José Dirceu quer fortalecer software nacional e inclusão digital

Este discurso ja e bem conhecido por todos nos. Espero sinceramente que isso deixe de ser uma "promessa futura" para se tornar uma realidade presente no cotidiano do pais!!!

Algumas iniciativas, em alguns orgaos publicos estao comecando a sair do papel... espero que isso se torne uma regra e nao excessoes a ela!!!

Abracos!!

Já temos algumas leis (municipais/estaduais) que definem a PREFERENCIA pela implantação de SL.

Acontece que a maior parte destas leis não estão regulamentadas e mesmo assim PREFERENCIA não a garantia da obrigatoriedade - Basta "amarrar" na licitação algum detalhe para se escolher outra$ soluções, exemplo "Base Instalada mínima de xxxx maquinas, compativel com yyyy, com suporte do tipo zzzz, com cerificação tipo qqqq , etc etc ).

A LEI é que tem que MUDAR definindo como OBRIGATÓRIO/COMPULSORIO o uso de SL na Administração Publica.

Não quero cair numa discussão eterna, mas discordo de você, Flávio. Na maioria das vezes, o "obrigatório" causa sérios problemas. A alocação de recursos em um abiente viciado por uma imposição *pode* se tornar ineficiente.

Sou completamente iniciante no assunto, mas acredito que, por exemplo, o banco de dados da Oracle supera em eficiência, e, principalmente, em suporte corporativo, as soluções livres existentes.

Além disso, a filosofia GNU, concordem com ela ou não, baseia-se totalmente no princípio de liberdade, tanto de escolha como de modificações. Dessa filosofia surgiu o GNU/Linux e toda a míriade de aplicações sob a licença GNU.

Se sua sugestão fosse aplicada, estaríamos obrigando a utilização de algo que foi criado para ser uma alternativa livre, o que é um contrasenso.

Se bem que pelo jeito o RBM seria a favor da utilização compulsória de software livre em governos, já que ele é radicalmente contra toda forma de software comercial ou fechado... :-/

Independente dos demais argumentos, eu também sou contra escolhas obrigatórias. Mas acho (e não precisamos de novas leis para isso) que quando um administrador público escolhe uma alternativa mais cara do que outra que faria a mesma função, ele pode ser obrigado a prestar contas das razões de sua escolha - e acredito que iremos ver mais iniciativas no sentido de pedir justificativas destas escolhas no futuro próximo.

Concordo com o Yves, sem obrigatoriedades. Se queremos que o Linux ou o SL ganhe espaço, que seja pela liberdade de escolha. Não aquela escolha por trás dos panos, mas a que tende por decidir, em cada cenário, qual a melhor opção.

No mais, parabéns ao nosso ministro. Espero que o discurso seja posto em prática.

Não querendo ser pessimista, mas político falar e cachorro latir é a mesma coisa. Talvez o latido do cachorro até tenha mais credibilidade. A Microsoft joga um esterquinho no pé deles e a história muda.... Aí todo esse discurso muda e eles inventam uma história de que existia um contrato pendente ou que a Microsoft reduziu o valor e passou a ser razoável etc... O tempo dirá... Tomara que não...

Concordo com a ideia do Augusto!!!
Sem obrigatoriedade imposta, mas cobrando, de forma imparcial, dos nossos administradores publicos politicas mais sensatas e objetivando custo/beneficio na hora da aquisicao de softwares!!!

Estou de acordo com o augusto,porém é necessario + "cultura informatica".Dou o meu exemplo:Obviamente sou partidario do software livre, e me empenho em divulgar sobretudo ao publico leigo (quando rodo os lugares fazendo consultoria).Pois bem creio que no meu caso como de todos encontramos "profissionais" pouco interessados ou defensores da plataforma de bill,semana passada um desses "responsaveis IT" apos ver um seminario IBM sobre LINUX,me liga querendo saber + ,como sempre vale + a publicidade da grande corporation,que uma conversa técnica (mas quantos passaram por isso?).
No fim das contas a moral é que se dane superioridade e/ou liberdade,o importante é economizar.