PC World: "O Linux chega ao Desktop em 2004?"

Tenho estranhado algumas declarações e ditas pesquisas tais como a da Info em que mostra o Linux como opção para Desktop mas que o Windows é o melhor na empresa. Na Info se põe o Mandrake como preferido para casa e o XP server para empresa.
Um grande contrasenso, pois tudo bem que o Linux cresce no desktop, mas com ceerteza ainda esta longe do usuãrios domestico. Sinto que estas opiniões são algo duvidoso, pois onde o Linux cresce e é sensivelmente melhor é nas Empresas, e o uso no Desktop esta longe do povão. Como o Windows é dominante nas casas, passar a idéia de que o XP é o melhor na Empresa, leva o leitor a escolhas erradas, fazendo com que o Linux seja passado pra traz aonde ele realmente esta mais forte e no uso caseiro a MS nem se liga, ela ja tem grandes contratos e sabe que é dominante.
Mistérios ....

Pô, todo ano o "Linux chega ao Desktop". No entanto, não vejo nos lugares onde trabalho esforço das pessoas pra isso, não vejo das pessoas "leigas" que conheço pela internet maior iluminação sobre o assunto nem nada. Todo mundo continua DESENGAJADO. Continua pra mim parecendo algo distante.

Mas o pior é que começo a ver uma espécie de retrocesso - com o hardware existente, muitas companhias como Intel e NVidia estão fazendo drivers proprietários que dificilmente se integram a um sistema totalmente de código aberto e que não entram, por exemplo, em um CD de GNU/Linux daqueles que vem com a revista na banca. Esses drivers proprietários impedem aquilo que seria mais útil para o usuário leigo - a autodetecção e autoconfiguração de hardware da máquina. Cada vez mais temos que pegar drivers em websites pra ver nosso computador funcionando 100%.

Não vejo, também, a autodetecção comum dos dispositivos suportados no kernel ou nos outros subsistemas melhorando muito. Se por um lado a autodetecção de placas SiS 530 está funcionando muito bem ultimamente, por outro lado dificilmente a distribuição reconhece de cara um DVD-RW, e mesmo quando reconhece parece que dificilmente grava um CD-ROM de primeira. Os dispositivos funcionam mas nunca funcionam integralmente. Só pra exemplificar, eu tive que pegar drivers proprietários pra minha placa ASUS com chipset nforce2; pra piorar, não consegui fazer o mic2 - entrada de microfone 2 - funcionar, embora todo o resto funcionasse legal. Meu DVD-RW está gravando DVDs normalmente com o K3B novo, mas agora não sei por quê não grava mais CDs (Vejam http://lists.berlios.de/pipermail/cdrecord-support/2003-December/001512.html ). Aliás, pra ele poder *LER* CDs e DVDs foi uma luta, porque eu tive que descobrir que eu não podia habilitar Ultra-DMA nele, apenas Multi-DMA. Minha câmera Aiptek Pencam Trio mostra imagem no xawtv e gnomemeeting (se eu iniciar como root, em 320x240, e mesmo assim parece que não tem ajuste pra eu mudar a qualidade da imagem pra 640x480), mas não executa com o gphoto2 se antes eu não descarregar o módulo stv680. Mesmo minha placa de vídeo nvidia, que é meio "carne de vaca", precisou que eu pegasse drivers externos e lesse manuais.

Agora, imagina um usuário doméstico comum se degladiando com essas coisas. É ridículo! Eu precisei instalar Windows 2000 em uma partição pro vendedor da minha placa-mãe nova testar algumas coisas, e fiquei impressionado em como ele simplesmente detectou e ficou com as coisas funcionando (ok, precisou de uns 10 reboots pra tudo e ainda instalar drivers dos CDs que acompanhavam, tá certo). Tudo. Até o mic2. E o DVD-RW grava CDs também...

Linux nos Desktops! Eu tb ouço isso entra ano sai ano. Não que eu não esteja otimista, mas a questão da auto-detecção é fundamental. De desktop o Linux está muitíssimo bem servido, diferente do que se via ha anos onde o KDE e o Gnome apenas engatinhavam. O usuário comum não vai migrar pro Linux se sua Camera Digital novinha que custa caro não funcionar bem, se o DVD-RW não funciona, se o som dá travadas, se tiver que baixar drivers pra instalar a placa de vídeo...

Querer cobrar de um NWB no assunto que ele leia páginas e páginas de manual (como eu mesmo cansei de ler após vários RTFM que me fizeram mais bem do que mal) é querer demais.
Creio que faltam arestas a serem aparadas na minha simples opinião, e tais arestas estão na questão da auto-detecção.

