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Novell deixa a United Linux, adota o Eclipse e faz outros anúncios interessantes

Notícia publicada por brain em janeiro 22, 2004 02:21 PM | TrackBack


A Novell, que após a aquisição da Ximian e da SUSE transformou-se em um importante player do mercado formado em torno do Linux por empresas de informática do mundo inteiro, acaba de anunciar sua saída do consórcio UnitedLinux, anteriormente integrado por SUSE, SCO, Conectiva e TurboLinux.

Embora a notícia não tenha vazado abertamente antes, eu já esperava por algo assim desde anteontem, quando foi anunciado que a Paula Hunter, até então a administradora do UnitedLinux, havia sido contratada pelo OSDL (sim, o mesmo que emprega Linus Torvalds) - e o anúncio não mencionou nada sobre sua substituição no consórcio.

A Novell disse que o fim de sua participação no consórcio não significa necessariamente o fim de seu relacionamento com a Conectiva e a TurboLinux.

Para complementar, alguns anúncios extras: (1) a empresa anunciou que passou a integrar o projeto Eclipse, e adotará esta IDE para o desenvolvimento em todas as áreas da empresa. (2) haverá movimentos no sentido de participar melhor no mercado de messaging com o GroupWise para Linux, O Ximian Evolution/Conector e o SUSE OpenExchange. (3) A obtenção da certificação EAL3 pela SUSE (noticiamos ontem) foi obtida em tempo record (levou 4 meses, e o usual é mais de um ano), e será imediatamente seguida pelo processo de obtenção do EAL4. (4) Foram anunciados acordos com outras empresas do setor: BEA, Veritas, e Egnera. Embora os termos do acordo não tenham sido publicados, especula-se que tenha relação com a primazia na certificação de produtos.

 

Comentários dos leitores
(Termos de Uso)

» Marcelo Rocha () em 22/01 15:07

Acho que podemos dizer então que acabou o United Linux. Ele não é viável, tendo apenas a Conectiva e o Turbo Linux como integrantes.


» Itamar () em 22/01 15:25

Será que essa poderia ser uma oportunidade de talvez o Mandrake integrar o consórcio em substituição a SUSE? Ou não há a menor possibilidade para tanto?? Se assim for pode haver uma convergência de interesses. Mas se não houver nenhuma substituição acho que realmente é o fim do United Linux.


» Patola (Cláudio Sampaio) () em 22/01 15:45

Essas notícias em série todas são muito importantes para mostrar que a Novell veio com força total e quer pegar seu filão no mercado de qualquer jeito. Vejo algo muito promissor aí. Em especial, espero que a adoção do Eclipse pela empresa aumente a velocidade de atualização do CDT, o ambiente de desenvolvimento C/C++ deste IDE.


» Oliver Pereira () em 22/01 16:25

Para ser sincero acho que o esquema do United LInux foi melhor para empresas no ponto de vista de marketing,do que para a comunidade,pois vi poucos ganhos com essa união.E sim uma onda de versões enterprise lala..$$$$
Considero que para a comunidade é mais importante a dedicação e o ganho em mão dupla,ou seja o united usava o GNU/Linux e outras ferramentas Open Source e ajuntava com soluções proprietárias e vendiam como se eles fossem Deuses do Olimpo.
Prefiro a briga leal do que uma amizade hipocrita.

vide Caso SCO...



» Pierre () em 22/01 16:40

Olá amigos,

Realmente a Novell, desta vez quer voltar ao topo e não perder o bonde da história como outrora, quando foi lider no segmento de redes.
A compra da SUSE mostrou o quanto ela quer apostar no Linux. A saída da Novell, acho que acaba de uma vez por todas com a UNITED LINUX, realmente ele não decolou, mas a proposta da UNITED LINUX a princípio não era unificar as distribuições visando melhorias e facilidades para homologação de softwares e hardwares para Linux?
Bem, a cada dia, o destino do Linux vem mudando e tenho várias dúvidas em relação.
01 - O fracasso do UNITED LINUX, seria muito ruim para o Linux?
02 - Com tantas mudanças no cenário e aquisições, será que em breve a Conectiva não será comprada por alguma grande empresa?
Bem, postei estas perguntas e fico curioso para saber a opinião dos visionários de plantão.

Um abraço amigos.

Pierre


» Dyego Souza Dantas Leal () em 22/01 17:38

Pierre

hehe... quanto a segunda pergunta.... eu particularmente acho que eh isso que eles querem no momento...

Tendo feito tantas cagadas , demitido tanta gente boa , dado um chute na bunda dos representantes locais e "sucatiado" sua distro... acho que o que resta pra ela eh rezar para ser comprada com alguma outra empresa que tenha uma administracao (financeira e com visao de mercado ) descente...


» Dyego Souza Dantas Leal () em 22/01 17:48

Aproposito... voces viram como a pagina do united linux e a pagina da conectiva estao desatualizadissimas ?

Lah ainda consta SuSe e SCO :P
hahaha

acho que nem eles (internamente) acreditao muito nessa parceria...


