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sexta-feira, 3 de dezembro de 2004

"Como usar o Linux para se fugir do telemarketing"

Público e Livre (livre@pmro.rj.gov.br) enviou este link e acrescentou: "Uma forma de usar o Linux para se safar de vendedores chatos: 'O que vou rela... (Ler na íntegra)

Publicado por brain às 09:11

Comentários dos leitores

(Termos de Uso)

» Comentário de Dbflush () em 03/12 09:16

Po ..

Senhores .. eu faço a mesma coisa quando me ligam oferecendo software de gerenciamento administrativo aqui pra empresa .. pergunto .. roda em quais plataformas ?? roda em banco open source ?? e todos até hoje não estão prepararos pra isso ..

Então .. será que isso não é uma forma de o pessoal do soft livre impor sua vontade tambem ?? acho importante isso !!

» Comentário de George Tavares () em 03/12 09:25

Muito massa a historia.

Agora sobre cursos que rodam em linux, devo dar a mao a palmatoria aos cursos da Revista Info (sem querer bajular a revista que eu nao gosto mesmo) Os cursos sao feitos em html/flash narrado. Fora o sotaque gaucho da apresentadora, muito bom.

» Comentário de Rafael Goulart () em 03/12 09:38

Olha, do sotaque gaúcho da apresentadora você reclama, mas se conhecesse a gauchinha não reclamava não!!
Brincadeira. É engraçado que o povo brasileiro aceita o sotaque carioca, nordestino mas não o gaúcho. Isto é também culpa dos gaúchos, muito bairristas e orgulhosos.
Antes que alguém puxe um flamewar, EU SOU GAÚCHO de Santa Maria - RS. Então estou falando de meus conterrâneos, e não criticando os outros.

» Comentário de Cleyton () em 03/12 09:51

E o sotaque paranaense, pode ser ?
:P

Desenvolvimento de software comercial para Linux não tem muito futuro.
Usuário de linux vem de uma cultura onde tudo tem que ser de graça. Essa desculpa de que tem que ser OPEN-SOURCE é pura balela. Qual a empresa que venderia uma coletânea multimídia e ainda mandaria junto os fontes, sob a GPL ?
É por isso que os software open-source casa muito bem com software free. Software comercial PAGO não se cria (sustenta) no meio linux.

» Comentário de Adilson Oliveira () em 03/12 10:22

Cleyton, desculpe mas esta sua colocação não é válida.
Muitas empresas tem tido sucesso com este modelo ou algum misto como licenças duplas. Produtos como Qt e MySQL são assim.
Há também o caso de empresas que usam software livre para alavancar outros serviços como a IBM e Novell.
Ou ainda empresas que vendem serviços de instalação de servidores, etc.
Um outro exemplo interessante são empresas que vendem o Compiere que é um ERP livre.
Como cada empresa cliente é diferente da outra, uma fornecedora especializada tem que adaptar o Compiere para cada diferente realidade.
Ah, antes que eu me esqueça, a empresa que eu trabalho também baseia-se em software livre e eu sou pago para desenvolve-lo ;)

» Comentário de Manoel Pinho () em 03/12 10:40

Cleyton,

E desde quando ele falou que o programa tinha que ser livre ? Ela falou que usava linux e que, portanto, só poderia usá-lo se rodasse em linux (ou seja, pode ser até fechado mas tem que rodar no linux).

O autor está totalmente certo. Também já estou cansado dessa hipocrisia dos vendedores de software proprietário que acham que todo mundo já tem windows , seja pirata ou não, e não se importam com isso.

Se tivesse uma software-house e quissesse vender uma encicopédia multimídia para leigos faria um livecd que bastasse colocar no drive de CD e dar boot para rodar o programa. Nada de vírus, reinstalações de Ruindows e outras comple Esse é o sistema usado pelos consoles de games e está mais do que provado dar certo, pois até crianças usam.

Tem que ser chato mesmo e reclamar, senão NADA MUDA MESMO. Essa mania de brasileiro ficar quieto diante de injustiças é que nos faz subdesenvolvidos. Eu mesmo ontem reclamei a respeito do Internet Banking do Bradesco (sou correntista há pouco tempo) que possui páginas com diversos erros de Javascript que não funcionam direito no Mozilla/Firefox.

» Comentário de SS_Sputnik () em 03/12 10:55

Eu sempre faço isso e com uam variante para o Velox. quando eles ligam eu pergunto se funciona com Linux e eles dizem que sim. Ai eu saco um "vocês dão suporte a essa plataforma?" Depois do "Não" deles eu digo então ou me cobram menos pelo adicional embutido no valor da mensalidade referente ao suporte ou não assino.
Já dispensei vários vendedores assim.

ps. So assinarei Velox mesmo depois deles admitirem que RODA EM LINUX SIM E DÃO SUPORTE. Não que eu precise de suporte mas que com certeza estarão apoiando o linux além do melhor: empregando tecnico que conheça o sistema.

