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segunda-feira, 6 de dezembro de 2004

Linux na automação comercial: estamos preparados?

Davidson Paulo (davidsonpaulo@gmail.com) enviou este link e acrescentou: "Este artigo, escrito por 'k2' e publicado no Viva o Linux põe em discussão a falta ... (Ler na íntegra)

Publicado por brain às 10:38

Comentários dos leitores

(Termos de Uso)

» Comentário de Ricardo Macari () em 06/12 11:17

Concordo plenamente com esse ponto, existe muita defasagem nessa área, eu mesmo possuo um negócio e não consegui um software livre que suprisse ainda as minhas necessidades.

Diversos clientes e amigos já me contataram em busca de um Software Livre para automação comercial e apesar de nossos esforços nada foi eficiente. Sim, existem algumas opções mas as mesmas não atendem as necessidades. Basta uma rápida olhada no superdownloads para se constatar como não existe oferta no SL e como existem muitas demos e trial para Software Proprietário e é claro no Windows, nada no Linux.

» Comentário de jcassale () em 06/12 11:24

Mas não adianta ficar só reclamando, esperando que tudo vai cair do céu (ou da internet). Os interessados devem influir, participar e iniciar projetos que vão ao encontro de suas necessidades, assim funciona o Software Livre.

» Comentário de Alexsander () em 06/12 11:51

O problema é o mesmo de sempre: dinheiro. Minha empresa possui um software para automação que roda em Linux, mas não é GPL. Se alguém me disser como posso abrir o código e ter uma perda de 0% no meu faturamento, eu seria o primeiro a fazê-lo. Não estou falando de um software barato: o preço depende do número de máquinas, número de filiais, número de caixas, etc e pode passar de R$ 10 mil.

» Comentário de Nabucodonosor () em 06/12 12:13

Alexsander

Tenho a mesma opinião que você. Claro que alguns vão citar que "existem outras formas de se ganhar dinheiro com software". Ok, que outras formas? Será que vou ter vender camisetas "Eu amo o software do fulano" para sustentar o desenvolvimento?

Deixando as brincadeiras de lado, não é fácil falar s/ software livre em softwares comerciais. Uma coisa é você falar nisso em se tratando de SOs e Banco de Dados, onde há muiiita gente envolvida e onde pode-se ganhar claramente dinheiro de outras formas (Ex.: a IBM pode dizer que apóia o Linux pois o negócio dela é venda de equipamento).
Outra coisa é se falar em SL em softwares onde há poucas pessoas envolvidas e não é fácil "empurrar" guela abaixo do cliente contratos de manutenção, p. exemplo.

Tem muita gente que quer tudo de graça, como no exemplo mais acima. Pq não trabalha de graça tb entao?

» Comentário de Ricardo Macari () em 06/12 12:25

Parece que houve um problema de comunicação aqui, ninguém está reclamando, o artigo foi apenas uma constatação de um fato, parece que isso foi um chute no calcanhar de alguns, porque mexe com o sustento financeiro. Olhando do seu prisma com certeza, e agora quem está reclamando são voces, iráo mesmo morrer de fome, mas disso se trata o Software Livre, da capacidade gerar soluções e alternativas ao modelo atual, imposto pelo Software Proprietário.

Se não desejam contribuir não tem problema, ninguém está forçando ninguém para isso, mas podem se abster de reclamar também, como diz minha avó: Não vai ajudar, então não atrapalha. :)

No mais, existem sim diversas formas de se ganhar dinheiro fazendo esse tipo de software, como em tantos outros tipos, caso contrário não estariam procurando desenvolvedores para o Apache (com salário). Utilizem sua criatividade meus caros, é disso que se trata o Software Livre.

» Comentário de Job () em 06/12 12:39

Olha, acho que isso de tudo ser GPL é errado,
a escolha da licença fica de acordo com o desenvolvedor
escolhendo o que é melhor para o caso.

O que é muito importante nessa historia toda é o Linux, Apache, etc ; ou seja, que o ambiente seja aberto não favorecendo a nenhuma empresa.

A MS , vem matando empresas e tecnolgias, e rempvendo milhares de negocios e empregos,
pois devido a sua força acaba com a concorrencia.

Dai, que a Oracle e outras estao indo no vagao do SL. Pois, ali tem espaço pra todos.

Acho que a grande questão nao é ausencia de Softwares e sim, falta de desenvolvedores.
O Brasil é muito carente nesta área, o nivel em geral é baixo.
O Pessoal so sabe Vbasic, Delphi meia boca.


Como opçao, tenho recomendado a adoçao do Flagship, que atente a inumeras empresas que tem software Xbase. e nao são poucas. (Lojas Colombo, etc)

E é claro, tem o Clarion, que gera codigo 100% php/html


grande abraço


» Comentário de Santo () em 06/12 12:48

A ideia do software livre é mais socialista do que captalista isto dificulta muito a criação de certos tipos softwares pelo fato de serem aplicações muito especificas e exigirem um bom investimento do criador do software e como ninguem investe seu dinheiro sem bons indicadores de retorno esta area fica a desejar.
Este quadro só poderar mudar quando muitas empresas estiverm utilizando o software linux por que ai com a demanda surgem vários softwares livres e propietarios para o setor.

» Comentário de Alexsander () em 06/12 12:49

E porque mexer em time que está ganhando? Porque uma empresa mudaria todo o seu modelo de negócio, arriscando a faturar menos (mesmo que seja 1% menos)? A mudança em si teria um custo.

Não me entendam mal, adoro software livre, até minhas filhas usam Linux, e eu mesmo adoraria abrir os fontes de tudo o que fazemos aqui, mas precisamos pagar a folha e tem que sobrar algum para os sócios.

Os comerciantes (clientes da automação comercial) estão acostumados a pagar, e caro, por soluções robustas de automação como a nossa. Não me refiro a um frente de caixa com base em DBF, mas a um sistema que é um pequeno ERP que usa um banco relacional (PostgreSQL no nosso caso) e agüenta empresas com dezenas de filiais online, centenas de estações e milhares de operações de venda por dia.

Se colocarmos nossos produtos em GPL, os clientes atuais podem se sentir como "trouxas" que pagaram caro por algo que podia ser obtido gratuitamente. E nem falo do acesso aos fontes, pois normalmente os forneço aos clientes, sem problemas (mas não sem custos).

Talvez nossa solução se espalhasse pelo Brasil, nos convidassem pra palestras em congressos, mas será que ganharíamos mais dinheiro?

» Comentário de Nabucodonosor () em 06/12 12:57

Ricardo

Você vive do que? Da luz? (www.vivendodaluz.com -> esses caras aqui diziam que viviam da luz, mas acho que morreram de fome, pois desde 2002 nao tem atualizacao, entao prefiro nao arriscar).

É muito fácil falar e criticar. Mas tranquilo, cara... vai esperando aparecer um soft livre pro teu negócio (aproveitando, você dá coisas na faixa em sua empresa tb?)

Mas vou ser "mano" e sugerir: www.habil.com . Não é fonte aberto, mas pelo menos é de graça.

De resto, "@import from opiniao_alexsander"

» Comentário de Manoel Pinho () em 06/12 13:00

Para quem já não conhece, um software comercial livre em que várias empresas prestam consultoria:

http://www.compiere.com.br/

» Comentário de JCCyC () em 06/12 13:12

As lojas Renner usam Linux nos PDV há anos.

» Comentário de Wconserta () em 06/12 13:16

Amigo tem sim sistema de automação para linux , sim porem não se achar sistema gpl facilmente, porem hore muito programadores e empresas pequenas que trabalham com clipper e cobol estão migreando seus sistemas para linux, uma que é mais funcional do que radando no dos , outra que é um modo de redusir curso pois as empresas antes do linux era obrigada a compra windows + office e mais o sistema de automação , com linux este curto diminui assim
linux+openoffice=curto zero + sistema automção com valor x ou seja esta sendo muito lucrativo tanto para quem desenvolve o sistema quanto para quem compra que só paga a licença do programa de automação comercial

uns exemplos de empresas que tem sistemas de automação para linux

www.abctek.com.br - linux + clipper
www.shapeness.com.br - linux + cobol

» Comentário de Davidson Paulo () em 06/12 13:22

Com absoluta certeza o grande motivo de não existirem programa para automação comercial em Software Livre é o receio que os desenvolvedores têm de perder receita caso disponibilizem seu software sob qualquer licensa de Software Livre.

Uma coisa que muitos podem não saber: Software Livre e software grátis são coisas completamente distintas. Quando se desenvolve um sistema, mesmo que ele seja Software Livre, você pode vendê-lo, sim, pelo preço que quiser. Só que, é o tal negócio: se o cara que comprou o seu software quiser fazer cópias e dar para os amigos, você não poderá impedi-lo disso. Mas, pensem uma coisa: VOCÊ desenvolve o software, VOCÊ é o único que conhece todas as funcionalidades dele. Você acha mesmo que as pessoas vão simplesmente instalar o seu programa e sair usando? Acha que não vão ter nenhuma dúvida? Acham que o software não vai dar nenhum problema?

