Bremm (usuário não registrado) em 26/06/2010 às 4:43 pm

Na época em que eu usei o OS/2 Warp, posso dizer que ele era realmente multitarefa. À guisa de teste, jogava Doom e conseguia formatar um disquete de 3,5″ ao mesmo tempo. Já no sistema operacional concorrente (cujo nome não pretendo mencionar aqui) que se dizia multitarefa e não fazia nem uma coisa nem outra, analogamente ao pato, que não voa direito, não nada direito e não caminha direito.

Não acredito que eles irão trazer o fênix das cinzas, até porque hoje é mais fácil pegar o núcleo do Linux e apenas colocar um gerenciador de janelas. O que seria algo a ser considerado, é se colocarem alguma coisa diferente do Xorg, com a mesma proposta que o Haiku tem hoje com relação a gerenciamento de imagem. Se usarem o Xorg, vai ser o que os trolls de plantão já dizem (e pego emprestado): mais do mesmo. Sendo assim, fica mais fácil a IBM fazer uma parceria com uma empresa que já empacota software, como a Mandriva ou a Canonical, por exemplo.

ranny (usuário não registrado) em 26/06/2010 às 4:46 pm

Caraca que mudança de hábito…

Seria interessante um Remake ou comecar um S.O do Zero? Um remake é uma boa pedida ,mais comecar zero poderia ser mais bem trabalhado a questao de drives, para evitar nao se transformar numa verdadeira bosta, independente de qualquer um, o forte da IBM é dar suporte ao cliente. E toda a area de infra.

Marcelo (usuário não registrado) em 26/06/2010 às 5:01 pm

É mais provável a IBM fazer que nem a Apple, pegar um BSD, colocar uma camada de software proprietariada em cima e vender, tudo fechado é claro.

anderson (usuário não registrado) em 26/06/2010 às 5:14 pm

Tarde demais. A IBM poderia ter matado a Microsoft se na época tivesse aberto o código do OS/2 ou pelo menos ter distribuído como freeware.

Um linux com wine pelo menos roda aplicativos mais recentes feitos para windows e o OS/2 não.

Hell (usuário não registrado) em 26/06/2010 às 6:09 pm

@anderson

E a Big Blue teria tomado um belo de um processo, tanto que até foi questionado se poderiam abrir o código, mas na época foi falado que o SO em si tinha questões legais envolvidas que proibiam a abertura do código, no caso a mesma coisa que havia ocorrido com Java no inicio.

anderson (usuário não registrado) em 26/06/2010 às 6:46 pm

Eu sei que a IBM não poderia ter liberado o código porque tinha código Microsoft no meio, mas talvez pudessem ter dado de graça ou vendido a um preço simbólico para acabar com o windows.

Avelino de Almeida Bego em 26/06/2010 às 7:19 pm

Se a IBM abrir o código e alguns produtos (como o OpenOffice.org) forem portados pra ele, seria uma excelente alternativa.

alberto (usuário não registrado) em 26/06/2010 às 7:40 pm

Acho uma boa! Se até o Google pode ter um SO, por que não a IBM?

Claro que do antigo OS/2 só teria o nome. Poderia usar uma base Linux como o Google ou FreeBSD como a Apple.

A IBM tem 400.000 funcionários, não dá pra menosprezar.

Alexadre (usuário não registrado) em 26/06/2010 às 7:46 pm

Saudades do OS/2. Acabei de reler na caixa aqui na estante

“O mais poderoso sistema operacional de 32bits” e na época era mesmo.

O melhor é ler a frase abaixo desta.

Aperfeiçoa seu DOS e Windows existentes.
Era bom rodar o 3.11 por dentro do OS/2. jogar, compactar algo ao mesmo tempo.

Lauro Faria (usuário não registrado) em 26/06/2010 às 8:33 pm

Lembranças do OS/2:

- Multitarefa de verdade rodando num 386.
- OS/2, bom mas díficil de configurar.
- Windows, ruim mas fácil de usar.
- OS/2, poucos softwares e a IBM que só sabia vender Mainframes.
- Windows, o maior marqueteiro enrolador que já existiu: Tio Bill.

É um daqueles exemplos que o melhor produto não vinga no mercado.

Lauro Faria
http://www.bdibbs.com.br

psicoppardo (usuário não registrado) em 26/06/2010 às 9:26 pm

mais um SO seria mais do mesmo.

mais interessante seria se o pessoal da IBM, pegassem a base do Kernel Linux e fizessem uma reformulação no Xorg quee sabe até do zero mesmo, uma nova interface gráfica tomando como base o próprio xorg. Claro também seria interessante um sistema de áudio mais simplificado e abrissem o código deles.

Seria lindo.

Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 26/06/2010 às 10:09 pm

Não acredito que ia funcionar. O Lotus Symphony não vai pra frente, imagina com um SO?

Sn@ke Byte (usuário não registrado) em 27/06/2010 às 3:46 am

Como a IBM vai ressucitar o OS/2
se a Serenity em 2005 comprou os direitos
sobre o sistema…

ioca100 (usuário não registrado) em 27/06/2010 às 8:06 am

Vejam o portal : http://www.ibm.com/br/linux/

devnull (usuário não registrado) em 27/06/2010 às 5:59 pm

> A IBM tem 400.000 funcionários, não dá pra menosprezar.

E quantos trabalham de verdade? 400?

André Machado (usuário não registrado) em 27/06/2010 às 7:04 pm

Bem, vejamos: a última versão do OS/2 foi lançada em 1995, de lá pra cá já são uns 15 anos.

Em todo esse tempo, é desnecessário dizer-se que a tecnologia evoluiu, tanto no quesito hardware quanto na forma de se programar. Acho que seria muito improvável que a IBM conseguisse atualizar um OS de 15 anos de idade para rodar nos sistemas de hoje, isso sem falar nos drivers! e suporte a multicore

No entanto, vemos que há um “fork” do OS/2 chamado e-commstation. Ou a IBM readquirirá esse sistema ou vai fazer conforme já disseram: criar uma distro Linux ou BSD e colocar o nome OS/2 nela, quiçá com uma camada de compatibilidade para o sistema original.

Heaven (usuário não registrado) em 27/06/2010 às 8:09 pm

@alberto

@André Machado

É mais fácil pegarem o ReactOS e mandar bala e código para evoluir o SO do que fazer uma distro.

Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 27/06/2010 às 9:33 pm

@devnull, nem toda a força de funcionários da IBM são desenvolvedores e não é só desenvolvedor que trabalha.

Juan (usuário não registrado) em 28/06/2010 às 7:41 am

A IBM tem o zLinux, que roda em mainframes, acredito não ser difícil portá-lo para a plataforma baixa. Se as pessoas precisam de outro SO, aí já é uma questão para a equipe de Marketing…

tenchi em 28/06/2010 às 10:25 am

Bem, se a necessidade for criar um novo SO com o usuário final como público, que façam, como já dito acima, algo baseado no Haiku.

Ele não tem aplicativos, mas parece ter uma arquitetura muito melhor do que qualquer outro SO para desktop da atualidade: leve (boot quase instantâneo mesmo em máquinas antigas (1GHz e com menos de 256MB de RAM)), parte gráfica totalmente integrada ao sistema (ao contrário da “gambiarra” que é o Xorg) além de ter uma estrutura de diretórios do tipo unix.

Se no futuro o Haiku se tornar um SO maduro, com mais aplicativos portados (e não estou me referindo ao Flash) e suporte ao meu hardware, experimentarei ele como solução nativa (por enquanto só virtualizado).