No meu post de ontem no blog do DeveloperWorks eu tratei das características e diferenças das chamadas “licenças BSD” – desde sua origem, pouco antes do lançamento da GPL, passando pela (hoje obsoleta) BSD original de 4 cláusulas, a BSD-new (com 3 cláusulas) e 2 variações da BSD simplificada (com 2 cláusulas), além de 2 licenças frequentemente chamadas de “estilo BSD”: ISC e MIT/X11.

A Free Software Foundation, referência no que se trata de licenças livres, tem um registro oficial das suas posições sobre algumas delas. Por exemplo, para ela, a BSD-new (ou “Modified BSD License”) e a BSD simplificada podem ser uma escolha razoável para quem busca uma licença livre simples, permissiva e não-copyleft – mas para evitar riscos de confusão com a BSD de 4 cláusulas, a FSF recomenda que você não as chame de “a licença BSD”, ou que prefira a equivalente licença “estilo BSD” MIT/X11.

O que as licenças BSD mencionadas acima têm em comum (ao menos no que se refere às versões correntemente em uso) são o fato de serem simultaneamente livres e de código aberto, terem compatibilidade plena com a GPL e não exigirem reciprocidade – ou seja, o desenvolvedor que obtém o código livre de um software sob uma das “licenças BSD” não é obrigado a manter a mesma licença se criar algum produto derivado, embora o código original vá permanecer livre.

Veja o texto integral do meu post no link a seguir. (via IBM DeveloperWorks)