» Vamos aprender com a Novell () em 22/01 19:04

> Realmente a Novell, desta vez quer voltar ao topo e não perder o bonde da
> história como outrora, quando foi lider no segmento de redes.

A Novell resistiu o quanto pôde e sua resistência valeu a pena. Agora os EUA acordaram e viram que ela tem valor para lhes trazer vantagens e resolveram investir pesado para revitaliza-la. Ainda bem que não embarcaram na idéia de que quem não se estabelece é porque não tem competência, porque jogariam um patrimônio criado a duras penas no lixo e perderiam oportunidades.

> 01 - O fracasso do UNITED LINUX, seria muito ruim para o Linux?

Sim e não. Sim, porque cada distro tem sua base de código, sua versão de biblioteca, sua versão de Kernel. Tudo tem de ser recompilado para cada uma duplicando o trabalho. Não, porque as distros não comerciais não estão restritas por orçamentos, prazos, previsões de lucro. Se elas já viviam bem sem UL, vão continuar vivendo.

02 - Com tantas mudanças no cenário e aquisições, será que em breve a Conectiva não será comprada por alguma grande empresa?

Isso seria uma lástima. Se a Conectiva for comprada pela SuSE ou pela RH, esqueça o sonho nacional de ter algum controle sobre esse mercado. Só nos restará fazer uma seção de auto-flagelo para aliviar a culpa de ter jogado fora pela janela essa chance de ouro.

Mas a Conectiva pode viver sem o United Linux. Se o problema forem as certificações é muito simples. Basta o Governo chamar a Oracle, ou qualquer outra empresa do tipo, e exigir que certifiquem a Conectiva. A Oracle diz que a Conectiva não tem dinheiro para pagar a certificação? O Governo tem poder de barganha tendente a infinito.

--Oracle, ou você certifica a Conectiva ou não compramos seu banco de dados!
--Mas é caro certificar!
--Se vira.

O Governo (todas a administração federal, estadual, municipal, autarquias, empresas de capital misto, etc.) terá todo o interesse em fazer a Oracle ou qualquer outra empresa aceitar seus termos em favor da Conectiva. Afinal de contas, a Conectiva gera empregos, renda, impostos, produtos de valor agregado, vantagens comerciais e tecnológicas para o Brasil, além de formar e aproveitar talentos que custam para o país formar.

Enquanto isso vamos aproveitar a história da Novell para aprender. A Novell dominava seu mercado até uns 7 anos atrás. Era também tida como uma empresa arrogante, que maltratava seu mercado. Cobrava caro pelas licenças e pelo suporte. Seus CNAs, CNEs, CNIs, CNOs, CNUs vivam de nariz empinado. Pés-de-chinelo que mal sabiam ler e escrever faziam cursos para CNA e metiam a banca em cima profissionais formados em faculdades de primeira linha. Sabíamos que, cedo ou tarde, isso não ia dar certo.

Quando a Microsoft começou a dar em cima com um produto mais barato, gráfico e integrado, sem contar uma imensa campanha de marketing (marekting != propaganda, marketing != auê, marketing = presença em clientes estratégicos + cursos + divulgação + palestras + seminários + tutoriais + participação em projetos importantes + distribuição + etc., em resumo, marketing = ações concretas para ganhar mercado), a Novell começou a perder feio.

O mundo dá voltas. Um CNE desses outro dia veio me pedir emprego.

O que se fez foi olhar para os pontos positivos da Novell. O que a Novell tem de bom? Tecnicamente? O LDAP. Imbatível. Dá de 100000000000 a 0 no AD da dita-cuja. Está instalado em várias empresas. É para a Novell uma tecnologia madura, porque foram um dos primeiros a usá-lo há anos (o outro produto que usa LDAP extensivamente há varios anos é o Lotus Notes). Com uma vantagem: o LDAP é hoje a aplicação tecnológica de maior diferencial em grandes corporações, já que um só administrador (um só é modo de dizer) tem a empresa toda, em várias partes do mundo, nas mãos. E tem mais, ao contrário do AD da dita-cuja, que é proprietário, o LDAP da Novell pode ser integrado com qualquer outra versão de LDAP, inclusive OpenLDAP. Hmmm. E o que mais? A Novell tem uma base de clientes corporativos de longa data. Só isso? Não. Tem uma marca respeitada e conhecida. Beleza. E o que é que falta? Falta um sistema operacional e um sistema de redes de aceitação ampla. Linux! Faltam também algumas parcerias estratégicas. Então está pronta a volta da Novell à grande cena.

No caso de qualquer outra empresa é a mesma coisa. O que a empresa tem de bom? Marca? Clientes? Ótimo! Já tem quase tudo. Falta o quê? Tecnologia? Parceria? Apoio? O que podemos fazer para chegar lá, devagar ou depressa?


» Augusto Campos () em 22/01 19:37

Mas por que o governo brasileiro deveria apoiar uma empresa específica, que inclusive tem concorrentes de capital nacional?

Não tenho absolutamente nada contra a Conectiva, pelo contrário. Mas não acho que seja papel do governo se meter nesse jogo. Independente do peso das demais concorrentes deste mercado, seria injusto com eles.

