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segunda-feira, 27 de dezembro de 2004

Debian e o Linux Core Consortium

A notícia é do dia 16, mas por alguma razão acabou ficando para trás: integrantes da comunidade como Bruce Perens (que já foi Debian Project Leader) e Ian Murdock (fundador da distribuição) e... (Ler na íntegra)

Publicado por brain às 14:03

Comentários dos leitores

(Termos de Uso)

» Comentário de Bico_Fino () em 27/12 16:39

Olá!

Quem diria hein, o Debian aderindo(pensando) um consórcio com distros comerciais!!!

Isso é uma boa notícia e iniciativa, maiores compatibilidades de hardware, software, etc.
:)
Será o Debian se preparando para invadir o mercado corporativo ?

» Comentário de CWagner () em 27/12 16:55

Acho que seria uma boa, já que já é uma das distros mais utilizadas, contando-se aí as "variantes", Lives CDs, etc...

Espero que o novo consórcio tenha êxito, e com a adesão uma distro tão importante quanto a Debian, espero que os fabricantes de hardware se mobilizem também, para disponibilizar as especificações para que os hackers possa criar os drivers.

» Comentário de Pierre () em 27/12 17:03

Sem criar flames e ser troll.
Será que Richard Stallman abençoará a iniciativa?
Não sei se pesará, mas gostaria de saber o que Richard pensaria.
Feliz Ano Novo a todos.

» Comentário de Gustavo Noronha Silva () em 27/12 17:13

Hup!

Antes de mais nada, só um esclarecimento:

"O apelo aos vendedores de software proprietário nunca esteve em alta na lista de prioridades do Projeto Debian."

Isso não está certo. O projeto Debian não chegou a definir oficialmente um conjunto de prioridades, e se você observar as listas de discussão, que são um termômetro mais apurado do que está rolando, vai chegar provavelmente às mesmas conclusões que o editor da LWN:

"As one might imagine, there is some resistance within the Debian Project to distributing a set of binaries (including the kernel) provided by an outside organization. It will be a hard sell; from your editor's reading of the debate, the early signs are that the Debian developers aren't buying it. Debian users like to have a great deal of control over their systems, and the LCC looks like a way of giving up some of that control with no immediate benefits in sight."

Desenvolvedores-chave no projeto estão contra a proposta, até agora. Vai ser preciso esclarecer muito bem ainda como funcionará o LCC para que essas pessoas concordem. É importante lembrar que, apesar dos claros benefícios que algo do estilo podem trazer, perder autonomia não é exatamente uma coisa agradável ao ideário dos debianos.

» Comentário de anom () em 27/12 18:33

Quando o assunto é Debian, a única apiração que tenho era que ela voltasse a lancar seus releases a intervalos menores, como já foi verdade, se não me engano, antes da Potato.

Mas toda vez que eu falo disso aparce alguem me falando de unstable. Pois eu digo, dane-se unstable. unstable não é vendida na linuxmall, unstable não tem instalador, unstable muda muito a ponto de a instalaçao de um pacote apos um certo tempo poder acarretar a atualizacao de boa parte do sistema, de modo que a conta telefonica e meu saco vai pro espaço. Esses caras acham que todos usam adsl, pô. :)

» Comentário de rafa () em 27/12 19:14

uso debian e amo. e não acho que seguir a trilha do mercado é, no nosso caso, o melhor. por quê?
bom, porque vejo muita distribuição comercial tentando ser o que o debian é: confiável, fácil de atualizar e tudo o mais. ou seja, elas seguem o caminho do debian em muitos aspectos para aprimorar o produto que VENDEM (e PRECISAM vender para se manter).
e acho ÓTIMO que o debian sempre sirva de exemplo para quem desenvolve em prol de interesses comerciais corporativistas.
mas acho PÉSSIMO o contrário, que o debian passe a seguir essas trilhas especulativas do mercado de TI em geral. e se, assim como o unitedlinux, essa organização entre distros se dissolver?
o debian tem que ser neutro e não estar atrelado a outros interesses que não os expressos em http://www.debian.org/social_contract, pois tecnicamente falando o debian me parece ser uma distro completa.
e se LSB 2.0 se trata de um PADRÃO, baste que o debian o adote ao invés de se agrupar com outros para o fazê-lo, não???

