Arquivos históricos do BR-Linux.org apresenta:

Proposta de um novo tipo de distribuição: Componentized linux

Notícia publicada por brain em março 1, 2004 09:59 AM | TrackBack


"Ian Murdock, um dos fundadores do Debian (o ian do debIAN) e da companhia Progeny, escreveu um artigo em que fala que as distribuições atuais são construídas de modo top down (de cima para baixo), fazendo uma solução que 'serve para tudo'. Ele se propõe a fazer uma solução modular que engloba módulos construtivos de tal modo que as distribuições possam incluir somente tecnologias necessárias para seus propósitos, numa construção bottom up (de baixo para cima). A nova plataforma já possui uma página e já possui imagens iso para download. Ela já é ceritficada segundo a LSB 1.3, é baseada no Debian Sarge (mas ele pretende também lançar uma outra versão baseada no Fedora) e já possui algumas coisa interessantes como kernel 2.6 (opcional) e o instalador Anaconda do Red Hat (ainda não finalizado completamente)." A contribuição vem de Manoel Pinho (pinho@uninet.com.br), acompanhada deste link do Slashdot para maiores detalhes.

 

Comentários dos leitores
(Termos de Uso)

» Carlos Araujo () em 01/03 10:06

Considero a proposta do Murdock inovadora, pode permitir o "empacotamento" Linux sem a camisa de força do "tudo em tudo". A componentização permite múltiplos propósitos na montagem do SO, assim, poderíamos ter por exemplo distribuições organizadas como um "Lego", onde o usuário, ou empresa, utilizaria áquelas peças que lhe são necessárias, desobstruindo a implementação do ambiente do sistema operacional e sempre que necessário, tais peças poderiam ser reencaixadas adicionando/removendo novos arranjos.Para fins do usuário final, por exemplo, é o mesmo que dizer: Terei as tralhas que preciso, nem uma grama a mais ou a menos e, quando necessário, encaixarei novas peças, de acordo com as necessidades/conveniências envolvidas.


» Fábio Berbert de Paula () em 01/03 10:25

Errata: É Progeny, na notícia o "y" foi trocado por "t".
http://www.progeny.com/

[]'s


» Augusto Campos () em 01/03 10:29

Obrigado!


» Anonymous () em 01/03 11:23

Ue? Cadê a novidade?? O Slackware sempre foi desta forma??? Sim tem diversos programas... mas repare que não vem com o Squid, com Webmail, com Office e etc.. somente vem o básico e alguns extras para termos um bom servidor ou um bom desktop...


» Ark () em 01/03 12:26

Que pior... fã de Slack solta cada uma... quer dizer que somente sua distro te dá a opção de instalar o que vc quer? Nossa, que bom...


» Augusto Campos () em 01/03 12:33

Anonymous, acho que a absoluta maioria das distribuições permite a instalação modular. Mas não é bem disso que se trata a proposta...


» tsbega () em 01/03 14:09

Não tive sucesso total na instalação desta distribuição, mas uma coisa tenho que admitir...
o uso do anaconda para realizar a instalação facilitou muuuito.

Aqui comigo nõa funcionou a rede , nem o vídeo que mesmo configurando na unha continua em 800x600

mas nemtentei muito também


» Eduardo Jaremicki Moreira () em 01/03 14:45

Bem, eu achei interessante...
Algo muito legal que também merece ser visto é http://www.linuxfromscratch.org/


» gentoo () em 01/03 15:18

Você pode fazer algo parecido usando a variável USE no make.conf do Gentoo Linux.


» Adenilson Cavalcanti () em 01/03 16:42

Amigos

Acredito que a possibilidade do proprio usuario compor sua distribuicao linux de maneira modular tem muito futuro.

O principio da pessoa escolher as peças que deseja e acrescentar no cd-rom virá a atender as necessidades de um espectro mais amplo de usuários.

Talvez uma boa analogia seja uma pizzaria onde a pessoa escolhe o recheio na hora de fazer o pedido.

Um outro projeto que segue esta linha é o morphix, onde a pessoa pode compor o sistema ao a crescentar módulos de programas no cd-rom. Ele já vem com os drivers de nvidia compilados (como módulo) e utiliza o knoppix como base (ou seja, trata-se de um live cd-rom).

Sua estrutura é assim dividida:

a)módulo base: kernel e detecção de hardware (uns 30MB)
b)módulo principal: interface gráfica e programas mais utilizados (existem 3 módulos: KDE ou GNOME ou XFCE)
c)minimódulos: programas específicos (ex: módulo wine, módulo openoffice, etc).

Certamente, a costumização fica facilitada, pois não é necessário remover programas do sistema para acrescentar modificações como ocorre com o Knoppix que tem 700MB.

Outra vantagem é o fato de suas personalizações na interface ficarem separadas do kernel, permitindo o lançamento quase simultaneo de novas versões do sistema com novas versões do kernel.

Ainda, o processo de compor o cd-rom com os módulos consiste em simplesmente copiar os arquivos desejados para a estrutura de diretórios da imagem e gravar o cd-rom, sem necessidade de técnicas complexas de remasterização.

Eheheh.... acho que me empolguei e quase escrevi um review aqui. Caso se interessem o link para o site é http://www.morphix.org

Atenciosamente


Adenilson Cavalcanti


» lafr () em 02/03 03:35

Engraçado, li por cima o artigo mas ao que parece ele desconsiderou smoothwall, Trustix e Engarde que são feitos para propósitos muito específicos. Ainda podemos ver as variantes de Knoppix pipocando em tudo quanto é canto com diversos usos distintos.

E não precisava nem contar o TIVO, Family, Cyclades e um monte de outros projetos e marcas que usam Linux sob medida.


» r_linux () em 02/03 09:07

Não entendi muito bem a proposta ou me parece que não tem essa tal "coisa inovadora". Uma distribuição que me parece que é feita a Instalação minima talvéz e o resto é feita com Anaconda e APT?
Isso está me parecendo apenas Macketing...


Comentários desativados: Esta discussão é antiga e foi arquivada, não é mais possível enviar comentários adicionais.



O Arquivo Histórico do BR-Linux.org mantém no ar (sem alteração, exceto quanto à formatação, layout, tabela de caracteres, etc.) o acervo de notícias, artigos e outros textos publicados originalmente no site na segunda metade da década de 1990 e na primeira década do século XXI, que contam parte considerável a história do Linux e do Open Source no Brasil. Exceto quando indicado em contrário, a autoria dos textos é de Augusto Campos, e os termos de uso podem ser consultados na capa do BR-Linux.org. Considerando seu caráter de acervo, é provável que boa parte dos links estejam quebrados, e que as informações deste texto estejam desatualizadas.