Notícia publicada por brain em junho 27, 2003 01:36 PM
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Enderson Tadeu S. Maia (endersontadeu@yahoo.com.br) mandou o link para uma notícia da ComputerWorld que é particularmente interessante à luz da recente controvérsia sobre o relacionamento entre o MEC e a Microsoft. Um trecho da boa notícia: " O Ministério da Educação adotará na sua plataforma eletrônica de educação a distância uma versão para o software livre, segundo anunciou nesta quarta-feira, 25, o diretor do Proinfo - Programa Nacional de Informática na Educação, Américo Bernardes."
Duas iniciativas ousadas: alavancar a educação a distância e o uso do software livre.
Ótima iniciativa do MEC... mas é uma pena que o ministro da educação do nosso país prefira os produtos da Micro$oft... como vemos, nem tudo é perfeito...
O MEC é um dos orgãos mais importantes da nossa república. Ele é responsável por estruturar toda a infra-estrutura educacional de nossa nação.
O software aberto/livre é muito importante para o Brasil como um todo. E começar pelo MEC é importante. Se as escolas começarem a usá-lo, gerará demanda de desenvolvimento de novas aplicações e assim, as universidades podem começar a suprir essa demanda imediata. Digo Universidade, pois seria importante a formação de equipes multidisciplinares para o desenvolvimento desse tipo de ferramentas. Só para começar, diria que entraria gente da área de ciência da computação, desing de interfaces, psicologia, pedagogia, entre outras.
Gostei de perceber a importancia de não se ter dual-boot. Isso, pois as pessoas passaria a usar sempre o sistema que for "mais fácil".
A forma de desenvolvimento de software aberto, permitiria criar um outro projeto: O Livro Aberto. Já que o MEC é o responsável pela distribuição de livros didáticos, nada melhor do o conteúdo que faz parte do livro, vir exatamente de quem o usa. Assim, basta o MEC ter uma equipe de editores e auxiliares para dar forma ao conteúdo gerado pela comunidade de educadores.
Escrevi isso ao MEC em um e-mail enviado semana passada. Esses projetos são ambiciosos, mas seria o uso otimizado do curto orçamento disponibilizado para esse ministério.
Vamos esperar para ver.
Abraços.
Concordo com você, Alexandre, no que se refere à importância do MEC tomar essa iniciativa. No entanto, apresentando agora um outro ponto de vista, a nova LDB, já não tão nova assim, estabelece diretrizes que quando aplicadas possibilita às escolas tomarem seu próprio rumo.
Trabalhei na Secretaria de Educação do estado em que moro e tive oportunidade de acompanhar a elaboração e a execução de projetos e do meu ponto de vista há vários caminhos e é impossível à MS trilhá-los todos.
Ou seja, se o MEC decidir usar prioritariamente MS ainda há, mesmo assim, grandes possibilidades de uso de SL, inclusive implementando as suas idéias com respeito às universidades.
Muito boa a sua sugestão sobre o Livro Aberto, e é factível.
Será que esta não é uma estratégia para reduzir o ruído do uso de Microsoft pelo Ministério da Educação? Vamos gastar milhões com a Midrosoft e doutrinar a população, e vamos dar uma abinha pro pessoal do Software Livre com algum programa qualquer...
precisamos ficar atentos com estes caras
Eu estou achando que isso é só uma forma de distrair a atenção, até porque essa questão de ensino à distância só necessita de software livre no servidor. Assim, os alunos continuarão acessando as páginas feitas com software livre nos seus Windows com Internet Explorer. E o fato de usar linux não significa necessariamente que não teremos problemas em acessar as páginas com browsers não-IE.
O MEC tem que parar com essa frescura e decidir se queremos adestrar os alunos a usar softwares que não terão condições de comprar ou se queremos fazer os alunos pensar.
Eu sou da opinião de que as estações sejam todas Linux sem dual boot e, no caso extremo de não haver algum software nativo equivalente, que se use algum esquema de emulação (wine, etc) ou um servidor Win200x com terminal server. Mas os alunos têm que se acostumar com o linux sim. Eu sou professor e tenho experiência que usar dual boot não funciona porque os alunos tendem sempre a preferir o caminho fácil do Windows. É melhor pagar então por uma CAL (licença de cliente) Terminal Server para os casos extremos.
Quando dizes que os alunos optam pelo caminho mais facil significa que eh ai que eles se dao melhor , ou seja apesar de pessoas quererem impor uma coisa eles se sentem melhor naquilo que elas nasceram e gostam , evitam e querem evitar o que eles nao gostam . Isso eh o mesmo que imaginar eu um louco por computacao me indigitarem pra ir fazer um curso de biologia , que nao aguentaria nem por 2 meses , e eu sinto hoje isso na carne e na pratica porque frequento um curso que nao eh do meu agrado (vou desistir) . Nao obriquem os vossos alunos a quererem gostar de uma coisa que eles nao gostam , eh assim que pensou o ministro (um cara inteligente) em vez de ir botar ls -al no dir ele pensou : quem quiser usar x usa quem y usa , isso eh mais do que logico , em vez de ele se deixar enveredar por romancismos exacerbados de caras tendenciosos que vem com truques para para tentar confundir os mais leigos .