Acho certíssimo o governo apoiar o software livre. Mas isso não significa privilegiar empresas específicas, por mais que elas se destaquem.


» rafa () em 22/01 19:55

unitedlinux é um engodo, nunca serviu para nada, puro marketing BURRO e sem estratégia a médio e longo prazo. entrem AGORA no site do "consórcio" e vejam a data da ÚLTIMA notícia em "What's New": 22/04/03. basta conferir em http://lwn.net/Articles/60778/ a quantidade de coisas que aconteceram no mundo do linux desde que essa fraude foi fundada para vermos qual o compromisso deles com a atualidade e o mercado de TI.


» Vamos aprender com a Novell () em 22/01 20:08

> Mas por que o governo brasileiro deveria apoiar
> uma empresa específica, que inclusive tem
> concorrentes de capital nacional?

O cara perguntou sobre a Conectiva. Mas pode ser qualquer outra. Kurumim, TecnLinux, Definity Linux, Console Linux, you name it.

Em todo o caso, acho que a Conectiva tem uma base de conhecimento técnico, comercial e gerencial que essas outras distros não têm. Então se fosse para se concentrar em uma distro por vez, acho que a Conectiva seria a primeira opção.

Quanto ao problema do capital estrangeiro do AMRO, se o Governo desse perspectiva de negócios para empresas do país, como a Conectiva, o Governo poderia articular para convidar o capital nacional para participar de sua composição acionária, nacionalizá-la e, principalmente, capitalizá-la de novo, tudo isso sem precisar chutar o AMRO.

É tudo uma questão de pôr o tutano para funcionar que tudo se resolve.

PS.: Ah! Antes que eu me esqueça, a Conectiva já tinha incorporado o Eclipse no ano passado em sua versão 9.0, muito antes da SuSE. É instalado pelo Synaptic num piscar de olhos. Em tudo a Conectiva se antecipa às outras distros. Portanto não dá pra largá-la só por causa do seu "instalador feinho".


» Froger () em 22/01 20:19

Fico muito decepcionado em saber a atual situação da CONECTIVA... Eu iniciei no Linux nesse ambiente os manuais produzidos por ela foram de grande ajuda e hoje tenho que instalar um slackware como servidor por não sentir confiança nesse produto nacional de nome. Ja fui certificado pela CONECTIVA e não renovei pois é apenas uma forma de arrecadar dinheiro pois a validade de apenas um ano demonstra o não compromisso com técnico certificado eles nem mandam algum material agregado como forma de diferenciar. Eu gostaria muito de ver a CONECTIVA ressurgir como a NOVELL está fazendo e seria o cúmulo do absurdo ela ser comprada por alguma grande empresa.


» Patola (Cláudio Sampaio) () em 22/01 20:22

Incorporar o IDE Eclipse ao repositório da distribuição é muito diferente de participar do projeto de desenvolvimento dele. Se liga!


» Vamos aprender com a Novell () em 22/01 20:39

> Incorporar o IDE Eclipse ao repositório da
> distribuição é muito diferente de participar do
> projeto de desenvolvimento dele. Se liga!

Que "xeje"! I dont care anyway.


» Augusto Campos () em 22/01 21:32

Ademais, a suse e outras distribuições também já incorporam o eclipse faz tempo.

É bobagem ficar querendo arranjar argumento pra "provar" que uma distribuição é superior às outras. Mas fica pior ainda quando os argumentos são falsos, e quando alguém aponta isso pra ti, você diz que não se importa.


» Anderson Clayton () em 22/01 22:20

Acho que poderiamos fazer um contato com o pessoal da Conectiva para obter algumas respostas. Elaborar um questionário e enviar em nome dos usuários do CL. O que vocês acham ?


» Ronaldo Yoyart () em 22/01 22:39

Espero que a Novell traga alguma mudança de cultura para outras distros comerciais, onde o foco da distribuição mude de foco do desenvolvedor para foco no administrador/resultado.

Estou para ver em alguma distro focada em ser servidor de rede(me corrijam se eu estiver errado), onde o administrador possa instalar o servidor, configurar compartilhamentos, Banco de dados, Usuário, Grupos, Permições, etc... de modo unificado (Centralizado).
Sim podemos fazer tudo isso, mas temos que conhecer o Samba, saber das manhas quando se tem problemas de acentuação, Saber uma série de detalheszinhos.
E se eu quiser limitar em 50MB a pasta home do usuário X, da para fazer, sim da, mas a que preço ? Quanto Tempo, e para configurar o filtro de pacotes? iptables é moleza, mas quando você esta de férias e tem que falar por telefone com o estagiário para ele alterar as rotas e o filtro XYZ, as coisas podem complicar, Como faço backup em fita DAT/DLT, como Detecto a unidade se eu mudei o ID dela? como posso criar um JOB de backup selecionando as pastas e ou os arquivos que quero ? Como posso fazer atualizações de segurança sem comprometer o funcionamento, e se ocorrer, como faço para restaurar?

