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quinta-feira, 9 de dezembro de 2004

"Como eliminar Softwares Open Source do Desktop"

Caio Begotti (cbegotti@prefeitura.sp.gov.br) enviou este link e acrescentou um texto polêmico, mas que dá margem à reflexão: "Aaron Seigo, um dos... (Ler na íntegra)

" Seigo continua, dessa vez usando um 'hype' atual como exemplo, o Firefox: 'Firefox: dando a oportunidade de usuários Windows... usarem Windows. [...] Pergunte às pessoas que usam o Firefox no Windows sobre isso. Quantas dirão 'estou tão impressionado [com esse navegador] que vou usar um desktop livre'? Virtualmente nenhuma dirá isso. [...] Tornando a situação ainda pior: largando as pessoas no Windows [nessas condições], nós reduzimos a quantidade de pessoas [em potencial] que poderia se envolver nos projetos e retribuir com algo para a comunidade.' Na área de comentários da URL ainda existe uma extensão do texto em forma de discussão, proveitosa. Lembram nos comentários que softwares como os do projeto Mozilla.org, OpenOffice.org são extremamentes importantes para 'quebrar' a cadeia de softwares do mundo Windows, mas que o excesso de 'portes' pode ser extremamente prejudicial (com o que só posso concordar). É isso, e caso alguém tenha tradução melhor ou correções no contexto e na semântica da reproduzida acima, por favor, corrijam-me."

Publicado por brain às 20:09

Comentários dos leitores

(Termos de Uso)

» Comentário de SanducerO () em 09/12 20:21

ba, achei muito simplista. mozilla e openoffice são provas do contrario. exemplo (ao extremo): os softwares que são portados ganham mais usuarios (fato). se os softwares livres dominam o desktop (pra exagerar, até o gedit) trocar de plataforma é moleza. afinal, sistema operativo nao é nem pra notar, so tem que funcionar.

» Comentário de Eu () em 09/12 20:26

Quando uma empresa lança um software só para Windows, sem lançar para Linux, ela está sendo burra, sem visão, e está sendo injusta ignorando as necessidades da comunidade linux, que faz um abaixo-assinado para a empresa portar o software/driver para Linux.

Agora, quando alguém quer portar um software para Windows, alguém reclama, ignorando as necessidades das pessoas que usam o Windows.

Resumindo: Portar softwares para outra plataforma é bom, desde que seja para a que eu uso.

» Comentário de SanducerO () em 09/12 20:51

Eu, não sei se foi isso que o autor quis dizer. Tu partiu de uma verdade e transformou ela numa meia-verdade, que pra mim, é uma mentira completa. Misturou duas coisas diferentes.
Mas continuo discordando com o autor: portar pro Windows não prejudica, só ajuda

» Comentário de Heitor Moraes () em 09/12 20:54

Olha, eu acho que as versões pra Windows são um trunfo, e não um fracasso.

Sistema Operacional não tem que aparecer, tem que funcionar. Se você tem as mesmas ferramentas nos 2 ou 3 SOs mais usados do mercado, significa que o famoso "você já sabe usar" não será um bom argumento na hora do vendedor empurrar um upgrade.

» Comentário de Henrique Pinto () em 09/12 20:56

A discussão sobre o assunto é grande, e o Aaron postou um comentário atualizado no blog dele. Dêem uma olhada em planetkde.org...

» Comentário de Murilo Rodrigues () em 09/12 20:57

É um assunto a se pensar e refletir, concordaria com tudo que ele disse se o windows fosse Open Source, mas levemos em consideração a qualidade superior do sistema Operacional linux sobre o windows, que tb tenho q concordar é mais suportado e tem muito mais aplicativos, mas o motivo q me levaria a trocar de plataforma é a qualidade superior do linux, sem levar em consideração que é totalmente cutomizavel.

» Comentário de Eu () em 09/12 20:58

Como eu mudei a verdade?

Alguém está se dispondo a oferecer, para os usuários de Windows ou Mac OS X, um software que antes só estava disponível para Linux. E alguém reclama!

É quase como se fosse algo assim: "não porta isso pra Windows, por que eu quero que só o meu sistema operacional possa rodá-lo."

Imagina se os usuários de Windows começarem a reclamar cada vez que uma empresa resolver portar um software para Linux...

» Comentário de juca () em 09/12 21:42

Este foi um dos artigos mais infelizes que eu já vi. O autor parece não compreender nada de mercado ou até mesmo de SL.
Ao colocar o OpenOffice.org para rodar em uma maquina windows, e ao acostumar os usuarios com o OOo, cria condições de uma migração mais facil para maquinas linux. É bom lembrar que o comum-dos-mortais que usa computador usa apenas e tão somente entre três e cinco softwares: um navegador, um processador de texto, um cliente de email (isso se ele não usa somente webmail), uma planilha e um soft de apresentações. Se ele se acostuma com OOo (processador, planilha e apresentações) e com o Mozilla (firefox e thunderbird), já fica prontinho pra migração para linux. Os problemas residuais ficam para o armazenamento dos arquivos, pois a estrutura é diferente do A: C: D: que nos acompanha desde o DOS, e com a gravação de CDs.
A questão é, a meu ver, bastante simples: o Desktop tem de ser FACIL DE USAR.

» Comentário de Thiago () em 09/12 21:43

Isso volta aquela velha discução.

Porque lançaram a biblioteca QT e GTK para windows?

» Comentário de Cadu () em 09/12 21:46

Muito interessante a posição dele. Na verdade, ele apenas mostrou a realidade.

Eu não fico satisfeito quando as pessoas apenas trocam de navegador, mas continuam com a mesma porcaria de SO. De certa forma, há pessoas que mudam de SO quando percebem a qualidade dos softwares livres, que também funcionam no Linux; mas quem vai fazer alguém que é viciado em jogos ou programas que só rodam no Windows, mudar para o Linux?

Tenho um amigo que usa Windows, formata o HD e reinstala o Windows quase todos os meses, vive se queixando dos problemas do Windows. Usa Firefox e Thunderbird, pois percebe que é infinitamente melhor que IE ou Outlook da vida. Ele realmente gosta do Firefox e do Thunderbird. Acha esses programas perfeitos! Mas NÃO MUDA PRO LINUX! E ainda por cima vive falando mal do Linux. Por quê? Porque a maioria dos jogos que ele joga (e é viciado) não existem no Linux (salvo raríssimas exceções como ut2k4 e doom3). Por que ele iria mudar de SO se todos os programas bons do Linux funcinam no SO dele, que ainda por cima roda todos os jogos e programas que ele gosta, e que só rodam no SO dele? Não há razão para mudar de SO.

Podem me chamar do que quiserem, e pensar o que quiserem a meu respeito (sei muito bem quem sou e não dependo da opinião dos outros para formar meu caráter e meus ideais), mas nunca portaria nenhum programa para windows. Se a MS e outras empresas igualmente idiotas não portam nada para Linux, porque eu iria perder o meu tempo portando softwares bons para uma plataforma nojenta, sem receber nada? E mesmo que me pagassem, não faria isso. Ideologia pura? Talvez.

