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terça-feira, 21 de dezembro de 2004

MEC adota Fedora em suas estações de trabalho

Marcelo R. Minholi (minholi@unipar.br) enviou este link e acrescentou: "O Ministério da Educação, através do seu Comitê de Informação e Informática - COMINF, anuncia a... (Ler na íntegra)

Publicado por brain às 22:24

Comentários dos leitores

(Termos de Uso)

» Comentário de Fedora? () em 21/12 23:04

Engracado, dizem que vao colaborar pra cobrir pontos fracos
do fedora, porque nao contribuem de alguma forma pra cobrir
os pontos fracos das distros brasileiras e geram empregos aqui?
Outra engracada, falam do apt como ponto forte do fedora, hahaha,
o apt pra rpm * mantido pela conectiva.

Sugiro que o pessoal da conectiva, kurumin, etc se mudem
de pais, quem sabe la fora eles sao mais valorizados.

» Comentário de anom () em 21/12 23:12

Fedora? vai começar a ladainha dos usuários de outras distri sobre como o Fedora é ruim e como o Governo deveria ter escolhido o Fumian, Sleptware ou Ligadotiva.
Quanto a esse negocio de gerar empregos no Brasil, nada impede de contratar uma empresa brasileira pra dar suporte, até por que o Fedora é uma comunidade, meia boca é verdade. Ela não é um produto comercial da Redhat de modo que, em principio, adota-la não tem a ver como gerar emprego fora.
Eu acho que o Fedora peca pelos lancamento apressados e pelos bugs decorrentes desta pressa, mas no final, com as correççoes lancadas, não deixa de ser uma soluçao aceitavel.

» Comentário de Fedora? () em 21/12 23:23

Vc tem razao, Fedora 2 e'ruim demais. E'serio, o fedora e'um dos mais lentos qeu ja vi nos ultimos tempos.
Nao sei se melhorou no 3, mas eo modelo do fedora tem tudo menos estabilidade.
So estabiliza o q esta pra entrar no RHEnterpris na proxima
versao.... Isso faz parte do modelo da RH e esta
claro nos objetivos do projeto, que alias tem pouca coisa de aberto,
quase tudo e'ditado pela RH. E' so ver nas listas devel a choradeira.

Outro erro absurdo da analise, eles consideraram o modelo
de desenvolvimento do Debian como sendro fraco, quaqua,
o fedora esta tentando copiar parte do modelo debian..

» Comentário de Eu () em 21/12 23:30

"Click here to get the file"

Pô! No site do ministério da cultura?

» Comentário de llux- () em 21/12 23:45

Minha breve análize do Fedora 3: É bom, mas eu tive que fazer algumas instalações extras pra ouvir meus mp3 e vídeos mpeg. Um probleminha com o up2date, neste exato momento estou vendo o ícone da redhat network mostrando 4 pacotes para atualização, e quando vou atualizar ele diz que não há nenhum pra ser atualizado. Configurar a impressora e a adsl foi muito simples, placa de som detectada na hora da instalação. O navegador Firefox possui uma integração com o gnome 2.8.
Com um puquinho de trabalho ele fica bom pra desktop.

» Comentário de liquidslave () em 22/12 00:12

Haha, o slackware tem uma saúde finaceira ruim PQP !!!! PQP !!!

» Comentário de wconserta () em 22/12 00:21

Olha pessoal eu uso o fedora core 3 e conectiva 10 ambos são ótimas distros e o fc 3 saiu muito bom diferente a porcaria que foi bug-fedora-core-2

acho a ideal do mec ótima pois isso mostra que o governo não é monopolio de uma distro apenas (tudo levava a crê que debian e kurumin seria adotato em todas as repartições dos governos aqui no brasil) e acho muito bom que isso não esta acontencedo mais sim cada depto escolher uma distro que atenda , pode ver que o governo esta usando o debian, kurumin, fredows, fedora, conectiva e tem uns servidores que eu sei que são shackware e redhat-es-3+orache enfim viva a opção de escolha e o governo esta certo em não privilegiar nenhuma distro mais sim escolher a distro dependendo da situação

» Comentário de Morvan () em 22/12 01:04

Puxa, Augusto, não vi um só comentário que não fosse um FLAME! Eu sou usuário do Fedora, gosto demais da distribuição, mas, por uma questão de ordem, pediria que as pessoas se ativessem ao cerne, que é a adoção do Fedora - elogiando, ao meu ver, a iniciativa do Governo Federal / MEC. Nós somos tão taxativos quanto a uma certa "caquexia", a uma apatia, neste sentido! As manifestções irônicas, a meu ver, são por demais infelizes. É por isso que eu advogo uma melhor classificação dos visitantes.
Um abraço.

» Comentário de tauren () em 22/12 01:22

concordo com o anon, acho que o periodo de 6 meses de intervalo para o lançamento da proxima versão para uma distro como essa é pouco devia ser mais trabalhada antes de lançar uma nova versão por que 6 meses pra uma distro como essa ainda nao e o bastante.

» Comentário de CWagner () em 22/12 01:33

Meu caro, Morvan.

Você há de convir que, assim como a Internet, o espaço para comentários aqui no BR-Linux é mais que democrático, não escolhendo cor, credo, clube de futebol, ou mesmo preferência sexual de seus participantes.

Creio que deve partir dos próprios usuários a consciência dos seus comentário. O problema é a existência de tal consciência em certos usuários. E como dizem por aqui: "assim como são as pessoas, são as criaturas...", dificilmente você terá um post aproveitável.