» Comentário de Marcos Alexandre () em 27/12 20:33

Isso é polêmico mesmo. Por um lado ganha-se em compatibilidade e por outro perde-se em autonomia. Precisaria conhecer melhor quais os termos que eles pretendem no consorcio para saber se o Debian pode ganhar ou perder. Mas sinto falta das distros serem mais padronizadas. Pelo menos a árvore de diretório, já seria um grande progresso. Por que em algumas distros o root fica na raiz e outras no home? Por que os arquivos do kde não ficam sempre no mesmo lugar? A maioria de nós conseguimos controlar esses probleminhas, mas isso prejudica o usuário comum.

» Comentário de Arnaldo Carvalho de Melo () em 27/12 22:38

Você pode trocar o motor de um carro? E um
conjunto de pacotes numa distro?

Instalar o core LCC em substituição aos pacotes
equivalentes em uma distro qualquer (e.g.
Debian) deve ser possível depois de alguma
discussão a respeito de como este "motor" se
conecta ao resto do "carro", não?

Precisa de certificações? Use o "motor"
requerido, não? Pode usar o "motor"
tradicional...

Espero que esta metáfora possa ajudar a
compreender como funcionará o LCC. :-)

» Comentário de Eu () em 27/12 23:38

Eu realmente não acredito que o Debian vai participar desse LCC.

Além do mais, acho difícil que esse LCC tenha alguma força se a RedHat (e o Fedora) e o Debian não participem dele.

Isso, para mim, parece um UnitedLinux 2, embora o FAQ da página da Conectiva diga que não. E, tal qual sua primeira versão, acredito estar fadado ao esquecimento. Vamos ver quanto tempo vai durar...

De qualquer forma, eu procurei informações sobre o LCC, e não achei nada além dos FAQs das distribuições (CNC, MDK, TurboMan e Progeny), mas não achei nada mais específico. Todas as informações que eu achei eram muito genéricas. Alguém tem algum link mais específico, que descreva exatamente o que uma distribuição deverá fazer para ser parte do LCC?

» Comentário de rafa () em 28/12 02:00

tem essa questão: se LCC é bom pro debian, por que não é bom pra todo mundo (red hat, xandros, lindows, yellow dog etc)?
a unitedlinux foi declaradamente uma ação para competir com e combater a red hat. se o LCC é bom para uma distro como o debian, qual a restrição para entrar na LCC? adotar o LSB 2.0?
há interesses entre os 4 membros, a princípio padronizar o core para diminuir custos de manutenção e treinamento (já que cada um não compete diretamente em seu mercado de origem).
sei não... debian neutro me parece a opção mais inteligente a princípio.

» Comentário de Marco Carvalho () em 28/12 03:35

Eu já havia visto isto na época e deixei de enviar para o br-linux justamente porque até então haviam somente "levantado a lebre", porém nada indicava que isso seria discutido como uma real intenção do Projeto Debian de participar de alguma forma do LCC, era apenas uma proposta para se investigar os prós e os contras desse envolvimento e de que forma isso afetaria o projeto.

» Comentário de Wconserta () em 28/12 08:02

Amigos sei não mais que nem um colega falou se debian e redhat/fedora não entrar neste grupo , isso não saira do papel pois as distro matrizes são debian e redhat/fedora, onde as outras (inclusive as ditros que fazer parte do grupo) sempre se baseram de uma forma ou de outra

» Comentário de Pierre () em 28/12 08:28

Esta questão da padronização continua sendo o calcanhar de aquiles do Linux. E quanto a participação do Debian, imagino que do ponto de vista comercial agregaria mais valores ao Debian perante a empresas, isto é se este consorcio nao afunda como o United Linux.
Espero que tenha sucesso.

» Comentário de LION () em 28/12 09:27

Eu estranho muito quando vejo as pessoas misturarem posições filosóficas de cada distro com padronização.
Acho que padronização NÃO é engesamento. Se deixarmos de lado a "paixão por linux" e analisarmos friamente, para um fabricante (de qualquer coisa) que tem contato zero com linux, por não haver um padrão uniforme em cada distro, cada distro é praticamente uma S.O. que merece atenção isolada, e se houvesse padronização seria só o Linux...
Mesmo gostando muito de linux, e o achando muito eficiente me chateia muito ver tutoriais específicos para cada distro, pacotes de distros similares não instalarem direito, locais de montagem diferente, local de root diferentes, e principalmente onde os programas são instalados em cada distro num local diferente.
Enfim, acho que a postura filosófica não se altera com um padrão, na verdade se fortalece.
Gostaria que alguém me apontasse o que muda na filosofia do Debian com a LCC, ou do Red Hat, ou qualquer uma.
O Arnaldo fez uma Analogia com os carros mas não achei lógica, pra mim particularmente, a analogia mais lógica é essa:
as estruturas de diretório é o chassi
o Kernel o motor
e os pacotes são a gasolina

O problema é que cada carro só funciona com sua gasolina, uma aditivadas, outras do posto A, outras do posto B, e precisam abastecer em TODOS os postos.