Como disse o Douglas Augusto em um de seus comentários no BR-Linux:
"Há uma coisa muito preciosa ali, a liberdade."

Há uma coisa muito preciosa no Linux, a liberdade. Não existe meio-livre. Não existe liberdade num sistema operacional não-livre.

» Comentário de Eu () em 09/12 21:56

"Se a MS e outras empresas igualmente idiotas não portam nada para Linux, porque eu iria perder o meu tempo portando softwares bons para uma plataforma nojenta, sem receber nada?"

Se você acha que essas empresas estão erradas, repetir o erro delas continua sendo um erro.

Ou então: um erro não justifica o outro.

Se você acha que a empresa é "idiota" por que ela faz alguma coisa, e você a repete, você também se coloca na mesma posição de "idiota". A diferença é que a MS não acha isso "idiota", então, na opinião dela, ela não é "idiota". Ela pode até estar errada, mas está sendo coerente com o que acredita.

Você não: acredita que algo é idiota, e mesmo assim a faz. Você é "idiota" por vontade própria, e ainda se orgulha.

Como se diz sobre os cegos, o pior é aquele que não quer ver. Sobre os idiotas, o mesmo vale. (tudo bem, todo mundo vai falar que a comparação não faz sentido, por que cegos e idiotas são coisas diferentes - eu sei que são coisas diferentes; se fossem iguais eu não precisaria comparar)

» Comentário de Matheus Villela () em 09/12 22:03

Se todos os melhores programas que o cara usa no win existem pra linux(sejam os portados pra linux ou os portados pra windows) é barbada pra pessoa ver que pode usar linux, só se acertar com a distro mais adequada pra ela.

Eu sou a favor de portarem o que for, não vejo nenhum "lado negro" nisso, DUVIDO que um usuário Windows "normal" migre pra Linux porque quer usar um aplicativo que existe apenas no Linux.

» Comentário de SanducerO () em 09/12 22:06

teu ponto é bom, pra que portar tua ferramenta pro windows se o windows (ou os programadores de windows) não porta suas ferramentas pro linux? pra que mais gente utilize teu programa? pra facilitar uma futura migração, ja que estarão acostumados a todas as ferramentas e o choque sera menor? pra dar liberdade de escolha aos teus usuarios? nem todo mundo que usa windows o faz por não gostar de linux. eu mesmo utilizo os dos, tanto em casa quanto no trabalho. simplesmente nao posso desprezar nenhum. se tu nao portar pros dois sistemas teus programas, provavelmente eu não o use, pq encontrarei outra ferramenta que o faça e me ajude.

» Comentário de Henrique Vicente () em 09/12 22:28

Eu já pensei como ele e hoje discordo, eu não sei até que ponto portar um software livre para uma plataforma proprietária pode apoiar ou prejudicar o crescimento de uma plataforma livre por inteira.. hoje sou a favor porque entendi que não é apenas a plataforma que importa, por exemplo, antes de eu ser um usuário do Linux eu sou um usuário do KDE, o kernel que uso não muda muito a minha vida ao menos que eu precise mexer em terminal.. ou outras coisinhas assim.. mas em fim, considero uma coisa positiva colocar softwares livres em qualquer plataforma porque de uma forma ou de outra isso estará ajudando à socidade.
O que eu me recuso é criar documentos .doc, ou mesmo abrí-los, quando necessito é óbvio que faćo isso, mas evito... só acho que não é nada legal o pensamento dele... não é.

E Eu poxa, você deve pensar em ser menos provocativo, quando você quer você escreve coisas boas aqui... mas essa de ser troll é do século passado se eu não me engano ;)

» Comentário de Eu () em 09/12 22:33

Henrique,

o século passado foi a 4 anos atrás. Dizer que algo "é do século passado" não mais significa dizer que algo é muito velho.

Eu, você e o Augusto Campos somos TODOS do século passado.

Quanto a ser provocativo, eu só uso as mesmas palavras que a pessoa para quem eu estou respondendo usou.

» Comentário de Heitor Moraes () em 09/12 22:57

Ô Cadu,

Diz pra ele que com o Linux ele não precisa ficar reinstalando o sistema operacional quase todo mês. E manda ele pegar os R$ 800,00 do Windows XP e comprar um PlayStation 2****, assim ele vai ter um PC e um Console de Videogame, e vai poder usar os dois ao mesmo tempo. Se o problema é jogar on-line, compra um HUB e liga o PS2 numa rede interna, com o DSL que ele provavelmente tem. (pode ser um X-BOX também, a M$ sabe fazer Consoles)

Eu não sei se esse "Eu" é o mesmo que sempre posta aqui no br-linux.org, mas se for, pela primeira vez eu concordo com ele.

Como disse acima (e como acho que o Henrique Vicente tentou dizer): o kernel, distro ou mesmo o servidor gráfico que eu uso não importam muito. E Sistema Operacional só tem que ficar calado na dele, funcionando.

Não acho que o software livre é o único tipo de software que presta, e acho positiva a mistura.

Deixa o cara usar o WinXP com OpenOffice.org e Firefox. No dia que ele migrar pro Linux ou pro FreeBSD (ou mesmo pro MacOS) vai ser tudo mais fácil.

****Só lembrando que os jogos costumam sair primeiro pra o PS2, vide GTA San Andreas.

» Comentário de SS_Sputnik () em 09/12 23:07

Caramba, "EU", será que você não se toca o quanto é provocativo??? Será que não percebe que ninguém te provoca e somente VOCÊ gera os flame-wars por pura picuinha?

» Comentário de Bonnie Clyde () em 09/12 23:44

Acho que o autor não está querendo informar "a verdade do mundo", e sim um ponto de vista (opiniao) particular sobre determinados tipos de usuário, o que eu tenho que concordar. Afinal, por esse lado, o excesso de portes de softwares livres de qualidade ajudam a acomodação do usuário na plataforma proprietaria. Se tudo funciona, inclusive programas mais "completos" com funcionalidades nao disponiveis para nós (o autor também falou em pirataria), usuários de sistemas livres, pra que pensar no uso de outra plataforma, se na visao desses caras um SO é so uma ferramenta para seus afazeres?

Conclusao : se tivessemos alguns softwares disponiveis apenas para algumas plataformas chave, por ESSE lado, ja seria um grande diferencial para alguem pensar em migraçao. É só um lado da moeda. Acho que os argumentos do texto sao mais aplicaveis a softwares de qualidade indiscutivelmente superior aos equivalentes proprietarios, como os programas da Mozilla, por exemplo. Afinal, chegando ao ponto que eu quero... pra que um usuario despreocupado que usa o MS Word pirata vai precisar de um port do OpenOffice (sim, o Word tem mais funcões que o OOo e é mais rapido inclusive, sem querer discutir os motivos desse fato)? ele nao está nem aí para isso nem para a filosofia de software livre, infelizmente. Depende MUITO do tipo de usuario. A conclusão só foi um pouco generica, mas boa a nivel de opiniao.