Agora, voltando ao assunto: O MEC tinha adotado uma distribuição derivada do Debian para as máquinas que fazem parte da última instalação dos equipamentos do PROINFO, mas creio que o Fedora deva ser utilizado apenas em ambiente administrativo. O que eu acho totalmente válido, visto que é uma das distribuições chaves, juntamente com o Debian, mas esta última parece estar se tornando mãe da maioria das novas distros.

Quanto à geração de empregos no país, não vejo qual diferença faz adotar Mandrake, Fedora, Conectiva ou Kurumin. Se adotarem um distribuição livre (total ou parcial, que seja), nada impede que sejam contratados profissionais locais, inclusive da cidade onde deverá ser feita a instalação/manutenção dos S.Os nos equipamentos.

» Comentário de Adilson Oliveira () em 22/12 01:44

"acho a ideal do mec ótima pois isso mostra que o governo não é monopolio de uma distro apenas"
Dizia o poeta que toda a unanimidade é burra mas neste caso eu discordo e sou a favor, não de um monopólio, mas de homogeneização.
O meu caso ideal seria o governo criar a sua prórpia distro, não do zero mas baseando em alguma outra e customizando para que todos os orgãos da administração usem a mesma base comum com liberdade para adaptações locais seguindo uma diretriz geral. Exemplo rápido:
- Todos deverão usar a mesma base (incluindo kernel, libs, pacote office, email e navegador). Esta base não pdoerá ser modificada a não ser casos específicos (digamos uma distro extremamente paranoica em segurança)
- Todos os aplicativos específicos deverão ser desenvolvidos de forma tal e tal e, salvo razões específicas, disponibilizadas no repositório tal.
E por aí vai. Com isso não teríamos esforços duplicados, a integração seria automática e todos poderiam se beneficiar de uma base comum.

» Comentário de Newton () em 22/12 01:56

Prezados : Sou funcionario e posso dizer que a indecisao reinante, ainda vai colocar por agua abaixo, muitas propostas. Apos varias colocacoes a respeito daquela ou outra distribuicao, segue-se a lei da utilizacao de distribuicoes por conta propria... Ja ouvi falar sobre uma distribuicao para questoes de seguranca nacional, ou derivacoes sobre derivacoes, etc, etc. Talvez com alguem se manisfestando, possa nao ser a melhor solucao, mas apontem um caminho e surjam definicoes. Pessoalmente, acho que a coisa vai se arrastar, atras de dores de cotovelo, rixas pessoais, mirabolancias, liberacao das fontes, etc. Muito se criou, mas continuo dizendo, o grande problema de pessoas que se dizem open source, é $$$... Enquanto tiver gente que utiliza apenas para reducao de custos, a coisa ira de mal a pior... Ja usei Fedora 1 e 2 e , a lentidao, era um fator gritante. MP3 foi deixado de lado... por questoes de patente. Se vc for ouvir ogg e outros, normal, apesar de existirem dicas de como fazer que seu player toque MP3.

» Comentário de Everaldo Canuto () em 22/12 02:47

Olha, eu já usei todas as distros mais conhecidas (RedHat, Conectiva, Mandrake, Slackware, Suse e Debian) em todas elas sempre você encontra algo que você tem que fazer na mão, sempre tem aquele macete e tudo mais. Bem, o Fedora não é diferente... você vai precisar abilitar o suporte a MP3 e instalar o driver da NVidia na mão.

Uma boa fonte pra ajudar na customização é http://www.devin.com.br/eitch/fedorafaq/fc3/

Eu sei que cada um tem sua preferência mais o Fedora (2,3) tem algo que nenhuma distro tem... a preocupação com os dois ambientes gráficos. No Slackware, Suse, Mandraque e Conectiva parece que só existe o KDE, no Debian há uma preferência pelo GNOME agora no Fedora os dois são tratados com igual atenção e ainda foram criados temas para que as aplicações GTK e QT ficassem com a mesma cara.


Abraços a todos.

» Comentário de Vidal () em 22/12 04:40

alguém se atreve a comentar a classifição de estabilidade das distri ? Interessante ver que colocaram o Fedora mais estável que o Suse, pois avalio que primeiro é novato com relação ao segundo, apesar de derivado do RH.
Outra coisa que não entendo é o como foi verificada essa instabilidade, alguém sabe ? Particularmente usei o Debian r3, Kurumin e Conectiva (atual) e avaliei em Live CD o Suse, Mandrake e Gentoo, dos quais apenas o Mdk detectou bem meus micros - tinha um P3 "cinza" e passei para um P4 "de marca" - mais dai a opinar de alguma instabilidade, não tenho como.
saudações e obrigado de antemão.

» Comentário de Victor Zucarino () em 22/12 08:19

Pois é, os critérios de escolha ficaram um pouco a desejar... Mas só de saber q estão usando LINUX já é uma grande conquista p/ quem trabalha ou pretende trabalhar nesse ramo. Sinceramente, ñ me importo se usam X ou Y, pq se estiver bem configurado é fácil de usar e dar manutenção. Claro, umas facilitam um pouco mais a vida, mas tb ñ é nenhum bicho de sete cabeças...

Gostaria de ver o desktop das estações depois do sistema implementado... Será q vão continuar usando Gnome/KDE ao invés de outras interfaces mais leves e fáceis?

