Notícia publicada por brain em janeiro 26, 2004 11:54 AM
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Davi Carvalho (davi_carvalho@yahoo.com) disse: "A OSDL junta esforços para definição dos requisitos e especificação de um ambiente desktop Linux. Foi formado então um "comitê exploratório" em que participam Red Hat, Novell, freedesktop.org, HP, IBM, Intel e Sun. Estas, segundo a notícia, vêm há meses, trabalhando "na surdina" neste plano. Um trecho: "A idéia é identificar um conjunto de modelos de desktops, desenvolver as especificações e disponibilizar as diretivas/referências para implementação. O grupo de trabalho deve focar em áreas onde a demanda demanda já foi identificada". Este grupo junta-se aos outros já formados pela OSDL: "Data Center Linux" e "Carrier Grade Linux" (este último é uma iniciativa interessante que tem como objetivo definir uma plataforma Linux para produtos de Telecom)."
Eu estou apostando muito alto na adoção em larga escala do GNU/Linux como desktop nos próximos anos.
Essa notícia é muito boa.
Aliás, fica a pergunta. O que falta para que o GNU/Linux seja aceitado como desktop???
Navegação mais compatível com as páginas produzidas para o famigerado IE?
O OpenOffice ficar com a "cara" do ms-office?
Joguinhos?
Integração entre os aplicativos?
ou
Um aumento substancial no número de virus?
Maior travamento de computadores?
Maior fiscalização em relação a pirataria?
Um sistema que impeça o funcionamento do windows pirata?
[]
Roger
Acho fundamental o Wine, para os app que não existem no Linux ir ficando no layer, assim como faz a apple com o OSX.
Na minha experiencia, sinto falta mesmo é de drivers.
Decidi trocar minha placa de video ATI AIW, por duas placas Nvdia e uma saa7134 por estas possuirem suporte adequado no Linux.
No meu caso tb sinto falta de um IM com suporte a webcam.
Bom, o Yahoo promete ter a versao Linux quando eles chagarem na 1.1, é esperar pra ver.
Acredito que o que falta eh portabilidade. Eu nao conheco chongas nenhuma do assunto, mas o que facilitaria seria uma facilidade maior de portar softwares de Windows para Linux (nao digo emular softwares de Windows em Linux). Dessa maneira, as empresas que desenvolvem softwares para Windows lancariam os mesmos para Linux com um investimento muito menor.
O grande problema de uma empresa como a Autodesk portar o AutoCAD para Linux eh quanto ela tem que investir ateh ter o programa rodando redondo no Linux, se comparar com o universo de usuarios de Linux versus Windows, a empresa desiste do investimento. E usuarios potenciais de Linux continuam usando o Windows porque dependem desta ferramenta.
Quando a Corel lancou o Corel Draw para Linux, ela meramente embutiu o Wine para faze-lo rodar no Linux. O problema eh que o programa vira um bloatware enorme, consome mais memoria, mais processamento, e eh muito maior.
Quem manja do assunto, poderia discorrer um pouco sobre o assunto?
WINE is Not an Emulator. WINE não é um emulador, é uma biblioteca de compatibilidade, traduz chamadas estrangeiras para equivalentes nativas do sistema. Assim sendo não vira bloatware, o consumo em memória e processamento fica apenas um pouco maior. Dependendo do caso, em que um programa chamar muitos métodos/funções que têm melhor desempenho que suas originais no Windows, ele pode inclusive ficar mais rápido.
Suporte a mais aplicativos que são comun ao windows . E também suporte a games !!!
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