» Comentário de Patola () em 10/12 00:07

Se formos ver bem o âmago da questão, está em que o mundo não é perfeito. Se o mundo fosse perfeito mais gente perceberia as vantagens do software ser livre e mudaria "só pela ideologia", fazendo um esforço de médio a pequeno para a migração. Mas quem manda no mundo do software é a imensa massa ignara dos usuários domésticos desavisados que pagam o que quer que o vendedor empurre pra eles.

Essa massa ignara não se preocupa com o sistema operacional e os princípios éticos (ou não) pelos quais ele é feito. Só se preocupa com as aplicações: ah, eu quero o joguinho X pra jogar e o programa Y pra rodar. Principalmente aplicações que dominam um nicho, como Corel Draw e Photoshop. São o **diferencial**.

O que acontece é que o GNU/Linux (ou FreeBSD, ou qualquer outro sistema livre) não terá o **diferencial** se os programadores de software livre sempre quiserem portá-los para Windows. É um esforço que prejudica. Então acho muito oportuno este texto. Tem os pés no chão.

No meu trabalho eu costumo de vez em quando zoar de colegas que usam Windows - usamos o excelente programa para banco de dados Oracle chamado TORA (Toolkit for Oracle), mas a Quest Software comprou os direitos a partir da versão 1.0.2. Então a versão de Windows atual não é livre - só é livre até a 1.0.1. A de GNU/Linux no entanto continuou sendo - 1.3.17 a atual, se não me engano.

Esse é um dos raros diferenciais. Faz a pessoa parar pra pensar e querer mudar. Precisamos mais disso, não há dúvida. Então acho que foi muito sensato levantar este ponto, sim.

» Comentário de halessandro () em 10/12 00:49

Tinha na minha mente que software livre , nao significava efetivamente software gratuito. Mas sim liberdade. Sem flames com o autor mas porque nao liberdade independente de plataforma e SO ??

» Comentário de Marco Carvalho () em 10/12 01:00

Eh, tem um pequeno problema aí, a discussão se iniciou no artigo, e continua aqui, focada no aplicativo, porém as vantagens de se mudar de plataforma (sistema operacional) não se encerra na qualidade dos aplicativos, mas se estende à todo o conjunto. De que adianta ter ótimos aplicativos livres (mozilla-family, openoffice, etc.) em uma plataforma que está sempre quebrando?
O usuário estará substituindo apenas duas porcarias, ainda falta todo o resto, é aguardar um pouco, e chegar junto ao usuário:

-Está contente com o firefox?
-Estou!
-Está contente com o openoffice?
-Estou!
-Agora, que tal resolver seus outros problemas, como vírus, ter que reiniciar constantemente a máquina, tela azul da morte?

E dá o golpe de misericórdia.

» Comentário de Bonnie Clyde () em 10/12 01:13

De acordo, mas... o artigo levou em conta o SO em particular, e nao o conceito de software livre. Esse site por exemplo, tem o tema principal LINUX, mas também fala de software livre.

» Comentário de CWagner () em 10/12 01:22

Nesses quase 6 anos de utilização de Software Livre, o argumento de quem usa Windows continua o mesmo conjunto de sempre:

1) Todo mundo usa Windows ;
2) Todo mundo sabe usar Windows;
3) Ninguém, além de hackers, programadores e administradores de redes/sistemas, usa Linux;
4) Linux é difícil de "mexer"/usar;
5) Não tem (MS)Office pra Linux;
6) Não tem Jogos pra Linux (pelo menos não os títulos mais famosos);

Creio que os cinco primeiros são fáceis de serem derrubados, agora o último... (tô esperando até hoje pra poder jogar Need For Speed Underground no Linux :)

Brincadeiras à parte, não vejo risco, ao Linux no fato de se portar aplicativos de uso geral para Windows.

Como falaram acima, e se não me engano o próprio Linus fala isso em Revolution OS, você não usa o Sistema Operacional, mas sim os programas que você utiliza.

Só teremos um maior parque de usuários Linux quando os usuários perceberem o que o Windows é realmente: a ferramenta de uma empresa que, como muitos defendem como atitude legítima, quer apenas 100% de todo o mercado, e para isso não poupa esforços e recursos para denegrir a imagem de seus "inimigos".

Quando as pessoas perceberem que Informática é mais do que apenas telinhas coloridas de programas "bunitinhos" que tocam musiquinha e exibem "filminhos" na tela dos computadores. Quando elas perceberem que estamos cercados por GigaBytes e MHz de informação, e que se essa informação for propriedade de apenas um grupo de seres humanos, que visam apenas o lucro, acima da saúde, da responsabilidade por seus métodos. Talvez nesse dia eles verão que é mais vantajoso que esse conhecimento seja de domínio público.

Creio que essa seja uma forma mais positiva de tentarmos conquistar novos usuários de tecnologias e padrões abertos. Informar às pessoas que Software Livre, além de barato, é sinônimo de segurança, não só atual como futuramente.

» Comentário de Bonnie Clyde () em 10/12 01:26

É bem verdade que a qualidade depende do conjunto, sem dúvidas, mas quando as coisas simplesmente funcionam a tendencia é se acomodar. Instalei um Firefox na maquina de um amigo, e resolveu-se o problema de virus, pois so o IE em si é um "trojan" que facilita a disseminaçao de virus pela rede (leia-se pelas maquinas dos usuarios). Foi-se o principal problema. A questao é bem mais ideologica. É voce tomar consciencia que o software livre tem qualidade e uma causa justa que vale a pena aderir, alem de ter caracteristicas particulares que geram seu diferencial. Dá pra se virar muito bem com software livre na maioria das tarefas. O Windows 98 ainda tem muitas telas azuis da morte, mas o XP, por exemplo, tem menos. A questao é... funcionar ou nao.

» Comentário de Bonnie Clyde () em 10/12 01:41

E tudo volta a um só ponto, as pessoas que não estão "nem aí". A questao é, o que fazer para elas se importarem?? se o mundo fosse perfeito dentro do meu conceito, tudo seria uma maravilha. Um bom argumento é esse sobre a propriedade das informações, para o bem da humanidade, mas muitos ainda levam sua vida particular e nao se importam. Afinal, temos uma media de 100 anos para viver ehehehe e depois?

» Comentário de alexandre parente () em 10/12 01:41

ninguem levanta uma questao que acho importante... O SL tem boa parte de sua mão de obra voluntária, essa mao de obra,por mais que digam que nao, é pouca e com tempo restrito.

para o porte desses Software e necessario tempo e pessoas, que poderiam esta trabalhando na propria plataforma.