Eu utilizo um Drive Optico da Fujitsu que o Linux detecta e configura direto, sem precisar fazer nada que no outro SO (aquele mesmo!) é encontrado mas precisa instalar os drivers do CD. Quer dizer, é um drive um tanto qto exótico e funciona perfeito mas placas 3D como as da NVIDIA comuns hj em dia precisa baixar driver... É isso que desanima o leigo...

Na minha opniao as principais distros ja resolveram bem esses problemas de detecção de hardware... o suse e o kurumin que eu uso reconhecem no ato o mouse com rodinha, meu gravador de cd... o suse baixa as fontes da MS e os drivers da NVidia já na instalação.

Mas uma coisa q eu ainda nao vi nenhuma distro fazer é resolver o problema do maldito disquete e cd-rom... sera que é dificil criar um icone de disquete no nautilus ou konqueror para a pessoa clicar visualizar o conteudo e acabou?

Explicar para uma secretaria que ela tem q montar o disquete copiar os arquivos e depois desmontar é traumatico...

Usamos o que as grandes empresas nos disponibilizam, o mercado abre espaço para o Linux. Por isso ele chega a cada dia mais próximo dos Desktops. Descordo da questão do hardware no Linux, hoje em dia as coisas são diferentes. Quem já instalou Mandrake, por exemplo, sabe que 99% do hardware é reconhecido ou auto-detectado na instalação. (Em muitos casos o percentual sobe para 100%). Isso é muito bom, porque, a alguns meses a Mandrake estava quase quebrando e hoje possui um sistema muito bom para o usuário final. Todos os itens no Linux têm evoluído muito nos últimos tempos, ainda falta algumas coisas mais o Brasil têm apresentados bons projetos na área do software livre, rompendo com empresas como a Microsoft e procurando alternativas mais viáveis para nossas necessidades. Instale Linux na sua casa, mostre as vantagens para seu chefe, divulgue a idéia, sem vírus, estável, grátis e LIVRE.

Mas pessoal , o Linux é livre mas não é grátis!
Autodetecção completa não vai existir sem trabalho que deve ser remunerado de uma forma ou de outra.
Para que ums distro reconheça o seu hardware é necessário um esforço de programadores e dos fabricantes que simplesmente não irão fazer isto de graça.
Nem a comunidade faz algo de graça, ou o faz num interesse de promover o Linux, ou no interesse próprio ou outros.
É por essas e outras que eu acredito no trabalho do Lindows que é uma distribuição paga mas que tem o grande prazer de detectar tudo(obs: Nunca usei mas ouvi comentários),ou o Kurumin que criou uma comunidade em torno de sí que se auto-promove e trabalha ao seu favor.
O Carlos Guiromoto(jamais desmereçendo!) também ganha seu pão com o Kurumin com cursos e suporte.
Como se vê a caravana está andando.
E também não podemos nos esquecer que há o outro lado da moeda, pois se um fabricante não produzir o seu hardware compatível com a ditribuição estável do kernel estará perdendo mercado.
Por isso devemos pressionar os fabricantes e(sendo também inteligentes) exigindo hardware compatível com a sua distribuição Linux. Claro que asim não perderemos a cabeça.
O linux não veio para que a gente não gaste mais dinheiro mas para sermos livres!.
Quanto a 2004 ? Para mim e outros astronomos é somente mais uma volta da terra em torno do Sol.
Com esperanças mas sem previsões.

tipo q eh gratis sim... e livre... vc paga pelo suporte(manual, cd de instalacao, etc)... correto?
vc soh vai gastar se quiser pagar a alguem(ou empresa) para fazer algo sob-medida pra vc... correto?
n sei se to falando merda pq tem pouco tempo q mergulhei de cabeca(com a mao na frente pra n correr o risco de quebrar o pescoco) nesse mundo novo(pra mim)...

Ë importante obtermos uma visão ampla no conceito de Desktop.Quando olhamos para o usuário de "casa"estamos falando sobre um perfil específico, diferente do "corporate user"do Banco do Brasil por exemplo,com suas milhares de máquinas rodando aplicações corporativas,específicas daquele ambiente,portanto, sem necessidade das "figurinhas".No mundo do home user, vale os termos mencionado pelo Patola, ou seja ligar e usar.Acredito que os esforços agoram estarão concentrado um pouco mais no usuário "final" incluindo detecção/suporte a HW, SWs mais amigáveis, interfaces (UI) fáceis de usar, etc...quando o linux puder ser entregue ao "Zé"pra ele levar o CD e instalar sozinho, aí poderemos dizer que o Linux tem um Desktop pra uso geral.

o linux nao chega no desktop em 2004 !
acredito que 2005 vai um grande crescimente e talvez 2006 o ano tao esperado. mas com certeza 2004 vai haver muitas conquistas, e a cada ano que passa o linux avança mais rápido ao desktop...

