Renan (usuário não registrado) em 26/06/2010 às 5:23 pm

Tenho hardwares aqui na minha máquina que funcionam muito bem com firmwares proprietários. Por quê trocá-los por dispositivos “100% livres”?

Acredito que a maioria dos usuários finais irá pensar da mesma forma que eu.

Hell (usuário não registrado) em 26/06/2010 às 6:10 pm

@Renan

Para acabar com a dor de cabeça de migração.

Rafael A. de Almeida (usuário não registrado) em 26/06/2010 às 6:11 pm

Renan, acho que em CD ou DVD de distribuições Linux não devem haver nenhum conteúdo proprietário. Caso seu hardware necessitasse de determinado firmware ou driver o sistema operacional deveria perguntar para o usuário se ele deseja que determinados componentes sejam instalados em seu sistema, via Internet (semelhante ao que o Ubuntu faz atualmente), informando que se tratar de software proprietário.

anderson (usuário não registrado) em 26/06/2010 às 6:42 pm

Conheço muitos casos de hardwares que simplesmente passaram a funcionar numa simples mudança de versão de windows porque o fabricante simplesmente não queria ter o trabalho de reescrever o driver para a nova versão. Se isso acontece no mundo windows, imagine no caso do linux, cujo ritmo de mudanças é bem maior.

No dia em que a pessoa simplesmente deixa de poder usar o seu hardware por causa de drivers e firmwares proprietários vocês darão mais valor ao conceito de software livre.

Rafael A. de Almeida (usuário não registrado) em 26/06/2010 às 6:54 pm

Anderson, você está certo. A maioria das pessoas não conseguem nem imaginar o que pode acontecer em um futuro próximo se todos se renderem ao software proprietário, nem que seja só um pouco.

Caio Pereira (usuário não registrado) em 26/06/2010 às 7:38 pm

Acho extreminsmo d+, alias a grande maioria que defende isso trabalha com software e talvez não chegou a trabalhar com hardware. Sabendo disso temos alguns compiladores proprietários que ainda geram um código mais específico e reduzido para o hardware fazendo com que seja possível inserir o firmware em um espaço bastante reduzido e talvez até mesmo nas memórias internas do uC, fazendo com que haja redução no custo de hardware.

Hipotéticamente falando, imagine um fabricante economizar 2 dólares em cada memoria, a empresa fabrica mais de 5000 placas/mês (produção baixa) , Olha a economia que ela terá!

Segundo caso:

Grande maioria das placas necessitam de uma interface JTAG para programação dos dispositivos (FPGA / Processadores). Sim é possível gravar placas através de bootloaders que gravam pela serial/ethernet, e outros que conseguem gravar através da interface USB necessitando de um outro circuito integrado para realizar a gravação. Isso pode fazer com que haja aumento do custo também.

Terceiro Caso:

Em casos de FPGA fornecer apenas o código fonte somente não é tão interessante, é necessário disponilizar alguns dados do esquemático da placa (ao menos a pinagem utilizada) sendo assim teríamos já um open hardware (será que a maioria das empresas estão dispostas a isso?)

A idéia de poder “mandar” principalmente no hardware é uma ideia bastante interessante, e possivelmente “bootar” com outros firmwares diferentes, mas ainda acho um pouco distante.

abraços a todos.

Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 26/06/2010 às 10:06 pm

Precisava existir uma forma melhor de incluir hardware no Linux, pra evitar essa perda de compatibilidade com qualquer atualização de kernel.

Agora, meu conceito de liberdade é muito diferente da FSF e nunca vi como uma “batalha” entre SL e proprietário

Livre1 (usuário não registrado) em 26/06/2010 às 11:04 pm

Para mim e necessario desenvolvimento de softwares e hardwares livres é tudo o que mais for possivel.

Um dos maiores direitos que nos resta é um pouco de privacidade, no entanto cada vez mais iremos perder nossa privacidade, para os governos, e eu não quero isto.

Deus ajude as pessoas a descobrir o que estão fazendo secretamente enquanto elas assistem a copa do mundo.

Deus seja louvado.

Renan (usuário não registrado) em 26/06/2010 às 11:53 pm

“Renan, acho que em CD ou DVD de distribuições Linux não devem haver nenhum conteúdo proprietário. Caso seu hardware necessitasse de determinado firmware ou driver o sistema operacional deveria perguntar para o usuário se ele deseja que determinados componentes sejam instalados em seu sistema, via Internet (semelhante ao que o Ubuntu faz atualmente), informando que se tratar de software proprietário.”

Pena que nem sempre seja possível. Por exemplo, eu preciso do firmware proprietário da minha wireless (Intel 3945)… pra conseguir conectar à Internet. Agora some isso a alguém que não tem acesso a uma rede cabeada durante a instalação, daí caímos naquele velho “catch-22″.

Não sei quanto a outras distros, mas o Arch empacota os firmwares separadamente (até porque eles são irrelevantes e ‘bloat’ pra quem não os usa), inclui eles no CD de instalação.

Antônio (usuário não registrado) em 27/06/2010 às 10:14 am

@Renan

Arch é uma distro mais evoluída.
O dia que vi um tópico na comunidade elogiando uma atitude (na verdade um novo feature) do Ubuntu, percebi o tanto que ela é diferente.
Arch, algo tão do-yourself, elogiando uma distribuição que visa ser a mais fácil possível.

Agora, a respeito do firmware. Isso se enquadra a placas e hardwares internos ou também a appliances como storages, roteadores e switches?

O Leão do Norte (usuário não registrado) em 27/06/2010 às 10:36 am

Acho que as distribuições não deveriam ter no seu quadro componentes proprietários seja de que origem for. Se as grandes mantém, problemas delas. Se a maioria dos usuários(®???) do Linux HOJE discordam disso, problema deles.

Uma parte só está mesmo para dizer que usa Linux ou algo diferente e está pouco se lixando para qualquer. É natural em qualquer lugar, consumir sem nem se preocupar com a embalagem e com o que tem dentro.

Se você não vê a natureza de um problema com as reais ameaças que ele representa, se abstenha de levar todos em uma direção perigosa.

renato (usuário não registrado) em 27/06/2010 às 12:17 pm

@Renan

Pra que software livre?

Tércio Martins (usuário não registrado) em 27/06/2010 às 6:06 pm

Não vamos nos esquecer que o estopim para o Stallman criar o Manifesto GNU foi o fato de a Xerox não ceder para ele o código-fonte do driver da impressora que ele estava usando. Se, naquela época, ele podia resolver o problema da impressora só com o driver, hoje já não é assim com vários outros hardwares (vide o caso do projeto Nouveau – o do driver livre para as placas da Nvidia, que penou muito utilizando o firmware binário das placas até há pouco tempo atrás).

E a bandeira do Open Hardware, antes de ser do Stallman, é do Theo de Raadt (o desenvolvedor-chefe do OpenBSD).

Lewis (usuário não registrado) em 28/06/2010 às 1:57 pm

Driver proprietário com blob é uma gambiarra feia. E pode sim conter codigo malicioso.

Livre1 (usuário não registrado) em 29/06/2010 às 1:33 am

Lewis; e por isso que faço de tudo para usar cada vez menos software proprietario, porque é se alguem ou o governo como exemplo fizerem um acordo para incluirem codigo binario para me espionar?

Porque muitos anti virus do Windows não detectam a barra do ask mesmo muita gente dizendo que ela é ruim?

Eu só confio um pouco no software quando e codigo aberto.

Comigo criptografia proprietaria nem tem assunto.