» Comentário de henrique paiva () em 22/12 09:11

Bom, se usa windows reclamam, se usa fedora também reclamam.
Acho que deveríamos estar suficientemente felizes pelo fato de abrirem mão do Windows.
Sou usuário mandrake, mas para mim, linux é linux.

Sempre vai ter essa briga de que minha distro é melhor que a sua ?

» Comentário de Eder S. G. (JORDAM) () em 22/12 09:11

Muito bom dia a todos os participantes do portal BR-Linux.

Sinceramente eu gostaria muito de saber que o governo federal adotasse uma distribuição linux nacional como o Conectiva Linux ou o Kurumin Linux e dentre as duas optasse em fazer modificações para atender os objetivos do governo.

Outra distribuição nacional que eu gostaria de citar é uma personalização da distribuição Debian em sua versão sarge/testing (testes); que é o Debian BR CDD 1.0pre4. O gerenciador de janelas Gnome está excelente e muitíssimo intuitívo para usuários comuns. Incentivando distribuições nacionais, geraria mais emprego, mais distribuição de renda e um país melhor na minha humilde opinião.

Como estou utilizando a distribuição Debian eu a recomendo devido alguns motivos e razões que podem ser encontradas e lidas neste link:
http://www.debian.org/intro/why_debian.pt.html

Enfim, todos estes anos eu utilizava distribuições baseadas em pacotes RPM e nunca queria experimentar e aprender os recursos que a distribuição Debian tem a oferecer, além de toda uma filosofia por trás desta distribuição que prima pela ajuda mútua de seus usuários e desenvolvedores.

No mais, desejo a todos BOAS FESTAS 2004!

gostei bastante de utilizar durante uma semana


» Comentário de Trolloló () em 22/12 09:52

WCagner ! Vc por aqui ! É o seu Troll preferido !!! Aquele que ainda não cresceu !!!! AHAHAHAHAHAHAH !

Bom sobe a medida do MEC mostra uma coisa a respeito das iniciativas do governo : Deescordenadas. Vemos aqui semana passada a tal frente parlamentar adotando o Freedowns, hoje o MEC o Fedora, amanhã o que mais ?

Acho que esta história é um verdadeiro samba do crioulo doido, ou seja ninguém sabe o que utilizar, cada hora é uma distro.

Sinceramente parece que este governo ignora que existem no país profissionais gabaritados e que tem condições de orientar a implementação de qq distro independente disto ou daquilo. Sinto um clima de "ouvi o galo cantar", ou seja alguém falou que era bom e vamos utilizar isto.

No mais pelo menos o Linux tá ganhando espaço, mas precisamos pensar o que deve ser feito...

PS:WCagner, eu nasci há 10000 anos atrás parafraseando Raul !!!! Rapaz nervoso !!! Não gosta de Trolls, apesar de ser um deles !!! AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH !

» Comentário de Rafael Goulart () em 22/12 10:03

É possível? Não é impossível agradar a todos. Acho que o maior dos méritos deste anúncio é dispor, mesmo de forma simplificada e pouco aprofundada, o estudo que foi realizado para a escolha da distribuição.

Bem sei que se fosse qualquer outra, iriam falar:
>> Conectiva - pôxa, que distribuição buguenta, a empresa tá falida...
>> Kurumin - só porque está na moda...
>> Baseada no Kurumin - porque não ajudar uma distribuição existente, agora todo mundo quer fazer a sua e empurrar para os outros...
>> Mandrake - agora todo mundo acha que esta "m" dos franceses é o "ó" do "borogodó", ô distribuiçãozinha instável da zorra...
>> RedHat - esta nem é mais aberta... tem que pagar...
>> Fedora - "fedorenta" é o que é! cheia de bugs, não toca MP3...
>> Slackware - coisa de nerd, quero ver quem vai instalar e dar manutenção...
>> Debian - nem empresa tem, é uma velharia, não tem nada atual...
>> Suse - esta se acha grande coisa... que fique na Europa...

Claro: qualquer distribuição que não seja nacional estará gerando "exportação de empregos".

Há uns dois ou três meses o MEC anunciou que estava migrando do MS Office para o OpenOffice (parece que até novembro/2004). Migrou seu portal de ASP para PHP (que não é pouco, o portal é imenso...) O que não se pode ignorar é que o MEC é um GRANDE FORMADOR DE OPINIÃO. Ele atinge TODAS AS UNIVERSIDADES E FACULDADES brasileiras, ESCOLAS, SECRETARIAS DE EDUCAÇÃO DE ESTADOS E MUNICÍPIOS. Será que dá para entender a importância destas decisões? Ninguém está obrigando a ninguém a utilizar esta ou aquela distro... Além do mais, se o MEC decidir apoiar o Fedora, cresce sua comunidade no país e daqui a pouca uma distribuição nacional baseada nele surge. Aí nasce a BemCheirosa Linux, que é nacional, empregos aqui.
Mandrake é baseada no RedHat
Conectiva é baseada no RedHat
Kurumin é baseada no Knoppix que é baseada no Debian

Gente, é tudo software livre. Se o projeto inicial parar, a comunidade toca pra frente.

Leiam com atenção o documento, verão que está lá, bem claro, que as implicações POLÍTICAS da decisão também são consideradas - o impacto da decisão.

Viva a diferença! Sejamos livres!
(eu queria que fosse Mandrake ou Kurumin... mas é Linux, e estou feliz)

» Comentário de Manoel Pinho () em 22/12 10:22

Eu gostaria de saber que problemas de "dispositivos removíveis" citados em algumas distribuições eles estão falando no relatório em pdf. Nunca tive problemas desse tipo em nenhuma distribuição.

