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segunda-feira, 6 de dezembro de 2004
Apelando ao capataz - OMC é acionada contra o Software Livre
yamane (renato_yamane*AT*yahoo*com*br) enviou este link e acrescentou: "Li no Planeta Porto Alegre que para frear a adoção de sistemas livres pelos governos, a indústria da ... (Ler na íntegra)Publicado por brain às 10:24
Comentários dos leitores
(Termos de Uso)
» Comentário de Manoel Pinho ( $ipip="200.20.121.108"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 06/12 10:35
E a Venezuela decidiu isso por "má influência" do Brasil:
http://www.linuxdicas.com.br/article1804.html
Que apelação tentar usar a OMC contra um DIREITO de qualquer país soberano de decidir o que é melhor para si...
» Comentário de Ricardo Rabelo Mota ( $ipip="200.201.164.9"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 06/12 10:49
Eita nóis! E desde quando a OMC pode mandar no Brasil? Bem que querer, eles querem, assim como a ONU quer mandar no mundo. Aqui não, violão! Sai pra lá! Vade retro, satanás! Se nem os EUA obedecem a ONU, vamo nóis bedecê a OMC? Neeeeeeeeeeeemmmm...
» Comentário de Miguel Filho ( $ipip="143.106.2.61"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 06/12 11:03
Isso é só o começo.
» Comentário de Marcos ( $ipip="200.211.50.200"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 06/12 12:56
Eles com certeza vão apelar a tudo para que o Brasil e outros países comprem seu produto, é até natural que eles façam isso. Só gostaria de saber o que eles vão fazer para rebater as vantagens do SL.
» Comentário de Wilfredo ( $ipip="200.103.209.196"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 06/12 13:26
A ação movida é correta. Os governos devem fazer licitações que garantam isonomia no processo de escolha do fornecedor ou prestador de serviços. Assim como é ilícito uma empresa de informática ganhar licitações só porque financia projetos e faz doações ao governo, também não é legítima uma licitação para aquisição de programas de computador priorizar um determinado fornecedor somente por o programa ser de código livre em detrimento às empresas que produzem programas de código não livre, pois isso é questão interna do modo de operação do fornecedor do serviço.
A ação junto à OMC, antes de ser uma 'perseguição ao software livre', é uma questão de cobrar uma conduta mais justa nos processos de licitação.
» Comentário de Daniel Fonseca Alves ( $ipip="200.150.42.251"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 06/12 13:29
Não posso deixar de comentar que parece uma criança reclamando com o pai que tem "alguns meninos que não o deixam brincar com eles".
Um menino que vive repetindo que os brinquedos dele são os melhores e não deixa ninguém brincar sem ganhar algo em troca é um porre!!!!!! :-D.
Quanto mais esta história avança mais que acredito que a indústria de software mamava muito nas tetas do governo. E agora, que está gorda e inceficiente para trabalhar no mercado, chora !
Chorar é bom, limpa a garganta e lava os olhos!!!
» Comentário de Marcos Alexandre ( $ipip="200.225.194.49"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 06/12 13:30
Adotar SL porque é obrigado não é a melhor saída e só vai contribuir para dar argumento aos críticos do modelo.
A empresa ou governo tem que adotar SL porque ele é melhor. Cabe a nós mostrar o porquê e não querer enfiar o software ao estilo MS.
» Comentário de Ricardo Carvalho ( $ipip="201.1.111.168"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 06/12 13:47
Concordo com o Marcos Alexandre.
Porém, eu não entendo o porque das empresas estarem reclamando, a coisa é assim, os governos buscam simplesmente mais vantagens ao adquirir softwares.
Por outro lado no Brasil, não falo pelos chineses ou venezuelanos, o governo, ideologicamente bem próximo do socialismo caviar, quer "sugar o sangue" do software livre, pois não há uma política de incentivo a indústrias nacionais que trabalhem com software livre (não só a Conectiva), é melhor mandar a Cobra alterar softwares alheios, sai mais barato.