Pelo que conheço de sistemas de automação comercial, grande parte dos desenvolvedores cobra um valor pelo desenvolvimento do software, outro valor pela implantação, e depois cobrar uma taxa de manutenção e suporte. Se você desenvolver um sistema em software livre, as coisas podem ser exatamente assim! Você vai continuar cobrando pra desenvolver o software, para implantar o sistema e depois pode sim cobrar uma taxa pela manutenção e suporte.

O que muda, então? Só o que muda é a pessoa pode repassar o software para outros, outro desenvolvedor pode modificar o código e redistribuir. Mas quando alguém estiver interessado em implantar o sistema ou precisa tirar dúvidas sobre seu funcionamento ou ainda precisar resolver um problema que surgiu, quem ele vai procurar? O desenvolvedor, oras.

Acho que já deu pra ficar bem claro que sistemas de automação comercial em Software Livre podem sim render tanto ou até mais dinheiro que os tradicionais proprietários e de código fechado.

» Comentário de Marcos Alexandre () em 06/12 13:24

Conheço o Habil, mas falta muita coisa pra ele ainda.
Aqui na empresa onde trabalho, temos um problema semelhante. Apesar de ganharmos dinheiro exclusivo de manutenção, o que já seria um passo, todos os sistemas são feitos em Delphi ou Palm OS. São mais de 500 mil linha de código para serem portadas pra uma solução multi-plataforma e não temos recurso ($$) pra fazer isso por enquanto. A coisa ainda piorou quando a Borland focou no .NET, deixando o Delphi menos independente de plataforma ainda.

» Comentário de walfredo () em 06/12 13:35

Quero dizer que tem sido um sucesso o nosso Comercial.net (automação comercial) para Linux e já estamos trabalhando a 1 ano com ele. se alguem quizer conhecer acesse www.infoserve.com.br.
Aos comentários acima gostaria de dizer que cobramos sim por isso, pq na verdade estamos vendendo a nossa idéia , o nosso suporte etc... e não é um simples programa que pode ser empacotado ou distribuido. Porque cada empresa possui um sistema diferente de trabalho , mesmo sendo do mesmo ramo. por isso acho dificil um software de automação livre deixe totalmente satisfeito os donos dessas empresas. Porque acredito na idéia de o software se adaptar a empresa e não ao contrário.Principalmente em empresas que já foi definido suas regras de trabalhando com total sucesso. E o software tem que cumprir e facilitar essas mesmas regras , tornado mais eficiente seu trabalho. E mesmo criando um software de automação Livre, talves saia mais caro contratar um programador para adaptar as necessidades dele. "É complicado". Talves se criarmos algo mais simples para pessoas menos exigentes teria mais sucesso. Mas algo realmente eficiente que venha cumprir tudo que uma empresa precise, acho dificil.

» Comentário de Fabiano Rech () em 06/12 13:49

Tenho um programa para gerenciar farmacias, a principio foi escrito em Delphi mas vou terminar de portar ele para kilyx, assim que terminar libero o codigo sobre a Gpl, acredito que muitos que possuam estes programas mais simples tivessem uma iniciativa de liberar o código, por mais simples que seja, o meu é bem simples. Teriamos mais opções em automação.

» Comentário de whitefoxi () em 06/12 13:51

o que é preciso agora é definir uma base de desenvolvimento, de preferência dividida em módulos, para os que estão atrás de um nicho no SL que não foi devidamente explorador ainda iniciem com o pé direito.

Sempre existirá alguém, em algum lugar disposto a ajudar a desenvolver QUALQUER projeto em Soft Livre, bastando para isso que sua continuidade seja garantida pela organização e planejamento bem feitos e dinâmicos.

ACORDEM! o conhecimento é LIVRE! basta apenas se aglutinar em um propósito.

Soluções viram naturalmente... conviver e saber explorar esse novo mundo é o desafio.

» Comentário de Ricardo Macari () em 06/12 14:08

Nabucodonosor:

Acho que você tem algum problema com leituras, em nenhum momento eu critiquei alguém, coisa que você está fazendo desde o inicio, mas acredito que eu nem preciso mencionar isso, quem está lendo as mensagens já notou isso.

Meu ponto é o mesmo se não quer ajudar não atrapalha, fui claro?

Pode-se sim ganhar dinheiro com Software Livre, inclusive utilizando as diversas licenças que estão no mercado, ou você mesmo pode criar a sua. Se você ou mais alguém tem dúvidas quem sabe uma boa lida no artigo do Paulino Michelazzo "Dá pra viver de SL?", que pode ser encontrada aqui
http://www.michelazzo.com.br/tiki-download_file.php?fileId=137, seria um bom começo.

Como o Manoel Pinho e outros citam nos comentários, existem sim algumas opções em ERP baseados na GPL, eu mesmo já vi diversas, mas como toda pessoa senti a necessidade de alterar o software, o que inclusive me faz concordar com o Devidson Paulo quando diz "Mas quando alguém estiver interessado em implantar o sistema ou precisa tirar dúvidas sobre seu funcionamento ou ainda precisar resolver um problema que surgiu, quem ele vai procurar? O desenvolvedor, oras.", no que concordo totalmente, e por isso acabei não adotando nenhum desses ERPs por serem de desenvolvedores de fora do Brasil, pois um atendimento local é sempre melhor.

Eu continuo a espera de bom desenvolvedores, com visão de mercado, no Brasil, e quem sabe o Walfredo não seria um, boa sorte e sucesso à todos.

» Comentário de xian () em 06/12 14:14

Alexander:
"E porque mexer em time que está ganhando? Porque uma empresa mudaria todo o seu modelo de negócio, arriscando a faturar menos (mesmo que seja 1% menos)? A mudança em si teria um custo."

Fica uma questão: não é possivel para uma empresa que produz software proprietário para windows, portar estes mesmos programas para linux e mante-los com licença fechada ?

Assim vc não muda o seu "modelo de negócios", abrange um mercado mais amplo para seus produtos( maquinas com windows e linux) e ainda oferece um diferencial para seus clientes sem reduzir em nada seus lucros.
É claro que á custos envolvidos nisto,porém se pode começar devagar , pouco apouco, "comendo o angu pelas beiradas"

comentarios de uma outra notícia(http://br-linux.org/main/newscomm-000241.html#002062) que abordam mesmo tema:

Comentário de Miguel (200.158.97.xxx) em 04/12 00:11

A venda de soft proprietário portado de forma nativa para sistemas linux é totalmente viavel, afinal quem paga pelas licenças ?
O usúario doméstico seja de windows ou linux, raramente paga.
Só paga (no Brasil ao menos), o governo, o profissional ou empresas que precisam estar legalizados e no caso de uma empresa por ex. de web designer, se houver programas como Corel Draw , Photoshop, etc... portados de forma nativa e que funcionem perfeitamente no linux ,qual seria a escolha de um empresário competente?
1- Pagar as licenças WindowsXP o + Corel , Photoshop...
2-Pagar sómente as licenças do Corel+ Photoshop...
Creio que a tendencia é que esta portabilidade de programas propietários para sistemas linux se realize cada vez mais, especialmente se medidas como a LSB(Linux Standard Base Project ) vierem a ser realmente implementadas, propiciando um maior padrão entre as diferentes distros.
Vai ser mais um mercado para as empresas de soft fechado, que não vão querer ficar de fora desta...

Comentário de bebeto_maya (200.227.242.xxx) em 04/12 18:45

__Acho que temos ouro em terra de índio!É muito fácil desenvolver softwares e usar o Linux ¨Live-CD¨ como base operacional. eu mesmo conheço um sistema de administração de hóteis que roda em Linux, e o desenvolvedor disponibiliza o Live-Cd para avaliação, sendo assim você supre a necessidade completa do seu cliente, excluindo a plataforma possivelmente pirateada dele. Software para nichos têm sim, uma grande possibilidade de fazer sucesso no Linux, no caso das coletâneas de multímidia, acho que as empresas poderiam ao menos considerar o Wine, um opção muito viável, dado o seu atual nível de desenvolvimento!

__Essas pessoas que dizem que não há futuro em lançar soft comercial para o pinguim, são os velhos dinossauros, que vivem de um mercado estagnado, sem rotatividade, e que se alimentam e plantam as sementes do alimento nele.São incapazes de criar e dinamizar o mercado, usando Marketing, em suma, esse tipo de gente é um mal pro mundo da informática.

__Eu cito a Corel, que faturou 14% do seu total em 2001, com o Linux, numa plataforma emergente, que ainda estava muito aquém do seu potencial atual, usando uma versão capenga do Corel 9 for Linux.Não tenho dúvida que se tivessem continuado com os investimentos, o Linux seria responsável por pelo menos 30% do seu faturamento, e se constituiria num respiro, visto que o único aplicativo, que sustenta a Corel e livra-a da falência é a sua suíte Corel Draw!

___Também cito os aplicativos PhP/MySQL, que são uma mão na roda, pois dispensam intalação em 100 micros de uma rede, bastando configurar o Server, e poderia ficar uma eternidade aqui citando o potencial do pinguim. . .Mas o pior cego é o que não quer enxergar!

» Comentário de CWagner () em 06/12 14:28

Creio que o modelo de negócio com Software Livre ainda não foi bem aceito pelos desenvolvedores nacionais, que receiam perder mercado devido à idéia errada (a meu ver) de que todo software desenvolvido com ferramentas livres tem que ser livre e, necessariamente, grátis.