No meu trabalho alguns departamentos usam Mandrake 10, outros Conectiva 10 e outros Fedora Core 2. O Fedora é simplesmente o pior deles em termos de desempenho, estabilidade, adequação ao idioma pt_BR e usabilidade. Lógico que dá para ajeitar na mão muita coisa mas na minha experiência dentre as distribuições baseadas em rpm é a pior escolha para uso em ambiente corporativo.

Além do mais, a Red Hat tem a péssima mania de testar novidades radicais em cada versão (afinal o Fedora foi criado para ser um eterno beta-testing de novas tecnologias que, quando maduras, serão incorporadas no Red Hat), aplicando patches enormes no kernel que criam incompatibilidades, mudando radicalmente infraestruturas básicas (como a adoção do HAL para dispositivos) e outras coisas. A única vantagem do Fedora é ainda ter uma quantidade grande de pacotes (mas bem menor que o Debian por exemplo) e pode ser até bom ou razoável para um usuário doméstico mas não é a melhor escolha para desktops corporativos.

Sinceramente, ainda não existe nenhuma distribuição ideal para desktops corporativos brasileiros. Seria necessário um esforço coordenado e coerente do governo brasileiro para complementar uma distribuição existente e, assim, criar uma distribuição derivada adequada para uso nas repartições e órgãos governamentais. O Debian, por exemplo, seria muito bom para ser usado como base e o trabalho seria mais na parte de instalação e configuração do desktop. Eu, por exemplo tenho instalado no meu computador a versão beta do Progeny, uma distribuição baseada no Debian que usa o instalador do Fedora, o Anaconda, e gosto muito.

Achei também muito parcial e mentiroso o tratamento que deram ao Conectiva Linux. Quem já usou o CL10 sabe que ele é muito melhor do que um Fedora como um desktop corporativo. É mais leve, tem menos incompatibilidades, tem uma tradução muito melhor e já vem com pacotes de mp3, etc. Falar de saúde financeira razoável quando outros órgãos adotam o Freedows da Cobra, que nem totalmente livre é, parece meio parcial. Acho que imperou a mania que muita gente ainda tem de achar que tudo que é Brasileiro não presta.

Se quisessem criar uma distribuição governamental baseada no Fedora, mas que tivesse um bom trabalho de adaptação e melhorias, eu até respeitaria a decisão, pois o Fedora, queiramos ou não, ainda carrega o nome "Red Hat" como padrão linux, mas adotar o Fedora do jeito que está, cujas versões saem de 3 em 3 meses com mudanças radicais e algumas grandes dores de cabeça, é uma irresponsabilidade.

» Comentário de hamacker () em 22/12 10:25

"a escolha da distro nao faz diferença...", eu penso que faz, a propaganda é a alma do negócio, um ministério desse preocupado com a educação deveria privilegiar a distro que fala um bom portugues tanto impresso como no monitor e preferencialmente que tenha afinidade com os padroes estabelecidos aqui no brasil, se aqui no brasil .mp3 não é proibido entao podemos usar .mp3, se aqui no brasil placas do leste asiatico sao comuns que dê um bom suporte a eles, e assim por diante. Não há como negar, a escolha da distro vai se popularizar se tambem for adotado nas escolas e neste caso uma distro inglesa ou com sotaque pt_pt vai atrapalhar.

» Comentário de PSi666 () em 22/12 12:46


Esse povo quando quer arrumar um argumento para desdenhar, consegue qualquer um. Até mesmo o mais ridículo, que é o suporte a mpeg no xmms do fedora, vira um troféu na mão dos trolls..

Uma rápida procurada no google retorna esse site com muitas dicas:

http://www.fedorafaq.org/

Agora vamos esperar as novas 'desculpas' para se odiar Fedora...

A propósito, eu uso Fedora Core 3 no desktop do trabalho e Debian Sarge em casa.

» Comentário de Dorival Boege Júnior () em 22/12 13:49

Ótima escolha, alias, a melhor possível.

» Comentário de joaocep () em 22/12 14:39

Acho indiferente este negócio de distros para Governo. O mais importante foi feito, baixar custos, sobra mais p/ galera meter a mão :-D

Fedora, SuSE, Conectiva.. eu uso Debian até a morte e isso não me faz ser contra a comunidade Fedora, por mais tosca que ela seja, e mesmo fortemente ligada ao RedHat (ela não caminha sozinha). Mas tudo que funciona no resto funciona no Fedora. Linux é Linux em qualquer lugar, tem /etc, /dev, /boot, /var.. então .. pouco importa se é Fedora ou Kurumin.

! x 0 p/ o MEC.

» Comentário de Death Warlock () em 22/12 15:04

--- Coisas que eu achei ridículo no documento do Ministério da Educação.

Sobre o Mandrake 10.1

Em Desvantagens:
Segurança
Dispositivos removíveis

--- Esses dois argumentos dependem da qualificação dos técnicos do ministério.


Sobre SuSE Linux 9

Em Desvantagens:
Dispositivos removíveis

--- O mantenho meu comenátio anterior.


Sobre o Fedora Core 2
Em Vantagens:
Saúde financeira

--- Apesar do envolvimento da Red Hat, em teoria o projeto é de uma comunidade, então o que tem haver saúde financeira???