» Comentário de Cleyton () em 03/12 13:28

Adilson,
Eu sou da opinião que o Linux assim como todos os softwares desenvolvidos para ele, se sustentam como venda de serviço, não de produto. Ou então, apenas para o meio corporativo, que é o único disposto a pagar por software. Usuário doméstico não quer pagar por nada, mesmo se for por uma valor insignificante.

Manoel Pinho,
Esse é o ponto que eu estou estou defendendo: o autor disse que o software não servia por que era incompatível com Linux. O que eu digo, é que software pago e fechado para Linux não se sustenta, pois os usuários Linux vivem em uma cultura onde tudo tem que ser de graça.
Levando em conta, que na maioria das vezes, estes usuários de Linux se restringem a quem é da área de informática, isto é, está diretamente envolvido com Adm. de Redes, programação, banco de dados ou suporte técnico.

» Comentário de Joerlei P. Lima () em 03/12 13:58

Só pra me meter na briga também,
Cleyton, produza um bom tocador multimídia, com suporte a todos os formatos populares e que funcione 100% no linux, com plugins pros navegadores populares e me ofereça a um preço razoável que compro. Produza uma versão do Word Perfect Office 12 pra linux, com a mesma funcionalidade da versão windows, com suporte a formatos do OpenOffice, sem prender a formatos proprietários e me ofereça por uns 300, no máximo 400 reais e eu compro. E tem muita gente que compraria. Eu não quero software gratuito, quero software de qualidade e a um custo razoável rodando no meu SO de escolha.

Muito boa a iniciativa do colega Ulisses. Fazer esse tipo de cdrom multiplataforma não é complicado, já vi cursos em cdrom que funcionam muito bem no linux (CISCO, por exemplo). Os videos podem ser feitos pro Helix Player, que funcionará em qualquer plataforma.
[]'s
Joerlei

» Comentário de Daniel () em 03/12 16:20

Porque uma empresa que visa o público geral iria desenvolver uma coleção multimídia multi-plataforma?
Para atingir os 0.5% que usam Linux e os que usam Mac?
Já imaginou o trabalho de pesquisa e desenvolvimento envolvido em tal empreitada?
Não é prático.

» Comentário de Ark () em 03/12 16:34

Cleyton: concordo. E maiss: veja que todos os exemplos citados acima são grandes empresas ou fundações (IBM, Apache, MySQL).
Software pra nicho específico vai continuar sendo pago e fechado. Software de base tende a ser GPL. Concordo com essa idéia que o Torvalds disse.

» Comentário de Eduardo Costa Lisboa () em 03/12 17:51

Não, não, não! SPAM é SPAM, seja sobre software livre, seja sobre software proprietário. E eu sou contra SPAM, de qualquer jeito!

» Comentário de Miguel () em 04/12 00:11

A venda de soft proprietário portado de forma nativa para sistemas linux é totalmente viavel, afinal quem paga pelas licenças ?
O usúario doméstico seja de windows ou linux, raramente paga.
Só paga (no Brasil ao menos), o governo, o profissional ou empresas que precisam estar legalizados e no caso de uma empresa por ex. de web designer, se houver programas como Corel Draw , Photoshop, etc... portados de forma nativa e que funcionem perfeitamente no linux ,qual seria a escolha de um empresário competente?
1- Pagar as licenças WindowsXP o + Corel , Photoshop...
2-Pagar sómente as licenças do Corel+ Photoshop...
Creio que a tendencia é que esta portabilidade de programas propietários para sistemas linux se realize cada vez mais, especialmente se medidas como a LSB(Linux Standard Base Project ) vierem a ser realmente implementadas, propiciando um maior padrão entre as diferentes distros.
Vai ser mais um mercado para as empresas de soft fechado, que não vão querer ficar de fora desta...

» Comentário de Jimi () em 04/12 00:35

Eu pediria a Revista Super Interessante que desenvove-se o executavel daqueles CDRoms da Super para Linux. Tenho toda a coleção mas... com o wine não ficou legal.
Paguei pelo material da Super e se fosse um Software Livre eu também pagaria. Claro que o conteúdo da resvista mantem, neste caso, os direitos autorais.

» Comentário de bebeto_maya () em 04/12 18:45

__Acho que temos ouro em terra de índio!É muito fácil desenvolver softwares e usar o Linux ¨Live-CD¨ como base operacional. eu mesmo conheço um sistema de administração de hóteis que roda em Linux, e o desenvolvedor disponibiliza o Live-Cd para avaliação, sendo assim você supre a necessidade completa do seu cliente, excluindo a plataforma possivelmente pirateada dele. Software para nichos têm sim, uma grande possibilidade de fazer sucesso no Linux, no caso das coletâneas de multímidia, acho que as empresas poderiam ao menos considerar o Wine, um opção muito viável, dado o seu atual nível de desenvolvimento!

__Essas pessoas que dizem que não há futuro em lançar soft comercial para o pinguim, são os velhos dinossauros, que vivem de um mercado estagnado, sem rotatividade, e que se alimentam e plantam as sementes do alimento nele.São incapazes de criar e dinamizar o mercado, usando Marketing, em suma, esse tipo de gente é um mal pro mundo da informática.