Acho que existe uma falta informação e um pouco de boa vontade em dar uma lida nas diversas modalidades de licenças livres para verificar qual se adequa ao seu negócio.

Entretanto, no meu entender, um software só tem obrigação de manter-se livre, se foi desenvolvido com base em outro software livre, tipo: Você pegar o AbiWord e fazer um processador de textos melhor, diferente, etc. Como o software "original" é distribuído pela GPL, você obrigatoriamente teria que manter o seu software com a mesma licença.

Agora, se você desenvolve um programa do zero, ou com base em códigos próprios, não há porque distribuí-lo livremente. Inclusive, podendo mantê-lo com as mesmas idéias de licenciamento de software proprietário: instalação por número de estações, números de usuários cadastrados ou simultâneos, número de processadores dos servidores, etc...

Agora, se alguém vai se interessar por manter em suas instalações um sistema fechado, do qual não têm nenhum conhecimento/controle do que acontece por trás das telas da interface... Aí é outra história.

» Comentário de Daniel Zilli () em 06/12 14:35

Não vou ficar alimentando os e-mala, mas que tem gente nesses comentários que tem problemas de interpretação de texto, isso tem.
Para começar o assunto principal já fugiu do foco há muito tempo.
Segundo, esse "problema" irá acabar logo. Se vocês acessarem e lerem todos os comentários em http://www.vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=1825
Verão que temos uma ótima notícia. A empresa ABCTek, estará abrindo o código fonte de seu aplicativo de automação comercial (que já roda em linux).

Parabéns a ABCTek!

» Comentário de Alexsander () em 06/12 15:02

Xian:

> Fica uma questão: não é possivel para uma
> empresa que produz software proprietário para
> windows, portar estes mesmos programas para
> linux e mante-los com licença fechada ?

A nossa empresa faz isso. Temos alguns clientes que estão migrando para Linux, e nosso software, feito em Delphi/Kylix, roda bem em Windows e Linux, inclusive comunicando com ECF.

> Assim vc não muda o seu "modelo de negócios",
> abrange um mercado mais amplo para seus
> produtos( maquinas com windows e linux) e ainda
> oferece um diferencial para seus clientes sem
> reduzir em nada seus lucros.
> É claro que á custos envolvidos nisto,porém se
> pode começar devagar , pouco apouco, "comendo o
> angu pelas beiradas"

A mudança de modelo a que me refiro não é de
Windows para Linux, e sim de proprietário para livre. Pelo que conheço de meus clientes, alguns deles certamente reclamariam se eu abrisse o código, só pra vocês terem uma idéia.

Alex

» Comentário de Nabucodonosor () em 06/12 16:28

Ricardo,

Sim, desde o início estou criticando você. Comentários como os seus irritam quem se fode o tempo todo no brasil para produzir softwares e gerar empregos com isso.

Engraçado. Todo mundo fala que a grande vantagem do software livre é a possibilidade de se adaptar o código. Então tá. O compiere está aí. Basta pegar o código e adaptar para as suas necessidades.
Mas pelo visto não é isso que você quer. Você quer as coisas prontinhas. Só instalar e usar, gastando o mínimo possível.

Apenas para apontar UM exemlpo de sua incoerrência: você disse que quer atendimento local. Beleza. Por que não contratou o atendimento da www.compiere.com.br ?

» Comentário de bogus () em 06/12 16:32

O problema acho que é outro, mas faz algum tempo que não acompanho os detalhes, logo não sei dizer se a situação ainda é a mesma. Até onde sei, a lei exige em certas circunstâncias a utilização de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF). Até aí não há grande problema, uma vez que a comunicação com o ECF é algo simples e alguns fabricantes até disponibilizam bibliotecas para o linux com essa finalidade.

O coisa começa a se complicar quando você precisa fazer vendas com cartão de crédito/debito. A lei determina que neste caso, a venda para ser concluída precisa ser feita por meio de TEF. As administradoras de cartão oferecem duas soluções: TEF discado e dedicado. Para o TEF discado só há solução windows. Existe solução de TEF dedicado para linux (roda em servidor), mas aí você precisa contratar o serviço x.25 com a operadora de telefonia. Não bastasse isso, alguns estados exigem que o software seja homologado para operar com TEF, algo que não sai de graça e acho que inclusive obriga a renovação periódica.

Como disse, não sei como anda a situação hoje em dia. Gostaria até que aqueles que mencionaram uma solução linux disponível falassem algo a respeito. Existe mesmo estes entraves? Qual a situação real da coisa?

» Comentário de Cassio Eskelsen () em 06/12 16:46

Bogus,

Blz?

Pelo que sei, não só o TEF como o próprio software que vai emitir o Cupom Fiscal precisa estar homologado no estado.

Aqui em SC a coisa é tão absurda que a empresa que produz o software do cupom fiscal precisa ter um administrador de empresas (com registro no CRA)

abraços

Cássio

» Comentário de Ricardo Macari () em 06/12 17:00

Em favor da campanha "Não alimente os Trolls", vou me abster de responder e manter o foco na discussão.

Quem sabe do que fala está presente no forum e assim como eu já respondeu alguns comentários, inclusive a questão do TEF é real e complicada mesmo, tenho um amigo que desenvolve uma solução para automação mas ele está impossibilitado de vender o produto que roda em Linux devido a essas questões apontadas pelo Cássio e pelo Bogus.

» Comentário de Bucéfalo () em 06/12 17:10

> O problema é o mesmo de sempre: dinheiro. Minha empresa possui um software para automação que roda
> em Linux, mas não é GPL. Se alguém me disser como posso abrir o código e ter uma perda de 0% no meu
> faturamento, eu seria o primeiro a fazê-lo.

Este é um erro contumaz que muita gente que se diz da comunidade de software livre ainda comete. Você precisa de colaboração para escrever seu software? Se não precisa, por quê abrir o código? Linus Torvalds abriu o código do Linux, porque precisava de colaboração. Em troca de colaboração, permitiu o livre uso de seu código. Enquanto valeu a pena escrevê-lo reservadamente, o mundo não conheceu o código. Não teria sentido se fosse de outra maneira.

Há quem gaste tempo e dinheiro escrevendo software e sem mais nem menos abre seu código na Internet. Para quê? O que vai ganhar em troca? Outros ainda gastam seu tempo e esforço tentando convencer quem tem seus códigos fechados a abri-los. Nada disso tem a ver com software livre, porém.

Software livre é um movimento que procura produzir tecnologia alternativa através da colaboração voluntária, e a abertura do código é só uma conseqüência, não uma obrigação. A falta de entendimento desse conceito tão básico leva a declarações do tipo: "preciso ganhar dinheiro por isso não posso abrir meu código", ou "vamos fazer um abaixo-assinado / piquete / manifestação para que empresa / governo / fundação x/y/z abra o código de sua plataforma". Elas podem até ser válidas e verdadeiras, mas que têm tais declarações a ver com software livre? De novo, nada.

» Comentário de SanducerO () em 06/12 17:42

o problema sempre é quem paga. se o cliente do Alexsander achar que ele tem direito ao codigo fonte, tambem debe achar que ele tem o dever de pagar o custo tudo do desenvolvimento e ficar com o fonte pra fazer o que bem quiser. mas se ele so quiser que sua padaria registre as vendas e controle de stoke, claro que vai querer pagar menos e não ver o fonte, total, nao entende nada disso mesmo.
claro que existe o share-code (tipo aquele da MS) só que em microempresas isso não se aplica. normalmente esse tipo de negocio contrata alguem pra lidar com toda a área de software, e tenta pagar o minimo possivel.

» Comentário de hamacker () em 06/12 18:15

Minha opniao é diferente da dos colegas.
Se o linux é livre, e eu obrigo todos os softwares tem de ser livres, oras entao o linux nao é livre.
Liberdade é escolher entre software proprietário ou codigo livre, entre freeware e shareware, ou seja, a liberdade de escolher o que eu quero.

Se o modelo de negócios da empresa não é interessante ser aberto, oras que seja fechado então, o importante é oferecer uma solução linux na minha opniao.

Além do que todo mundo já mencionou, a pior coisa na minha opnião é softwares-houses "inertes" que parecem ignorar o avanço do linux.

Um exemplo, máquinas seccionadoras vem com o windows + o programa deles, neste micro geralmente nao vai nada, ninguem liga impressora, nem muda o desktop, ou seja, o windows é apenas para carregar o programa deles. Oras, um linux (como livecd ainda economizava com o HD) e o programa deles economizaria para a propria softwarehouse e o que oconomizassem com a licença windows era lucro ou abatia dos custos, mas a inércia é tão grande e o modelo de negócios atual viciou tanto que "ignorar as mudanças" é mais vantajoso.

» Comentário de Alexandre Figueiredo () em 06/12 18:51

Senhores,

Sem querer alongar essa conversa, acho que se as aplicações fossem híbridas, já teriamos 50% do caminho andado.

