Renan (usuário não registrado) em 10/12/2010 às 6:47 pm

“Ao mesmo tempo, convido os leitores a aproveitar os comentários para relembrar de livros de informática dos “velhos tempos” que foram importantes para o seu aprendizado”

Eu usei o ‘The C Programming Language’, do Kernighan, na faculdade. Acho que conta como ‘velhos tempos’ (é de 1988)…

ejedelmal (usuário não registrado) em 10/12/2010 às 6:56 pm

Python é realmente uma linguagem fantástica, e a compreensão de listas é muito expressiva. Outra que eu gostaria de aprender é Haskell, mas o cérebro não deixa…

Amarok (usuário não registrado) em 10/12/2010 às 7:06 pm

Eu também sou desses mesmos velhos tempos e também comecei aprendendo Basic e Assembly Z80 em micros de 8 bits. Depois aprendi Pascal na faculdade e C e C++ por conta própria e necessidade de trabalho.

Hoje estou fazendo um curso de Java porque esta linguagem é complexa demais para se aprender por conta própria de maneira avançada.

Python está na minha lista de desejos de aprender também, mas o meu interesse não é para usá-la para web e sim pela facilidade de se construir rapidamente protótipos de sistemas, inclusive com GUI, e pela facilidade de interfaceamento com bibliotecas em C.

Bons tempos aqueles em que a programação era bem mais simples porque não havia interfaces gráficas, que complicam bastante os programas.

A programação para web também é complexa, mas pelo menos o sistema fica multiplataforma naturalmente por necessitar apenas de um browser para ser usado e acho que é o caminho mais sensato para quem precisa desenvolver sistemas corporativos e que gostaria de migrar para linux e software livre tanto nos servidores quanto nos clientes.

Paulo (usuário não registrado) em 10/12/2010 às 7:18 pm

“Assembler orientado a objetos”
uhauhauhauhauhauahuah

piada mais nerd que essa não deve existir

Gabriel (usuário não registrado) em 10/12/2010 às 7:21 pm

Já programei em várias linguagens, principalmente na faculdade – começando com Pascal. Hoje trabalho com .NET, mas tenho muita curiosidade e vontade de aprender Phyton, mas a falta de tempo (ou será preguiça mesmo?) não me deixa começar.

Gabriel
http://dotdicas.blogspot.com/

Cláudio Rocha de Jesus (usuário não registrado) em 10/12/2010 às 7:22 pm

O meu livro clássico, que me foi recomendado na época da faculdado, isso foi em 1995, é Treinamento em Linguagem C da Victorine Viviane Mizrahi. É bem no estilo que você descreveu, simples e direto, dissecando a linguagem.
Mas em casa tenho Clipper Orientado à Objetos.

Marcos (usuário não registrado) em 10/12/2010 às 7:38 pm

Quero aprender python, mas todo programa que tenha um código mais avançado pra mim ver as funcionalidades não rodam de maneira alguma, deve ser noobisse… mas me parece uma linguagem fantástica… Embora eu não me de bem com a idéia de utilizar outra linguagem senão C, ainda tem o C++ que compreendo até o ponto de templates XD mas aprender uma linguagem nova é algo meio chatinho…

Legendario (usuário não registrado) em 10/12/2010 às 7:43 pm

Olha, não vivi a era dos 8 bits (a não ser nos video-games) e estou aprendendo a programar agora, mas confesso que gosto de leituras sobre linguagens exatamente como vc descreveu: “omeçando pela estrutura, depois uma lista detalhada dos tipos, comandos e funções, loops, seleções, modularização e assim por diante”

Acho que facilita a aprendizagem pq acaba sendo um modelo onde vc pode comparar e relacionar similaridades e diferenças em relação aquilo que já conhece.

Osvaldo Santana Neto (usuário não registrado) em 10/12/2010 às 8:10 pm

Oi Augusto,

Em primeiro lugar obrigado pela bela resenha que não só fala sobre o nosso livro como também cita clássicos da minha infância (já que aprendi a programar com 9 anos de idade).

Os livros “Input” da ilustração estão aqui ainda. Eu os tenho aqui junto com diversos outros livros da “geração MSX”. Muitos deles com as páginas amarelas e desgastadas pelo tempo e pelo uso intenso que eu fazia (alguns deles ainda preservam minhas anotações com letra ‘de criança’ ainda).

Quando iniciei esse livro eu tinha vontade de ter algo similar aos livros de Clipper Summer’87 do Vidal: dois volumes onde a linguagem e biblioteca eram abordadas no primeiro e no segundo ele desenvolvia uma aplicação “de verdade” (um software de mala direta).

É claro que a qualidade do trabalho do Vidal era muito maior do que a que imprimimos no nosso trabalho, mas espero que, no futuro, com as próximas revisões, a gente se aproxime desse resultado.