» Comentário de Ricardo Rabelo Mota ( $ipip="200.201.164.12"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 06/12 14:01
Eita bando de desavisados! A preferência por SL não é só porque é mais barato, está na moda, etc., etc.. É uma questão de SEGURANÇA NACIONAL! Será tão difícil entender isso? Quando se tem acesso ao código, o Governo sabe exatamente como o programa se comporta. Não tendo acesso, o que impede de qualquer companhia de software proprietário executar comandos arbitrários na máquina? E mais ainda: nos privar da tecnologia que está sendo desenvolvida lá fora? Sermos eternos dependentes do domínio externo (principalmente norte-americano)? Falta um pouco de patriotismo no nosso sangue. Várias vezes software da M$ foram pegos mandando informações on-line para o site deles. Imagine isso acontecendo com informações sigilosas do nosso País? SL tem que ter prioridade SIM! Não exclusividade, mas prioridade!
» Comentário de Daniel Cassemiro Freire ( $ipip="200.147.116.240"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 06/12 14:22
Acho que o que o Ricardo falou ilustra tudo. Não por ser gratuito. Ser melhor e bem relativo, existem inúmeras aplicações onde os SL atuais são melhores, outras nem tanto. Mas a confiabilidade é induscutível. E o alto poder de customização.
[]'s
Daniel Freire
» Comentário de Manoel Pinho ( $ipip="200.20.121.108"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 06/12 14:28
Wilfredo,
Discordo totalmente do que você disse. Governos podem sim especificar determinadas tecnologias quando vai adquirir um software em licitação. O próprio governo americano exigiu durante muito tempo que os sistemas operacionais obedecessem ao padrão POSIX e chegou a exigir que os fornecedores de software para defesa usassem a linguagem Ada.
O que uma licitação não pode é excluir a Microsoft ou outra empresa porque não vai com a cara dela. E, afina, se a M$ e outras empresas americanas quiserem participar das licitações poderão escrever softwares livres também. Se acham que não vai compensar ou que não podem fazer isso por causa de interesses comerciais é outro problema (problema DELES !).
O pior de tudo mesmo é um governo comprar softwares proprietários como o M$ Office, gerar milhões de documentos e arquivos públicos nos formatos de arquivos desses programas e não ter sequer acesso à documentação desses formatos de arquivo. E o pior é ainda por cima obrigar os cidadãos a usarem software proprietário apenas para ler esses arquivos (o visualizador do M$ Office não está disponível para plataformas não-MS). É ou não uma vergonha com o dinheiro público e uma péssima aquisição ?
» Comentário de synerama ( $ipip="200.242.98.3"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 06/12 14:31
Wilfredo,
Tenho prestado exames para vários concursos ultimamente, concursos que proporcionarão empregos cujos salários serão pagos com o dinheiro público, e os editais em geral especificam na parte de conhecimentos, ou noções, de informática, o MS Word e Excel. Contra isto você não protesta? Não seria melhor estes editais dos concursos especificarem "processadores de texto e planilhas eletrônicas" sem se referir especificamente aos produtos da Microsoft? Você acha que isto é justo? Então pense: embora esta prática seja comum, quando algum dia um concurso especificar "conhecimentos de OpenOffice.org" você acha que estes que atualmente são beneficiados pela atual prática ficarão calados? Claro que não. Quer dizer que que é uma luta pela isonomia, né? Então tá.
» Comentário de Oliver Pereira ( $ipip="200.207.165.23"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 06/12 16:03
Acho que o ponto é ter acesso ao fonte questão de segurança nacional.
Quanto ao governo excluir a Microsoft acho que isso tá errado no seu entendimento da questão a M$ pode concorrer só que para isso deve oferecer soluções com codigo aberto.
Se ela não vende o que o governo quer comprar azar dela.
Porque temos que comprar uma coisa se queremos outra.Não somos obrigados a usar o modelo de ninguém, a não ser que isso seja interessante em algum aspecto.Para o governo americano é fácil pq ele paga é ganha com impostos e divisas e controle tecnologico e o nosso ganha o que ?