Usar Linux, entre outros Softwares Livres, permitem uma redução de custos sim. (ponto)

Uma aplicação que usa tecnologias livres, como PHP/MySQL ou JSP/JBOSS/MySQL (sei, java não é livre - mas, a infra-estrutra que permite que ela rode, pode ser). (ponto)

A empresa do meu Xara (Alexsander), pode ter soluções que rodem em Linux e PostgreSQL, entregar os fontes e levar mais "tutu" com a consultoria. Beleza. Não há crime nisso. (ponto)

A comunidade deve deixar de ser xiita e cobrar mais soluções que rodem em plataforma livre (Linux ou Free/Open/Net/BSD). Termos software - nacionais, que tenham boa qualidade, consultoria, suporte, entre outros, que agregam valor a seu produto - será uma ma-ra-vi-lha, se chegarmos lá.

[ ]s

» Comentário de André Eppinghaus () em 06/12 19:06

Pessoal,

Além disso tudo tem um problema muito sério que é o famoso "caixa 2", não estou generalizando mas existem alguns comerciantes que trabalham na ilegalidade. Quem trabalha neste tipo de ramo sabe que existe. Me respondam uma pergunta se eu tenho um software de automação e coloco ele Open Source, pode acontecer de um técnico alterar o código pro caixa 2. Blz tá funcionando perfeitamente e a polícia bate na casa do indivíduo. Com quem vai ficar a culpa do roubo, eu que disponibilizei o sofware, tenho site, email, etc, ou o cara que sumiu do mapa ?

» Comentário de Nabucodonosor () em 06/12 19:48

Ricardo

Antes de fugir da raia, pelo menos responda a minha pergunta, senão o Troll vai ser você.

Acredito que minha pergunta tenha sido legítima.

Relembrando: "Apenas para apontar UM exemlpo de sua incoerrência: você disse que quer atendimento local. Beleza. Por que não contratou o atendimento da www.compiere.com.br ?"

» Comentário de Ricardo Macari () em 06/12 20:26

Nabucodonosor:

Engraçado, não fui eu que fugiu completamente do foco da discussão pra sair atacando com pedras na mão no primeiro que apareceu e concordou com um artigo, como se eu mesmo tivesse escrito o artigo.

Novamente engraçado que não fui eu que utilizou palavras chulas e de baixo calão para tentar valer o ponto de vista, que alias é um ponto de vista de quem parece não entender o Software Livre ou pelo menos como fazer negócios.

E então agora você quer exigir uma resposta? Interessante, será isso porque você não pode acrescentar nada a discussão e prefere ainda ser o Troll para desvirtuar o assunto, me pergunto se você é pago para isso.

Pois bem meu caro, baixe o Compiere você mesmo, consulte o site você mesmo, teste o produto você mesmo e responda você mesmo a pergunta que de minha parte não terá resposta pelo simples fato que você desmereceu qualquer tempo meu pra ti responder.

E como acabei te alimentando meu caro troll (foi sem querer Augusto), podes ter certeza que, daqui pra frente, qualquer comentário teu será ignorado por mim em respeito ao Augusto, ao site e as pessoas que vem aqui a procura de uma discussão séria, e não de gente querendo aparecer.

» Comentário de Nabucodonosor () em 06/12 20:37

Ricardo

Independente de eu ter fugido ou não do tópico, você mencionou que só usaria um ERP S.L. se ele tivesse atendimento local

cito:

"e por isso acabei não adotando nenhum desses ERPs por serem de desenvolvedores de fora do Brasil, pois um atendimento local é sempre melhor"

Quando mostrei sua contradição, mencionando que o Compiere tem suporte local, você prefiriu se defender atras de uma aura de defensor da moralidade do fórum.

Assim fica muito fácil discutir, não acha?

» Comentário de Eu () em 06/12 21:25

Nabuco,

a questão é que todo mundo gosta de participar de movimentos revolucionários. Todos gostam de ser diferentes, de quebrar padrões estabelecidos. Apoiar o Software Livre é uma das formas com que se manifesta essa vontade.

O que você falou é verdade. O Ricardo disse que não usa um sistema brasileiro livre por que ele não existe, mas você mostrou que isso é mentira. Fica claro que manter a imagem de defensor do software livre mostra-se mais importante para alguns do que efetivamente utilizar os softwares que eles defendem.

É só mais um "façam o que eu digo, mas não o que eu faço". Normal.

E como de hábito, a falta de respostas foi substituída por um "Não alimente os trolls". Normal.

» Comentário de xian () em 06/12 21:27

Alexander:
Obrigado pelos esclarecimentos !


"A mudança de modelo a que me refiro não é de
Windows para Linux, e sim de proprietário para livre"

Foi assim mesmo que entendi, eram estas as mudanças de modelo a que eu me referia... (:

» Comentário de oi () em 06/12 22:38

O Compiere, com suporte local, não tem nem uma página de download em português (http://www.compiere.com/wstore) e nem a tradução da licença "CPL" (http://www.compiere.org/license.html). Aliás, CPL tem tradução oficial para português e é reconhecida no Brasil ?

Quem é o responsável pelo módulo de TEF (homologado pelas operadoras de cartões de crédito, é óbvio) e quem é a empresa responsável pelo software, que deverá ser cadastrado na Secretaria da Receita Estadual, que tem legislação específica para cada estado ?

Por favor, se alguma pessoa ligada a empresa CompiereBR ou outra que presta serviço em cima deste software pudesse pronunciar-se, seria muito esclarecedor.

» Comentário de bogus () em 06/12 22:55

André,

desculpa discordar, mas a tua colocação só tem sentido porque há uma clara inversão de responsabilidades e culpados diante de uma situação como a que referiste. A boa lógica diz, que se há alguém a responder em casos de sonegação, este é o responsável pela empresa. Se a ferramenta utilizada no cálculo dos impostos é uma calculadora, papel e caneta ou um programa de computador sofisticado isto é indiferente. Na pior das hipóteses, caberia a empresa acionar na justiça o fornecedor do software e provar que o “defeito” é do programa e conseqüentemente exigir as indenizações devidas. Neste caso estamos a falar de garantias envolvidas numa relação comercial qualquer e não em um problema de autoria. Se o programa que a empresa utiliza caiu do céu vais culpar quem? Deus ou quem decidiu por utilizá-lo?

É bem verdade que no nosso país o fisco é quem mais contribui para que esta inversão dos culpados pareça tão natural. A nossa legislação tributária é ridícula e por vezes nem os especialistas se entendem. As exigências fiscais são de uma burocracia sem fim, o que só prejudica as empresas, aumenta os custos e alimenta uma indústria de fiscais corruptos. Em nenhum outro país que eu conheça as leis se concentram tanto em questões de procedimentos como aqui: ECF, TEF, PED, notas fiscais em cinco vias numeradas, com autorização previa de impressão e em alguns estados com selo tridimensional, etc, só no Brasil.

Ainda assim as estimativas são de que para cada real pago um é sonegado. Um padrão de vida incompatível com os rendimentos dificilmente leva alguém a ter que se explicar. Deve ser porque não convém incomodar os primeiros da lista. O pensamento estabelecido é o de que compensa sonegar. No pior dos mundos, você será obrigado a acertar a contas com a receita. Cadeia? Há quem diga que a lei prevê penas de prisão, há quem diga que dinheiro e um bom advogado resolva isso. O problema não é de procedimentos, o problema é de punição e justiça.

» Comentário de oi () em 06/12 23:12

Bogus,

Infelizmente esta "clara inversão de responsabilidades e culpados" que você citou existe e o software deve ter um responsável, Administrador de empresas com registro do CRA em dia e ainda assina um termo que diz não renonhecer a Associação das Empresas Brasileiras de Software e Serviços de Informática (http://assespro.org.br/) e pode ser preso, junto com o sonegador.

» Comentário de bogus () em 06/12 23:26

oi,

você foi direto ao ponto. Uma única ressalva: eu não tenho certeza, mas acredito que alguns estados não exigem a homologação (corrija-me por favor). Ainda assim, a impressão com que fiquei é que as pessoas aqui conhecem minimamente a nossa legislação. Pelo menos, poucos foram os que mencionaram e comentaram as exigências legais. Alias, para emitir nota fiscal pelo computador também é necessária homologação e seguir uma serie de normas que não encontram paralelo lá fora. Desconfio que o compiere mesmo com as adaptações não se enquadre, mas muito software comercializado hoje em dia no nosso país também não.

PS.: depois há gente preocupada com lei do software livre e não vêm uma série de entraves criados as empresas privadas na adoção destas soluções.

» Comentário de Cassio Eskelsen () em 06/12 23:26

Olá,

O oi tem razão. Quando se pede autorização para usar um sistema para imprimir nota fiscal (acredito que com ECF/TEF seja a mesma coisa), você assina uma declaração conjunta com o dono da empresa, se responsabilizando pelo DESENVOLVIMENTO E USO do sistema. Ou seja, o dono da empresa vai ser responsável se houver bugs no sistema e você (desenvolvedor) será responsável pelo uso do sistema.

É complicado, pois hoje em dia normalmente se deixa a base de dados aberta para que seu sistema se integre com os outros. Ai você vai ter que ir na confiança :-(

» Comentário de bo () em 06/12 23:32

oi,

eu não disse que a exigência legal não existe, apenas que há uma inversão clara de responsabilidades. Mas a culpa esta no foco nos procedimentos e não na punição efetiva e adequada. Coisa que nenhum outro país faz, pelo menos que eu conheça.