GNU Fanboy (usuário não registrado) em 10/12/2010 às 8:17 pm

Uma lista que considero que mudou minha vida (eu estou nessa luta desde a era do XT, 286):
- The C Programming Language
(eu comecei com Turbo Pascal, depois migrei)
- Compilers: Principles, Techniques, and Tools
(Dragon Book, indispensável)
- Estruturas de Dados – prof. Paulo Veloso et al
(li na facul para uma cadeira, era muito bom ehehe)

Da lista recente:
- Expressões Regulares – Aurélio Marinho Jargas
(gostoso de ler, agnóstico na linguagem, e divertido!)
- Pro JavaScript Techniques – John Resig
(javascript é o futuro, sabiam?)

De uns anos pra cá eu reduzi muito as compras de livros (nenhum esse ano todo, p.ex.), porque acho que eles ficam mais rapidamente ultrapassados. Na época da faculdade os livros tinham validade maior… Tempos difíceis para autores :(

Guilherme Pilotti (usuário não registrado) em 10/12/2010 às 8:29 pm

Eu prefiro muito mais as linguagens mais simples do que essas coisas de frameworks e etc.
Hoje em dia programar é muito mais um trabalho braçal de configurações e intrincadas dependências do que um trabalho lógico de racioncínio, como era antigamente.

Estou aprendendo Python e me interesse deveras pelo livro da resenha (hoje eu tenho uma versão impressa em casa do Dive Into Python) e mais alguns artigos falando acerca de threads em Python, mas nada como o apresentado no Livro, bom para dar uma visão mais geral e ampla da linguagem (apesar de todo mundo dizer que se aprende de tudo na internet [o que é verdade] eu ainda acho muito mais produtivo aprender com um lviro pronto, estruturado e pensado para isso do que com 1001 sites de referência e artigos/matérias/tutoriais pela internet, não que não sejam bons, mas sempre me parece que falta alguma coisa).

É bem possível que a resenha tenha convencido mais uma pessoa a comprar o livro, ainda mais com o preço em conta =D

Abs!

Lucas de Sena (usuário não registrado) em 10/12/2010 às 8:36 pm

Interessante, enquanto eu estou estudando python, me dei de cara com esse post.

Infelizmente não pude ter a oportunidade de viver na geração 8 bits, mas se vivesse, a história seria outra.

Eu comecei com o livro C Completo e Total, de Herbert Shcildt. Me lembro que pedi ele de nataç para a minha mãe em 2007, lembro também da frase do autor escrita no final do livro: “Se você tiver somente um livro de C em sua biblioteca, tem de ser este!”

Nesse ano, quando comecei a me aventurar com o Linux, peguei alguns tutoriais na internet de shell script (daqueles bem inchutados, que dá para você aprender shell em uma semana), depois fui me aprofundando até que parei.

Agora estou começando com python, peguei umas dicas na internet, só para iniciar, depois peguei uma tradução do tutorial de referência de python e vou partir para um livro mais aprofundado e para pyGTK e talvez, django

Raylton P. Sousa (usuário não registrado) em 10/12/2010 às 9:06 pm

Já favoritei! =D

Elder Marco (usuário não registrado) em 10/12/2010 às 9:23 pm

Apesar de não ser um profissional da informática (sou Geofísico), sempre necessito de escrever um programa aqui, um script ali e procuro aprender alguma outra linguagem acolá, de modo que mais pra frente eu possa escolher aquela que for mais conveniente para aquilo que pretendo fazer. Geralmente essas coisas me poupam horas de trabalho ao mesmo tempo em que me divirto tentando resolver desafios com essas linguagens (meu Deus, como era bom resolver aqueles EPs na faculdade!),

Nesse caminho, me deparei com alguns livros que gostei, até que encontrei uma coleção dos Deitel. Esses sujeitos (acho que pai e filho) escreveram sobre diversas linguagens, incluindo Python e de uma maneira super detalhada e prazerosa de ler. Você nota o cuidado que eles tiveram ao escrever o livro. Quando percebi isso, disse: “Esse é meu livro!”. E foi, já usei o “C – How to program”, “C++ How to program”, recentemente peguei o “Java – How to program” e estou querendo obter o “Python – How to program também”. Na minha humilde opinião, a melhor coleção de livros a respeito de linguagens de programação.