» Comentário de trollmam () em 28/12 09:33

Quer padronização? use FreeBSD e esqueça essas picuinhas de distros linux

» Comentário de RICARDO RABELO MOTA () em 28/12 10:14

O que me parece é que, caso o Debian não queira entrar na tal de LCC, ficará como uma distro para pessoas que tem um conhecimento mais aprofundado. Diversas distros baseadas no Debian, como o Kurumin, Knoppix, Kalango, etc. tem pontos diferentes de montagem de drives. Além do mais, não concordo que o Debian e RedHat sejam "matrizes". Existem outras diferentes, como é o caso do Slackware e Gobolinux, que são feitas a partir do "Linux from Scratch". Uma padronização seria legal, pelo menos quanto ao ponto de montagem e localização dos diretórios. Dessa maneira, na hora de localizar e consertar algo que não funciona direito, vai-se direto ao lugar certo.

» Comentário de Paulo Junqueira () em 28/12 12:28

A padronização é o caminho pro Linux. Iniciativas como a LCC, freedesktop.org, LSB, etc, são excelentes e só ajudam o sistema.

Quando TODAS as distro estiverem juntas em um esforço para padronizar o linux em várias áreas, muito fornecedores de hardware e software irão apostar ainda mais no sistema. O usuário idem. O sistema não perderá sua liberdade. Continua sendo linux, só que organizado, padronizado.

Sempre que vamos instalar ou configurar algo, temos de lembrar em que distribuição estamos. Por um lado, isso trás boas características em cada distro, mas enfraquece o sistema como um todo. Por que não pegar o melhor de cada distro e criar esses padrões? As próprias distros poderiam entrar em um acordo.

Imagine um padrão único de instalação pro usuário? O usuário instala o "software" e não o pacote X que está em formato RPM/DEB na distribuição XY.

Que por trás tenha RPM, DEB, YUM, sei lá, mas que a forma de instalação seja padronizada, ao menos pro usuário. Isso dá pra fazer, e acho q poderia ser um próximo passo pro Smart:

- Dois cliques no programa instalador
- Ele verifica qual a distro e baixa da net o que precisar: DEB, RPM, etc.
- Utiliza smart pra resolver dependências e proceder com a instalação

Indo além, como eu gostaria de ver o X.Org mais adiantado com relação à padronização. Esquema único de ícones, backgrounds, MIME, registro de aplicaçãoes e até organização de diretórios independentemente de distro...

Bem... padrões, padrões, padrões!

Bom ano novo a todos.

» Comentário de Lewis () em 28/12 15:19

Acho uma boa ideia, e vindo desses caras, me parece sensata!

Torco para que de muito certo, e eu possa instalar Debian em Muitas empresas por ai, EBA!!!!

» Comentário de CWagner () em 28/12 15:49

Querem ver por que padronização é importante?

O Linux, e a própria Internet são o que são hoje em dia porque respeitam padrões abertos.

A distros pegaram um padrão, o kernel, e criaram em cima dele variantes que não conversam entre si, quem dera eu poder pegar um pacote de uma distribuição e instalar em outra, sem fazer nenhuma acrobacia, mas acho que esse é um sonho ainda distante.

Creio que se não houver uma padronização o destino do Linux será apenas uma distro, que englobará as outras, pelo menos no ambiente de produção, e esta será o padrão, assim como acontece com aquele sistema operacional, que a maioria acha que é o padrão da indústria, mas que na verdade é o padrão de fato, e não de direito.

O padrão de direito não é definido apenas por uma empresa, mas sim por várias, na forma de consórcios e associações, que se juntam para criarem sistemas intercomunicáveis, justamente para que não haja problemas de compatibilidade e multiplicação de soluções para os mesmos problemas. Imaginem se outras empresas resolvessem criar seus próprios protocolos TCP/IP, ou então se vingasse a moda de cada uma criar seus próprios barramentos de conexão de placas e periféricos. Não haveria sistema operacional que desse conta.

Sou a favor da padronização, e espero que esta ocorra o mais rápido possível, pois acho que apenas dessa forma teremos um suporte maior por parte dos fabricantes de hardwares populares, o que faria com que o Linux fosse adotado em massa.

E quanto às demais distribuições que ainda não fazem parte do LCC, creio que elas mudarão de idéia se houver um maior interesse por parte das demais e de outras empresas.