» Comentário de oi () em 07/12 00:03

Bogus,

Homologação é feita pelas empresas que fabricam o software interno das impressoras fiscais. No caso das empresas desenvolvedoras de softwares para ECF (que utilizam o software homologado destas empresas) é necessário fazer um cadastramento, que em alguns lugares como SC chega aos absurdos comentados anteriormente, além de serem testados por técnicos da Receita.

Quanto ao seu segundo comentário, não vou entrar em detalhes em muitos detalhes porque é uma discussão política. Portanto, não espere que eu responda a qualquer pergunta. Ei-los:

1) A carga tributária está entre as maiores do mundo.
2) A maioria sonega porque não vê o dinheiro sendo bem aplicado e é obrigado a partir para soluções privadas (caras) mesmo pagando uma fortuna em impostos. Ex: Escolas privadas, planos de saúde, Previdência Privada, etc.
3) Se botar mais o dono da empresa XYZ que sonega 50% do seu faturamente, mas gera 50 empregos, o País quebra.
4) Sistema penitenciário deficiente. Em outras palavras: Vai faltar cadeia.

» Comentário de oi () em 07/12 00:11

Corrigindo:

3) Se botar na cadeia o dono da empresa XYZ que sonega 50% do seu faturamente, mas gera 50 empregos, o País quebra.

Apenas um último comentário sobre este tópico:

Para isto que existe o SINTEGRA e o governo tenta fazer o cruzamento dos cartões de crédito.
Eles não querem prender ninguém, mas querem inibir e multar quem sonega (geralmente suaves pretações que nunca atingem o real valor sonegado). Assim mantém o País funcionando e arrecada mais.

» Comentário de Ricardo Macari () em 07/12 01:01

Eu:

Amiguinho do nabuco é? Antes de sair apontando pra alguém vai verificar as info, se tu se desse a essa dignidade teria visto que o Compiere falha em muitos aspectos, tenta você baixar o software, depois tenta instalar, e depois o pior: tenta usar.

Depois voce ainda pode se dar ao trabalho de tentar customizar ele ou então pedir arrego pro pessoal da empresa que me foge agora o nome que dá assistência no Brasil ao software.

E pra terminar meu caro baboozinho, o Compiere não é nacional: "ComPiere is a private company based in Monroe, Connecticut, USA (http://www.compiere.com/about/index.html)

Que vergonha ein baboozinho, nem ao menos se deu ao trabalho de olhar no site.

» Comentário de Al-Qaeda () em 07/12 01:24

Bom pra mim deveriam existir núcleos de desenvolvimento de soluçoes livres nas universidades
escolas e tecnicas e com participaçao daqueles que
dominam bem o sistema que sempre são bem vindos
e se o país consegui desenvolver uma maneira de enriquecer Urânio, de maneira eficiente e barata e tambem desenvolveu um produto chamado luminol que custa 10% do produto importado alem disso nosso luminol e muito mais eficiente, no dia que realmente forem feitos investimentos pesados no país desenvolvendo e aprimorando tecnologias a nosso favor, se depender do pessoal la de fora vamos continuar exportando produtos primários que tem tecnologia é claro mais 1ton de chips vale muito mais que 1ton de soja,frango,carne etc.....

quando o país é atrasado em vários aspectos importantes como o nosso, os de fora vem para cá para se aproveitar,deitar e rolar!!!!!!!!!!!!

e no mais!!
que o terror esteja sempre com o Grande Santan que
o sangue deles seja derramado, aonde eles estiverem
sem dó nem piedade!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

» Comentário de Nabucodonosor () em 07/12 08:33

Ricardo

Você parece funcionário da Microsoft. Acuado, usa a tática da distorção para se defender.

Em nenhum momento eu ou Eu dissemos que o Compierre é nacional, e sim que tem suporte nacional.

Cito:

"Quando mostrei sua contradição, mencionando que o Compiere tem suporte local, ...."

Quanto aos problemas do Compierre..
A grande vantagem do nosso software livre não é essa? Se o software não lhe atender ou tiver problemas, você mesmo adapta ele? Por que você, defensor do S.L. não põe o discurso em prática?
Ou na verdade você está esperando um software que caia como uma luva ao seu negócio e seja de graça?
Ou será ainda que essa situação ilustra que jamais será possível em nichos de mercado termos software livre (óóóó, voltei ao tópico, agora mesmo que você não pode mais me chamar de troll)

Sejamos sinceros em nossos desejos, my friend.

» Comentário de bogus () em 07/12 09:36

Bravo oi,

que poder de síntese! Em quatro alíneas um resumo da sociedade imoral em que vivemos. Gerar 50 empregos da direito a salvo conduto. Tem gente que chama isso de a lei dos 3P.

» Comentário de André Eppinghaus () em 07/12 09:42

Obrigado por esclarecer minhas dúvidas,

Bem, então vamos a uma realidade.
1) Eu posso criar um sistema utilizando Software Livre para a área de automação;
2) É mais seguro aprovar este sistema via http://assespro.org.br/, e na receita federal, etc. Com isto tenho como provar que meu software é legal.
3)Só depois disso posso colocar como Open Source, apartir da idéia original.
Bom legal, agora apartir daí qualquer um que pegar terá a responsabilidade sobre o software. Não é ?

Caso as opções anteriores não funcionem é melhor eu contratar um bom advogado só porque eu tentei criar um programa útil para a comunidade.8)

Obs.: Não quero ser sarcástico, somente realista.

» Comentário de Eu () em 07/12 09:58

"se tu se desse a essa dignidade teria visto que o Compiere falha em muitos aspectos,"

Como o Augusto sempre diz, quando alguém critica o fato de o br-linux não obedecer aos padrões W3C, se você não está satisfeito com o programa escreve um patch com as suas correções, e envie para o desenvolvedor. Software Livre não é só receber. Alguém também que oferecer um pouco.

Quanto ao fato de ser ou não brasileiro, o que você tinha dito é que o problema era a ausência de suporte local, sendo que existe suporte local, como foi apontado pelo Nabuco. (parece que você esquece o que você mesmo diz... estranho...)

» Comentário de Ricardo Macari () em 07/12 10:31

"O Ricardo disse que não usa um sistema brasileiro livre por que ele não existe, mas você mostrou que isso é mentira."

Parece que você mesmo não sabe o que escreve meu caro anonimo "EU", tanto quanto não sabe ler:

"e por isso acabei não adotando nenhum desses ERPs por serem de desenvolvedores de fora do Brasil","Eu continuo a espera de bom desenvolvedores, com visão de mercado, no Brasil..."

Será que copiando e colando aqui você vai ter capacidade de ler?

Vamos finalizando isso porque já deve estar chato pro Augusto ter que ler baboozinhos como tu ficar falando qualquer besteririnha pra aparecer.

Sendo que o pior de tudo é pegar um ponto do que se fala e ficar distorcendo, que até mesmo tu ou eu esqueçamos o foco do assunto que nos nossos comentários já fugiu faz tempo graças a você e ao seu amigo nabuconicksinistro, vocês são pagos pra isso?

A impressão clara que fica pra mim e pra muitos que leram os seus comentários é que ambos estavam com pedras na mão esperando passar o primeiro, e fui eu pelo visto, porque desde então desfilaram um sem número de palavras com o intuito de desfocar o assunto, de se contradizer, de me contradizer, minha pergunta permanece: Vocês são pagos pra isso?

» Comentário de Fos () em 07/12 10:52

Tem um que eu conheço: é bom dar uma olhadinha:

http://www.freedom.org.br

ateh+

» Comentário de Osvaldo Santana Neto (aCiDBaSe) () em 07/12 11:56

Credo, estou horrorizado.

Vou resumir a discussão até aqui:

"Software Livre é muito bom, desde que não seja o meu."

E dar um 'hint' pro pessoal:

O Ricardo Macari no primeiro comentário disse que procurou e não encontrou um software livre que atendesse as suas necessidades. E o Alexsander disse que não sabe como ganhar dinheiro depois que abrir os fontes do seu software. Pois bem.

Alexander, ligue para o Ricardo Macari e diga que o seu software é livre e cobre dele pelo *serviço* de personalização de seu software para que ele atenda às necessidades dele que não são atendidas por nenhum outro software.

Você ganha dinheiro, o Ricardo ganha o software, seus outros clientes ganham as eventuais melhorias no software e o pessoal que não tem dinheiro mas gosta do seu software pode começar a usá-lo e, no futuro, pagar você para melhorar o software e/ou devolver melhorias para ele.

Mas você pode escolher. Correr o 'risco' de no futuro ganhar um cliente ou ter a certeza de que esse cliente não vai ser seu nunca.

» Comentário de Nabucodonosor () em 07/12 12:55

Ricardo

Agora que tudo passou só queria esclarecer que não é nada pessoal contra a "sua pessoa humana". Apenas mostramos quão pode ser o discurso da prática. Mas não te preocupa, isso faz parte da natureza humana :-)

Como diria o filósofo Gabriel Pensador, vamos fumar um caximbo da paz pra relaxar.... vocês são muito estressados.