» Comentário de Adilson Oliveira ( $ipip="200.175.44.233"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 06/12 16:10
Wilfredo, eu entendo o seu ponto de vista mas ninguem está excluindo a Microsoft ou qualquer outra empresa de participar de qualquer, basta ela abrir o software. Soa absurdo? Nem tanto.
Veja, isso nada mais seria de que uma caraqcterística da licitação. Eu não poderia (como muitas vezes acontece) guiar a licitação citando marcas e modelos mas nada me impede de criar critérios que eu considere relevantes ao contexto. Agora imagine o seguinte: eu sou desenvolvedor de software que só roda em Apple. O governo abre uma licitação para processador de textos por exemplo para PC. Que direito eu tenho de reclamar que eu não posso paraticipar? Eu que porte meu software para PC oras. "Ah, mas este modelo de negócio é inviável para a empresa X e Y!" Oras, se alguem está participando da licitação é por que é viável. O governo não tem que se adaptar às regras do fornecedor e sim o contrário. Se as regras do cliente não satisfazem o fornecedor ele que vá procurar outro mercado ou mude seu negócio.
» Comentário de povoacao ( $ipip="200.230.207.2"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 06/12 16:37
Licitações deveriam ser mais ou menos assim "Queremos software que faça Y, porém obrigatorio que sua licença seja GPL"
Ai é so as Microshit fazer uns soft GPL que ela continua no mercado, afinal, software livre não é software grátis. Mas ai é outra história.
Pergunta: pode-se exigir um tipo de licença em uma licitação ?
» Comentário de Miguel Filho ( $ipip="143.106.2.61"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 06/12 16:52
Respondendo ao povoacao: sim, pode.
Em licitações, o governo estipula oque ele necessita.
Por exemplo: Precisa-se que alguém desenvolva um software pra o SO X, utilizando a linguagem Y, banco de dados Z e arquitetura T.
Se sua empresa pode fazer isso que o governo solicita, então mande um orçamento.
Se sua empresa não sabe fazer oque o governo pede, então corra atrás para se adequar e lutar pelo trabalho. Ou senão, Vá chorar pro governo que
você quer que ele especifique baseado somente
naquilo que você sabe, provalvelmente ele não vai te ouvir.
» Comentário de bebeto_maya ( $ipip="200.227.203.245"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 07/12 21:36
Wilfredo disse:
"A ação movida é correta. Os governos devem fazer licitações que garantam isonomia no processo de escolha do fornecedor ou prestador de serviços. Assim como é ilícito uma empresa de informática ganhar licitações só porque financia projetos e faz doações ao governo, também não é legítima uma licitação para aquisição de programas de computador priorizar um determinado fornecedor somente por o programa ser de código livre em detrimento às empresas que produzem programas de código não livre, pois isso é questão interna do modo de operação do fornecedor do serviço.
A ação junto à OMC, antes de ser uma 'perseguição ao software livre', é uma questão de cobrar uma conduta mais justa nos processos de licitação."
__Quem não tem o que falar deveria ficar calado. . .Vocë aponta as licitações como corretas numa realidade onde há competição e um mercado vibrante, mas isso é ficção.O que há é monopólio e reserva de mercado. Você me parece um desses defensores da MS que justificam o injustificável, afinal se deixarmos como está, o BRasil continuará a ser revenda da Redmond.
__Gostaria de saber se fosse o Solaris da SUN, ou o BEoS, que tipo de argumento os puxa-sacos da Microsoft iriam usar. Se de repente, os governos, diminuissem a fatia de participação da dita empresa para 20%, gerando concorrência e produtos de qualidade, por consequência, Ou seja, a retórica de que o Brasil está apenas sendo simpático a uma tecnologia aberta é tão estúpida e sem fundamentos que denuncia apenas o medo das vacas do curral da MS, que programam em Delphi , Visual Basic e ASP, perderem as boquinhas do mercado. . .Como disse se fosse outra plataforma, inventariam outros argumentos!