Falo tudo isso tendo em mente o proprio kde, estao portando a kdelibs para o windows... pergunto para que? quem vai usar um konqueror no windows... o konqueror ou qualquer aplicativo kde nunca vai ser viavel no windows.. jah pensou carregar a qt depois a kdelibs e daqui a um ano abrir o konqueror.

quanto a outros aplicativos... sei-la acho que mais importante que aplicativos são padroes comuns e formatos de arquivos.
Vejam... o openoffice a primeira coisa que voce olha no openoffice é o filtro para o velho doc... e qualquer usuario novo a primeira coisa que faz é abrir um arquivo doc e ver sua apresentacao, se nao for boa... ele não que nem saber do resto pq ele usa e doc o resto do mundo dele usa doc.

eita fugi do assunto. :)

» Comentário de Marco Carvalho () em 10/12 02:35

No caso da kdelibs concordo que não tem nada a ver portar, mas no caso de aplicativos "essenciais" como FFox e OOo eu acho que ajudam sim na "conversão", eu mesmo já tive alguns casos de sucesso "comendo pelas beiradas" com o OOo no Windows e depois trocando o S.O., e os casos em que não obtive êxito foi porque a empresa utiliza aplicativos específicos da área e que rodam exclusivamente em Windows, como por exemplo, agências de viagens que utilizam o e-Tam e o Amadeus, que só funcionam no explorer.

Hoje mesmo uma cliente estava excomungando o Word e instalei para ela o OOo no Windows, ela ficou entusiasmada, dei algumas dicas para ela e em seguida saquei o super-mini-cd do Kurumin e lhe apresentei o Linux. Ficou a promessa de que no início do ano, depois que passar a loucura da transição do governo municipal eu irei instalar o Linux na máquina dela, Debian, é claro :)

EMHO, mais do que o porte ou não de aplicações para Windows, o que pesa mesmo na migração de usuários para o Linux é o empenho de cada um de nós em aproveitar cada chance para divulgar, mostrar como funciona, mostrar as vantagens in-loco, não apenas no blá-blá-blá. Nisso, ter sempre um mini-cd do Kurumin no bolso ajuda um bocado.

» Comentário de Gilberto () em 10/12 05:51

Olha só pessoal...

Não vou dizer aqui que a briga por uma posição no disputadíssimo Mercado de Desktop não seja interessante para o GNU/Linux....

Mas uma coisa que eu venho notando de uns tempos para cá, é que esta busca desenfreada do Software Livre por seu lugar ao sol no mundo dos desktops, tem tidos seus efeitos negativos...

Pelo menos na minha opnião...

Sei que muita gente aqui não ira gostar do que foi expor...

Mas, de uns tempos pra cá, KDE e Gnome por exemplo, tem vindo com uma séries de problemas:

1 - A GTK virou uma carrosa....Antes, era mais rápida, até o Ximian Gnome... Depois com o Gnome 2.4, desandou...

2 - O Firefox, que todos proclamam como um bom navegador (o que eu não descuto) simplesmente tem bug's... Tenho tentado utilizar ele com alguns plugins (mplayer/mplayerplug-in) e ele simplesmente fecha tudo e vai embora... No Linux, eu ainda sou mais o Mozilla mesmo ou o Konqueror, que agora está muito mais estável e rápido...

3 - KDE é outro também... Eu adorava o kde 1.x....
Utilizava muito ele... Era fácil customizar...Vinha com um monte de temas etc...
E inclusive era muito mais rápido do que as versões atuais, salvo a 3.3.x, que parece estar indo muito bem....

Realmente eu não sei se, por estarmos tão preocupados em chegar rápido ao Desktop, esquecemos de primar pela estabilidade e rapidez tão alardeada...

Não podemos esquecer também que, via de regra, nem todas as pessoas possuem maquinas potentes, au nível de um Atlhon XP ou Pentium 4 pra rodar OpenOffice ( que continua pesado), ou KDE...

E não podemos fechar os olhos pra isso...

» Comentário de Escovadordebit () em 10/12 07:42

Meu Amigo, ninguém termina com uma plataforma por imposição. Se fosse assim iriamos nos tornar tão perversos quanto alguns fabricantes de Software. As coisas devem acontecer naturalmente. A adesão ao SO Linux com certeza vai ser gradual uma vez que ela depende de diversos fatores. Grande parte das empresas têm os serviços de CPD terceirizados, ou seja, só migram para outro sistema se houver suporte adequado. Isso significa alguém que se responsabilize por manter as coisas funcionando, com segurança e performance. Para o susuário final é pior ainda, pois muito destes ja passaram por grande dificuldade em aprender a usar um SO de forma que relutam em ter que começar tudo de novo. Usuários de Rwin98 por exemplo, não tem o conhecimento referente às questões de "root" ou "user", inerentes às plataformas Linux.
Meu Amigo... liberdade é poder usar aquilo que você acredita ser o melhor para você, sem restrição. Uso Linux porque acho bom, barato e seguro, mas reconheço que existem coisas que ainda estão "gatinhando" no Linux, ou são uma "pedreira" para serem configuradas (vide captura e edição de video digital).

» Comentário de Wconserta () em 10/12 08:11

Sabem eu acho super proveitoso e benefico que os programas sejão multi plataforma, e porem ver esta é a tendencia agora, veja o a linguagem java, net=mono, gtk, qt todas esta estão tentando ser multi plataforma para que os programas feito nela fodem em qualquer SO, linux, mac, windows enfim para nó usuarios e consumidor isso é muito importante e lembrese que o OpenOffice e mozilla eram programas para windows (staroffice, netscape), agora pessoa que são contrar isso , para mim são pessoa esgoista no meio , afinal querer obrigar uma pessoa a usar detereminado so procausa de que tem o programa é sacanagem que M$ faz direto impedindo que programas da corel, macromedia sejam portado para linux

eu mesmo uso programas livres no windows tambem como firefox, gimp, inkscape openoffice.org.br enfim '[e muito bom isso pois vc faz os usuarios a aprender coisas novas sem ser radical afinal um usuario de escritorio que aprendeu windows pois éra o que conhecia não pode ser obrigado a mudar de sistema

» Comentário de walfredo () em 10/12 09:06

"Acho importante esses portes para Windows/MacOS facilita a migração para o Linux". Cito o caso do Firefox, quanto comecei a instalar o Linux nos Desktops pros meus clientes todos pediam o Internet Explorer, cheguei a comprar o Croosover para isso , mas não é muito bom. Resumindo , hoje não preciso me preocupar com isso , pq hoje todo mundo já esta mundando para Firefox ou vai mudar. Assim como tantos outros como GAIM para Mensagem e OpenOffice independente do S.O. todos meus clientes usam esse padrão e quando passam para Linux não sentem tanta diferença, e até elogiam o Visual do Linux. "Essa é uma grande estratégia que podemos aproveitar para migrar pro Linux".