Z (usuário não registrado) em 10/12/2010 às 10:21 pm

Nossa… programo apenas desde 2000 (se não me engano), quando aprendi Pascal… desde então foram livros e mais livros… O interessante é que quanto mais linguagens se aprende, podemos também ver semelhanças entre elas e acredito que facilita para aprender outras. Hoje trabalho (por conta própria, é claro) com XUL, HTML, CSS, Javascript, Pascal, Object-Pascal ( e com FCL e GTK), Python(e PyGTK), PHP( e PHP-GTK), C (e C-GTK), C++, brinco um pouco com J2ME (embora Java eu não goste muito) e ainda tenho um projetinho de linguagem aqui…
Temos ótimos autores brasileiros e os livros sempre nos ensinam muito, só é preciso disciplina e um pouco de tempo para estudar e praticar (sem CTRL+C e CTRL+V)!
Só vou tentar daqui pra frente comprar um leitor digital pois assim como gosto de livros, gosto das árvores e prefiro que elas façam parte do meu futuro pois dos livros, ficará o conhecimento.

Manoel (usuário não registrado) em 10/12/2010 às 10:25 pm

Sim, existe o livro “Linguagem Assembler Orientada para Objetos”, de Leo Dorfman ( Makron Books ), que comprei em 18/11/1992 !

Smaug (usuário não registrado) em 10/12/2010 às 10:37 pm

Professor Pierluigi Piazzi!!!!!

Que surpresa encontrá-lo de novo!!! Comprei todos seus livros (Editora Aleph) quando tinha um Hotbit.

Tempos heroicos, divertidos, proveitosos… cada dia uma descoberta, diferentemente de hoje.

Leonardo Reis (usuário não registrado) em 10/12/2010 às 11:12 pm

Oi, esse assuntos de ‘velhos tempos’ … nao vamos iniciar contadores, por favor heim …

Basic e Assembly no MSX (Hotbit e CCE).

Depois C89 com C Guia do programador e C Alinguagem de programacao.

Aprendi Pascal com Dominando Turbo Pascal e Ferramentas avancadas em Turbo Pascal.

Agora dica de um livro (em 3 tomos) para linguagem super atual …
Programando em C, da Ciencia Moderna, livro de C99. A maior.

Andre (usuário não registrado) em 11/12/2010 às 12:03 am

Desconsiderando a parte dos velhos tempos, já que não tenho nem 20 anos, o primeiro livro de linguagem que eu realmente peguei para ler foi A book on C, isso não me impediu de ver meu pai brincar de desenhar coisas na tela da televisão, com o que eu acho que seria BASIC :p

rogerio (usuário não registrado) em 11/12/2010 às 12:06 am

Comprei este livro na black friday do linuxmall. comecei a ler ontem é muito bom mesmo, recomendadissimo, a as serie dos deitel também gosto muito e logico tenho meu exemplar de Expressoes Regulares do Aurelio (a primeira edição ainda), faz poucos anos que me habituei a comprar livros de informática, mas um que me ajudou muito é Desvendando o SqlServer 7.0 de Soukup Delaney me ajudou muito com técnicas de SQl.
Desculpa pelas propagandas galera.

Marco André Lopes Mendes (usuário não registrado) em 11/12/2010 às 12:08 am

O livro do Osvaldo e do Thiago ficou realmente muito bom. A minha cópia autografada já está rodando entre os alunos, enquanto não compramos as cópias pra Biblioteca.

Recentemente, saiu um novo livro de Python, também pela Novatec. É o Introdução Á computação com Python, do Nilo Menezes. O link é esse: http://novatec.com.br/livros/intropython/. O livro segue a mesma estrutura dos livros clássicos de algoritmos e lógica de programação, como o Manzano e o Forbellone. Pra quem ensina programação, a sequencia é conhecida e facilita muito o uso de Python no ensino de programação. Recomendo a leitura.

Andre (usuário não registrado) em 11/12/2010 às 12:29 am

Aprendi lógica de programação por um livro do Manzano, realmente são bons

Lindrix (usuário não registrado) em 11/12/2010 às 12:55 am

Uma pena que a maioria dos bons livros de programação são caros a beça.

Rael Max (usuário não registrado) em 11/12/2010 às 2:01 am

Eu comprei esse livro, li e já emprestei para um amigo. Através dele entendi muitas coisas que não conhecia no python. Parabéns! :)

Sandro (usuário não registrado) em 11/12/2010 às 6:16 am

A revista Input era uma das minhas diversões da adolescência… ficava horas programando meu TK90X. Encontrei este link com todas as edições da revista, original em inglês, digitalizadas:

http://www.bombjack.org/commodore/magazines/input/input.htm

CarlosCaldas (usuário não registrado) em 11/12/2010 às 11:04 am

Não gosto muito de tutoriais ou how to, salvo raras excessões. Não há nada comparado à leitura de livros para um conhecimento consolidado.
Comecei com um PC 8bits 80086.
Tive livros de Cliper do Ramalho. Doei os livros de basic/pascal. Lembro dos livros de C/C++ que eram os básicos de Herbert Schildt e STROUSTRUP…

Fernando Miranda (usuário não registrado) em 11/12/2010 às 11:39 am

Augusto esta sua resenha me fez lembrar de uma experiência semelhante. Na época que fazia faculdade ainda aprendendo Pascal tive contato com o livro “Visual C++ for Dummies”, que apesar de ser sobre o famoso IDE da Microsoft tinha metade do livro sobre C++ puro inclusive com os conceitos de orientação a objetos. Apesar de não ter interesse pelo Visual C++ este livro foi muito importante para meu aporendizado de C++ e POO.

