Bruna Griebeler (usuário não registrado) em 27/04/2010 às 4:57 pm

Muito bacana :)

Jack gold (usuário não registrado) em 27/04/2010 às 5:27 pm

Você não quer que a sua filha seja hacker. Com todo respeito, o que se quer primordialmente, é que o filho abdique de sua liberdade para satisfazer a vontade do pai. Que viva para você, antes que por ele.

Talvez ela prefira dedicar seus esforços para ser uma professora. E dai? Incentive a felicidade de sua filha.

Marcelo (usuário não registrado) em 27/04/2010 às 5:47 pm

Eu sou pai de dois meninos. Meu primeiro filho foi muito estimulado nos 3 primeiros anos. Falou precocemente, sabia as letras do alfabeto com 2 anos, mexia no computador, recebia muitas explicações sobre tudo. Hoje aos seis, percebo que ele é muito ansioso, perfeccionista e pouco lúdico. Acho que tudo na vida tem seu momento. A vida de adulto já muito difícil. Deixem as crianças brincarem e ser feliz. Tudo que um pai ou uma mãe ensina é através de exemplos. Se esforce para ser um bom exemplo e o resto é consequência.

Fábio Prudente (usuário não registrado) em 27/04/2010 às 5:52 pm

@Jack gold,

antes de comentar, recomendo ler o artigo.

Marcio Torres (usuário não registrado) em 27/04/2010 às 8:13 pm

Muito interessante seu ponto de vista, acredito que se as crianças fossem estimuladas desde novas, a usarem tecnologias livres, com certeza não teriam tantos analfabetos digitais.

Smaug (usuário não registrado) em 27/04/2010 às 10:20 pm

1 – Criamos filhos para o mundo, não pra nós mesmos; assim, é contraproducente (e pode ser frustrante no médio prazo) construir castelos de areia;

2 – Infelizmente, o termo *cracker* não pegou, então *hacker* vai continuar a ter conotação pejorativa.

tenchi em 27/04/2010 às 10:59 pm

O título do texto, em vários momentos poderia ser trocado por: “porque quero que minha filha seja uma cética”.

Gostei do texto, acredito que o que o autor desejou aos seus filhos é o que desejaria a qualquer pessoa que ama.

Quando perguntaram ao Maddog se ele era um hacker, ele disse que não, já que um hacker é alguém que pensa e programa muito rápido, tem “ideias a mil”, enquanto que ele programa beeem devagar (embora se en enfiar o nariz no teclado sou capaz de digitar 500 letras por segundo :-)).

Igor Cavalcante (usuário não registrado) em 27/04/2010 às 11:17 pm

Eu não quero ter filhos! :s

Alexandre (usuário não registrado) em 27/04/2010 às 11:28 pm

@Igor Cavalcante

Deixa de ser bichinha…

Bremm (usuário não registrado) em 28/04/2010 às 1:36 am

@ Tenchi

Concordo o rótulo “cético”. Ser hacker em momento algum significa questionar-se sobre meios e motivos.

elias (usuário não registrado) em 28/04/2010 às 4:11 am

@ breem

há quem discorde..

Caio César (usuário não registrado) em 28/04/2010 às 9:31 am

O relato é bastante interessante (dois dois blogs, em português e em inglês), eu particularmente não tenho filhos, mas posso vir a ter um ou dois no futuro. O que eu acredito é que o autor demonstra o desejo de criar indivíduos, no caso, duas meninas, com a capacidade de serem mais analíticos, pessoas que questionam, que são interessadas e principalmente, que não estão alienadas pela tecnologia como se esta fosse um produto para “consumo e descarte”.

Como bem comentaram acima, evitar o desenvolvimento de “analfabetos digitais”. Discordo com quem falou sobre ceticismo, quer dizer que o hacker é uma pessoa cética, que simplesmente duvida de tudo? É uma colocação muito leviana, me parece muito diferente de alguém curioso, que questiona as coisas por ter uma percepção diferente e um interesse que por vezes é maior do que o da maioria das pessoas, ou seja, não é alguém cujo o interesse muitas vezes é superficial, sucinto, enfim…

E não acho que um hacker precisa ser rápido ao programar ou analisar problemas. Acho muito difícil rotular precisamente, afinal, estamos falando de um ser humano, provavelmente o ser vivo mais instável e imprevisível que existe…

Engraçado que muitos usuários Linux, *BSD, nerds e geeks em geral etc, adorariam enrolar/namorar/casar etc com uma mulher que tivesse interesse por tecnologia. Se a menina for bonita e usar Linux… nossa, se programar ou administrar sistemas, será disputada a facão, tanto é que por isso surgem grupos para mulheres interessadas em projetos de SL/CA, tentando criar um ambiente onde elas possam “circular” sem levarem uma cantada a cada duas mensagens num canal de IRC, por exemplo.

tenchi em 28/04/2010 às 11:35 am

@Caio César, segundo a wikipédia:

* Ceticismo filosófico – uma postura filosófica em que pessoas escolhem examinar de forma crítica se o conhecimento e percepção que possuem são realmente verdadeiros, e se alguém pode ou não dizer se possui o conhecimento absolutamente verdadeiro;

* Ceticismo científico – uma postura científica e prática, em que alguém questiona a veracidade de uma alegação, e procura prová-la ou desaprová-la usando o método científico.

Segundo o texto da notícia:

Um hacker é uma pessoa que lê um artigo e questiona-se a si mesma sobre a veracidade do fato. É uma pessoa que tem um senso crítico aprimorado. Se é dito a um hacker como ele deve agir, ele faz se concordar. É um curioso e investigador por natureza. Se minhas filhas tiverem essa característica, eu vou certamente dá-las a oportunidade de desenvolvê-la.

Hackers são curiosos e investigadores. Se eu der um rádio, vou explicar o funcionamento, falar sobre ondulação, etc. Aprender não ocupa espaço e em uma mente jovem e capaz, as coisas são aprendidas com rapidez. Hackers não satisfazem-se no uso de uma ferramenta, mas no entendimento e muitas vezes construção de uma.

bill (usuário não registrado) em 28/04/2010 às 11:31 pm

@tenchi

boa tenchi, acho que no fundo todos ao menos tentamos ser “ceticos”
e concerteza quero isso pro meu filho

CKAOS (usuário não registrado) em 3/05/2010 às 9:04 am

@ Jack gold leia o texto antes de falar asneira.

Gostei muito do testo se metade da população fosse hacker, não seria a bagunça que é, mais o que querem é apenas pessoas que saibam cumprir ordem se pensar não serve, belo texto.