Cruviel,

minha placa de vídeo SIS6326 ele não detectou na instalação e meu som on-board CMI8330 tb não funcionou. Depois de 1 mês tentando ajuda nos fóruns e alterando arquivos, nada ainda.

Nem tanto ao céu, nem tando à terra.

Acho que 2004 será um grande ano para o Linux no desktop. Por dois motivos concretos e não por suposições:

- Grandes empresas entrando na onda. Sun com o Java Desktop, a Novell logo vai soltar um solução parecida e IBM só não disse ainda q o Linux é viável pra desktop pra, quando lançar o desktop linux dela, dizer que este sim é o bom.
- Padrões: Com o novo X Server, e com projetos como OpenOffice, KDE, GNOME, etc ganhando mais força.

Falta muita coisa pra dektop linux que ninguém resolveu ainda, e algumas até parecem simples: Montar disquete?? Absurdo.

Não acho que 2004 será o ano da grande virada, mas do ínicio.

Como o Daniel disse, nada de vidências.
Mesmo assim, podemos ver como o GNU/Linux tem evoluido e tomado espaço no mercado. Até mesmo a discussão que agora etá no Plugar e Usar mudou o foco, que me lembro antes ficava no ambiente gráfico.
Espero que no proximo ano a Novel e algumas grandes voltem a surpreender e que seja com algo mais concreto.

luciano tente o xandros eles desenvolveram um substituto do konqueror que funciona igual ao explorer

Bom , eu também acho que 2004 vai ser apenas o inicio .
O problema do diquete e Cdrom é crucial , mais pra conquista dos Desktop's mesmo . Falta suporte a jogos .
Na minha opinão seria um otimo inicio para o Linux e 2004 se tivesse suporte a jogos .
Não que os outros problemas sejam menos importantes .

[]'s

Paulo Junqueira

Você tem duas opções:

1 – Deixar que os fabricantes do seu Hardware desenvolva apenas driver para o Windows e você pagar os preços que eles acharem justos pelo hardware, sistema operacional, driver, suporte (como, por exemplo, “Windows XP Professional Português R$ 1.247,00” NO SITE DO SUBMARINO) você ganha uma telinha azul de grátis. Caso você tenha alguma dúvida você poderá requisitar o administrador do seu sistema, no caso de ser você, divirta-se com a tela azul.

2 – Testar várias distribuições, conversas com outras pessoas e usar um ambiente Linux que satisfaça suas necessidades e ainda reclamar para que você seja atendido pelos grandes fabricantes.

Eu instalei e Mandrake em minha casa e na instalação e 99% do hardware foi configurado automaticamente (apenas a gravadora ficou de fora), depois instalei Slackware e o som não funcionou procurando no google descobri que teria que seguir um processo supor complicado para que placa de som funcionasse:

como root

acessar um ternimal de digitar modprobe 1371

Complicado, heim?

Algumas distribuições já vem com o ícone do Disquete e CDROM no Desktop e basta clicar duas vezes para acessar os mesmo, ninguém mais viu isso?

Acho que o “termômetro” são algumas empresas como a UOL que já desenvolve alguns utilitários para Windows e Linux pode ser o começo, mais quando falamos de informática as coisas costumam ser rápidas, acho que no final de 2004 as coisas podem ser melhores.

Deixe sua distribuição e especificações do hardware que não funciona em Linux no fórum e procure uma solução, ou deixe que outras pessoas escolham o que você deverá usar daqui para frente. Acomodar e mais fácil mais sem duvida não é o melhor caminho.

Brother é minha opinião.

Valeu

Pessoal, em primeiro lugar a RH não abandonou os usuários domésticos, ela só escolheu ficar com o produto mais rentável e continua ajudando com o projeto Fedora, em segundo lugar o GNU/LINUX e os BSDs só vão está disponiveis para uso doméstico quando para de dizer que o modo texto é melhor do que o modo gráfico para tudo, pois na minha opinião poderia ter uma integração melhor entre os dois modos, em terceiro sobre a INFO não prestem atenção em pessoas que não sabem o que é software livre, pois eles dizem que software livre é igual a software ilegal e acho que é só, até mais.

