão de custo é altamente dependente da política atual de TI da empresa.
Se a empresa é totalmente dependente de tecnologias M$ por escrever seus aplicativos internos em VB, usar MS SQL Server, Exchange/Outlook, servidores windows, páginas web feitas em ASP/IIS, etc o custo realmente será bem alto.
A melhor coisa para uma empresa dessas fazer é ir convertendo as coisas para softwares livres ainda rodando sobre o Windows e depois ir migrando para o linux quando possível.
Uma empresa que tenha seus aplicativos escritos em Java, PHP ou Perl por exemplo e use Apache/OpenOffice/IMAP/POP/SMTP não terá nada que a prenda à plataforma M$.
Durante um bom tempo as empresas terão que conviver com o Windows de alguma forma, geralmente para rodar alguns aplicativos legados comerciais e fechados, mas ficar dependente da MS é outra coisa bem diferente.
Infelizmente a ignorância das pessoas que decidem a estratégia de TI na empresas ainda é muito grande e as "caixinhas mágicas" com nomes pomposos e prometendo mágicas que a MS (e outras software houses também) vende são compradas para "resolver" todos os problemas de informática nas empresas. Estandes gigantes nas feiras de informática e grandes anúncios pagos nas principais revistas do país contribuem para essa visão míope.
O maior problema que vejo aqui no Brasil hoje não é nem tanto a cultura de linux, que aumenta rapidamente. É a falta de conhecimento justamente sobre as soluções e tecnologias livres que usaremos em cima do linux. Quantos cursos de PHP, Perl, MySQL, etc vocês conhecem ?
Nós no Brasil precisamos passr para o próximo degrau, que é começar a aprender essas tecnologias, desenvolver e colaborar mais com softwares livres e começar a aplicar na prática isso para migrar os milhões de aplicativos em VB, Clipper e todas essas tralhas para linguagens multiplataforma e abertas.
Toda migração gera $$$$ e dor de cabeça, mas empresas como: HP, Novell e IBM devem bolar estratégias de migração para facilitar $$$$!...
__Uma pesquisa realizada por um YANKEE GROUP, me parece ser bem subjetiva, para não dizer manipulável.Trata-se de uma empresa americana, que provavelmente, mama nos fartos seios da MIcro$oft! Pasmém, eles são burros mesmo, ou então acham que os outros o são. É difícil convencer empresas que já usam o Linux e digitam apt-get qualquer coisa, e na mesma hora têm um programa que atende as suas necessidades sem pagar NADA, de que o Linux é ruim!
__Francamente ! Catequizar o Mundo, enricando a Microsoft não parece-me muito sério!
Consultor de informatica é como economista: nunca acerta uma previsao e só depois do acontecido que consegue elaborar uma teoria. Pra quem guarda revistas de informatica é só dar uma olhada e vai ver o rol de bobagens que ja foram ditas... "O OS/2 vai desbancar o Windows", "A Morte do Mainframe", e tantas outras. A gente nao tem que se preocupar com isso, vamos devagar, na surdina, mas vamos avançando...
Treinamento para equipe técnica (desenvolvimento e manutenção) não é barato.
Treinamento para usuário final: o investimento neste tipo de treinamento não pode de forma alguma ser tão caro como alardeaiam. Tenho um filho de 6 anos para ele entrar no windows->Iniciar ->Jogos ou no Linux - Menu K ->Jogos ->jogo é indiferente (ele não faz nenhuma diferença.
A quantidade de sistemas que rodam em uma empresa é pequena se comparada a um pc doméstico.
A migração do usuário final (que é a maioria) nas grandes empresas não é um bicho de sete cabeças.
-Não devemos esquecer que ninguém nasce sabendo Windows, é necessário treinamento.
-A mudança para Línux do usuário final, não é jogar fora todo o aprendizado é simplesmente fazer uma readaptação.
Acho que relatórios como o do Yankee Group decorrem mais da posição "radical" que existe no mundo do software aberto que propriamente de alguma tendência pró-Microsoft. Estamos tão preocupados em substituir o Windows pelo Linux que nos esquecemos que quem decide, e paga a conta, só vê a comunidade como um "bando de radicais". Acabei escrevendo um comentário sobre isso no meu site.
O maior problema é que o Linux ainda não é tão usado em ambiente doméstico, lógico que fica mais fácil pra qualquer empresa utilizar windows nas estações, a grande maioria dos funcionários com certeza vão vir da plataforma da MS.
Por isso acho interessante o pessoal distribuir cd do kurumin, kalango, mostrar o openoffice.. os usuários domésticos tem que saber que existe vida além das janelinhas..hehe..Lógico que isso vai levar anos pra acontecer, mas não se muda o mundo da noite para o dia, não é verdade ?? Então vamos continuar fazendo a nossa parte, apresentando o Linux para o maior número de pessoas que pudermos. :) .. é isso .. Um abraço,
André Michi
Lisangelo, hoje ao assistir à uma palestra de informática, descobri isso que vc disse. Para investir na Bolsa de Valores, estou utilizando as teorias de um livro que se chama Axiomas de Zuriche, que resumidamente diz que se algum economista soubesse o que iria acontecer amanhã, ele já estaria milhonário e não contaria nada para nós....
Acho que é o mesmo com a informática, se eu soubesse ontém, que hoje a minha empresa de site, não valeria 1/10 do que valia a 4 anos atrás, com certeza teria vendido ela....
Caro Hermes de Souza, com certeza KDE e windows são muito parecidos,ao que me disseram esta era a idéia do projeto inicial. Só que as grandes diferenças entre eles, é na hora de configurarmos o ambiente, mesmo coisas superfluas como o fundo de tela....
O grande problema é que as pessoas imaginam, que podem converter win-> lin da noite para o dia sem se preocupar com nada, e que de hoje para amanhã o dinheiro resultante disto irá "aparecer em seus bolsos", ai acabam fazendo as coisas muito rapidamente e não pensam em suporte, compatibilidade dos programas, o que em alguns casos estes erros acabam por comprometer completamente a conversão.
E isso, faz com que o diretor de tal empresa comece a diflamar o linux, dizendo que tentou converter mas não deu certo.... Ë sempre assim, a culpa é sempre do Brasil, etc, etc,
Outro grande problema são os usuários, click click, que só sabem clicar nos botões, sem ler as mensagens, ou as ações que estão tomando....
Eles nem se preocupam em que estão fazendo
Existe uma forma muito simples de verificar se uma pesquisa foi manipulada. A ocorrência dos algarismos em grandes quantidades de números obtidos de fenômenos aleatórios da natureza é algo aproximadamente assim:
Algarismo 1: 16%; algarismo 2: 15%; algarismo 3: 14% etc. Os números mais altos têm menor ocorrência. O 9 pode ocorrem em 6% dos casos. Experimentem procurar no Google pelos algarismos, e vocês terão um perfil mais aproximado de ocorrências.
Se uma pesquisa tiver ocorrência de algarismos que foge deste perfil, a pesquisa tem grandes chances de ter sido manipulada.
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