» Comentário de pedr0 () em 10/12 09:27

Eu tambem pensei que era meio maluquice oq ele estava dizendo , mas lendo o post inteiro no blog dele, eu entendi o seu ponto de vista, e realmente faz algum sentido .
A microsoft tem o dominio sobre o SO , e eh obvio que tendo este dominio , ela vai sempre poder fazer softwares para windows superiores que qualquer outro . O exemplo do IE : q esta desatualizado , cheio de falhas e uma porcaria . Com o firefox pra windows, a microsoft ganha tempo pra atualizar o seu browser, melhora-lo , e quando ele estiver novamente atualizado e perfeitinho, rodando mto melhor q o firefox no windows, todos os usuarios vao voltar pro IE e pra que serviu isso tudo ? pra nada .

» Comentário de Yuri Robinson () em 10/12 09:39

Ora oras, discordo diametralmente do texto, pois acredito que justamente por utilizarem SL.s em seus SO.s fechados eles (diretores de empresa, administradores, tiazinha da banca da esquina, secretárias, etc *rs) acabarão, em algum momento, perdendo a resistência que têm em usar Linux!!! Porque existe uma forte resistência em muitas áreas ainda.

Yuri Robinson

» Comentário de DKS () em 10/12 10:13

Após ler todos os comentários feitos pelos colegas até aqui, mantenho a minha opinião. Acho, sim, que é importante portar aplicações para a plataforma Windows.
A liberdade não deve ser restrita apenas ao SO. Liberdade significa poder fazer escolhas. Mas para fazer escolhas, é necessário ter opções.
Então, por que fazer com que as opções sejam apenas Windows x Linux? Podem perfeitamente ser Thunderbird x Outlook ou IE x Firefox, apenas para citar dois exemplos populares.
Como fica uma grande empresa quando vê que suas marcas e idéias estão sendo deixadas para trás, trocadas por produtos dos concorrentes?
Pelo meu ponto de vista, o usuário Windows que não se importa com a ideologia defendida pelo SL, mas que deixa de usar IE para usar o Firefox, sem querer, está sendo um grande aliado de algo que ele sequer sabe que existe.
E isso não é mau.

» Comentário de Nabucodonosor () em 10/12 10:20

Muitos, a começar pelo autor do artigo, pensam na tecnologia como um fim em si mesmo. Esquecem do seu "cliente", ou seja, a pessoa que vai usar o software.
Se fossem apenas geeks que usassem os programas, com certeza seria perda de tempo pensarmos em portar para o Windows, mas como a maioria absoluta dos usuários é leiga, cabe primeiramente a pergunta "O que o meu usuário quer", e não "o que eu acho que é melhor para ele".

» Comentário de Marco Carvalho () em 10/12 10:33

Caro Gilberto, me desculpe, mas vc cometeu alguns erros que geram desinformação:

"1 - A GTK virou uma carrosa....Antes, era mais rápida, até o Ximian Gnome... Depois com o Gnome 2.4, desandou..."

-A GTK _não_ virou uma _carroça_, o que está pesado é o _Gnome_ (no sentido de exigir mais memória) devido á grande quantidade de recursos que foi implementada. Não se pode querer que um gerenciador de desktop evolua e tenha todas as frescurinhas que todo mundo quer sem que isso tenha um custo em consumo de memória. E o Gnome usa GTK2, não GTK.

"2 - O Firefox, que todos proclamam como um bom navegador (o que eu não descuto) simplesmente tem bug's... Tenho tentado utilizar ele com alguns plugins (mplayer/mplayerplug-in) e ele simplesmente fecha tudo e vai embora... No Linux, eu ainda sou mais o Mozilla mesmo ou o Konqueror, que agora está muito mais estável e rápido..."

-O Firefox _é_ um ótimo navegador, e quanto á ter bugs... me aponte um software que não os tenha. Quanto ao seu problema com o plugin do mplayer, eu o uso em várias máquinas sem nenhum problema, assim como os plugins do flash e do java.


"3 - KDE é outro também... Eu adorava o kde 1.x....
Utilizava muito ele... Era fácil customizar...Vinha com um monte de temas etc...
E inclusive era muito mais rápido do que as versões atuais, salvo a 3.3.x, que parece estar indo muito bem...."

-Essa é uma comparação absurda. Comparar KDE 1.x com KDE 3.x é o mesmo que comparar Windows 3.11 com Windows XP.
E o KDE continua fácil de customizar (vc faz tudo pelo Control Center) e continua com um monte de temas (vide kdelook.org)


"Não podemos esquecer também que, via de regra, nem todas as pessoas possuem maquinas potentes, au nível de um Atlhon XP ou Pentium 4 pra rodar OpenOffice ( que continua pesado), ou KDE..."

-Outro grande equívoco, o OpenOffice não precisa de processador potente, o que ele precisa é de _memória_, eu uso OOo em um notebook K6/2-500 com 128Mb de RAM tranquilamente.

"E não podemos fechar os olhos pra isso..."

-E não podemos assumir que os problemas que temos com o nosso sistema seja um problema que todos tenham, muitas vezes esses problemas se limitam á nossa máquina.

» Comentário de Fanta () em 10/12 11:24

Acho que portar softwares livres para Windows é muito importante. Só não podemos nunca perder o foco, que é: incentivar o uso de SL por usuários Windows fazendo-os perceber que os programas livres são de ótima qualidade, até notarem que um SO livre pode ser uma alternativa e tanto.

A discussão sobre esse assunto não devia ter gerado algumas "agressões". Enquanto muitos perdem tempo fazendo isso, alguns estão se dedicando à comunidade.

» Comentário de Morvan () em 10/12 11:25

Após ler todo este calhamaço de opiniões, bem como o próprio artigo, tenho que concordar com o autor. De fato, é até cômodo, porque não dizer conveniente, depois de a comunidade "se quebrar" para implementar algoritmos, soluções, remover bugs, portar este algoritmo para uma solução proprietária, a qual vai usufruir de toda a solução, sem sequer um reconhecimento, um crédito. Nunca vi ninguém na Micro$oft reconhecendo a implementação de uma solução a partir de uma comunidade, empresa de suporte, qualquer que o fosse! Precisamos de atitudes aficazes, se quisermos que o modelo livre prospere; sim, estamos falando em modelos, em arquétipos, em idiossincrasias, em relações de produção (se há algo que corrompe o "mundo perfeito" do capitalismo é a solidariedade! Os cap[e]italistas têm mais medo de uma atitude eficaz de compartilhamento do que de um discurso na porta da fábrica. O discurso na porta da fábrica é a gripe; o ato solidário é o próprio germe!). Se se deseja que o mundo livre viceje, tem que se pensar em liberdade; mas liberdade não significa pegar soluções eficazes, funcionais, e dá-las para detentores de interfaces proprietárias obterem lucro. Afinal, "não se criam corvos", como dizem os espanhoís.