Sobre o Conectiva 10

Em Desvantagens:
Saúde financeira
Dispositivos removíveis

--- Onde esses caras leram que a Conectiva está com probelamas financeiros? Até onde eu me lembro o que a Conectiva havia anunciado é que seu capital esta aberto a novos investidores, o que aparenta ser uma empresa que quer expandir. Quanto a dispositivos removíveis, de novo, falta de capacidade dos técnicos.

Sobre o Slackware 10

Em Desvantagens
Saúde financeira
Configuração

--- O que tem haver saúde financeira com Slackware??? O Slackware apesar de ter seu desenvolvimento ser centralizado no Patrick Volkerding, com o seu afastamento ficou claro que é no Brasil que estão os mais ativos (ou melhores) membros da sua comunidade. Configuração, quem não sabe configurar um Linux com vi não vai saber configurar o slackware mesmo, não que isso seja um crime, mas demostra falta de conhecimento específico sobre como funciona o Linux e isso compromete a segurança em qualquer distribuição.


Debian 3.0r2

Desvantagens
-Modelo de desenvolvimento
-Inovação Tecnológica
-Apresentação visual
-Facilidade de uso
-Configuração

--- Aqui ao coloco tudo o que escrevi sobre as outras distribuições com ênfase sobre o que escrevi sobre o Slackware.

Concluíndo:

Para mim esse relatório é uma mera formalidade criada para justificar uma decisão que tem muito mais aparencia de ter sido uma escolha pessoal do "cabeça" desse estudo, do que uma análise real.

Já usei Conectiva, Slackware, SuSE, Mandrake, Kurumin, Ubuntu, toda distribuição com exceção das que tem ferramentas claramente proprietárias como a Freedows não passam de mais um "sabor" de linux.

Um bom administrador tem que saber personalisar seja qual for a distribuição a realidade do ambiante a implantá-lo, essa é a quande vantagem do software livre. Pelo menos não estão implantando o Solaris 10.

PS: Quanto ao Fedora não tocar MP3, tanto melhor, eu não pago imposto pra funcionário público ficar ouvindo música onde deveria trabalhar...


...brincadeirinha heim, não vao chamar a polícia para mi prender por desacato! he he he ;)

» Comentário de The Darkness () em 22/12 15:42

Particularmente não gosto do Fedora. Não por ele em sí, mas do modo como ele surgiu e vêm se mantendo.

Sou da política de que: "Linux é Linux, distribuição é apenas um detalhe". Porém a minha praia são servidores e eu sei que em se tratando de Desktop a coisa é um pouco diferente.

A grande força do Linux é também uma de suas fraquezas na minha opinião. A extrema liberdade de se fazer as coisas como se quer acaba atrapalhando quando cada um quer fazer do seu jeito e o usuário final não tem - na maioria das vezes - a menor noção do que está acontecendo.

A minha impressão sobre o PDF que eles disponibilizaram é de que no mínimo houveram vários equivocos e um pouco de tendência.

O governo está demostrando boa intenção em utilizar software livre. Porém apesar de ser falado, muitos não querem o Linux por ele ter pontos melhores, e sim pelo custo. A adoção do Linux está sendo forçada por uma política e não pela vontade do grupo de usuários. Qualquer ação que seja feita nesta área tem que ser muito bem planejada, por que qualquer erro de estratégia agora tende a se tornar imenso e caro de acertar.

Como alguns já comentaram aqui, na minha opnião o que os orgão de informática do governo deveriam fazer é se juntar com a comunidade acadêmica nacional e criar grupos de trabalho para criar uma distribuição adaptada as nossas nessecidades específicas (baseada em alguma base já existente ou feita a partir do zero se assim fosse melhor) e o mais importante de tudo gerar conhecimento agregado sobre esta solução.

"Não precisamos ser diferentes, mas não devemos apenas ser iguais"

» Comentário de Thales CLaro () em 22/12 16:39

Para mim tanto faz a distribuição, contanto que usem linux.

Nego aqui eh engraçado, se o governo opta por usar produtos da microsoft nego faz oq:
-Cai de pau em cima

Agora o mais engracado e ver que o MEC adota usar uma distribuicao e ver que nego continua a cair de pau em cima. Parece que vc's nunca estao satisfeitos....

No fim vale dizer:

Para que discriminar a distribuicao se no fundo tudo eh linux, Deviamos nos unir e ficar felizes por adotarem uma saida que nao seja produtos da MS.

» Comentário de Eduardo Costa Lisboa () em 22/12 17:41

Já que é pra aloprar, então eles teriam que usar Gentoo :-P

Pô, gente! O mais difícil, que era usar software livre, eles estão fazendo. Se o Fedora não atender às necessidades deles - aliás, vocês sabem quais são, para poderem criticar tão "bem" assim? -, eles poderão procurar outras; e, se você está mesmo tão insatisfeito, procure informações e mande e-mail ao MEC explicando porque não Fedora e sim "insira-o-nome-da-sua-distro-preferida-aqui"

Brigas bobas não levam a nada, argh :-P

» Comentário de Roberto Andrade () em 22/12 18:34

Porque não o Kurumin - ou um "custom" dele ?

1) Já é em português brasil

2) tem uma grande documentação em português do Brasil (ninguem lê - mas tem!)