Ah! Só pra esclarecer:

- não me chame de "baboozinho" que não sou frequentador daquele site
- não sou pago por ninguém para vir aqui mostrar contradições. Faço isso por filantropia.

» Comentário de Alexsander () em 07/12 14:36

aCiDBaSe disse:
> Alexander, ligue para o Ricardo Macari e diga que
> o seu software é livre e cobre dele pelo *serviço*
> de personalização de seu software para que ele
> atenda às necessidades dele que não são atendidas
> por nenhum outro software.

O problema é que se o software for livre, mesmo que o Ricardo pague, nada impede que depois ele coloque no site dele pra baixar, cobrando uma taxa ou mesmo de graça. A partir daí, apenas os que não souberem instalar por contra própria vão pedir ajuda (ou seja, pagar, que é o que ME importa), e não necessariamente para mim, pois qualquer vai poder cobrar por suporte.

Assim eu ganho 1 (um) cliente e perco quase todo o resto. Desconsiderando suporte (que não muda), contando apenas as licenças, vamos a um exemplo. Suponha que eu tenho 50 clientes que pagaram R$ 1000 pelo sistema: são R$ 50.000; se o software for livre, vamos supor que 1% dos que baixaram o sw pagam os mesmos R$ 1000 pela "instalação". Pra fazer os mesmos R$ 50.000, precisaria de 5.000 clientes!

Sem contar que meus 50 clientes são aqui perto, e com certeza esses 5.000 vão estar geograficamente mais longe, aumentando os custos operacionais.

Muitos ficam esperando surgir uma solução livre para o problema deles, pensando apenas em poder usufruir sem pagar. Infelizmente é assim. Já colaborei em projetos open source, como o DB Designer (que foi comprado pela MySQL), e senti isso na pele: muitos pra sugar, poucos pra ajudar.

PS: Minha caixa-postal lotou depois desses comentários... quem quiser mandar algum e-mail, por favor mande para: rednaxel arroba gmail ponto com (conta de 1Gb de espaço).

Alex

» Comentário de Osvaldo Santana Neto (aCiDBaSe) () em 07/12 15:46

Alexander,

O teu sistema é genérico o suficiente pra atender a todos que irão pegá-lo com o Ricardo?

É só baixar, dar uma olhadinha rápida nos fontes, instalar e sair usando? Se for assim você poderia ganhar muito mais dinheiro vendendo essa fórmula mágica para sistemas de gestão para a SAP ou Siebel. O sonho desses caras é justamente um sistema genérico o suficiente que possa ser usado sem nenhuma adaptação.

Não há dúvidas de que se hoje vc ganha dinheiro com licenças+serviços e abrir mão das licenças, matematicamente vc não terá a mesma receita no curto prazo. Mas no longo prazo você terá mais clientes usando teu software e pagando pra vc (ou pra seus concorrentes, caso os mesmos prestem um serviço melhor que o seu) melhorá-lo.

Só depende de você optar por uma visão míope do mercado ou tentar enxergar lá na frente. Afinal, amanhã alguém poderá lançar um SL com as mesmas características que o seu e pode não compensar mais para os seus clientes pagarem a licença do seu software.

Administrar uma empresa de tecnologia demanda mais do que habilidades em 'conta de padeiro', demanda planejamento estratégico.

» Comentário de Eu () em 07/12 16:14

Acidbase,

eu não conheço o caso do Alexander, mas digamos que o programa dele seja fruto de anos de desenvolvimento, o que custou uma razoável quantia de dedicação, e, consequentemente, de dinheiro. O fato de ele ter esse software pronto, só precisando de eventuais adaptações para o caso de cada cliente, o coloca em uma vantagem em relação a todos os outros concorrentes, que não tem nada em que se basear. Os outros, para poderem concorrer com o Alexander, teriam que desenvolver o sistema do zero, o que requriria um grande investimento de tempo e dinheiro, o que o Alexander já investiu.

Se ele abrisse o código-fonte, sob uma licença livre, depois de pouco tempo ele e os concorrentes estariam no mesmo nível. Ambos teriam o mesmo software para se basear, e passariam a concorrer com o Alexander de igual para igual. Concorrência, para o consumidor, é sempre bom, mas é sempre ruim para o vendedor. Sempre.

Abrir um código-fonte de um produto que já está pronto para ser comercializado, salvo pequenas adaptações para cada cliente, seria gerar concorrentes que de outra forma não existiriam.

O principal valor do produto do Alexander não parecem ser as adaptações, e sim o produto base. As adaptações provavelmente são pequenas, se comparadas ao software base, e, por isso, valem pouco.

Como eu disse, não conheço o caso específico do Alexander. Entretanto, se for semelhante ao que eu descrevi, acho que míope seria abrir o código-fonte, acreditando que todo e qualquer programa deve ter seu código aberto.

Seria, mudando radicalmente de escala, como se a Coca-Cola divulga-se sua fórmula, e deixasse qualquer empresa utilizá-la, para tentar ganhar dinheiro fazendo adaptações no paladar do seu refrigerante. O valor, nesse caso, também está no produto original, e não no serviço.

» Comentário de Osvaldo Santana Neto (aCiDBaSe) () em 07/12 16:33

"Se ele abrisse o código-fonte, sob uma licença livre, depois de pouco tempo ele e os concorrentes estariam no mesmo nível. Ambos teriam o mesmo software para se basear, e passariam a concorrer com o Alexander de igual para igual. Concorrência, para o consumidor, é sempre bom, mas é sempre ruim para o vendedor. Sempre."

O Know-how adquirido durante o desenvolvimento do sistema não estariam no mesmo nível.

De qualquer forma o que vc disse mais o que eu disse pode servir de alerta para os donos de software-houses que planejam desenvolver softwares do zero que pensem bem nos benefícios de já liberar esse software como SL desde o início do desenvolvimento porque aí você já se aproveita dos bônus de estar desenvolvendo um SL desde o começo (poder usar bibliotecas GPL, como o client MySQL, sem preocupações, receber contribuições de seus 'concorrentes', receber feedback de mais possíveis clientes tornando assim seu software mais genérico, ...)

Se outras empresas fabricassem a mesma coca-cola que a original ela ainda assim estaria na frente, afinal, ela já tem a rede de distribuição dela, já tem todo o maquinário necessário pra produzir a coca-cola, já tem uma marca conhecida no mundo todo, já tem a confiança de milhões de consumidores em sua qualidade, ..., ...

E pra eu fazer 1000 coca-colas eu preciso de 1000 vezes mais matéria-prima do que precisaria pra fazer 1 coca-cola. O mesmo não acontece com o software. É por isso que a FSF diz que vender licença de software é 'anti-ético' (eu não concordo com essa visão, acho que não é anti-ético, acho que é burrada pura e simples mesmo).

E pra finalizar: Eu acho que a concorrência é bom para o vendedor também. Força ele a manter a qualidade dos seus serviços a um preço justo. Mas a 'malandragem' do empresariado teima em encarar o concorrente como um inimigo que deve ser eliminado para que ele possa extorquir os clientes cobrando muito de um serviço de baixa qualidade.

» Comentário de Alexsander () em 07/12 16:36

aCiDBaSe disse:
> Não há dúvidas de que se hoje vc ganha dinheiro
> com licenças+serviços e abrir mão das licenças,
> matematicamente vc não terá a mesma receita no
> curto prazo. Mas no longo prazo você terá mais
> clientes usando teu software e pagando pra vc
> (ou pra seus concorrentes, caso os mesmos prestem
> um serviço melhor que o seu) melhorá-lo.

Concordo com você, e é exatamente o que venho tentando dizer. Eu também acredito que licenciar como software livre, *no longo prazo*, seria uma melhor estratégia. Já fizemos um investimento nesses quase 2 anos de desenvolvimento, e seria complicado agora fazer outro.

Um outro fator que pesa a favor da opção pelo open source é o marketing. Tenho certeza que o produto seria bem mais conhecido e teria um market share bem maior se fosse livre.

Enfim, lembrando o tópico inicial: soluções de automação comercial para Linux existem, mas nem todas são livres. As que são livres possuem restrições: ou utilizam tecnologias limitadas (arquivos DBF, interface em modo texto) ou não foram feitas para a realidade do Brasil (como a Compiere, que foi citada aqui).

» Comentário de André Felício () em 07/12 16:44

Apenas defendendo o Compiere.

Ricardo Macari,

O Compiere é "livre", Mozilla Public License (MPL):
http://www.compiere.org/license.html

"...teria visto que o Compiere falha em muitos aspectos, tenta você baixar o software, depois tenta instalar, e depois o pior: tenta usar."

Não vejo problema algum. Tenho varios clientes que estão utilizando o Compiere sem problemas, claro não é só baixar/instalar/usar, pois ele é uma solução de ERP+CRM e é nescessario todo um processo de "Implantação" que não caberia em um simples comentario. Minha empresa não vende o software e sim a consultoria/implementação/suporte.


Agora o meu ponto de vista.
1 - O "k2" pecou e muito neste artigo dele... muito simplista.
2 - Boa parte do pessoal que levanta a bandeira do SL quer tudo na mão, prontinho, que não precise olhar para uma linha de codigo. No meu ver isso não contribui muito para a comunidade.
3 - Quem disse que sendo um software GPL tem que ser gratuito?


