Notícia publicada por brain em dezembro 4, 2003 09:28 AM
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oliver zancul prado (ozp@psico.net) disse: "Já saiu o resultado dos projetos aprovados pelo CNPQ, relativos ao Edital CT-INFO. Na esmagadora maioria os projetos aprovados são de autoria de Doutores de Departamentos de Computação de Universidades Públicas e Privadas. Tem até projetos de jogos aprovados!"
Eu li a lista e achei bem interessante, acho muito bom o CNPQ estimular o uso de plataformas livres na pesquisa acadêmica. Saiba mais sobre este edital em nossas notícias anteriores.
Opa, eu estou nessa :-)
Faço parte do grupo da UFRJ (Projeto: Ambiente Integrado Multimídia com Aplicação ao Ensino a Distância)
(http://www.land.ufrj.br)
T+
:-/
como o "esperado" (eu cantei a pedra antes) poucos, ou melhor , quase nada de projetos com impacto sobre a adoção de SL por um número maior de usuários (linux, openoffice, telecentros, usabilidade, etc ) .
Vivemos nas trevas da distribuição de recursos públicos sucumbindo às fogueiras de vaidades da ditadura de meia dúzia de phd's ...
... de qualquer forma PARABÉNS aos "premiados" - estaremos de olho COBRANDO a aplicabilidade dos projetos ... vou lembrar MUITO disso quando ver em uma escola os computadores com Windows e as crianças no "Paintbrush" e jogando "Paciência" ....
Eu acho que embora s aplicatrivos mencionados pelo Flávio sejam importantes, a pesquisa básica também é, e softwares como o ERP e outros (geoprocessamento, etc), embora sejam aplicados por uma parcela menor da população, também são importantes na plataforma livre. E ao contrário do que ocorre com as categorias mais populares de sistemas, estes andam muito mais devagar se não contarem com financiamento...
ERP anda mais devagar sem financiamento? Pô, o Compiere *SEMPRE* está entre os 10 projetos mais ativos da sourceforge, e até onde eu sei ele não é financiado externamente. Não é bem assim não...
Patola, não é porque existe exceção que a regra deixa de valer. Existem ERPs livres mantidos por interesse individual, assim como existem programas de geoprocessamento livres, etc. Mas não acredito que você discorde que é muito mais fácil montar uma equipe sem financiamento para criar programas desktop livres do que para montar este outro tipo de aplicação com interesse menos amplo, certo?
A questao é que para aprovar qualquer coisa em agência de fomento, vc precisa ser Doutor, ter zilhoes de publicacoes, ser professor universitário (de universidade e nao de faculdade ou centro universitario) além de ter orientado mais outras zilhoes de dissertacoes ou teses etc etc etc.
Se um dia vc chegar lá, vc vai estar pouco preocupado com qualquer tipo de problema maior, vai querer mais eh desenvolver a sua linha de pesquisa, publicar mais, receber mais financiamento etc etc etc
é assim que as coisas funcionam para os Deuses do Olimpo.
Oliver, cuidado com as generalizações.
Os nossos softwares, por exemplo, serão usados no projeto CEDERJ, (Centro de
Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro,
http://www.cederj.edu.br) e posso garantir que se as pessoas aqui tivessem o
pensamento "egoísta" que você sugere, existiria formas muito mais simples de
publicar e ganhar financiamentos que não daria tanto trabalho como este de
permitir acesso a informação para alunos que não podem frequentar a
Universidade.
Concordo que existe gente como você descreveu, mas é preciso ter
cuidado com as generalizações.
E, pelo meu entendimento, este tipo de financiamento tem de ser para Doutores
sim, pois inclui pesquisa. A maioria dos projetos vão criar "protótipos" para
que pessoas mais "técnicas" possam desenvolver "produtos". É assim que funciona
em outros lugares do mundo.
O que falta no Brasil é a ligação entre Universidade e Empresa, hábito que não
é difundido aqui no Brasil, já que muita da tecnologia que usamos (inclusive
software) vem de Universidades/Empresas estrangeiras que, elas sim, têm esse
hábito.
Claro que eu considero os projetos relevantes ... (especialmente em GIS - onde as solucoes proprietarias sao muito caras) . O que eu acho que a agencia de fomento deveria fazer é DIRECIONAR parte da verba para projetos especificos ... ou seja , dentro de um escopo bem definido - como em um plano plurianual ...
Exemplo :
15% da verda será destinada a projetos envolvento OpenOffice
10% da verba será destinada a projetos de educacao escolar
5% da verba será destinada a estudo de usabilidade para migracao win x linux.
etc etc
35% da verba será destinada a OUTROS projetos não contemplados nas classes anteriores.
Aí sim temos a definição de uma POLÍTICA de uso dos recursos que impactem efetivamente na adoção de SL beneficiando DIRETAMENTE uma GRANDE CAMADA DA POPULAÇÃO que é de ONDE vem o dinheiro - do meu , do seu , do NOSSO imposto,
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