Tudo isso sabemos que tem solução, mas ainda não vi uma distribuição juntar isso para fazer um servidor bom de se administrar, acho que o Kurumim apesar de não ser o foco dele, é na minha opnião a distro que chega mais perto disso com seus ícones magicos e o apt (apesar de usar base unstable).

;-)


» Malefactorum () em 22/01 23:02

1 - Nenhum governo formado por pessoas com um minimo de inteligencia iria privilegiar uma empresa em detrimento das outras, para ser acusado de favorecimento e corrupcao. Pelo menos nao abertamente. Para isso existe uma coisa chamada lei de licitaçoes. Se a Conectiva nao está participando ou está perdendo a concorrencia das licitações, a culpa é exclusivamente dela.

2 - Empresas devem se sustentar pela qualidade dos seus produtos, e nao por favorecimento, politica e maracutaia. A Conectiva nunca andou por conta propria, soh vive sustentada pelo capital estrangeiro dos investidores de risco, da epoca das pontocom. A Conectiva tem quase dez anos. Se nao conseguiu se sustentar até hoje, é melhor que morra.

3 - A Conectiva nao é brasileira, é controlada por fundos de investimentos internacionais. Quem acha que se um dia a Conectiva der lucro esse dinheiro vai ficar no Brasil precisa ser internado urgentemente em um manicômio.

4 - A Conectiva deixou de ser o que era há muito tempo. Os próprios consumidores dela estao dizendo isso, como qualquer ameba pode ver nesse fórum. Empresa que nao gera benefícios aos seus clientes nao merece existir. É por isso que a Microsoft e outras sao podres de ricas e a CNC está falindo. Quem nao tem competencia nao se estabelece.

5 - Edgard Lemos, voce realmente está apelando.


» LinuxNewsReader () em 23/01 00:48


"Ainda bem que não embarcaram na idéia de que quem não se estabelece é porque não tem competência"

"Esqueça o sonho nacional de ter algum controle sobre esse mercado. "

"Basta o Governo chamar a Oracle, ou qualquer outra empresa do tipo, e exigir que certifiquem a Conectiva"

" Governo poderia articular para convidar o capital nacional para participar de sua composição acionária, nacionalizá-la"

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Pelos comentários postados pelo "Vamos aprender com a Novell" dá para perceber que ele é o
Conectiva Uber Alles.

Coloca cometários com um nome, diz que está encerrando a participação no debate, volta com outro nome, utilizando os mesmos argumentos.

Muito estranha a forma que algumas pessoas
agem ...


» Vamos aprender com a Novell () em 23/01 01:23

> É bobagem ficar querendo arranjar argumento pra "provar" que uma distribuição é superior às outras.

1- O que é bobagem, ou não, não vem ao caso.
2- Eu disse que a Conectiva em tudo se antecipa às outras distros, não que era superior.

> Mas fica pior ainda quando os argumentos são falsos, e

Os argumentos falsos são seus. Vou explicar: argumentar é deduzir. Você deduziu falsamente que eu queria dizer que a Conectiva é superior só porque disse que se antecipa em tudo. Eu só disse que a Conectiva se antecipa em tudo. Para você provar que eu estou errado, basta mostrar um evento em que a Conectiva não se atencipou. Te garanto, vou me dar por satisfeito.

> quando alguém aponta isso pra ti, você diz que não se importa.

Apontou? Muito obrigado. Vou registrar a informação. Mas é irrelevante para mudar a opinião expressa acima.


» Patola (Cláudio Sampaio) () em 23/01 01:53

"Como posso fazer atualizações de segurança sem comprometer o funcionamento, e se ocorrer, como faço para restaurar?"

Nem me fale. Eu já sugeri na lista do apt-rpm, mas não entendo porque até hoje ou apt, ou rpm, ou dpkg não têm função de guardar um pacote substituído em um diretório de backup pra poder voltar/cancelar uma atualização ("rollback"). AIX tem, HP-UX tem. É um recurso importantíssimo e até hoje não implementado.


» Augusto Campos () em 23/01 09:55

> 1- O que é bobagem, ou não, não vem ao caso.

Fique repetindo elas à vontade, então


» Olivier () em 23/01 09:56

Para o Patola:
Uso o red-carpet da ximian para atualizar o Mandrake 9.1 que tenho. Este administrador de pacotes tem a possibilidade de roll back. Verifique!
Um porém somente: As atualizações do Mandrake demoram mais para aprecer no BD do red-carpet do que diretamente do MDK (urpmi).
Abraços


» Olivier () em 23/01 10:10

Sobre certificações pela Oracle

Até 2001 fui responsavel da Oracle por iniciar o processo de certificação da CNC para o Oracle 9.x .

Este processo é muito extenso e oneroso, pois aquela empresa (não é exclusividade...) tem um processo de quality asurance muito forte com seu produto-chefe. Por isso, eles queriam certificar somente 1 ou 2 distros para o Oracle, e não tinham interesse de certificar distros espalhadas mundo afora.

Essencialmente, os gringos olham pros indios aqui e perguntam: quanto é o mercado e por que não Red-Hat? Para eles, estavamos abanando o cachoro pelo rabo.