» Comentário de koyotte () em 10/12 11:55

na minha opinião nunca teremos um desktop domestico "livre" antes de ter um desktop corporativo "livre",
veje por exemplo em anúnciols de empregos você sempre ve como requisito conhecimentos de Windows e ms-office, emqunto as empresas não exigirem q se aprenda SL o usuário comum não vai querer aprender a usar outra planinha ou editor de texto se ele já sabe e está acostuma do com o da ms, e para migrar uma empresa isso não é feito da noite p/ o dia por isso acho importante q tenhamos versões de SL para maior quantidade de SO possíveis

» Comentário de João Melo () em 10/12 12:11

Acho o seguinte: como o autor também desenvolve para o KDE, penso que ele está preocupado com o que está por trás, que é exatamente aquilo que a maioria nem percebe, ou seja, o S.O.
Faria todo o sentido se preocupar com isso se, de uma hora para outra, o KDE resolvesse cobrar pela sua distribuição, mesmo sendo pela licença GPL.
Ocorre que o S.O. Windows mais barato custa por volta de R$ 360,00 (XP Home Edition). E vem só e apenas o S.O. Por outro lado, uma das distros para LINUX mais caras hoje custa em torno de R$ 449,00 (SuSE 9.2 prof), porém ela vem recheada de "n" softwares, com suporte efetivo, além do S.O.!!
Ou seja: o problema é a pirataria!!

P.S. Pelo menos o trolha de plantão aquietou o faxo!! (Desconfio que esse cara seja o tal do Baboo. Eca!!!)

» Comentário de Breno () em 10/12 12:36

É interessante lembrar que a Micro$oft ajudou na construção do samba e recentemente liberou o "unix services". Ou seja com isso ela permite que mais gente use o Windows como desktop mesmo que os servidores sejam Linux.

Logo é visivel que migrar um software livre linux p/ windows enfraquece o software livre e fortalece a MS. Sem as suas 700 maquinas Windows funcionam perfeitamente com os servidores Linux e você pode utilzar todos os programas que existem p/ Linux.

Pq você gastaria dinheiro em migrar para Linux ?

» Comentário de Wconserta () em 10/12 13:07

Breno, onde vc ouviu falar que a M$ ajudou no samba ? que eu saiba ela cris numa epoca era barrar o desenvolvineto mais depois ficou queta, sobre unix service ok a info é veridica , agora esta do samba não sei não

, agora uma coisa que todos estão equecendo é da GNU , a gnu defende que o programas sobre a gpl possa ser usado por todos , independente de sistema operacional , afinal os programas são livres é para ser ultil a alguem .

infelizmente alguma pessoas tenta tranformar o linux e os programas da gnu em algo comercial esquecendo da historia e da gpl e da filosofia que esta envolvida no progeto open source

» Comentário de hamacker () em 10/12 13:39

Breno, onde voce leu que a MS ajudou o SAMBA ?
Só se a ajuda foi no sentido de não processar a equipe que portou o nifs/smb para o linux usando engenharia reversa.
Unix services só liberaram porque a propria MS nao tem interesse nele e nao sei se voce o viu, mas os fontes ali eram codigos de licenca *bsd, a maior parte nao foi desenvolvimento dela.

Um dos produtos mais arcaicos da MS é o MS-DOS e veja se ela liberou para a comunidade, se alguem quer o MSDOS que compre o XP e instale o MSDOS velho ? Windows 3.11, viajou...

Portar um software popular para windows é uma boa, faz a concorrencia se mexer e tentar concorrer pelo preço e pela qualidade e em algumas oportunidades até portar seu produto para linux.

Acha que PostgreSQL, FirebirdSQL, MySQL para Windows não fizeram a MS perder mercado do MSSQL, DB2, Oracle para Windows ?
Acha que o DB2 para Linux nao fez a IBM abocanhar um mercado da Oracle, por sua vez, a Oracle para Linux nao fez a MSSQL e Sybase perder terreno ? A concorrencia fez a Sybase lancar uma versao free (nao open) para linux.

Programas que podem competir com outros no terreno do inimigo eu acho vantajoso até porque o inimigo poderia concorrer no linux, no dia que surgir um cad para Linux tão ou mais eficiente que o Autocad/Windows (mesmo comercial), duvido que a autodesk nao saia correndo para uma versao linux. O mesmo para dreamweaver, corel,... acho até que se alguns produtos já existem para MAC OSX (MSOffice, IE, Photoshop,...) oque impede que esses mesmos programas venham para linux ? A falta de concorrencia.

Agora migrar servicos de rede que sao caros para windows e de graça, eu acho que teria de pensar, esse mercado do windows é caro, se nao houvesse um Apache para Windows, todos teriam que pagar. Hoje um Apache para Windows só faz a MS ganhar tempo e dinheiro não tendo que melhorar seu proprio webserver, é como se a MS tivesse programadores altamente capacitados (apache time) trabalhando de graça para eles.

No windows, o pessoal já esta acustumado a pagar(e caro) por um servidor de email, antivirus, firewall, etc... entao porque da-los de graça ?

Entao minha conclusao é, para casos onde o linux vai concorrer com producoes windows, eu apoio. Nesse caso, parece ser uma concorrencia estratégica, mas no caso de entrar com produtos que seriam considerados caros (se fossem comercializados) para windows, eu fico muito em dúvida se não estamos ajudando a dar munição para o inimigo.

» Comentário de Gilberto () em 10/12 13:52

Olha marco


Não estou dizendo que não hah programas com bugs....

So estou querendo afirmar que não devemos malhar o judas sem olhar pra nos mesmos...

Existem muitas coisas que devem, carecem ser lapidadas...

E querendo ou não, o GNU/linux ainda eh complicado para pessoas acostumadas/adestradas ao GNU/Linux...


» Comentário de Escovadordebit () em 10/12 13:55

Novamente... Gente não esqueçamos que SO é só uma camada. Normalmente o usuário não quer saber se SO é Linux ou Windows. Ele quer é que o sistema seja seguro, estável e barato. Desconsiderando a pirataria, diria que nos dois primeiros o Linux é imbatível. Só que para que o susuário final opte por este sistema, o aporte de aplicações para ele deve ser muito completo. Volto a dizer; alguns ítens tais como: instalação de aplicativos, configuração de dispositivos multimídia (edição de video por exemplo), etc. ainda são bem mais complicados de serem feitos no linux do que no Windows. No que tange às empresas; estas querem "SUPORTE". Digo isso porque trabalho numa delas. É algo como: "Eu pago mas quero as coisas funcionando". Assim o processo de migração das empresas é um pouco mais complicado, pois: quem da treinamento em open office? Qual o nível de compatibilidade com a documentação que ja existe (documentos complexos...)? Toda a empresa quer cortes nos custos e performance nas soluções, mas sobretudo, querem as coisas funcionando. Quem provê estes serviços? Posso confiar neles? Vão me deixar na mão? Vou ficar com o meu na reta? :-) Penso que a questão é mais deste respeito do que se a aplicação está portada ou não para um SO específico...

