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sexta-feira, 7 de janeiro de 2005

Observatório da Imprensa: "União Européia - Contra o totalitarismo digital"

marcon (elmarcon@ig.com.br) enviou este link e acrescentou: "Artigo de Pedro Antonio Dourado de Rezende comentando como a Globo repercutiu a notícia d... (Ler na íntegra)

Publicado por brain às 16:32

Comentários dos leitores

(Termos de Uso)

» Comentário de Kid X () em 07/01 16:43

Eu gostei dos "Bruxos digitais"
;-)

» Comentário de Manoel Pinho () em 07/01 16:50

Esse autor também falou das nossas urnas eletrônicas "caixa-preta", que agora estão vindo com M$ Windows CE (argh)...

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=293ENO002

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/cadernos/cid280820021p.htm

"Mas, ao mesmo tempo em que abriu esses programas à fiscalização, espertamente o TSE introduziu o sistema operacional Windows CE no último modelo das urnas – cerca de 50 mil – que estão sendo fabricadas pela Unisys. O novo sistema operacional, muito mais sofisticado do que o Virtuos usado antes e que equipa as 350 mil urnas fabricadas pela Procomp, multiplicou por sete a dificuldade de fiscalizar os softwares da urna."

» Comentário de Kid X () em 07/01 18:15

Que perigo ter um software m$ nas urnas!!!
Pensou se entrasse um vírus nessas urnas e depois elas escolheriam quem eleger?! Ou então a urna travar às 4:59, faltando um minuto para encerrar, e assim perder todos os votos contidos?!

É muito perigoso... Uma idéia que o bebeto_maya (acho que foi ele quem sugeriu), é fazer para esses bancos, ou para as urnas, um Linux usando o SVGALib como interface gráfica. Não deve ser tão difícil assim, sendo que seria um sistema bem mais seguro!

» Comentário de Nuxli () em 07/01 19:27

Com tanta esperiencia de campo, Bill pode fundar uma escritorio de advogados.. não sei se teria clientes afinal de contas perdem mais do que ganham..

» Comentário de Augusto Campos () em 07/01 19:34

Essa visão do "perdem mais do que ganham" é relativa. Aparentemente, às vezes o custo de ser réu e perder pode compensar financeiramente, quando o lucro do fato gerador do processo é muito superior.

Ou, como diz o artigo citado, "Na maioria dos casos, a empresa assume o ônus da condenação, de valor aparente inferior aos benefícios auferidos com a infração, ou negocia indenização em troca do sigilo ou destruição de provas documentais."

» Comentário de Roger de Almeida () em 07/01 19:53

Já que a notícia fala em ações judiciais, em que pé está a combalida SCO?

[]
Roger

» Comentário de Augusto Campos () em 07/01 20:09

Ela perdeu seu processo contra a Daimler Chrysler, e continua tentando a estratégia de postergar o julgamento dos seus casos contra a IBM e contra o da AutoZone, como também o da Red Hat contra ela.

» Comentário de santo () em 10/01 10:09

Embora eu concorde com o autor em alguns pontos eu tenho que discordar do seguinte trecho

"Durante os cinco anos que durou o processo, o jornalismo da Globo, quando se referia ao caso, citava a empresa sempre como acusada. E, depois, nunca como monopolista ou abusiva."

Quando alguem está sendo processado durante o processo este alguem pode ser chamado somente de acusado mesmo acreditando que o acusado é culpado você deve trata-lo (pelo menos oficialmente) como tal, é isto que é chamado de "julgamento justo" afinal se fosse apenas para aplicar as penas o julgamento seria desnecessario.

Não sou fam nem da globo nem da MS mas vejo como correta a postura do jornalismo da globo neste caso.

» Comentário de bebeto_maya () em 10/01 11:48

__Ana Paula, e o jornalismo parcial e marrom da Rede Globo, pecaram exatamente, por colocarem a Micro$oft na condição de vítima, tendo seus direitos autorais rachados pela União Européia.O que é um grande contrasenso: A Micro$oft tem patentes, e não propriedade intelectual apenas, e a lei de patentes só é válida nos USA.Ou seja, você pode ter um protocolo escancarado e ninguém poderá utilizá-lo, como o duplo clique, patenteado pela MS!

__A U.E não quebrou patentes, mais obrigou a MS, na condição de monopólio, a não ser oligopólio, isso sim crime, que ela pratica em todo o mundo.E a única maneira dela fazer isso é garantindo interoperabilidade com outros sistemas.COisa que não a interessa nem um pouco.Só relembrando as práticas da Máfia:Matavam, traficavam e silenciavam todos como medo e dúvida.Quando processados, sempre sabiam que o dinheiro ganho em seus negócios sujos, cobririam as despesas com o initimações juridicas, lhes dando ainda largo Lucro.A MS faz algo semelhante, no mercado, com intimidações e golpes sujos e ilegais, mas tem muito dinheiro para cubrir seus atos!

» Comentário de JCCyC () em 10/01 13:07

Se eles são TÃO contra o totalitarismo digital, que tal eles pararem de namorar patentes de software, hein?

Da última vez foi necessária uma manobra obstrucionista do delegado da Polônia para impedir a aprovação dessa abominação.

» Comentário de bogus () em 10/01 14:49

bebeto_maya,

Propriedade intelectual e patentes não estão dissociados. Na verdade propriedade intelectual abrange não só direitos autorais e conexos, mas também os de marcas e patentes (inclusive as de software).

O que me preocupa é que mundo a fora vários países estão discutindo a aprovação de leis que regulamentam as patentes de software. Ao que tudo indica, sem muito alarde e a luz da ignorância da grande maioria das pessoas. Prova disso é que os EUA talvez já não seja o único país com legislação específica sobre o assunto[ http://yro.slashdot.org/article.pl?sid=04/12/27/1323237&tid=155&tid=17 ].

Muito me surpreendeu também, algum tempo atrás alguém dizer aqui, que o INPI aconselhava as pessoas a patentear software no nosso país [ http://br-linux.org/noticias/002224.html ]. Se não abrirmos os olhos e os meios de comunicação continuarem a não dar tanta importância ao assunto, ou pior, a desinformar a população, não demora e aparece um deputado com um projeto de lei encomendado.

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