Flavio (usuário não registrado) em 21/11/2012 às 2:23 pm

Nada como uma baita crise para induzir mudanças estruturais.

Edd (usuário não registrado) em 21/11/2012 às 3:01 pm

Palmas para o governo Português!
Quem serão os próximos ?

Spif (usuário não registrado) em 21/11/2012 às 5:01 pm

Palmas para o quê? Usar padrões abertos deveria ser encarado como obrigação, não como favor.

Além do que, na conjuntura atual, todos fazem output para ODF, incluindo a Microsoft. Como até mesmo os Offices podem gerar OOXML, não faz diferença alguma.

André Luiz Duarte de Queiroz (usuário não registrado) em 21/11/2012 às 5:25 pm

A mudança para os padrões abertos de arquivos em si proporciona alguma economia? Ou é porque permitirá a adoção de software abertos e de licença gratuita ou, ao menos, mais barata do que as soluções proprietárias usuais?…
Se o Governo português for suficientemente firme em sua política de TI para bancar a mudança de cultura corporativa e não se render ao lobby usual, pode ser que dê certo. É o que acho.
Alguém discorda, ou vê aspectos que eu tenha deixado passar?

Spif (usuário não registrado) em 21/11/2012 às 6:33 pm

Claro, pq o ponto de Software LIVRE é ser MAIS BARATO.

Certas pessoas são tão decepcionantes aqui.

Leonardo Reis (usuário não registrado) em 21/11/2012 às 7:19 pm

Isso eh muito positivo.

Penso que o grande motivo do SL e seus padroes abertos com toda a grande qualidade que oferece, sem esquecer da enorme reducao de despesas que propicia, ainda eh a enorme falta de empresas oferecendo suporte.

Salamão (usuário não registrado) em 21/11/2012 às 7:50 pm

Já vi isso várias vezes. Instituição com problemas financeiros, corta $$ em TI. A começar pelas licenças de softwares. Dai, o parque vai ficando cada vez mais obsoleto (estão sem $$, lembram? ) e o caos se instala. Daí, passado o estado de baixo $$, o dono da idéia de usar SL é demitido,(porque cortadam tudo, até investimento em mao de obra) e no lugar colocam um PAItrocinado por entidades comerciais, que compra um parque de máquinas novinhas em folha, usando soluções comerciais, e tudo funciona. E os fornecedores de mão-de-obra-barateeeenha-e-capada garante o baixo preço da mão de obra. E viva o capitalismo, já que o socialismo não deu certo :D

Manolo (usuário não registrado) em 21/11/2012 às 8:07 pm

@Salamão

Cara, isso aconteceu aqui onde trabalho, rs. Hoje o software proprietário reina aqui como o salvador da pátria.

Mauricio (usuário não registrado) em 21/11/2012 às 8:19 pm

A vantagem do ODF é a interoperabilidade.

Temos formatos abertos e bastante disseminados na área de gráficos, páginas de internet, vídeos e até músicas.

Mas nos documentos (texto, planilha), predominavam os formatos fechados. Com o ODF você pode decidir se usa um programa proprietário ou aberto para abrir o arquivo. Além disso, você pode ter segurança em enviar um documento para um amigo e saber que ele vai poder abri-lo, e ainda, com o documento independente do software você terá segurança em conservá-lo por tempo indefinido, sabendo que ele poderá ser lido por você, ou por qualquer pessoa no futuro.

Usar um formato aberto não é só questão de economia. É de liberdade também.

Mauricio (usuário não registrado) em 21/11/2012 às 8:26 pm

… sem falar que pega mal um Governo me obrigar a ter um aplicativo proprietário para ler suas publicações.

Manolo (usuário não registrado) em 21/11/2012 às 8:33 pm

Os defensores do SL, na ânsia pela adoção do OpenSource acabam fazendo algo extremamente errado: vendem a ideia de SL=Gratuito. Quem compra a ideia, não gasta com software, e consequentemente, também não gastam com mão de obra. O resultado é uma fórmula explosiva, que dá nisso:
http://www.theregister.co.uk/2012/11/20/freiburg_germany_dumps_openoffice/

Quem adota o Software Livre, deve ter a consciência de que ele deve investir as economias no próprio projeto que foi adotado. Só assim o SL dá certo.

Marcos (usuário não registrado) em 21/11/2012 às 10:37 pm

“A vantagem do ODF é a interoperabilidade”

fail. Era pra ser assim, mas na prática a coisa é bem diferente:

Tente abrir um arquivo odf um pouco mais complexo no LibreOffice, Google Docs, Calligra ou outro software e vai ver que abrem diferente e desconfigurados entre si. Se você salvar então…

Agora, faça o mesmo com um arquivo .doc, por exemplo.

Infelizmente os formatos proprietários da MS são tão populares que os desenvolvedores gastam mais esforços neles do que em tornar o ODF interoperável.

“Quem adota o Software Livre, deve ter a consciência de que ele deve investir as economias no próprio projeto que foi adotado. Só assim o SL dá certo.”

Perfeito, o que se economiza em licença deve ser investido em treinamento e planejamento adequado, senão pode sair mais caro no final das contas e ainda estragar a imagem do SL em ambiente comercial, que é o que vejo ocorrendo.

sergio (usuário não registrado) em 22/11/2012 às 1:37 am

Eu sou a favor da liberdade,
na empresa onde eu trabalhava, usavamos openoffice,
mas havia gente que nao conseguia usar openoffice, sómente o da microsot…

Nao teve problema… Os que nao conseguiam usar Openoffice, estavam livres para ir na livraria catarinense e comprar (com o proprio salario,claro…) um Office da microsoft… instalar no computador dele, quando for embora da empresa, claro.. levaria o seu “office”…

Resultado: NENHUM dos funcionarios comprou Office, e todos foram felizes…

Junior (usuário não registrado) em 22/11/2012 às 8:28 am

É claro que a idéia é usar SL…

Se fosse para pagar licenças Ms-Office para ler/escrever ODFs, não teria porque adotar o ODF… Poderiam ir de ooXML mesmo..

“Palmas para o quê? Usar padrões abertos deveria ser encarado como obrigação, não como favor.”
Sim, é uma obrigação. E deve rolar umas palmas sim para um governo quando ele cumpre com sua obrigação…

Reikainosuke Nekomata (usuário não registrado) em 22/11/2012 às 9:08 am

@Junior: sim, infelizmente são poucos os governos que cumprem a sua obrigação.

Weber Jr. (usuário não registrado) em 22/11/2012 às 2:49 pm

Marcos

“Infelizmente os formatos proprietários da MS são tão populares que os desenvolvedores gastam mais esforços neles do que em tornar o ODF interoperável.”

Nã, inverteu as coisas.

Não é por “investimento” que se torna mais “interoperável”. É porque não se tem alternativa(ou percepção de falta de alternativa). Ou se segue o jogo do monopólio, ou se fica de fora.

E por haver uma implementação que é a referência: A da MS. E de novo, não por qualidade, e sim por falta de alternativa, durante anos.

Isso é uma coisa, outra é melhorar mesmo como os programas com ODF nativo funcionam. Sempre lembrando que aqui mesmo já se noticiou que a MS fazia “interpretações próprias” (para ser gentil) de como abrir e gerar um ODF pelo seu Office.