Notícia publicada por brain em janeiro 12, 2004 11:11 AM
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Um grupo de empresas liderado pela IBM e pela Intel deve anunciar hoje a criação de um fundo de US$ 10 milhões para a defesa de qualquer empresa que venha a ser processada pela SCO por usar Linux. O fundo será administrado pelo OSDL - o consórcio de empresas dedicado a alavancar o Linux e que, entre outras coisas, paga o salário de Linus Torvalds. Especialistas em Direito voltaram a aconselhar as empresas abordadas pela SCO (como no recente caso do Google) a esperar por qualquer resultado que venha dos tribunais antes de aceitar qualquer uma das vexatórias proposta de acordo de licenciamento com a SCO.
Lembrem-se que hoje às 18:00 (EUA) termina o prazo para a SCO apresentar "o código". É uma pena que estará protegido por sigilo, mas alguma coisa sempre vaza...
Ainda acho que a os outros códigos apresentados são manobra diversionista. Eles falam e todo mundo corre para provar que a SCO está errada. Depois fica no ar uma sensação de invulnerabilidade que é perigosa, pois com ela pode-se esquecer de algo ou dar um passo precipitado. O foco tem que permanecer no processo contra a IBM, que é contratual.
Este caso todo parece um drama de Kafka. A SCO acusa mas não mostra as provas, porque sabe que assim que mostrar, seus argumentos cairão por terra.
Se os acusadores mostrarem o código que alegam ter sido violado, a comunidade desenvolverá um código substituto em pouco tempo, mas o que a SCO/M$ querem é perpetuar essa chicana ad infinitum.
O que ela SCO (com a M$ por trás) é lançar poeira e criar insegurança nas empresas que pretendem adotar Linux. E também sugar energia e recursos dos desenvolvedores, que ao invés de lançar melhorias para o Linux, terão que se dedicar à defesa de um processo rídiculo e sem sentido.
Quando não se consegue competir honestamente, o negócio é apelar.
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