__Eu cito a Corel, que faturou 14% do seu total em 2001, com o Linux, numa plataforma emergente, que ainda estava muito aquém do seu potencial atual, usando uma versão capenga do Corel 9 for Linux.Não tenho dúvida que se tivessem continuado com os investimentos, o Linux seria responsável por pelo menos 30% do seu faturamento, e se constituiria num respiro, visto que o único aplicativo, que sustenta a Corel e livra-a da falência é a sua suíte Corel Draw!

___Também cito os aplicativos PhP/MySQL, que são uma mão na roda, pois dispensam intalação em 100 micros de uma rede, bastando configurar o Server, e poderia ficar uma eternidade aqui citando o potencial do pinguim. . .Mas o pior cego é o que não quer enxergar!

» Comentário de Leandro () em 05/12 01:30

Pessoal
Digo mais, esses CDs multimidia deveriam ter um formato que pudesse ser lido eternamente. Assim, se compro a super interessante em CDROM saberia que a teria disponivel para sempre. Afinal, números antigos da revista não vão mudar mesmo, não é? Imagine a droga de comprar os CDs e descobrir depois que não roda direito numa versão mais nova do sistema operacional que vc usa. Acho que essa idéia de live-cd é a melhor até agora. Fica tudo auto-contido.
Outras coisas que podiam lançar assim: jogos de copa do mundo em CD. Eu queria ter os gols do Pelé e do Garrincha em CD. Discursos de grandes vultos da história, etc.

» Comentário de Leonardo Trentini Lang (ofranja) () em 05/12 07:17

1o) Depois de morar em Blumenau e Fpolis, aprendi a detestar sotaque paranaense e gaúcho (respectivamente) como ninguém.

2o) Reclamar adianta, mas só se uma quantidade significativa o fizer.

3o) "[...] pois os usuários Linux vivem em uma cultura onde tudo tem que ser de graça. [...]"

Eu pagaria por um software, se viesse com o fonte e fosse escrito em uma linguagem funcional estaticamente tipada, como OCaml, SML ou Haskell. Não pago por software feito em C, Java, ou Python, porque não estaria disposto a ficar debugando, em tempo de pós-compilação, problemas que poderiam ser resolvidos antes desta, nem por problemas difíceis de encontrar.

Alguns diriam aque é questão de gosto, mas então eu volto pro lado prático: quanto softwares são escritos nas linguagens que citei acima? Comerciais, acho que pouquíssimos, e que provavelmente não batem com minhas necessidades.

E é isso.

» Comentário de Douglas Augusto () em 05/12 21:00

"[...] pois os usuários Linux vivem em uma cultura onde tudo tem que ser de graça. [...]"

A maioria dos softwares para Linux são gratuitos. E na prática, a maioria dos softwares para Windows (inclusive o próprio) são também "gratuitos" (via pirataria). A diferença é que a comunidade Linux e do Software Livre em geral, tem muito mais consciência e respeito no que tange as licenças. Portanto, é de se esperar que usuários Linux tendam, se necessário, a comprar (legalmente) softwares comerciais; do outro lado, para um usuário Windows piratão, piratear mais um é muito mais fácil e natural.

Em suma, se for um software comercial que traga algum diferencial (não compita com os softwares livres), certamente terão uma boa participação (legal) no Linux.

» Comentário de Death Warlock () em 06/12 10:01

1) Único sotaque que me irrita é o carioca, os que eu mais gosto são o gaúcho e o baiano. Sou de São Paulo capital mas falo, póRta, interiôR, não tem jeito.

2) Esses produtos não tem a intenção de ser multi-sistema pois vivem da filosofia meio tosca: desenvolvimento no menor tempo possível, é contratada uma empresa de telemarketing que sai ligando, o primeiro objetivo é que o produto se pague, depois que dê algum lucro. Paasado algum tempo a empresa cria uma atualização e comaça tudo de novo, sem inovação.

Só quando o Linux tiver bem mais que 5% dos desktops a portabilidade começará a fazer parte do planejamento destas emrpesas. Mas o funcionamento desse esquema deve permanecer o mesmo.

» Comentário de Fernando () em 06/12 17:31

Certo, mas você não acha que programas portados para Linux seria mais fácil conseguir a sua popularização?
* O GNU/Linux é menos popular porque não existem programas portados/compatíveis?
ou
* Não existem programas portados/compatíveis para GNU/Linux porque ele é menos popular que aquele sistema?

Enfim. Ninguêm arrisca, ficando apenas na velha história de alguns usuários que resistem, usando dois sistemas operacionais para quando realmente precisam usar aquele da janelinha. =/

» Comentário de Eu () em 13/12 16:40

Tá certissimo. eu faço isso direto, ou seja, digo que só aceito/assino o produto se rodar em linux. Na maioria das vezes a pessoa não faz a menor ideia do que estou falando. Eu faço ela perceber dizendo que não uso nem Windows, nem Mac. É uma 3a opção, chamada Linux. Quando muita gente começar a fazer isso, haverá mais preocupação em se lançar produtos que rodem em linux.

outro caso clássico é a abordagem em lojas e supermercados : "O Sr já conhece AOl ? ". Já conheço sim. Já está compativel com linux ? o papo acaba ali...

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