Assim na época,a filial Brasil da Oracle é que teria de custear a certificação e naquele momento, não havia como justificar.

A matriz, fixou então RH e SUSE como as unicas certificadas e o United Linux ganhou a certificação por causa da SUSE.

"Show me the money, dude!"

Olivier


» Vamos aprender com a Novell () em 23/01 10:13

> Para isso existe uma coisa chamada lei de licitaçoes.

O Governo nem sequer se dá conta de que existem distros comerciais nacionais, que dirá fazer uma licitação para avaliá-las.

> Empresas devem se sustentar pela qualidade dos seus produtos

Se uma empresa se sustentasse pela qualidade de seus produtos, não precisaria de vendedores.

> A Conectiva tem quase dez anos. Se nao conseguiu se sustentar até hoje,

A Red Hat também tem 10 anos e nunca deu lucro (pra valer). Ela é financiada por seus investidores (acabou de receber dinheiro) e cresceu na base da injeção de capital porque ocupa uma posição estratégica para seu país, tanto quanto a Conectiva para o nosso. Não sei qual é a dificuldade de estabelecer a relação entre a dependência de capital da RH e da Conectiva. O mercado em ambos os países é o mesmo, e a posição estratégica também. É só ligar os pontos.

> A Conectiva nao é brasileira,

A Conectiva está sendo usada como pretexto para a discussão. Se usar o nome Conectiva incomoda, podemos trocar para "distro nacional genérica", ou algo assim. Mas alguém reclamou que estamos tratando assunto de outra notícia aqui. Concordo. Seria melhor mover essa discussão para os comentários das notícias sobre a Conectiva, talvez.

> Empresa que nao gera benefícios aos seus clientes nao merece exist

Samuel Klein chegou ao Brasil depois da Guerra com uma mão na frente e outra atrás e algumas economias, encontrou um patrício dele em São Caetano que tinha uma lojinha com os mesmos problemas da Conectiva: estava perdendo clientes e dava prejuízo para o dono. O nome da loja? Casas Bahia.

Em nenhuma literatura de negócios, em nenhuma escola de administração, contrariando inúmeros casos da prática, vale a lógica do "a empresa tá ruim, merece morrer". Caso contrário, nenhuma empresa precisaria de administrador. Bastaria abrir a empresa. Não vendeu no primeiro dia? Fecha. Isso funciona talvez para barraquinha de limonada que, quando criança, abrimos na porta de casa para ganhar uns trocos e gastar no fliperama. Para negócios mais responsa, o papo é outro.

> Edgard Lemos

Gente boa. Pena que não aparece mais. ;)


» Patola (Cláudio Sampaio) () em 23/01 10:13

O Ximian é legal, mas se é só o red carpet que tem isso a funcionalidade fica muito limitada... porque o Ximian é um sistema desktop (não é nem uma distribuição inteira) e os sistemas que mais carecem desse tipo de funcionalidade são sistemas de missão crítica, principalmente servidores não-gráficos como apache e nfsd.


» sei - la () em 23/01 10:25

Então a solução pra Conectiva é fazer o mesmo que as Casas Bahia :

Quéééééééé pagá quanto hein ?
Quéééééééé pagá quanto ?

:-)


» Vamos aprender com a Novell () em 23/01 10:42

> "Show me the money, dude!"

Esse dinheiro teria aparecido se o Governo, por exemplo, condicionasse a compra de produtos Oracle à certificação de distros nacionais. Essa manobra não tem nada de ilegal ou imoral. Isso é feito com intuito de preservar os interesses nacionais e é usado amplamente por todos os países, inclusive, é óbvio, o de origem da Oracle, os EUA.

Nosso Governo aplica direto, e sempre aplicou, o condicionamento de certificação de empresas nacionais para participação de empresas estrangeiras no país. Não sei porque a Oracle ou qualquer outra empresa seria isenta dessa obrigação.

A Oracle não teria dificuldade nenhuma de arranjar o dinheiro para financiar a certificação de uma distro nacional, dada sua posição global e a liqüidez do mercado atualmente (há dinheiro sobrando no mundo e não se sabe onde investir). A Conectiva também está sentada numa montanha de dinheiro, o AMRO. Então, com uma aval desses, Governo/Oracle/AMRO, essa certificação sairia quase de graça. Dada, talvez.

Mas não se pensou nisso. Os economistas são quase unânimes em afirmar que o Brasil não está aproveitando como devia a liqüidez do mercado mundial. Não vejo outra maneira de gerar oportunidades de negócios e empregos, pelo menos para o setor de Linux, que usar algo tão simples quanto o poder de barganha que o Governo tem e os recursos legais a sua disposição para prestigiar o mercado nacional. Não se geram empregos com os discursos que o Governo faz o tempo todo. Geram-se com dinheiro e cérebro. E os dois, atualmente, abundam. Basta usá-los.


» Vamos aprender com a Novell () em 23/01 10:44

> Quéééééééé pagá quanto ?

:D


» Oliver () em 23/01 11:27

1 - Não deviamos responder, comentarios feitos por usuarios sem identificação.
2 - Não adianta ensinar truque novo para macaco velho.