Abraços

» Comentário de Eu () em 07/12 17:47

"Eu acho que a concorrência é bom para o vendedor também. Força ele a manter a qualidade dos seus serviços a um preço justo. Mas a 'malandragem' do empresariado teima em encarar o concorrente como um inimigo que deve ser eliminado para que ele possa extorquir os clientes cobrando muito de um serviço de baixa qualidade."

Você está confundindo mercado com caridade. Pro vendedor, o melhor cenário imaginável é que ele seja o único fornecedor de um produto indispensável, exatamente para ele poder estipular o preço que desejar, seja ele justo ou não.

Isso não é "malandragem", é a lei da oferta e da procura.

» Comentário de Nabucodonosor () em 07/12 18:07

Acho que todos nós aqui estamos sendo trouxas e perdendo tempo numa viagem na maionese coletiva.

Dizer que SL é o futuro ou não é puro exercício de chutologia.

O pessoal se preocupa demais com o futuro... eu pelo menos tô pouco me @&*#$&*@$5 para o que vai acontecer. Como bom brasileiro, deixo para resolver em cima(ou depois) da hora :-P

» Comentário de Osvaldo Santana Neto (aCiDBaSe) () em 07/12 19:02

"Você está confundindo mercado com caridade. Pro vendedor, o melhor cenário imaginável é que ele seja o único fornecedor de um produto indispensável, exatamente para ele poder estipular o preço que desejar, seja ele justo ou não."

Não tem nada de caridade em cobrar um preço justo por um serviço de qualidade. Seguindo pela tua linha de raciocínio o melhor que um vendedor pode ter é o que conhecemos hoje por 'monopólio'.

Já é conhecido de todos que os monopólios sempre acabam caindo e deixam de ser monopólios (não morrem, mas perdem muito da sua força). Isso já aconteceu com a AT&T, com a Standard Oil/Texas Co. (Rockefeller) e eu desconfio que no futuro a Microsoft vai pro mesmo balaio.

A lei da oferta e da procura não funciona assim. Os consumidores procuram serviços de qualidade à preço baixo/justo. E não adianta os vendedores tentarem 'burlar' esse mecanismo com 'malandragem' porque o consumidor é o lado forte da queda de braço. De um jeito ou de outro o consumidor vai ter aquilo que ele quer pelo preço que ele acha justo pagar, não importando se vai ser por vias legais ou ilegais.

O Software Livre veio dar uma 'balançada' em um segmento da economia criando um mecanismo que inviabiliza a monopolização do software. Hora ou outra surgem outras idéias que irão subverter outros segmentos da economia... e assim a vida vai seguindo :)

Mas essa é uma conversa pra gente resgatar daqui uns 20 anos e descobrirmos quem tinha razão...

» Comentário de Eu () em 07/12 19:33

"Seguindo pela tua linha de raciocínio o melhor que um vendedor pode ter é o que conhecemos hoje por 'monopólio'."

Daqui a pouco você vai chegar a outras conclusões brilhantes, como "o melhor para o vendedor é ganhar dinheiro", ou "o melhor pro consumidor é ter o produto bom por um preço baixo".

É claro que o melhor pro vendedor é ter monopólio. É isso que todo vendedor quer. Claro, monopólios não duram para sempre, mas quanto mais ele durar melhor será para o vendedor.

Veja a Microsoft, por exemplo, ela hoje é um monopólio, e vai gerar rios de dinheiro até esse monopólio acabar. Depois, não vai gerar tanto dinheiro. Para os acionistas da MS, quanto mais durar o monopólio melhor. Se puder durar para sempre, melhor ainda.

» Comentário de Eu () em 07/12 21:27

Acidbase,

por curiosidade, você sabe aonde eu acho o código-fonte das soluções desenvolvidas pela Haxent?

» Comentário de Osvaldo Santana Neto (aCiDBaSe) () em 07/12 21:41

Bom,

Eu já não sou mais sócio da Haxent, mas ainda sou amigo do pessoal lá. Os projetos que eles desenvolvem usam softwares como cyrus-imap, postfix, squirrelmail (não tenho certeza), python, php, apache, SuSE Linux, e mais algumas outras coisas disponíveis em qualquer boa distribuição Linux do mercado. Todas as melhorias nesses softwares também são remetidas devolta para os autores originais.

A Haxent, até onde eu sei, não trabalha com desenvolvimento de aplicações de gestão (apesar de saber que eles são altamente capazes de fazer isso também).

Agora, se você está querendo saber se eu trabalho em algum lugar que vende software proprietário a resposta é sim. Trabalho na Objective Solutions que vende licenças proprietárias de um sistema desenvolvido em Smalltalk para atender empresas de TV por assinatura (mais notadamente a Sky).

A empresa vende licença mas não é a maior fonte de receita dela. A maior fonte de receita é a personalização, consultoria e desenvolvimentos específicos para outros clientes.

Mas sim, o que eles fazem não é considerado ético para a FSF e eu considero uma burrada enorme. Eles estão dando corda para o próprio enforcamento.

» Comentário de carlos roberto () em 08/12 14:38

OFF...

RE: Nabucodonosor

>Você vive do que? Da luz? (www.vivendodaluz.com -> esses caras aqui diziam que viviam da luz, mas
>acho que morreram de fome, pois desde 2002 nao tem atualizacao, entao prefiro nao arriscar).

Quer acreditar em Software Proprietário ou Livre, viver de luz ou da alimentação compulsiva? Acredite em que vc quiser, eu não me importo pq no final isto sera problema seu. Só não abra a boca para afirmar sua ignorancia. Vc já deu uma olhada no forum do site vivendo da luz para ver como as coisas estão? A Evelyn Levy Torrence, sempre aparece por lá para trazer novidades aos estudantes. Outra coisa, a Evelyn paga o host do site, se ela tivesse morrido o site não estaria offline então?

Mais cuidado com o que fala, é bom estudar o assunto antes de blasfemar.

» Comentário de Nabucodonosor () em 08/12 16:19

Caramba, que povo sem amor no coração ... vocês levam tudo a sério né? Não deveria nem estar respondendo, mas vá lá.. é claro que alguém está vivo para pagar o site.. duhhhhhhhhhh

Cara, me desculpe se ofendi tua crença. Usei como exemplo, na brincadeira. Popularmente não se fala "viver de vento" ou "viver da luz"? Então?

Agora um P.S: a não ser que meu cache não tenha se atualizado desde 2002, mas as ultimas noticias e novidades que tem lá é de 2001/2002

» Comentário de Führ () em 08/12 16:33

Boa...

Vou me pintar de verde e só fazer fotossintese....

Hehehe

Desculpa, não resisti ao OFF.

Führ

» Comentário de carlos roberto () em 08/12 17:47

OFF...

RE: Nabucodonosor

Isso não é questão de crença, religiao, tampouco certo ou errado. Toda brincateira tem seu fundo de verdade, e ao meu ver, vc fez aquele colocação não só para favorecer seu argumento, mas para chamar as pessoas que sustentam o site, como os estudantes de lá de mentirosos ou iludidos. Este é o problema, a sua colocação foi infeliz.

Estou me referindo ao forum do site http://www.vivendodaluz.com/cgi-bin/YaBB/YaBB.pl e não a pagina principal, esta sim não é atualizar. A Evelyn sempre aparece no forum.

Quer fazer uma critica, faça-a, mas que seja construtiva, e ao menos estudo o assunto, não saia por ai fazendo o que vc fez cara.

» Comentário de Eu () em 08/12 19:56

"Mas sim, o que eles fazem não é considerado ético para a FSF e eu considero uma burrada enorme. Eles estão dando corda para o próprio enforcamento."

"Eles" não. Se você faz parte do grupo, e você FAZ parte do grupo, o pronome certo é "nós".

Então você deveria dizer: "Mas sim, o que nós fazemos não é considero ético para a FSF e eu considero uma burrada enorme". Além disso, a empresa dos seus amigos também não libera o código-fonte desenvolvido do zero.

E você ainda tem a coragem de vir aqui dizer que quem faz isso é burro? Por favor, né. É como você mesmo disse: "Software Livre é muito bom, desde que não seja o meu."

» Comentário de Osvaldo Santana Neto (aCiDBaSe) () em 08/12 21:11

Nós não.

Eu sou um profissional. Fosse eu um jogador de futebol jogando pelo Palmeiras não mudaria o fato de eu ser corinthiano.

E eu já trabalhei na Conectiva também, que sempre liberou seus softwares como software livre.

» Comentário de Osvaldo Santana Neto (aCiDBaSe) () em 08/12 21:15

Nós não.

Eu sou um profissional. Fosse eu um jogador de futebol jogando pelo Palmeiras não mudaria o fato de eu ser corinthiano.

E eu já trabalhei na Conectiva também, que sempre liberou seus softwares como software livre. Era uma empresa que compartilhava com a minha opinião. Diferente dessa onde estou.

Não adianta você querer dizer que eu concordo com uma coisa porque quem paga meu salário concorda com ela. O software e a empresa não é minha, se fosse não venderia licenças de software.