2004 não será o ano do desktop (pelo menos doméstico) linux. Por quê? Porque não há investimentos adequados para isso. Falta ao linux integração entre as aplicações, ambiente consistente, ferramentas de configuração adequadas e eficientes.
Suporte a hardware é um dos pontos chaves também. Vejamos o caso do Windows XP por exemplo. Coloque um mouse serial e ele simplesmente funciona sem te perguntar nada. Troque-o por um ps2, reinicie o computador e pronto. Agora tente o mesmo no linux...
Performance... Desktops linux sofrem terrivelmente do mal da "fraca performance". Abrir um navegador, um editor de textos, até mesmo um mísero terminal, leva uma temporada inteirinha. Em um mesmo hardware, por exemplo, o Windows XP mostra performance superior.
Faltam padrões que tornem as diferentes distribuições compatíveis entre si. Uma aplicação funciona bem em uma distribuição mas não pode ser instalada em outra... Tentem baixar um rpm do gxine por exemplo e tentem instalar o mesmo em duas distribuições diferentes. Já no Windows XP, você consegue rodar até "arcaicos" programas em DOS.
Para atingir o usuário doméstico o linux terá que avançar muito, mas muito mesmo.
Já o mercado corporativo, onde se utilizam aplicações específicas, é mais fácil. Acredito que o linux entrará primeiro no desktop corporativo, para depois, bem depois, atingir o usuário doméstico. Foi assim com o "concorrente"...
SDS

Poxa, eu atualizei meu micro de trabalho recentemente. Das várias opções que vi no mercado optei por uma placa de vídeo Nvidia.

Escolhi Nvidia por que tem drivers da própria Nvidia. O driver foi pago na hora que comprei a placa. Não me importei neste caso se o código é aberto ou não, pois é uma tecnologia que não é meu foco.

Ponto para a NVidia, que soube ouvir os consumidores com máquinas Linux. Provavelmente repetirei a mesma escolha no futuro. Se outros faricantes fizerem o mesmo seus produtos estarão na minha lista de escolha. Os demais, não estarão.

Pessoal, ícones de CDROM ou Disquete no Desktop, fontes, etc, são importantes é claro, mas ainda assim é só perfumaria.
O Sr. Coisinha Leiga quando for instalar um Linux, seja qual for a distro, deveria ter o máximo em detecção de hardware, principalmente no que diz respeito a MODEM/SOM/VIDEO.
Por pior que fosse a detecção, o modem teria que funcionar. Por que? Horas! Com o modem funcionando perfeitamente seria fácil o Linux acessar a internet e baixar num repositorio qualquer os drivers e packs necessários para acertar o funcionemento de algum equipamento.
Um assistente de configuração de Hardware semelhante ao do outro SO seria um otima pedida.
Pode ser um ponto positivo em direção ao Linux no Desktop se tal assistente fosse PADRÃO e resolvesse todos os problemas com o hardware, mesmo que para isso fosse necessário baixar e instalar automaticamente um driver proprietário.

Supondo que tudo agora está OK... O Linux reconhece tudo perfeito e instala drivers
mesmo que proprietários baixando-os da internet... Falta o que para que o Zezinho
passe a usar somente Linux e saia contando vantagem pro amigos??? JOGOS! MUITOS! VARIOS!
De todo o tipo Bons e Ruins, JOGOS DA MODA!
Os filhos vão querer ter em casa um computador rodando Linux, pela segurança, pela novidade,
pelas ferramentas, pela flexibilidade e pelos JOGOS. Uma vez instalado na máquina os pais também terão contato com a novidade e verão que existe Editor de Texto, planilhas e todas as papagaiadas que tb existe no outro SO.

Eu adoro o Mandrake, concordo com todo mundo que disse que ele detecta 99% do hardware.
Mas na hora de fazer meu Return to Castle of Wolfeinstain funcionar (e olha que é nativo)
tive que ler um tanto de coisa... funcionou melhor que no outro SO e eu gostei de ler
e adquiri mais conhecimento... Só que nem o Sr. Coisinha Leiga e nem seu filho Zezinho
vão estar dispostos a ler, pode ter certeza.

Essa é minha visão, não sei se é um tanto qto simplória, mas é como vejo os usuários comuns mesmo...OS COMUNS COM FORÇA... que já nasceram geração Windows.
O povo geração ATARI/DOS, como eu, ainda curte fuçar para aprender, mas infelizmente
a grande maioria das pessoas não prezam isso. Daí entramos numa outra esfera, a cultural.