3) funciona com o hardware comumente encontrado por aqui

4) se algo der errado, é só postar no forum que alguem sempre tem uma solução

5) é brasileiro (sim baseado no knoppix / debian / bla-bla-bla)

6) ja tem uma grande base instalada

7) é orientado para o desktop

8) pode rodar programas legados do windows facilmente

9) na minha mão é mais barato

10) qualquer criança brince e se diverte

» Comentário de Eu () em 22/12 19:32

Pô, as pessoas reclamam tanto do suporte a MP3! Basta fazer um script, que adicione o repositório com os pacotes de suporte a MP3 no yum.conf (ou sources.list, se for usado o apt) e instale os pacotes adequados. É TÃO SIMPLES! Não sei por que reclamar tanto.

Além do mais, considerando que isso vai ser instalado em um departamento público, acho que a não-suporte a MP3 deva ser visto como uma vantagem. Ainda deveriam retirar o suporte aos codecs de vídeo, e também todos os jogos. Esses computadores devem ser usados para trabalhar, e não para ouvir música. (somos nós que estamos pagando o salário dos usuários, e definitivamente não é para eles ficarem ouvindo MP3, ou jogando paciência)

Além do além mais, o Fedora suporta o fomato OGG, que é tão bom (ou melhor) que o MP3. Tudo bem, no KaZaA só tem MP3, mas é claro que nós não queremos que os nossos funcionários públicos fiquem escutando músicas baixadas ilegalmente. Se eles possuírem o CD original, eles podem usar o programa padrão para ripar CDs, que vai gerar arquivos OGG, e podem ouvir no programa padrão para ouvir música, sem nem precisar se preocupar se o formato que está sendo utilizado é MP3, ou OGG. Pensem bem, se vocês não baixassem música pirata da Internet, vocês precisariam de suporta a MP3? O suporte a OGG não seria mais do que suficiente?

» Comentário de Eu () em 22/12 19:42

Quanto a ser brasileiro, ou não, qual diferença isso faz? Mesmo que o MEC escolha utilizar o Conectiva, eu, como pagador de impostos, não acharia legal eles comprarem a licença oficial, que custa R$ 349,00, por máquina. O correto seria eles usarem a versão disponível gratuitamente, e pagar pelo suporte, seja para a Conectiva, ou para qualquer outra empresa que ofereça suporte mais barato, desde que com qualidade.

Escolhendo o Fedora, ou o Debian, nada muda. Ainda serão baixadas imagens gratuitas dos CDs, e ainda será contratada uma empresa brasileira, para oferecer o mesmo suporte que seria comprado se a escolha tivesse sido pela Conectiva, ou pelo Kurumin. O potencial de geração de empregos no Brasil é o mesmo.

Quanto ao idioma, pode-se usar os mesmos arquivos com a tradução dos programas utilizados no Conectiva. (os arquivos .po)

» Comentário de Eu () em 22/12 19:53

Por fim, vale dizer que o controlador da Conectiva é o banco ABN, que é holandês, e não brasileiro, o que significa que nós não devemos nos preocupar com o que acontece com essa empresa especificamente, e sim com a geração de empregos no Brasil em geral. Ou seja, tanto faz se o Governo vai pagar o suporte para a Conectiva, ou para qualquer outra empresa que empregue brasileiros. Pessoalmente, acredito que deveria ser dado preferência a empresas que além de empregar brasileiros também fossem formadas, principalmente, por capital nacional, assim os empregos ficariam no Brasil, e os lucros também.

Além disso, a Conectiva S.A. tem sede no Brasil, mas a Conectiva Inc., que atua como controladora da Conectiva tem sede em um paraíso fiscal, as Ilhas Virgens Britânicas. Ter sede em um paraíso fiscal não é crime, eu sei, mas não é o tipo de comportamente que eu acho legal estar associado a uma empresa que quer se tornar fornecedora de produtos e serviços para o governo do meu país.

Referência: http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/economia/2004/03/21/joreco20040321007.html

» Comentário de Manoel Pinho () em 22/12 20:05

O problema não é o fato de terem escolhido o Fedora, mas:

1- Fizeram um pseudo-estudo para justificar a escolha. Seria mais honesto dizer simplesmente que escolheram o Fedora porque há mais funcionários habilitados nesta distribuição ou que a maioria deles têm preferência pessoal por esta distribuição. Isso é humano e é sempre um dos principais motivos. Afinal, não adianta escolher uma distribuição X se não houver pessoal habilitado ou se a maioria dos técnicos ou usuários não gostarem da distribuição escolhida.

2- Já que misturaram no "estudo" distribuições comerciais e não comerciais, o fator "saúde da empresa" não deveria ser considerado.

3- Volto a dizer que não tenho nada pessoal contra a escolha, mas acredito que não haver um esforço governamental na criação/adaptação/contratação de uma distribuição linux é uma péssima estratégia para a adoção do linux. Um órgão escolhe Fedora, outro escolhe Freedows, outro escolhe Debian, outro Kurumin, etc. E o que e como o governo vai contribuir para a melhoria ou adaptação dessas distribuições ? O MEC vai colocar técnicos para melhorar a internacionalização do Fedora ou vai criar um repositório de pacotes extras para complementar a distribuição ?

» Comentário de Leidson Campos (PopolonY2k) () em 22/12 21:17

Fedora. Ótima distribuição, do RH8 passei pelo Fedora Core 1 sem problemas, estou a 2 instalada e é ÓTIMA. Lenta ? Cheia de Bug's ??? Se o Gnome e o KDE são os mesmos das outras o Kernel é o mesmo que o Linus desenvolve, então rapaziada, me digam porque é lento e porque é instável.
Para de troll que nunca usou nem instalou nm ao menos viu um Fedora rodando na vida.
Ah, não me alimentem mais.

