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quarta-feira, 24 de novembro de 2004

Sobre filmes, sementes, música e software

elmarcon@ig.com.br enviou este link do Observatório da Imprensa e acrescentou: "PIRATARIA GLOBAL Sobre filmes, sementes, música e software - texto mui... (Ler na íntegra)

Publicado por brain às 10:08

Comentários dos leitores

(Termos de Uso)

» Comentário de Manoel Pinho () em 24/11 11:17

Excelente artigo e muito bem escrito. Vale a pena ler e recomendá-lo a outras pessoas.


Aliás, o Observatório da Imprensa é o que toda a Imprensa realmente deveria ser: isenta, profunda e investigativa. Tanto que o programa de TV Observatório da Imprensa só passa numa TV estatal, porque as outras geralmente têm o rabo preso com alguem.

» Comentário de Bola () em 24/11 12:39

O artigo é bom mas se tornará mais forte ainda quando a instituição que o autor gerencia decidir definitivamente adotar o soft livre e parar de fazer programas de inclusão digital com software proprietário, como fez pelo menos até muito recentemente.

http://www.softwarelivre.org/news/3221

» Comentário de Tonny Faccinele () em 24/11 12:45

Chegará um dia em que não poderemos plantar no nosso quintal, pois estaremos violando direitos autorais sobre as sementes.
É o que acontecerá quando só existir sementes trangências.

» Comentário de Death Warlock () em 24/11 14:48

Ai seus netos se seguirem o seu exemplo farão parte da FDF, Free DNA Foundation, devem apoiar o movimento do Genoma Livre.

E o neto do Augusto vai lançar o portal de notícias "br-genoma.org", é rir para não chorar.

» Comentário de Eu () em 24/11 20:39

"Interessante notar, por exemplo que, se dependesse das gravadoras, os usuários de GNU/Linux nunca poderiam ver um DVD em seus computadores, o que é incompreensível (afinal, quanto mais usuários puderem comprar DVDs, melhor para a indústria)"

Hmmm... suponhamos que as gravadoras conseguissem um sistema infalível, que garantisse que só reprodutores autorizados conseguissem reproduzir os DVDs, excluindo, assim, o Linux e seus usuários como supõe o artigo.

De fato, as gravadoras perderiam toda a receita gerada por usuários de Linux que compram DVDs originais. Entretando, um sistema desses também acabaria com a pirataria, o que teria como efeito um aumento das compras de DVDs por usuários de sistemas com reprodutores autorizados, como o Windows, MacOS, e os reprodutores que ligam na televisão mesmo. O aumento de compras de DVDs por esses usuários não seria tão grande quanto é a pirataria, mas certamente aumentaria.

Como o número de usuários de Windows + MacOS + reprodutores de TV é esmagadoramente maior que o número de usuários Linux, é de se supor que o número de novos usuários que um sistema de proteção como esse geraria por parte das pessoas que deixariam de comprar DVDs piratas ainda seria muito maior que o número de usuários Linux dispostos a comprá-los se existisse um reprodutor autorizado para seu sistema.

Embora o sistema pudesse excluir os usuários Linux, o número de novos usuários que ele geraria seria maior, justificando-o, portanto.

Não existe NADA de incompreensível.

É claro que eu não concordaria com isso, primeiro pois uso Linux, e não poderia assistir aos meus DVDs, segundo pois sou pão-duro, e nunca compraria um DVD original, preferindo comprar um pirata, dez vezes mais barato, ou baixar da Internet, grátis.

Mas o fato de eu, ou todos nós, não concordarmos não torna o sistema incompreensível. Na verdade, existe tanto dinheiro, mas tanto dinheiro por trás disso tudo, que seria impossível uma indústria como a do cinema tomar uma atitude "incompreenśivel". Talvez VOCÊ não entenda, ou não queira entender, mas certamente existe uma explicação.

Obs.: é claro que essa, como qualquer outra indústria, comete erros, mas nesse caso, se existisse um erro e ele fosse tão simples como o artigo faz parecer, eles não o cometeriam.

» Comentário de CWagner () em 24/11 23:24

Quer dizer que qualquer um que tenha muito dinheiro tem o direito de impor a sua vontade aos outros, mesmo que estes outros sejam os responsáveis por tamanha riqueza?

Nesse caso, assim como em outros, sou a favor de boicote. Mas sei que muitos não concordam, pois não acham que devem se privar da vontade de assistir a um filme recém-lançado apenas porque ainda não está em cartaz, não está disponível nas lojas, ou simplesmente porque acham que somente idiotas devem pagar pelos valores absurdos cobrados por uma indústria que todos nós usamos, mas poucos têm o interesse de entender ou mesmo criticar.

No caso da questão "usuários Linux", acho que poderíamos entrar com um processo por discriminação, caso fosse em frente o esforço da indústria de cinema de impedir que pudéssemos assistir aos filmes em nossos minúsculos monitores de 15" ou 17" (é óbvio que prefiro assistir aos DVDs em uma tela de 29" e se quiser posso ligar o micro a uma TV). E os novos videogames, como ficariam nessa briga?

Já não bastasse a estupidez de dividir o mundo em zonas, ainda queriam evitar que usuários consumissem os próprios produtos?

E se eu quisesse comprar DVDs para tocar na antiga vitrola, o problema não seria meu? Claro, além de jogar dinheiro fora, ainda correria o risco de quebrar a raridade da casa e xodó do meu velho :)

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