“Não porque é brasileira e nem gaúcha que os desafios vinculados à distribuição GoboLinux fazem parte das primeiras fases da Arena de Programação. Nem muito menos por ser uma distribuição utilizada em empresas como IBM e HP, além de muitos centros e institutos de pesquisas mundo a fora. Conheça um pouco sobre ela aqui e se prepare para participar da Arena de Programação, que já começou. Linux.com faz avaliação positiva sobre o Gobolinux: “Um grande problema do mundo Linux é o avassalador número de distribuições redundantes, especialmente na área orientada ao desktop. É raro ver uma nova distribuição que não seja um clone (…) Uma destas raridades, entretanto, é o GoboLinux. Ao contrário da maioria das distribuições, o GoboLinux escolheu não seguir o padrão de organização de diretórios definido pelo Free Standards Group. Os autores do Gobo (…) decidiram seguir a trilha que outros sistemas operacionais orientados ao desktop vêm seguindo há anos — a do Mac OS X.

GoboLinux é uma distribuição de origem brasileira e caráter internacional que inova de diversas formas, mas que chama atenção especialmente pela estrutura de diretórios e pelo método de instalação de pacotes, baseado em receitas (que em condições ideais podem ser criadas automaticamente pelo comando MakeRecipe).

Para quem não conhece, ou não se lembra, esta distribuição tem uma característica inusitada, a hierarquia de pastas é totalmente diferente do encontrado nas demais distribuições, os programas por exemplo, cada um deles fica em sua própria pasta, por exemplo:

/Programs/Xorg/7.2/
/Programs/KDE-Libs/3.5.8

Além de organizar de uma forma mais lógica (na opinião dos desenvolvedores) ainda pode-se manter a compatibilidade, via links simbólicos, com os sistemas tradicionais baseados na estrutura do Unix. Na verdade a estrutura ainda está lá, mas apenas escondida graças a uma extensão do kernel. Para informações detalhadas acessem o tour virtual pelo sistema de arquivos da distribuição. Downloads podem ser feitos diretamente no site.

E a Packt Publishing disponibilizou uma interessante entrevista com o brasileiro Lucas Villa Real em que ele fala sobre o Gobo, as razões para ter deixado de lado o FHS, como é mantida a compatibilidade com programas que esperam encontrar a hierarquia de diretórios padronizada, as facilidades para instalação de múltiplas versões dos mesmos pacotes, o sistema Rootless GoboLinux e mais… * Fonte: Trechos extraídos de Br-Linux.org e Goboliux.org

Os desafios finais da Arena de Programação não necessariamente também serão vinculados ao GoboLinux. Estamos fechando parcerias com outros projetos, instituições e empresas que queiram apoiar a iniciativa proposta pela Arena de Programação de aplicar na prática o desenvolvimento em software livre, expondo isso no fisl9.0. O que podemos adiantar é que prêmios e contato direto com essas empresas e institutos serão uma das formas que a organização do fisl9.0 está procurando para reconhecer o talento e disposição dos competidores. (Comissão de Programa do fisl9.0)”

Enviado por Paulo Meirelles (pauloΘsoftwarelivre·org) – referência (fisl.softwarelivre.org).