» Comentário de Eu () em 28/12 20:00

"Existem outras diferentes, como é o caso do Slackware e Gobolinux"

A questão não é se as distribuições se baseiam no Debian ou no RH/Fedora, ou não, e sim o fato de que essas duas respondem pela grande maioria das instalações Linux, ainda mais se for levado em conta unicamente o ambiente corporativo. (não, não tenho dados para comprovar, mas tenho bom senso, e isso é suficiente)

Portanto, mesmo que o "resto" consiga formar um padrão único, o LCC, o número de máquinas com o padrão RH/Fedora (ou Debian) ainda vai ser maior que o número de máquinas com o LCC.

Além do mais, acho muito difícil, para não dizer impossível, que compartilhar "alguns" pacotes seja suficiente para acabar com os problemas de incompatibilidade entre as distribuições. Para isso seria necessário que esses "alguns" pacotes fossem MUITOS pacotes, como todas as principais bibliotecas, todos os principais programas, ou seja, quase tudo, o que nos leva novamente ao United Linux, que, como todos sabem, era um lixo.

Alguém ai disse uma grande verdade: quem quer padronização deve correr para o FreeBSD, que roda a grande maioria dos softwares disponíveis para o Linux, com perfomance tão boa ou melhor que o Linux. A forma como o Linux é feita implica em não-padronização. É o modelo bazar. Padronização e controle centralizado se encontra na catedral.

» Comentário de Menkaure () em 29/12 00:26

Concordo com o camarada lá de cima, mas com um acrécimo envez de citar só FreeBSD, é melhor citar *BSD, porque todos sistemas BSD, são compatíveis entre sí e roda programas melhor que o Linux, eu uso o NetBSD 2.0 e nunca tive problemas e no Linux tive, e muitos.

» Comentário de Arnaldo Carvalho de Melo () em 29/12 00:32

Humm, o motor falhou :) Esperava que a analogia
mostrasse que o que é necessário não é todos
adotarem os pacotes do LCC, mas facilitar o
uso dos pacotes do LCC com os pacotes não
presentes no LCC, o trabalho será feito pelos
mantenedores das distros _ou_ pelos mantenedores
dos pacotes do LCC, de uma forma ou de outra
o "motor" (agora espero que esteja mais claro)
poderá ser trocado.

Sequência:

1. Instala os pacotes do LCC (conjunto restrito,
pequeno, mas crítico para as certificações),
processo de instalação similar a qualquer
distro.

2. configura o apt/smart/urpmi/yum/etc para a
distro desejada para os pacotes não contidos no
LCC (Conectiva, Debian, Mandrake, Red Hat,
Fedora, SuSE, GoboLinux, etc)

3. Configure os serviços.

4. A máquina está pronta para entrar em produção

5. Chame o suporte da Oracle/IBM/SAP/etc e diga
com segurança que sua máquina roda uma distro
suportada!

A única coisa que muda em relação ao que os
usuários de qualquer distro já fazem há anos é
o passo 1.

A participação dos mantenedores das distros
na facilitação da interface com os pacotes do
LCC apenas diminui o trabalho dos mantenedores
do LCC, mas não o inviabiliza, principalmente
se levarmos em consideração que os pacotes
cobertos pelo LCC já estão atingindo um bom
grau de maturidade, i.e. diminuição das
variações deles entre as distros.

Inovação está ocorrendo em pacotes _fora_ do
conjunto coberto pelo LCC/LSB/outros padrões,
como em multimedia, telefonia, interfaces
gráficas, ambientes de desenvolvimento, etc.

Você ainda estará usando sua distro favorita,
apenas com um "motor" diferente, homologado.

E nas máquinas que não precisam de certificação?
Você terá a escolha entre o motor LCC e o motor
"nativo" de sua amada distro, caso os
mantenedores desta decidirem aceitar o custo de
manutenção de algo que está se tornando, como
já dito, bastante maduro e com poucas diferenças
entre distros.

O problema não é dos membros do LCC, é da
interface FLOSS x ISVs e dos usuários em geral,
que teriam escolha entre mais fornecedores de
distros homologadas.

Como isto poderia ser pior do que o duopólio
atual?

» Comentário de Eu () em 29/12 00:47

"1. Instala os pacotes do LCC (conjunto restrito, pequeno, mas crítico para as certificações), processo de instalação similar a qualquer distro."