Pois, quem disse que a RH não dá lucro ? Muito pelo contrario dá e a muito tempo, o que houve recentimente foi uma manobra financeira para capitar recursos,junto ao mercado financeiro.(deveria se informar melhor,pois isto é uma manobra normal de empresas de capital).
Já em defender a distro conectiva é dificil, pois eles não ajudam e se tá mal hj e porque a anos vem relaxando com a qualidade.
A conectiva é inovadora ? Tem certeza disto ?
Para min são eles fazem muito pouco pela comunidade.
Interversão do Governo é piada e deve ser do BUSH :-)


» LinuxNewsReader () em 23/01 12:11

Oliver:
"1 - Não deviamos responder, comentarios feitos por usuarios sem identificação"

Nada de errado em responder a usuários sem identificação. O Problema está nos comentários e não na identificação.

Agora ridículo mesmo, é o cara postar com um
nome e depois voltar com outro nome falando besteiras. Isso na minha opinião é coisa de moleque.


» Augusto Campos () em 23/01 12:36

Eu não acho que a solução dos problemas, reais ou percebidos, de qualquer empresa atuando em um mercado aberto e não monopolista, com concorrentes tão nacionais quanto ela, seja esperar que o governo apareça de repente e ofereça a ela alguma manobra protecionista que a privilegie. Por mais que os concorrentes internacionais sejam fortes, por mais que os demais concorrentes nacionais estejam em patamares diferentes, e que seja uma situação desequilibrada em vários sentidos.

Gestionar junto ao governo para proteger um determinado setor é diferente de querer induzi-lo a proteger uma determinada empresa, usando seu poder de barganha contra outra empresa qualquer. Não digo que esse fato não ocorra, mas acho que não é uma solução correta.

Pelo contrário, acho que à comunidade usuária caberia pressionar as empresas para obter os produtos e serviços que lhe interessam, e manifestar ao governo o interesse no estímulo ao crescimento dos setores importantes para ela. Mas existem muitas formas de estímulo (e. g. estímulo à participação em licitações, compatibilidade dos websites e serviços de informática governamentais, reconhecimento de licenças livres, incubadoras, pesquisa, desenvolvimento, etc.) para serem pedidas antes de querermos chegar ao extremo de exigir um privilégio para uma empresa específica ou uma chantagem contra outra empresa também específica.

Eu não sou afetado pela miopia anti-Conectiva que você parece atribuir aos usuários nacionais. Acho que ela já fez muitos bons produtos, acredito que o Conectiva Linux 10 vá ser mais um deles, e vejo a sua importância para o mercado brasileiro de Linux. Mas, ao mesmo tempo, acho que não há como sair apregoando que uma distribuição seja superior a todas as outras, que mereça privilégios, primazia ou outras vantagens - do governo ou de qualquer outra entidade.

Entretanto, caro "Vamos aprender com a Novell", eu acharia muito legal que você desse a sua sugestão para as empresas envolvidas, ou para o governo federal. Ou reunisse a galera envolvida mais diretamente com a política do software livre brasileiro (sugiro o PSL do seu estado) e vendesse a idéia pra eles.

Não vejo necessidade de você ficar repetindo aqui que se as coisas fossem diferentes, a empresa X estaria melhor. Pode repetir à vontade, se quiser, claro - não estou dizendo que a tua argumentação repetitiva e sempre voltando ao mesmo ponto seja inconveniente. De fato, uma certificação Oracle teria caído muito bem para a Conectiva, acredito. Mas se você conhece a solução para os problemas que você vê na empresa, provavelmente eles vão querer te ouvir diretamente...

Quem sabe daí possa até nascer um artigo sobre o que você disse a eles e o que eles te disseram... Aí você pode mandar pra cá, pra publicação.

Aproveito a oportunidade para um apelo: você não parece estar brincando ou falando bobagens de propósito, nem estar querendo puxar briga. Então para que se esconder atrás de pseudônimos (e variá-los, ainda por cima)? Se você é um membro da comunidade Linux brasileira, por que não assumir claramente sua identidade e sua opinião?

Abraços
Augusto


» Joerlei P. Lima () em 23/01 14:22

"O Ximian é legal, mas se é só o red carpet que tem isso a funcionalidade fica muito limitada... porque o Ximian é um sistema desktop (não é nem uma distribuição inteira) e os sistemas que mais carecem desse tipo de funcionalidade são sistemas de missão crítica, principalmente servidores não-gráficos como apache e nfsd."

Patola, o Red Carpet não é apenas para o desktop. Ele oferece um meio centralizado de instalar, gerenciar e atualziar softwares, tanto em um ambiente desktop quanto de servidores.
Para maiores informações, dá uma olhadinha em:
http://www.ximian.com/products/redcarpet_enterprise/
e em: http://www.ximian.com/products/redcarpet/
http://www.ximian.com/products/redcarpet_enterprise/screenshots.html

É uma ferramenta fantástica. E felizmente há o Open Carpet (http://open-carpet.org/ ). Este não é adequado para ambientes de missão crítica, mas para manter desktops, serve muito bem.