Paulo Brito (usuário não registrado) em 11/12/2010 às 1:23 pm

Lembro-me de um pequeno guia do Turbo Pascal 5.0 que vivia sempre comigo. Também já fui rato do help do QBasic!

Tenho saudades da época do modo texto. Mudar para os ambientes gráficos foi como trocar uma estrada por um campo aberto. Web é aerovia.

Joao Paulo (usuário não registrado) em 11/12/2010 às 1:52 pm

Meu livro preferido desta época é o “C Completo e Total”, do Herbert Schildt. Acho que até hoje ele é vendido. Aprendi C na segunda edição deste livro. Lembro que alguns anos depois comprei também o “Programming Perl”, escrito pelo próprio pai da criança.
Saindo do conceito estrito de livro de linguagem de programação, gostaria de mencionar aqui a série que adquiri ainda nos anos 90, a “Unix Network Programming”, do W Richard Stevens. Muito bom! Hoje em dia não compro mais livros técnicos.

CarlosCaldas (usuário não registrado) em 11/12/2010 às 3:36 pm

Tinha um livro digital / programa que ensinava o MS-Dos e que era muito bom. Chamava-se “Professor PC”. Se alguém o tiver e puder me enviar gostaria de guardá-lo por saudosismo. O programa era muito bom para iniciantes…

Gustavo (usuário não registrado) em 11/12/2010 às 3:39 pm

Realmente funciona mas tem que começar com o livro certo. Hoje em dia tem muita lixeira (principalmente no mercado nacional) que é uma cópia lavada dos arquivos de ajuda da linguagem e não acrescenta absolutamente em nada.

Acredito que os livros antigos se preocupavam mais em ensinar e solidificar os conceitos iniciais da linguagem do que simplesmente vomitar tudo e fazer do leitor um grande balde de informação (sem conhecimento algum), o que leva a perpetuação dos sobrinhos.

ejedelmal (usuário não registrado) em 11/12/2010 às 5:21 pm

Olha só o que eu achei!!!

http://www.diveintopython3.org/

Leonardo Reis (usuário não registrado) em 11/12/2010 às 8:27 pm

Ops!

Programando em C, da Ciencia Moderna, tem 2 tomos e nao 3, teclei errado, desculpem.

Uma serie que segue essa linha de mostrar todo o basico de uma linguagem eh a serie BlackBook da MakronBooks, tenho o C++ e o XML dessa serie e gostei muito de ler, simples, rapido e efetivo.

Tenho o C++ do Bjarne Stroustrup e C A linguagem de programacao, em minha opniao apesar da ser menos espacoso o Kerningham e o Ritchie, fizeram um livro mais eficaz. Mas os dois sao otimos livros.

marcodesouza em 11/12/2010 às 10:49 pm

Excelente post. Lembrei de meu primeiro computador que ganhei em 1984, um CP-400 da Prológica, era leitor assíduo da revista Input e da Microsistemas. Passava horas digitando programas (jogos) em Basic e Assembler que vinha nestas revistas, depois gravávamos em fitas K7 – pode acreditar. Abandonei a área por alguns anos, mas retomei a carreira a partir de 96 quando entrei para Universidade onde não sai mais, me tornei funcionário e professor da Instituição. Conheci Linux em 97 que uso desde então, outro vício.
Hoje quarentão, sigo na área e dou graças a Deus por ter conhecido esta máquina mágica, e tenho profundo interesse pela teoria da computação que é outra história.

Paulo Celso (usuário não registrado) em 12/12/2010 às 2:11 am

@marcodesouza… Também comecei nos anos 80 e a Abril havia lançado a “Enciclopédia Prática de Informática” (acho que era esse o nome) em fascículos que depois você poderia encadernar. Para não ficar atrás, a editora Globo lançou a “Microcomputador Curso Prático” e depois outra editora (não lembro qual) lançou a “Input”. Ficávamos eu e meu tio – ele com um MSX-Expert da Gradiente e eu num CP-400 da Prológica digitando programas em Basic e Assembler para depois salvarmos em fitas K-7 – drive de disquete era um luxo e coisa de rico! Tempos bons aqueles…