Não pude deixar de publicar algo que é interessante (do Jornalista POLIBIO BRAGA - certamente um importante formador de opiniao no RS e MUITO respeitado pelo empresariado e pela opiniãp pública em geral , pois já foi comentarista de TV) :
http://www.polibiobraga.com.br/
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POR TRÁS DA NOTÍCIA
Governo gaúcho largou o software livre de mão
Depois que o governo gaúcho largou de mão a liderança do movimento do software livre, seus principais oráculos locais deslocaram-se para governos estaduais aliados e para o governo federal. Os ex-diretores da Procergs, Marcos Mazzoni e Marcelo Branco, foram para o governo do Paraná e para a prefeitura de Porto Alegre, enquanto que outras lideranças menos ostensivas, como Rogério Santos e Mário Tesi, foram para o governo federal. O que assombra neste movimento do software livre não é o negócio em si, mas os fartos recursos públicos financeiros e de mão-de-obra que utiliza a fundo perdido, tudo para montar um cenário político panfletário e libertário, incomum em qualquer outro lugar do mundo em situação semelhante. No RS, o sr. Marcos Mazzoni comandou um espetáculo circense na Procergs e no aparelho do Estado. Isto é tão real que a Procergs enterrou o movimento sob sete palmos de terra. A aventura já foi posta para fora do Banrisul e da secretaria da Fazenda, as duas instituições mais sérias do aparelho estatal gaúcho, como prenúncio do que vai acontecer. Quem viver, verá.
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O que vocês acham disso ?
(ps: ANTES que reclamem, copiei o texto pois a coluna é semanal e será substituida por outra)
Opa ... depois de postar o texto acima, fiquei receoso de que alguem que não me conhecesse imaginasse que eu estaria "endossando" o que diz o referido jornalista. Eu quero deixar claro (para aqueles que não entendem "ironia") do meu total repúdio às opiniões colocadas. Minha idéia foi demonstrar que se antes existia um movimento de ignorancia e/ou desconfianca em relação ao Software Livre, agora enfrentaremos resistência organizada, lobbys empresariais e governamentais. As últimas notícias já demonstram isso.
Continuando o Off-topic :
KURUMIN
Quem for usuário experiente em Linux, poderá ajudar no "caça-bugs" testando a versão Beta2 :
http://www.flaviao.brturbo.com/beta.html
(de preferencia "baixando" via BitTorrent)
Maiores informações na própria página!
alguém sabe aí quem foram os financiadores de campanha, os "fartos recursos" usados pelo que agora é governador gaúcho?
outra: com "parcos recursos" não se usa softwares Microsoft de jeito nenhum...
A respeito da notícia do sr. Credibilidade:
http://noticias.viars.com.br/includes/mostra.php?cod=1055945954&tab=1&produto=9
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PROCERGS conclui sua participação no IV FISL
18/06/2003
A PROCERGS mais uma vez esteve presente no Fórum Internacional do Software Livre. Na edição deste ano, a Companhia apresentou produtos, firmou acordos e fez lançamentos. Destaques para o Direto, a palestra do PROCERGS Escola e o protocolo de intenções selado entre a Companhia e o SERPRO, garantindo a implantação do correio eletrônico da PROCERGS em nível federal.
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Meio off-topic... mas ainda pertinente.
Convido a todos vocês a visitarem o projeto SL na Educação (http://sle.miware.com.br) recém nascido justamente desta e da anterior discussão sobre informática na educação.
Estão todos convidados a participar... até mesmo os atuais usuários de Windows que passam por aqui. Só não esperem que o projeto acolha qualquer coisa menos livre ;)
Opps!... ainda não aprendi a linkar nos comentários :(
O link correto é http://sle.miware.com.br
O Ministro só prefere os produtos da Microsoft porque tem preguiça ( ou não tem tempo ) de migrar para o Linux. Só não gosta do Linux quem nunca usou! :)
Acho que está se fazendo um grande auê com o nome do ministro nessa história quando não se deve esperar que ele saiba dessas coisas, e sim que tenha assessoria competente, ou consultoria do ministério de tecnologia. Seria muito bom que todos tivessem consciencia do uso do software livre e soubessem operá-lo. O que não acontece.
Sobre o Rio Grande do Sul, eu diria que isto é um baita lobby contra o projeto, visto que assisti uma palestra do Banrisul a cerca de um mês falando sobre o processo da migração para Linux.
Diariamente, leio os comentários apresentados por aqui. E vou ser sincero. Este sujeito que se denomina " crítico" é um cara que não dá para entender e nem para engolir. Pelo que dá para notar, a especialidade dele é chamar a atenção dos incautos, mas uma coisa é certa, quem se identificar com o que este idiota escreve, é pior do que ele. Quer um conselho bestão, quando pensar, vê se pensa com a cabeça dentro da privada pra não sujar em sua volta. OTÁRIO. Desculpem pessoal, mas esse cara é um saco!!!!
Ô Sr. Crítico. Porque voce ataca o linux e os linuxUsers. Se voce fala para deixar as pessoas escolherem, então deixe eleas escolherem, para de tentar influenciar contra o linux. Será que vc não percebe que é insano conbater uma idéia compartilhada e desnvolvida por tantas mentes ao redor do mundo. O Linux é como a água dentro do conceito ZEN, não se consegue conter um rio, mesmo que lentamente ele sobe e transpõe as barragens e chega ao seu destino natural. Na realidade as barragens só aumentam o volume das suas aguas. Assim é o linux, rota continua, irresistível. Vc não é nada perante isso apenas um grande bbc.
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