SDs


» Vamos aprender com a Novell () em 23/01 15:16

> Eu não acho que a solução dos problemas, reais ou percebidos, de qualquer
> empresa atuando em um mercado aberto e não monopolista, com concorrentes tão
> nacionais quanto ela, seja esperar que o governo apareça de repente e ofereça > a ela alguma manobra protecionista que a privilegie.

A Conectiva vem a baila porque, primeiro, foi mencionado por um outro leitor lá em cima, não fui eu que a introduzi no assunto, em segundo, porque é interessante estudar seu caso, já que é uma empresa que, quer você queira quer não, tem uma presença muito maior que as outras distros nacionais. Pegue a discussão em torno da Conectiva ou qualquer outra empresa, tente tirar uma lição genérica, e aplicar ao que você quiser. Nos cursos de administração, o que mais fazemos é estudo de caso. Quando alguém mostra como a Coca-Cola saiu de uma pequena indústria de xarope fortificante no século XIX e se tornou a gigante dos refrigerantes, não estamos promovendo a Coca-Cola, ou tentando mostrar como ela é superior. Apenas queremos saber como aconteceu para poder aplicar em nossas próprias iniciativas. Eu fiquei muito satisfeito porque minha participação na outra notícia gerou comentários do tipo "Foi difícil acompanhar, mas foi um ótimo debate". Não importa se a pessoa que disse isso concorda ou não com minhas opiniões. O que importa é que o debate serviu a alguém.

> Não digo que esse fato não ocorra, mas acho que não é uma solução correta.

Só que é o mais ocorre, não é ilegal e é um recurso que temos a nossa disposição para usar. Eu passei a maior parte de minha carreira participando de licitações, e tudo o que relatei acima é perfeitamente possível e praticado constantemente sob as vistas rigorosas da Lei. Se você não está convencido disso, vai me dar um pouco de trabalho, mas terei prazer em mostrar a você a legitimidade desse processo. Em todo o caso, você pode, se quiser, por conta própria investigar, os documentos são todos públicos.

> Mas existem muitas formas de estímulo (e. g. estímulo à participação em
> licitações, compatibilidade dos websites e serviços de informática
> governamentais, reconhecimento de licenças livres, incubadoras, pesquisa,
> desenvolvimento, etc.) para serem pedidas

Louvável. E é o que tenho feito, inclusive participando de iniciativas desse tipo com tempo do meu horário de trabalho e dinheiro do meu próprio bolso dentro das minhas possibilidades limitadas.

> antes de querermos chegar ao extremo de exigir um privilégio para uma
> empresa específica ou uma chantagem contra outra empresa também específica.

Nos negócios, quem fala é o dinheiro.

Come on, come on, listen to the money talk
Come on, come on, listen to the money talk
Money talks!

Já dizia a música do AC/DC. É sempre preferível chegar a termos usando o diálogo, mas na hora do negócio você deve estar sempre preparado para partir para as vias de fato. É por isso que o que você chama de "chantagem" é um dispositivo legal usado sempre que a persuasão verbal ou a afirmação dos interesses do governo/país não funcionar. Parece cruel, bárbaro, pagão, incivilizado, anti-cristão, e sou inclinado a dizer que é. Mas usá-lo com critério e bom senso, junto com canja de galinha, não nos fará mal. E vou adiantar mais. Empresas como as citadas acima estão sempre a postos para essas contingências.

> Eu não sou afetado pela miopia anti-Conectiva que você parece atribuir aos
> usuários nacionais. Acho que ela já fez muitos bons produtos, acredito que
> o Conectiva Linux 10 vá ser mais um deles, e vejo a sua importância para o
> mercado brasileiro de Linux.

Eu detesto generalizações: é um recurso retórico falho e falacioso. Mas confesso que no uso desleixado das palavras deixei a impressão de que considere os usuários nacionais anti-Conectiva, o que não é verdade. Eu quis mostrar outros aspectos da existência da empresa, ou qualquer outra distro nacional, que normalmente não se comenta quando se avaliam seus produtos. Tenho certeza de que, mesmo assim, consegui deixar este recado.

> Entretanto, caro "Vamos aprender com a Novell", eu acharia muito legal que
> você desse a sua sugestão para as empresas envolvidas, ou para o governo
> federal. Ou reunisse a galera envolvida mais diretamente com a política
> do software livre brasileiro (sugiro o PSL do seu estado) e vendesse a
> idéia pra eles.

A melhor maneira de fazer isso, na minha opinião, é num fórum público. Eu posto estas mensagens com a certeza de que gente do Governo, da Conectiva, do AMRO (o verdadeiro responsável pelo sucesso da Conectiva), da Oracle e "a galera envolvida" esteja assistindo. A Internet, a final, está, e foi criada, para isso.

> não estou dizendo que a tua argumentação repetitiva e sempre voltando ao
> mesmo ponto seja inconveniente.

Napoleão dizia que a verdadeira retórica é a repetição.