Mas que conjunto de pacotes é esse? Como esse conjuto de pacotes pode ser grande o suficiente, para satisfazer a Oracle e a SAP, e ao mesmo tempo pequeno o suficiente, para não tirar o controle das mãos das distribuições?


obs.: acme, não quebre as linhas ao digitar no campo dos comentários, pois a largura da caixa de texto é bem menor que o tamanho da tela, e fica horrível um texto que ocupa só 1/3 da tela.

obs2.: por curiosidade, a quem você se refere ao falar de "duopólio"?

obs3.: você sabe se as ISVs já se manifestaram sobre o LCC? Elas já disseram que o "motor" oferecido pelo LCC é suficiente para que elas certifiquem as distribuições que o utlizem?

» Comentário de Eu () em 29/12 00:54

A título de curiosidade, a primeira página que o Google exibe quando se busca "Linux Core Consortium" (com ou sem aspas) é exatamente essa página do br-linux: http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=linux+core+consortium&btnG=Pesquisa+Google&meta=

Não sei se isso indica que o br-linux é a referência quanto ao assunto, ou se não existe tal referência.

A busca também acha os FAQs na página da Conectiva e do Mandrake, mas nenhum deles deixa claro quais pacotes farão parte do LCC. Alguém sabe de alguma referência um pouco mais detalhada?

» Comentário de EdCrypt () em 29/12 01:39

Talvez isso ajude:
http://www.linuxbase.org/build/lsb20.html
http://refspecs.freestandards.org/lsb.shtml
Lembre-se, a LCC não é nada mais que a LSB 2.0, ou ao menos é o que tenho lido. A Progeny Componentized Linux, que baseada em Debian, é uma que sei que implementa esse padrão.
http://componentizedlinux.org/lsb/

» Comentário de Arnaldo Carvalho de Melo () em 29/12 04:16

Duopólio: Novell e Red Hat

Conjunto de Pacotes: Especificado pela LSB, basicamente toolchain + kernel + algumas poucas libs.

E o controle não seria retirado de nenhuma distro, uma opção de substituição de um conjunto restrito de pacotes é que seria apresentado como escolha para os usuários, caso desejem certificações.

No extremo as distros nem precisam aceitar ou
participar, os usuários é que decidirão se querem usar este conjunto de pacotes alternativo, nas distros suportadas pelo _LCC_,
quando não diretamente suportadas pelas próprias
distros.

» Comentário de Anti-troll () em 29/12 09:07

Já não se faz mais trolls como antigamente:

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=lcc+linux+core+consortium&btnG=Pesquisar&meta=

1. Conectiva SA
... O Linux Core Consortium (LCC) é um grupo de empresas desenvolvedoras de Linux (Conectiva, Mandrakesoft, Progeny e Turbolinux) trabalhando em conjunto no ...

2. Project LCC (Linux Core Consortium) - [ Traduzir esta página ]
... Search. Focus on Linux Project LCC (Linux Core Consortium) Focus on Linux Blog. ...

» Comentário de henrique paiva () em 29/12 10:42

"Duopólio: Novell e Red Hat"

Concordo, mas o mais interessante é que as pessoas acreditam inocentemente que o debian (propriamente dito) possui a maior base instalada.

As pessoas esquecem da força que possui o suse, slackware e mandrake na europa, isso sem falar no mercado chines.

» Comentário de hamacker () em 29/12 11:14

"Eu" disse : "Além do mais, acho difícil que esse LCC tenha alguma força se a RedHat (e o Fedora) e o Debian não participem dele."

As distros comerciais (redhat, suse,...) sao guiadas pelo dinheiro, se há diminuição de custos envolvidos com homologacao de software e hardware e é o que os usuarios, administradores e fabricantes estão procurando, elas não somente gostariam de implementa-lo como seriam forçados a implementar.

Ou voce acha que a Oracle, IBM, HP, CA,... só gostariam do seu sistema/hardware funcionando somente na distro X, se uma dessas empresas disserem que seu sistema está homologado para LCC, pronto, se a Redhat, SuSE e outras nao adotou a LCC vai ter que gastar com homologacao enquanto aqueles que já o adotaram já estão aptos.

Sinceramente a LCC cai como uma luva principalmente para distros comeciais, só tenho uma dúvida quanto a Redhat, pois os grandes fabricantes americanos (IBM, HP,...) homologavam seus produtos nela (provavelmente a redhat nao gastava $$$ para isso), se adotado o LCC agora vai inverter o papel, pois vai ser a Redhat que terá de homologar sua distro neles se nao aceitar a LCC.

» Comentário de Leonardo Lopes () em 30/12 01:27

não acho impossível a debian se adaptar ao LSB 2.0, agora ela entrar no LCC, e ficar OBRIGADA a seguir tudo a risca, acho complicado e pouco provável de ser aceito.

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