__Num mundo ideal teríamos concorrência, assim como há no setor automobilístico e de celulares, não é Wilfredo. . .Mas me parece que nesse simulacro em que vivemos, as pessoas são alienadas na TV, por telejornais que só usam Windows e IE e comerciais de TV que induzem ao mesmo, por cursos de ''Informática básica", WIndows+word +Excell", por fabricantes de PC e prestadoras de serviço. Simplificando, antes de defender o súcubo da OMC e seus senhores aristocrátas, responsáveis pela fome do mundo e no passado pela escravidão, que só visam os seus interesses pessoais, você deveria parar para pensar e perceber que vivemos numa economia de mercado,cujos interesses e egoísmo, estão dispostos a sangrar do Mundo de maneira hedionda e brutal.E quem não obedecer que se foda!
» Comentário de Jimi ( $ipip="201.2.209.169"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 08/12 00:05
Nãos seria mais correto pensar que o governo não está comprando um produto, mais sim o serviço ?
Afinal Software livre tem a "rodo" na internet. O governo tem acesso a estes tanto quanto nós e não precisa comprar. Mas pode contratar o serviço para instalar e fazer tudo isso funcionar conforme a necessidade. Alias, uma pessoa conhecida comprou um pacote Suse e um Mandrake e nestes estava especificado valor da nota e tal, mas o software sem custo o que é pago a literatura impressa e serviços de suporte técnico. E ai, quem vai reclamar? A MS e outros que tenham técnicos cetificadas em Linux e concorra para fazer o serviço.
NUma licitação não pode aparecer nomes ou marcas de produtos, pois caracteriza licitação dirigida. Li, recentenmente, uma licitação que especificava 3 Windows 2003 Server... Mas o que iriam fazer com isso? Servidor de email, intranet arquivos. Ficou obvio que era dirigida. OS serviços poderiam ser realizados com diversos outros sistemas livres e proprietarios que ficaram de fora. Não há como "dirigir" uma licitação para SL sem cair na mesma cituação.
» Comentário de CWagner ( $ipip="201.8.208.112"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 08/12 01:24
Os processos aquisição de produtos/serviços, por parte do poder público, no Brasil, em sua maioria é viciada, e todo mundo tem conhecimento disso.
O velho truque de psquisa de preços, onde temos três coletas, ou mesmo as licitações, onde a empresa "ganhadora" já é conhecida antes mesmo de serem envidos os envelopes com as propostas. Isso tudo é mais que batido e rebatido nos corredores e salas das repartições, nas praças, nos botecos nos finais de expedientes, etc.
Mas o caso mais absurdo foi o da MS. Imagina, uma empresa (TBA) que ficou sendo a ÚNICA representante dos produtos da MS no Brasil, junto à administração pública, ou seja, todo e qualquer processo de compra de produtos MS só poderiam ser realizados pela TBA. Isso tudo porque um puxa-sacos de Brasília pendurou uma faixa de "Welcome Mr. Gates", na faixada do Aeroporto quando da visita do tio Bill$.
Sem falar, ainda, do advogado da MS que é irmão do ex-Ministro da Educação no governo passado.
Por favor! Dizer que haverá reserva de mercado, caso o governo adote, em massa, o Software Livre? Já existe tal reserva, e eles só não reclamam porque ganham e ganham muito com cada processo de compra desses.
De onde os pobres compradores e miseráveis vendores de aplicações falhas, cheias de bugs, sem suporte efetivo, exploradores de desenvolvedores e analistas de sistemas que ganham salário de miséria, irão retirar o sustento de suas pobres ricas famílias? Com que dinheiro irão encher, com gasolina ou diesel aditivado, os tanques de suas Mercedes, BMWs e Mitsubshis? de onde irão tirar o IPTU e IPVA de suas propriedades?
Sejamos compreensíveis, caviar tá caro e filé mignon não dá em árvores.
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