Leidson
PlanetaMessenger.org

» Comentário de Leidson Campos (PopolonY2k) () em 22/12 21:17

Fedora. Ótima distribuição, do RH8 passei pelo Fedora Core 1 sem problemas, estou a 2 instalada e é ÓTIMA. Lenta ? Cheia de Bug's ??? Se o Gnome e o KDE são os mesmos das outras o Kernel é o mesmo que o Linus desenvolve, então rapaziada, me digam porque é lento e porque é instável.
Papo de troll que nunca usou nem instalou nm ao menos viu um Fedora rodando na vida.
Ah, não me alimentem mais.

Leidson
PlanetaMessenger.org

» Comentário de Kid X () em 22/12 22:00

Vai ver se "Eu" estou na China.

» Comentário de Paulo Junqueira () em 23/12 03:08

Lado bom da história: estão partindo pra algo livre, que tenham a possibilidade de trocar de fornecedor de suporte qdo quiserem, e estes fornecedores (espero), serão do Brasil.

» Comentário de Roberto Andrade () em 23/12 08:44

Manoel Pinho :

Sou seu fã ! :-P

Acho que você tocou no ponto principal - o "pseudo-estudo" ... aquilo nem se pode chamar de estudo (qualquer que fosse a distro escolhida) - é um festival de baboseiras. Quem fez a análise ? A sra. Alice Ramos ?? ou a Cora Ronai ??

» Comentário de Death Warlock () em 23/12 08:47

Eu não me importo com a escolha da distribuição, o que me incomoda é esse PDF que é ridículo.

Só para ter uma idéia, uma das desvantagens do Mandrake no PDF é compatibilidade com dispositimos removíveis, ridículo, o Mandrake é a única distribuição que reconhece a webcam QuickCam na instalação, NENHUMA outra faz isso. No Slackware, Conectiva e SuSE eu tive que baixar os fontes dos drivers sanar dependências e compilar para poder fazê-la funcionar.

Se os cara quiserem escolher as distribuições por razões pessoais, problema nenhum, afinal obrigar um usuário do SuSE a utilizar o Slackware é um risco para produtividade e para a segurança.

Mas é incorreto e anti-ético divulgar um estudo medíocre e tedencioso como esse.

» Comentário de CWagner () em 23/12 08:57

Isso não seria surpresa se vocês vissem o que os Assessores e Consultores do MEC costumam fazer.

» Comentário de Manoel Pinho () em 23/12 09:48

Death Warlock,

Concordo inteiramente com o que você disse. Nós temos usado o Mandrake 10, Conectiva 10 e Fedora Core 2 e o Mandrake, sem sombra de dúvida, é o que tem melhor detecção de hardware depois de instalado e tratamento de mídias removíveis.

Ao contrário do que o estudo diz, não vi nenhuma instabilidade do Mandrake. Mesmo eu usando o Conectiva Linux em casa e no meu computador do trabalho, reconheço que o Mandrake das três distribuições que citei é o mais prático de instalar e configurar para uso como desktop. Foi a distribuição que os nossos técnicos de informática, que ainda não conhecem muito sobre o linux (como a grande maioria deles no mundo real, infelizmente). Outra coisa: depois do Conectiva Linux, dos três é o que tem melhor suporte e nível de tradução ao pt_BR, inclusive no instalador. O Fedora também deu muita dor de cabeça por causa do uso do UTF-8 e exigiu muitas modificações de locales ou conversão de documentos dos usuários feitos no Windows ou em versões anteriores de linux, sem contar o caso de alguns usuários que não conseguiram dar mais boot no windows quando foram instalar o Fedora Core 2 em dual boot nos seus laptops (um bug que ficou bem conhecido algum tempo depois do fato ter acontecido).

Lógico que linux é linux e qualquer distribuição pode ser ajeitada para ser um bom desktop, mas ter o mínimo de quantidade de configurações extras é vital para a implantação de desktops linux em larga escala. Por isso devemos deixar a paixão por uma determinada distribuição que usamos pessoalmente e escolher o que é mais prático e que dará o melhor resultado, especialmente quando a maior parte do trabalho não será feita por nós mesmos. Eu também uso o Gentoo e Debian, mas não usaria nenhuma delas (sem modificação nenhuma) para um grande número de desktops corportaivos simplesmente porque não seria prático. Um *BSD em tese também poderia ser usado como desktop e conheço muita gente que usa, mas porque eles nem entraram no estudo ? Porque seria inviável, não haveria mão-de-obra suficiente, etc.

Como o MEC vai resolver alguns problemas práticos, como:

1- Instalar o Mozilla em português (isso é fundamental para leigos que irão usar os desktops). Lógico que dá para pegar o .tar.gz e instalar máquina a máquina mas não é nada prático. O MEC vai criar um rpm e colocar num servidor ftp extra ?

2- Páginas de man em pt_BR. Pelo que vejo em

http://www.las.ic.unicamp.br/pub/fedora/linux/core/3/i386/os/Fedora/RPMS/

a última versão do Fedora tem para outras línguas mas não a nossa. Como ela vai fazer ? Vai criar pacotes ?