Acho que a palavra de ordem pra fazer o LINUX chegar ao usuário comum é FACILITAR. Só assim este tipo de usuário vai sair da sua zona de conforto.

Saudações Cruzeirenses!

He he he !!!
Geração Atari foi ótima !!!

Cruvinel,

posso muito bem instalar, procurar em faqs, acessar fóruns. Pra mim este não é um problema. Não sou um usuário doméstico comum e sei me virar com o Linux. O que estamos discutindo não é isso.

Você acha que usuários cooperativos e principalmente os domésticos querem saber se a culpa é do fabricante, da distribuição, etc? Claro que não. Os corporativos querem trabalhar com eficiência e com baixo índice de manutenção e os domésticos querem ligar e usar. Essa é a regra.

Sou um grande advogado e entusiasta do Linux, como você, mas não posso deixar de reconhecer as deficiências que ainda precisam ser melhoradas no Linux. Reconheço, e muito, suas qualidades, tanto que fui responsável pela implantação de Linux em algumas empresas por onde passei.

Quando comecei com Linux (Conectiva Guarani), ouvi esse mesmo discurso muitas vezes: "É só fazer isso, é só fazer aquilo...". O mercado não funciona assim. Se uma empresa vende sapatos, ela quer se preocupar com sapatos, não com computadores. Ela quer soluções, e isso inclue a facilidade de uso/adminitração.

Pra corporações o Linux é excelente no lado servidor e começa a despontar para o lado desktop com algumas soluções de groupware, office, etc, mas para usuário doméstico, volto a afirmar: Precisamos de padrões, e ainda, resolver alguns "gaps" que persistem a algum tempo.

Precisamos muito de um implementação melhorada do X. O X Server vem aí pra isso. Outros projetos do freedesktop como o HAL tb vão ajudar o Linux no lado desktop. KDE, GNOME, OpenOffice estão cada vez melhores.

Com os tais "padrões", não haverá necessidade de se desenvolver, por exemplo, um esquema para associação de tipos de arquivos (MIME) como existe hj em separado, no GNOME e KDE. Isto também acontece para criação de ícones, planos de fundo, screensavers, bordas de janelas e principalmente libraries para desenvolvimento. Imagine o X Server contendo funções padronizadas e tirando do QT/GTK a resposabilidade. Muito do que deveria estar no cerne da solução desktop, hj está duplamente programada no QT/GTK + KDE/GNOME, para solucionar a falta de infra-estrutura na parte desktop. Isso não acontece no lado server. Olhe nosso kernel!!

Estamos indo muito bem, e este ano é o início da virada (se Deus quiser), mas dizer que tudo se resolve alterando arquivos e procurando faqs é não olhar pra realidade do mercado e muito menos para os usuários domésticos.

Falando de Desktop Linux, leiam este artigo interessante........

http://www.osviews.com/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=658

Job escreveu:
"Tenho estranhado algumas declarações e ditas pesquisas tais como a da Info em que mostra o Linux como opção para Desktop mas que o Windows é o melhor na empresa. Na Info se põe o Mandrake como preferido para casa e o XP server para empresa.
Um grande contrasenso, pois tudo bem que o Linux cresce no desktop, mas com ceerteza ainda esta longe do usuãrios domestico. Sinto que estas opiniões são algo duvidoso, pois onde o Linux cresce e é sensivelmente melhor é nas Empresas, e o uso no Desktop esta longe do povão. Como o Windows é dominante nas casas, passar a idéia de que o XP é o melhor na Empresa, leva o leitor a escolhas erradas, fazendo com que o Linux seja passado pra traz aonde ele realmente esta mais forte e no uso caseiro a MS nem se liga, ela ja tem grandes contratos e sabe que é dominante.
Mistérios ...."

Será que a MS patrocinou esta pesquisa? Basta pensar onde é que a MS ganha efetivamente dinheiro. É nas empresas, onde geralmente os softwares são registrados. Todos nós sabemos que são pouquíssimas pessoas físicas que têm uma cópia registrada. O resultado da pesquisa tende, então, a manter o parque MS Windows na empresa, pois os leitores empresariais (maioria incautos) não vão querer uma pior opção (GNU/Linux).

E... o linux tem que comer muito arroz com feijao antes disso.

