Notícia publicada por brain em setembro 3, 2003 10:56 AM
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Manoel Pinho (pinho@uninet.com.br) disse: " Há alguns dias atrás apareceu na internet a notícia de que a Motorola iria lançar o primeiro Smartphone com linux. Alguns diziam que ela iria fazer apenas uma experiência de mercado, já que ela fazia parte do consórcio Symbian, que produz o SymbianOS, usado em alguns celulares. Pois é, a Motorola está vendendo sua participação na Symbian para entrar totalmente de cabeça no Linux e Java em seus celulares. 'Com o aniversário de cinco anos do Symbian, comemorado no último dia 28, a Motorola anunciou que vai vender sua participação de 19% no consórcio. A estratégia da Motorola agora é migrar seus celulares para soluções baseadas em Linux e Java. O primeiro smartphone com esta plataforma foi anunciado no final de agosto. '"
Para empresas de hardware é muito melhor contar com um SO embarcado do que depender de licanças de software proprietário.
E as empresas de telefonia celular nunca viram a MS com bons olhos por acharem perigoso o domínio dessa sobre mais uma plataforma.
Quem não sabia oq me dar no Natal, com essa notícia ja ta sabendo ;-)
Pois é, e ainda tem gente que vem falar que Java não é portável, que não funciona, bla bla bla
Pessoalmente, não vou muito com Java. Mas a razão é um tanto diferente: Java foi criada para aplicações embarcadas, não para Stand-alone em PC (ou não o parece ter sido) ou o que mais quer que seja.
O que acho é que se fica muito tentando arrumar desculpa pra usar Java, criando áreas onde se possa usar a tecnologia, de forma não natural. Nada contra a linguagem, nem a tecnologia, mas o uso desta.
Por mim, Java seria muito usada "em sua área de destino", não nas outras. Applets Java são talvez o exemplo mais claro do que estou falando: eu desabilitei esse recurso do meu navegador simplesmente porque é muito processamento pra nada.
Sobre a portabilidade de Java, já esteve um caos e hoje está melhor (digo em relação a PCs). De qualquer forma, portabilidade "sempre" depende um pouco do programador e do tipo de código que este cria.
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