3- Como será a política de upgrades ? Como o Fedora é uma distribuição feita para ser experimental, a política da distribuição é lançar uma versão nova a cada cerca de 3 meses e deixar de fazer atualizações de segurança depois de um tempo, tanto que existe o projeto Fedora Legacy

http://fedoralegacy.org

O problema é que esse projeto não é oficial da Red Hat e não vi nada claro quanto ao prazo de manutenção de segurança de uma determinada versão. Alguém sabe ?


O que quero dizer é que não estou vendo na proposta do MEC nenhuma informação sobre como eles vão complementar a distribuição que escolheram.

Antes que digam que sou um troll e para rebater algumas afirmações de que o Fedora usa componentes iguais aos usados em todas as outras distribuições, gostaria de lembrar que:

1- O KDE do Fedora não é o do kde.org e foi altamente modificado para parecer-se com o Gnome. Para o usuário realmente não muda muito mas sempre pode haver incompatibilidade com programas feitos para o KDE não incluídos na distribuição.

2- O kernel que usam também não é o do kernel.org, sendo um dos que possui mais patches dentre todas as distribuições. Geralmente é a primeira distribuição que faz mudanças radicais, como mudança de glibc, mudanças no sistemas de threads, uso de HAL para interação com dispositivos, etc. Isso geralmente causa problemas por um certo tempo em certos programas muito dependentes dessas coisas, como os drivers da Nvidia, vmware, etc, além de sempre haver uma maior probabilidade de bugs pelo código ser novo.

3- O Fedora tem a péssima mania de habilitar um monte de daemons na instalação padrão, como pcmcia (que só tem sentido em notebooks), daemon para kanna (só tem sentido no Japão), etc. Já vi muito isso e tinha que desligar esses serviços manualmente em cada máquina para elas ficarem mais leves. Quem já instalou um Fedora sabe que isso é verdade. Como eu disse, é chato e não muito prático fazer isso máquina a máquina.

Para não dizer que só falei de defeitos, reconheço que o Fedora também tem coisas legais, como o instalador Anaconda (o melhor na minha opinião), o fato de ainda ser visto como o linux padrão pelo parentesco com o Red Hat, um Gnome caprichado e várias inovações.

» Comentário de hamacker () em 23/12 10:06

Leidson Campos (PopolonY2k) disse : "Fedora. Ótima distribuição, do RH8 passei pelo Fedora Core 1 sem problemas, estou a 2 instalada e é ÓTIMA. Lenta ? Cheia de Bug's ??? Se o Gnome e o KDE são os mesmos das outras o Kernel é o mesmo que o Linus desenvolve, então rapaziada, me digam porque é lento e porque é instável."

- O que ocorre Laidson é que o Fedora é uma distro que utiliza as ultimas versoes de tudo (incluindo kde, gnome e kernel), se por um lado voce esta na ponta do que é mais recente, por outro voce esta usando programas ainda considerados "nao testados suficientemente no ambiente de producao" pela maioria das distros para serem empacotados. É por isso que alguns dizem que o que a redhat faz é usar usuarios do fedora como beta-testers, aí se um programa se mostrar razoávelmente testados ele entrará no repositorio da RedHat (que por alguma razao nao coloca tais pacotes).

A parte + triste é o kernel, nao se coloca a versao do kernel + recente, coloca a que tiver + testada em producao e os patches posteriores, por exemplo, a versao + recente do kernel do linux tinha problemas com gravadoras (nao-root), alguns vazamentos de memória,... as vezes os problemas do fedora core2 original que o pessoal tá reclamando tanto é fruto desses bugs.

Mas a escolha da distro ser fedora pelo MEC é que não ficou claro, conforme o Manoel Pinho disse muito bem, fizeram um documento apenas para cumprir a burocracia, pois a distro já era para ser FC.

E eu por outro lado disse que a escolha poderia ter sido baseado naquilo que seria melhor para adoçao em massa : distro com bom portugues, necessidades especificas aqui do brasil, documentacao, suporte, bla, bla, bla...

Eu nem dei minha opniao sobre qual distro seria, mas agora vou dar, um LiveCD geraria uma economia para escolas e menos manutencao com hardware, uma customizada nestes LiveCDs colocaria apenas os programas necessários para treinamento dos alunos e gastariam menos $$$ com instalacao e configuracao de linux nos desktops.

» Comentário de CWagner () em 23/12 10:19

Vejam só.

Pelo que entendi na notícia, o FC será utilizado em estações de trabalho dentro do MEC, e não em escolas e faculdades, mesmo por que estas últimas têm, ou deveriam ter, independência administrativa, etc.,

No caso das escolas eles têm uma pareria com a IBM que parece ter contratado a 4Linux para dar treinamento em uma distribuição denominada TOM Linux, uma adptação do Debian Sarge.

Mas eu creio que soluções como o LTSP ou aquele projeto de "terminal com 4 cabeças" também seria muito interessante para aumentar o alcance de projetos como o PROINFO, ou mesmo os telecentros e outros de Inclusão Digital.

Imagina, se com o dinheiro que seria usado para pagar licenças de programas proprietários você consegue adquirir mais computadores, usando essas soluções você poderia, praticamente, duplicar o número de beneficiados.

Mas se fizerem um "estudo" como o mostrado, não dá pra esperar muita coisa. :P

» Comentário de Trolloló () em 23/12 16:17

Nunca li maior número de argumentos furados em um "estudo". Nunca vi tantos descabimentos em um só documento...

Nossa o pequeno Troll leu e passou muito mal.

AAAAARRRROOOOUUUUTTTT ! Este "estudo" não desceu...

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