» Comentário de Gilberto () em 10/12 14:29

"E querendo ou não, o GNU/linux ainda eh complicado para pessoas acostumadas/adestradas ao GNU/Linux..."

Ops!...

Errei o comentário...

E querendo ou não, o GNU/linux ainda eh complicado para pessoas acostumadas/adestradas ao Windows

» Comentário de Henrique Vicente () em 10/12 14:57

Gilberto,
um KDE feito no ano de 2004 não deve ser feito para rodar numa maquina do ano de 1996 concorda? Existe um KDE mais leve.. que roda nele, ok? algum ambiente mais leve rode nesse maquina com certeza.. mas não vamos ficar fazendo softwares para hardware do passado, concorda? Não que devemos atualizar a cada dois anos o nosso hardware, mas, hora, se eu uso um PII 400MHz, devo ter consciencia que não é legal instalar uma distribuićão nova cheio de frescurinhas... isso vale tanto para software livre quanto proprietário, gratis, ou ...
Não é porque vários amigos meus usam o ruwindow$ xp 1998(do século passado ;) piratão num computador faltam alguns dias para 2005 que eu vou colocar o Conectiva 10.0 no meu 58-6 133MHz...

ah, atualizei o meu KDE 3.2 para o 3.3 e realmente o desempenho melhorou, a quantidade de memória livre abaixou cerca de uns 30MB... sem contar que está muito mais rápido para carregar... para melhorar só precisava passar a usar kernel 2.6(uso 2.4) :)

Eu, "do século passado" só foi sei lá... por dizer :P

» Comentário de johnny taylor () em 10/12 16:07

hamacker,
"A concorrencia fez a Sybase lancar uma versao free (nao open) para linux."

Não entendi, creio que você quis dizer uma versão grátis (não livre).

"Entao minha conclusao é, para casos onde o linux vai concorrer com producoes windows, eu apoio. Nesse caso, parece ser uma concorrencia estratégica, mas no caso de entrar com produtos que seriam considerados caros (se fossem comercializados) para windows, eu fico muito em dúvida se não estamos ajudando a dar munição para o inimigo"

Isso, para mim, resume a questão toda, apenas trocando:
"onde o linux vai concorrer"
por
"onde o programa portado vai concorrer"

» Comentário de Marco Carvalho () em 10/12 16:21

Essa história de GNU/Linux é complicado para quem está acostumado com Windows é outro grande engano.

O Linux só é "complicado" para "fuçadores" do Windows, ou seja, aquelas pessoas que passaram do estágio de "usuário leigo" e já sabem usar scandisk e defrag. Estes sim, são difíceis de convencer á trocar de S.O.

Já o usuário comum, que é a grande maioria hoje, sequer sabe instalar o Windows, a instalação é feita por quem vendeu a máquina ou por algum amigo ou por algum técnico, e o coitado sequer sabe que aquilo que está em sua máquina é pirata. Para estes, basta que consiga fazer o que precisa, não importando se é Linux, Windows, OS/2 ou MacOS. Nestes sim, vale a pena investir um pouco de nosso tempo explicando, mostrando as diferenças, conscientizando. Se este usuário é dependente do "amigo que manja de Windows", porque então não ser dependente do "amigo que manja de Linux"?

» Comentário de Santo () em 10/12 17:57

Marco Carvalho
"O Linux só é "complicado" para "fuçadores" do Windows, ou seja, aquelas pessoas que passaram do estágio de "usuário leigo" e já sabem usar scandisk e defrag. Estes sim, são difíceis de convencer á trocar de S.O."

Concordo com você totalmente mas é preciso lembrar que debaixo da aba destes usuários semi-avançados sempre tem uma penca de usuários realmente leigos que perguntam "Este tal de linux?" ai estes usuários semi-avançados respondem "Não mexa com isto é muito complicado".

Quanto ao assunto aqui discutido eu eu acho que portar os aplicativos para o windows é sempre um golpe contra o linux por que sempre se cria aquela situação em que o windows roda todos os bons aplicativos do linux e ainda tem uma vasta gama de aplicativos que não tem no linux e isto definitivamente é um ponto a favor do windows, por outro lado do ponto de vista do software livre é sempre uma vitoria quando um usuário deixa de utilizar um produto propietario para utilizar um produto livre.

Resumindo nesta historia de portar aplicativos do linux para o windows o linux perde por perder seu "diferencial" mas o software livre ganha por conquistar mais um adepto.

» Comentário de Bonnie Clyde () em 10/12 19:19

Concordo com Marco. Quem perde é o Linux/sistemas livres, não o SL. Os aplicativos de nada perdem, e realmente é importante a aderencia de padroes, que em muitos casos facilita uma migraçao. Mas só se você tiver uma predisposição ou motivo para migrar. Muita gente não tem... exemplos são só exemplos e nem sempre são aplicaveis como verdade. Para várias pessoas não existe diferença entre um OS e outro, se o dele funcionar bem, e ser ainda mais "completo" (dentro de seus costumes). O diferencial é importante.

» Comentário de Flávio Raphael Barcellos () em 10/12 19:46

Discordo da afirmação de que o fato de existir software livre (de boa qualidade) rodando em W* fará com que as pessoas não migrem seus desktops.

O raciocinio simplista de assumir que se aplicativos livres existirem somente em GNU/Linux fará com que as pessoas (e corporaçõs) migrem seus destops é muito parecido com o raciocinio da indústria da música quando contabiliza os prejuizos com a "pirataria". Não podemos assumir que todo mundo que usaria um SL no W* o faria em GNU/Linux.

O fato de bons software serem Livres e estarem disponíveis para várias plataformas, inclusive W*, faz com que os usuários conheçam esses aplicativos e possam inclusive, com o tempo, decidir migrar o sistema todo para SL. É da natureza humana ter medo do desconhecido e desfazer a cultura do W* é um caminho lento.

Além disso, no ambiente corporativo, quando se fala em migração, se pensa primeiramente em treinar o pessoal no OpenOffice, Mozilla *, etc. dentro do W* antes de passar para a migração completa do SO.

Não existir software livre dentro do ambiente W* apenas fará com que as pessoas fiquem mais tempo sem conhecer o que é Software Livre. E se alguem não conhece algo não muda para esse algo.

Sem mais,

Flávio
(Que não usa W* mas gosta de ver os amigos com W* usando Software Livre, só para poder falar que se eles migrarem, todu aquilo vai junto, mas sem virus e outros bichos.)

» Comentário de Dorivan A Marinho () em 11/12 00:56

(*_*),
1 - Poderia classifcar os usuários em grupos heterogênos:
a) domésticos : editor de texto e comunicaçao de dados
b) comunicade disseminadora do Linux, cooperativista, evolucionista, bandirantes de novos caminhos
c) Corporações, instituições, ambiente científico
d) atividades de produção: comércio, indústria

2 - Minha última preocupação como semeador de idéias é visar o usuário doméstico, que é a menor fatia de uso intensivo.