Eu já passei da idade de 'vestir a camisa' de qualquer empresa só porque ela paga meu salário.

E por último: a Objective Solutions também financiou o desenvolvimento do Prevayler que é um software livre.

» Comentário de Eu () em 08/12 21:15

Ah, me desculpe, mas se você trabalha por livre e espontânea vontade em uma empresa, você responde pela empresa também.

Dizer o contrário é o mesmo que dizer que um assassino profissional não deve ser considerado criminoso, pois ao matar alguém ele está apenas realizando seu trabalho. Quem contrata o assassino tem culpa, é claro, mas o assassino profissional também.

» Comentário de Eu () em 08/12 21:17

Isso, é claro, sem lembrar dos seus amiguinhos de longa data que também não oferecem o código-fonte de suas soluções. São eles também "burros"?

» Comentário de Osvaldo Santana Neto (aCiDBaSe) () em 08/12 21:35

Se o código é deles e eles não liberarem sim. São 'burros', sendo amigos meus ou não.

Até onde eu sei 'burrice' não é crime, logo, a comparação com o assassino profissional não se aplica.

» Comentário de Eu () em 08/12 21:37

Diga-me com que andas, e te direi quem és.

» Comentário de Osvaldo Santana Neto (aCiDBaSe) () em 08/12 21:38

E se você tiver alguma mágoa por não conseguir trabalhar para a Haxent você poderia tentar resolver isso com eles.

O e-mail lá é info (arroba) haxent.com.br.

Eles são pessoas muito competentes e podem tentar te ajudar.

» Comentário de Eu () em 08/12 22:02

"E se você tiver alguma mágoa por não conseguir trabalhar para a Haxent você poderia tentar resolver isso com eles."

Eu não trabalharia em uma empresa de "burros". Admiro você por conseguir.

Bom, eu também não seria amigo de pessoas que eu considerasse "burras". Mais um ponto.

» Comentário de Augusto Campos () em 09/12 00:22

Quer dizer que o cidadão, além de contribuir para o avanço do software livre, precisa trabalhar em uma empresa que aplique esta mesma filosofia? Eu acho muito importante tentar catequisar a empresa onde se trabalha, mas não vejo esta obrigação, e nem acho que faça algum sentido responsabilizar um funcionário pela política da empresa que o contrata.

A analogia com o assassino profissional é meio forçada, acho. Talvez seria adequado procurar casos mais similares entre si. Quando Linus Torvalds trabalhava na Transmeta (e tinha tempo pago pela empresa para desenvolver o kernel), a empresa liberava o código e as especificações de seus produtos? Os desenvolvedores do kernel Linux e de outros softwares livres que trabalham na IBM e na HP são cobrados quando suas empresas lançam software proprietário?

» Comentário de Eu Tambem () em 09/12 00:58

> Isso, é claro, sem lembrar dos seus amiguinhos de longa data que também não oferecem o código-fonte de suas soluções. São eles também "burros"?

Pela GPL, so' e' obrigatorio o fornecimento dos fontes para quem receber o binario. Se a Haxent oferece uma solucao para a empresa XYZ, entao ela nao tem a menor obrigacao de fornecer qualquer coisa a voce.

» Comentário de Nabucodonosor () em 09/12 08:04

Augusto

TAmbém acho que não seja obrigatorio o cara trabalhar numa empresa que tenha a mesma filosofia, mas pelo menos mostra que é possível os dois modelos conviverem e que na verdade o que está errado é o extremismo de achar que as coisas vao ser tudo SL ou tudo SP.

Mas em todos os casos, se um colaborador meu achasse que eu sou "burro", mandaria ele trabalhar com pessoas "inteligentes" entao.

» Comentário de Eu () em 09/12 17:33

Augusto, eu não acho errado trabalhar em uma empresa que vende licenças de software.

A questão é que o acidbase disse que quem faz isso é "burro". E, se ele realmente acreditasse no que diz, duvido que ele continuasse a trabalhar na empresa. Quem vai querer trabalhar numa empresa que adota táticas comerciais "burras"? Se você considera uma empresa "burra" você deve acreditar que ela não tenha muito futuro.

Quem trabalharia em uma empresa sem futuro?

» Comentário de Eu () em 09/12 17:41

Augusto, eu não acho errado trabalhar em uma empresa que vende licenças de software.

A questão é que o acidbase disse que quem faz isso é "burro". E, se ele realmente acreditasse no que diz, duvido que ele continuasse a trabalhar na empresa. Quem vai querer trabalhar numa empresa que adota táticas comerciais "burras"? Se você considera uma empresa "burra" você deve acreditar que ela não tenha muito futuro.

Quem trabalharia em uma empresa sem futuro?

E além do mais foi o Acidbase que veio aqui dizer que estava "horrorizado" (palavra dele) com as pessoas que fazem programas não-livre. Bom, ele, e os amigos dele, fazem programas não livres.

Então, Augusto, não, ninguém "precisa trabalhar em uma empresa que aplique esta mesma filosofia". Mas se a pessoa por livre e espontânea vontade trabalha em uma empresa que vende softwares não livre, eu acho que pega mal ela vir aqui se dizer "horrorizado" com o fato de outras pessoas também o fazerem.

» Comentário de Eu () em 09/12 17:46

Quem veio aqui criticar as pessoas que fazem software fechado não fui eu. Foi o Acidbase. ("burros", "estou horrorizado", etc)

Eu critiquei unica e exclusivamente o acidbase, por fazer esse tipo de críticas ao mesmo tempo que ele contribui espontâneamente para a indústria de softwares fechado, o que é, ao meu ver, uma contradição.

A minha crítica não foi, em momento algum, sobre a opção livre/fechado, e sim sobre criticar publicamente quem faz aquilo que você também faz. Isso é muito maior, e diferente, do que uma mera questão técnica, como licença de software.

» Comentário de Rodrigo Parra Novo () em 09/12 21:44

Caro "Eu",

acho interessante o fato de tu se achar no direito de alegar (sem provas) que a Haxent tem "produtos" feitos do zero, e que não libera o código fonte dos mesmos.

Fazer alegações desse estilo é uma profunda falta de respeito da tua parte, agravada pelo fato de tu nem mesmo se dar ao trabalho de se identificar.

O que tens feito em todos teus comentários tem um nome: "trolling".

rodarvus, faz questão de se identificar.

» Comentário de Eu () em 09/12 21:51

Rodrigo,

http://www.haxent.com.br/solucoes.php
http://www.haxent.com.br/desenv.php

Além disso, não vejo nenhum link para download no site da Haxent.

Sim, eu não tenho nenhuma "prova", mas acho que uma página que diz que a Haxent desenvolve soluções, em Python, é indício suficiente de que em algum momento algum empregado do Haxent já desenvolveu algum programa de computador.

E o fato de eu me identificar, ou não, que diferença faz? Se você preferir discutir com um nome, ao invés de discutir com um pseudônimo, invente um nome, e eu responderei por ele. Mas eu prefiro que o foco fique sobre minhas idéias, e não sobre a minha identidade.

» Comentário de Ricardo dos Santos () em 09/12 21:57

Fala Comunidade!

Antes de mais nada gostaria de agradecer ao Davidson Paulo por trazer o meu artigo até vocês ampliando os canais de discussão em torno do Software Livre.

Novamente gostaria de registrar meu MUITO OBRIGADO a todos que dedicaram 5 minutos lendo meu artigo..


Quando ao comentário do André Feliciano onde diz que meu artigo foi muito "simplista" deve-se ao fato de ser um assunto pouco discutido na comunidade...A minha intenção quando o escrevi era estimular e divulgar as soluções em Software Livre para essa área tendo como ponto de partida o software Proprietário, estimulando perguntas como:
Pygtk tem bom desempenho em PDV?

É mais fácil escrever programas utilizando o L.A.M.P. (Linux+Apache+Mysql+Php)?

Qual o melhor Banco de Dados?

Qual a sua viabilidade economica/técnica?

Php-Gtk se adpta à Automação Comercial?

Nos comentários postados aqui surgiram outras questões:

Custo/Benefício;

Regularização perante autoridades governamentais(Fisco);

Liberação (ou não) do código-fonte.

Reforço que meu artigo foi o MEIO para se discutir a viabilidade do LINUX e Software Livre na Automação Comercial e não um fim em si mesmo.

Espero que muitos projetos sejam divulgados ampliando o mercado para desenvolvedores e aumentando o leque de produtos para micro-empresários.

Meu e-mail fica à disposição e qualquer comentário/crítica/solução é muito bem-vindo!


Abraço á todos e obrigado ao Davidson Paulo mais uma vez,

Ricardo dos Santos
(K2)

» Comentário de Eu () em 09/12 21:57

Gente, vamos lá... a newsletter ainda não foi enviada. Ainda temos tempo para fazer com que essa seja a notícia mais comentada da semana.

» Comentário de Ricardo dos Santos () em 11/12 10:50

Fala Comunidade!!

Esqueci de mencionar que esse meu artigo publicado no www.vivaolinux.com.br também foi reproduzido no meu blog, e que há links para os projetos para automação comercial utilizando Software Livre.

Abraço a todos,

Ricardo dos Santos
K2

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