OK... Eu sou Web Designer e trabalhei muito tempo na indústria gráfica como arte-finalista. Eu trabalho com Corel Draw, Ilustrator, Photoshop, Dreamweaver, Delphi 7 entre outros... Tenho um Mandrake e um XP na mesma máquina e, um VMware que roda um XP dentro do Linux. Dentro do VMware, rodo Corel Draw, Ilustrator, Delphi7, e etc... Legal, não preciso mais sair do Linux para trabalhar.
Mas ai entram alguns problemas. Minha NVidia funcionou no Mandrake depois de muitos fóruns e horas tentando descobrir que para instalar eu tinha que baixar o driver, iniciar a máquina sem o X, como root e digitar alguns comandos... ai funcionou... mas e se eu não tivesse internet ?(claro que hoje em dia é difícil alguém não ter internet.) Eu tive saco de tentar descobrir o problema e consertar, mas nem todo mundo tem essa vocação. E um usuário leigo que tiver os dois OS na mesma partição e ver que ele liga o XP e ele faz tudo e ver que se ele rodar o Mandrake vai ter que gastar horas para conseguir configurar algo, qual OS você acha que ele vai escolher ? O Linux quer ser um Windows e acho que é isso que as distribuições erram. O Linux tem que ser Linux. Parecido com Linux. Querer ser igual ao Windows, não é ser superior. O Linux cresceu muito todos esses anos por ser Linux. Eu gosto do Linux, mas acho que algumas coisas são essenciais para que o sistema possa entrar para o mundo desktop:

1) Não ser Windows. Ser Linux. Não tentar fazer uma interface parecida com Windows. Façam uma melhor. (Em alguns aspectos até já é).

2) Trazer empresas como Adobe, Corel (quase veio), Borland para o mundo Linux. A partir do momento que você tenha um computador que você apenas compre os programas já que o OS é free, com certeza vai dimuir as cópias piratas, pois principalmente em nível de Brasil, ninguém consegue pagar 500 paus por lincesa Win, + 900 paus por licensa Office. (isso por máquina)... Só o fato de você ter um Linux com Open Office você estaria economizando 1400 por máquina.

3) Plug and Play. O usuário não quer saber de limitações técnicas ou do tipo o sistema faz pela metade ou depois de 3 horas de aprendizado... O usuário quer ligar e usar. Gigantes como IBM, Mandrake, RedHat entre outras poderiam se unir nessa questão.

4) O mundo não é só programação e Web... Existem muitas outras área que utilizam Windows porque nem em sonho existem programas parecidos para Linux. Tipo Corel Draw, Photoshop, etc. Dizer que Gimp ou Sodipodi são substitutos eu diria que quem afirmar isso é leigo na área gráfica. Esses programas não funcionam corretamente em CMYK (Cian Magenta Amarelo e Preto). Funcionam somente em RGB. No processo de pré-impressao esses arquivos geram cores totalmente erradas.

Portanto, se o Linux quer ser desktop, vai ter que correr atrás mesmo. E principalmente continuar sendo Linux. A M$ copiou a Apple para fazer o Windows e sinceramente foram mais eficientes. O Linux não deve copiar o Windows, deve apenas ser atual nas tecnologias e fácil de usar (sem deixar de ser Linux). E uma outra cultura que deverá ser mudada. Os usuários até confundem Word, Excel com Windows e até acham que é parte integrante do OS. Muitas vezes compram o computador que já vem com isso instalado (e nem tem consciência de que são cópias piratas)... A partir do momento que as próprias lojas falarem que além dos 2000 que eles gastaram para comprar o computador eles terão que gastar mais 1400 para ele fazer alguma coisa, vocês vão ver se eles não irão preferir pagar 2000 pelo computador com Linux e Open Office instalado e já poder fazer alguma coisa. Bom, é o que penso... Abraço

boa parcela dos tais usuarios domesticos ainda não foi pro Linux por causa dos GAMES. A industria de games ainda esta concentrada em Windows, e esse é um dos fatores que explica o crescimento mais acelerado do Linux nas empresas do que no ambiente domestico. Na empresa voce pode ficar quebrando a cabeça pra instalar tal driver, só instala o que precisa e pensa muito no lado legal, afinal ninguem quer usar piratex na empresa. Em casa é outra historia, voce quer praticidade e opções e o windows, mesmo sendo uma tranqueira oferece isso.

OlA!! MEU NOME E JORGE, E GOSTARIA DE SABER COMO FAZER PARA OBTER O SISTEMA OPERACIONAL LINUX_FENIX
E-MAIL: BIGJEFREEY@HOTMAIL.COM