Conseguimos fazer do Linux e do Software Livre um sucesso, em parte, graças ao martelar constante e impávido de seus benefícios, sem arredar um milímetro sequer ante aos trolls e advogados do diabo de plantão (quando não o próprio diabo em pessoa) tocaiados nos arbustos. Mas não será para mim difícl abandonar esse recurso retórico, dos mais antigos e eficazes, em troca de paz para discutir calmamente e aprender.

> Quem sabe daí possa até nascer um artigo sobre o que você disse a eles
> e o que eles te disseram... Aí você pode mandar pra cá, pra publicação.

Vou considerar sua oferta, mas obviamente com muita lisonja, já que não me sinto digno de escrever um artigo para um site da envergadura do LiB, nem ouso tomar o lugar da quantidade de personalidades ilustres que têm seu lugar certo neste fórum.

> Então para que se esconder atrás de pseudônimos (e variá-los, ainda por cima)?
> Se você é um membro da comunidade Linux brasileira, por que não assumir
> claramente sua identidade e sua opinião?

Seu sistema de comentários não permite um título, nem posts realmente anônimos. Nada contra. Mas não preciso assinar com nome; minhas idéias são minha própria assinatura, como você deve ter percebido. Assim, sendo, como contraponto ao seu "Linux levado a sério", com um toque sutil de humor, resolvi tomar a liberdade de escrever o título no lugar do nome. Na minha opinião, o uso do humor não anula a seriedade. Levo Linux tão a sério quanto você. Tendo em vista o ditado "perco a amigo, mas não perco a piada", reconsiderarei minha postura para não produzir mal-entendidos. Se ainda não tiver perdido o amigo.

P.S.: Assinei como "Vamos aprender com a Novell" novamente, para ficar coerente as outras mensagens desta notícia.


» Vamos aprender com a Novell () em 23/01 16:22

> Pois, quem disse que a RH não dá lucro ?

Os conceitos de balanço nos EUA são diferentes dos do Brasil. Nos EUA eles são feitos para refletir o valor da empresa, no Brasil para a fiscalização de impostos. Nos EUA, uma valorização dos títulos da empresa pode ser considerado como lucro. Aqui na Terra Brasilis, não. Você precisaria fazer uma análise do fluxo de caixa, mais o demonstrativo de resultados, normalizar os balanços para chegar a essa conclusão. De qualquer forma a RH tem recebido aportes de capital para crescer, o que significa que seu crescimento ainda não é orgânico, ou seja, não cresce só com a venda de seus produtos e serviços na velocidade que os investidores esperam.

Isso é exatamente o que acontece com a Conectiva.

> porque a anos vem relaxando com a qualidade.

No mundo dos negócios, sinto dizer, a qualidade é refém do dinheiro. Olhe as coisas sob esse ponto de vista do dinheiro, e você vai entender por exemplo, como a Microsoft conseguiu se tornar gigante vendendo um produto ruim. Se qualidade realmente contasse, estariam falidos. Qualidade é uma matéria de um semestre inteiro de qualquer curso de administração ou engenharia. É um pouco complexo definir o que é qualidade simplesmente numa mensagem. Por isso ficam essas interpretações distorcidas.

> Para min são eles fazem muito pouco pela comunidade.

Essa é uma impressão equivocada. Eles sempre colaboraram com kernel hackers, sendo o Tosatti o mais famoso deles, mas há outros colaborando ativamente em outros projetos. Ainda tem a lista Linux-BR com quem mantém um excelente relacionamento com os usuários. O que acho que falta é habilidade para ter certeza de que as pessoas tenham sua percepção condizente com essa realidade.


» Vamos aprender com a Novell () em 23/01 16:33

> Fique repetindo elas à vontade, então

Eu só lamento que tenhamos desvirtuado a discussão desta notícia para comentar notas de rodapé das minhas mensagens, postadas em tom "tongue-in-cheek" (tom ligeiramente irônico usado, por exemplo, entre torcedores de times de futebol quando defendem as qualidades de seu time em clima pacífico).

Aqui, não é Linux levado a sério. É TUDO levado a sério, até a picuínha.

Fiz vários comentários sobre a Novell e o United Linux, partes do tema da notícia, que, esperava, fossem mais explorados pelos leitores. Ainda queria falar sobre SuSE, a impressão que tive ao ser agraciado com um curso gratuito de 40 horas para conhecê-la, como imagino o novo panorama da Novell/SuSE (ou seria SuSell?) no mercado corporativo, mas receio que não haja tempo, nem espaço para fazê-lo até que a mensagem saia da página inicial.


» thlux () em 24/01 15:36

Bom, polêmicas à parte uma coisa é certa, a Conectiva ganhou muito com o United Linux. Ganhou a experiência que faltava. O trabalho em parceria com a Suse, Turbilinux e a odiada SCO rendeu um maior amadurecimento da melhor distribuição nacional. Sei que muito ainda não acreditam na competência e na distro Conectiva, mas acreditem, um esforço tremendo tem sido feito para que a nova distro venha com menos bugs e mais voltado para o usuário. Isso, quem ganha somos nós mesmos, por termos uma distribuição nacional e voltada para o nosso público.


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