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sexta-feira, 26 de novembro de 2004
Palestra na Metodista analisou o software livre no contexto econômico e social
Wconserta1 (olwm@bol.com.br) enviou este link da matéria da qual destaco trechos: "Na palestra promovida nesta segunda p... (Ler na íntegra)Publicado por brain às 19:58
Comentários dos leitores
(Termos de Uso)
» Comentário de Manoel Pinho ( $ipip="200.164.134.131"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 26/11 21:43
O certo no artigo deveria ser
"Em 2003, o Brasil pagou U$ 2,6 bilhões em licenças de utilização de softwares (proprietários) para (outros) países."
"Para comprar uma licença de Windows, da Microsoft, é preciso exportar o equivalente a uma tonelada de soja. Para o Autocad, são necessárias duas toneladas de frango."
Os puxa-sacos pró-software proprietário estrangeiro sempre vão alegar que isso não é correto pois nem todo o valor da licença é remetido para o exterior e que essas empresas produzem empregos nacionais e bla-bla-blá. Comparam com o caso das filiais nacionais das montadoras de automóveis estrangeiras.
O que eles esquecem é que software é um bem imaterial, que emprega pouquíssimos nativos, a grande maioria dos quais em áreas de marketing e de escritório (estes com baixa remuneração). Basta montar um escritório luxuoso na Av. Paulista, contratar um marketeiro, alguns lobbistas e algumas secretárias. Nem a tradução dos softwares para pt_BR é feita aqui. A Microsoft, por exemplo, faz a tradução na Irlanda (se não me engano) com alguns Brasileiros empregados temporáriariamente. Como bem mais de 95% do valor da licença se converte em lucro, uma boa parte do valor da licença é remetido às matrizes estrangeiras.
Pelo menos nos automóveis movimenta-se um enorme número de empresas fornecedoras de auto-peças, muitas das quais nacionais e a quantidade de pessoas empregadas é enorme (mesmo sendo de baixa qualificação e salário). De qualquer jeito, como engenheiro penso que é uma vergonha um país do tamanho do Brasil não ter uma montadora nacional. Já tivemos a FNM (fênêmê) e a Gurgel antigamente e hoje temos uma empresa nacional que fabrica até aviões (Embraer) de qualidade internacional...
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