A semana passada fechou com uma notícia surpreendente: apesar da sempre propalada licença aberta adotada no Android, a Acer teria sido ameaçada pelo Google de perder o direito de continuar a distribuí-lo em seus aparelhos se concretizasse o plano de lançar seu smartphone A800, trazendo o sistema rival Aliyun, desenvolvido pela Alibaba, gigante chinês do varejo.

O lançamento foi cancelado às pressas, a natureza do que o Google afirma que vai retirar da Acer foi esclarecida, mais acusações, explicações e réplicas ocorreram, e um ponto central dos argumentos envolvia a “acusação” de o Aliyun ser um fork do Android, algo que o Google permite no licenciamento do software mas limita nos termos de participação da Open Handset Alliance, entidade que congrega os parceiros do seu sistema Android.

Na minha coluna no TechTudo procurei sintetizar os argumentos (ou ao menos os que haviam sido expostos até o fechamento), e levantar alguns fatos sobre o Aliyun ser ou não fork do Android. Adianto a minha conclusão: claramente ele inclui código do Android, mas os dados divulgados o afastam da definição de fork (além de não ter iniciado a partir de uma clonagem do código do Android, seu componentes essenciais são outros (o kernel veio diretamente do projeto Linux, seu app engine estilo JVM não é o Dalvik, etc.) – os componentes do Android para compatibilidade com seus apps foram acrescidos a este conjunto. Mas, fork ou não, o Aliyun não está isento de críticas, inclusive quanto a descumprir licenças de apps que distribui.

Faz diferença? Depende pra quem, e a conclusão da coluna trata sobre esse aspecto também. Leia em techtudo.com.br – “Aliyun: o sistema que incomoda o Google é mesmo derivado do Android?”.