3 - Partindo da evolução socio-cultural, pari-passu, todos
estarão envolvidos no fenômeno migratório.

4 - Se o círculo vicioso dos produtos de menor qualidade continuar numa empresa com a gritaria de usuários insatisfeitos, o resultado será uma migração adaptada para assimilar melhores produtos.

5 - Hoje, há muitos usuários que executam programação e compilação. Compilam até o Kernel. De 1998-2002, o público
não sabia defender seus dados e informações e desconheciam o poder de linguagem como o SHELL.

6 - A 4a. onda nasce com o Linux, e o software livre redime a comunidade internacional para democratizar o saber.

7 - Quem usará uma plataforma híbrida, em vez de usar a linguagem nativa, sem emulação ?

//dam

» Comentário de Carlos Roberto () em 11/12 03:08

Será mesmo que não vale a pena portar SL para concorrentes que produzem software proprietário?

Quantos milhões de download o Firefox não perderia se não fosse portado para windows? E será que eles consegueriam doações para fazer propaganda no NY Times? Quandos milhares de dinheiro não perderiam sem os usuarios do Firefox no windows? Será que existiria as Mozilla Parties pelo mundo todo? Não teria os 95% de aprovação dos usuarios no download.com nem os 10 milhões de downloads, mas afinal, isso não importa!

E quantas pessoas deixariam de migrar para o GNU/Linux se não tivessem experimentado Firefox, Thunderbird, OpenOffice e cia no windows e conhecido a filosofia GNU?

"O egoísmo é a fonte de todos os vícios,
como a caridade o é de todas as virtudes. "

» Comentário de Dorivan A Marinho () em 11/12 03:58

(*_*),

1 - Acho que a imagem mercadológica do SL está brilhando.
O Linux não precisa da parceria do W* para propagar-se em qualidade, desempenho, funcionalidade e transparência.
A difusão do Linux já se faz há mais de 10 anos. Com esta idade a Linux Magazine (há 4 meses no Brasil) tem sido veículo de propagação, independente de quem visite a Web.
A SKYPE, outra portadora de VoIP (telefonia sobre IP), lançou, concomitante, as versões para W* e 4 versões para Linux. (www.skype.com)
2 - Analistas de mercado já antevem a mudança dos ventos, enquanto uma fatia do bolo de 47% já é do Linux.
A MSoft muda estratégica contra o Linux, em sua campanha "Get the facts". A agência reguladora de marketing britânica classificou a campanha como confusa e falsa.
3 - Um estudo feito pela Yankee Group resultou em que um terço de todas as empresas do mundo estão planejando migrar pelos menos alguns de seus serviços do W* para Linux.

» Comentário de Trolloló () em 11/12 10:25

AARRRROOOUUUTTT !

Achei muito babaca e sem pé nem cabeça, certas opiniões escritas. Perda de tempo ficar discutindo isto aqui de portar ! Devemos é melhorar o ambiente desktop do Linux e mandar o WIndows para a pqp !

O pequeno Troll aqui está cansado de ver estes defensores de M* só falarem abóboras ! Parem de discutir sexo dos anjos e vamos trabalhar !

Ai estou indigesto com tanta burrice !

AARRRROOOOUUTTTT

» Comentário de Ricardo () em 11/12 12:46

Putz, essa foi uma looonga discussão, hein?

Lamentavelmente, para o bem ou para o mal, não se pode impedir um software livre de _não_ ser portado para uma plataforma não-livre. Desde que a portagem esteja de acordo com a licensa do software, nada pode impedá-la de ocorrer.

Tenho certeza que Richard Stallman não concorda com Emacs rodando no Windows, mas...

» Comentário de bebeto_maya () em 12/12 06:05

__No caso dos navageadores, nem tanto pode-se portar a vontade, pessoalmente eu acho que não implica em nada, pois a MS só usa o Internet Explorer como base de desenvolvimento e confinamento, ele funciona mais como um merchandising. . .De modo que é ótimo para o usuário de uma plataforma problemática como o WIndows, ter alternativas do nível do Mozilla e CIA.

__Na realidade é bom que se tenha até alternativas em office, e, pasmém, qualquer seguimento. . .O cara aprende a usar o Open Office, a citar, e depois pergunta se tem pra Linux, e isso ajuda e é incontestável que o faça. Melhora, e muito, a interoperabilidade entre os dois sistemas.Partindo desse racíocinio, como seria bom se o governo adotasse uma política híbrida:Windows e Linux, meio a meio em todos os computadores da união. Combateria muito mais o monopólio, do que algo radical, como o que é proposto, e que nunca ocorrerá. Simplesmente porque forçaria a MS a garantir compatibilidade com o linux e formatos livres, afinal de contas, para continuar no governo, ela seria forçada a adaptar-se e no fim talvez tivessemos respeito aos padrões como W3C e XML.Parece utópico mas é o correto!

» Comentário de Vinicius () em 12/12 13:37

Acho que quanto mais acostumados com softwares livres em um so proprietario, maior as chances deste usuario migrar para um so livre, pois o que prende os usuarios de windows não é a plataforma, e sim as ferramentas que ele utiliza nesta plataforma, sendo que um usuario que ja usa mozilla, openoffice.org, etc.. em windows muda tranquilamente para linux ou bsd pois vai encontrar essas ferramentas neles.

» Comentário de David Jr () em 12/12 21:42

Atentem bem para o fator "mercado".

Entende-se por "mercado" todos os fatores socio-culturais, politicos e economicos da região e que se encontra/trabalha/investe.

Veja bem, em lugares como europa, USA, canada, ou seja, paises ditos "1º mundo" de onde o autor provém existe lógica em sua teoria, o nível tecno-cultural da população de lá é estrondosamente maior que o Brasil (baseada numa relaçao nºhabitates/conhecimento). É mais dificil lubridiar pessoas com uma simples interface onde se sabe a diferença entre qualidade e beleza.

Entendam bem, o nível técnico aqui no Brasil é altíssimo, disso não tenho dúvidas, mas infelizmente em nº's ainda não temos um indíce bom (menos e 10% da pop TEM computadores em casa, tirando por cima... 1% pelo menos SABEM oq eh soft livre?)

Esse é o cenário Brasileiro.. por isso que estranhamos a sugestão do autor do texto.. realmente ainda é impossivel radicaizar como ele sugere aqui no Brasil, tem -se ainda um longo caminho a ser trilhado em relação a conscientização. Tudo se resume a um problema educacional, o nível do "usuario final "brasileiro" ainda é baixíssimo.

Portar softwares por aqui ainda é um bom negocio. Mostra-se a qualidade do soft livre e depois mostra-se a luz: "Exise algo melhor.." =)

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