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Líder do Debian comparece ao Ubuntu Developer Summit

O recém-eleito líder do Debian, Stefano Zacchiroli, participou do recente evento Ubuntu Developer Summit buscando tentar melhorar as relações entre os dois projetos.

O LWN destacou alguns trechos dos posts de Stefano a respeito, e me chamou a atenção a recepção positiva das comunidades às equipes mistas, em que pessoas das duas distribuições trabalham juntas para manter determinados conjuntos de pacotes, bem como a declaração dele de que encontrou por lá desenvolvedores que não sabiam que suas contribuições diretamente ao Debian seriam bem recebidas por este projeto. (via lwn.net)


• Publicado por Augusto Campos em 2010-05-18

Comentários dos leitores

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    ini (usuário não registrado) em 18/05/2010 às 4:57 pm

    Que bom que estão tentando uma aproximação.
    Que pena que isso tenha sido necessário (os dois projetos nunca deviam ter se afastado).

    Saldo: positivo.

    é realmente uma boa notícia, resta saber como isso se desenrolará na prática.

    Infelizmente as vezes não ocorre uma integração verdadeira entre a distribuição original e a derivada. O fato de ambas terem objetivos diferentes só torna o anuncio e a participação mais importante
    Afinal por vezes há um clima de esnobismo e parasitismo que atrapalha a relação entre original e derivada, e não estou falando só de debian e ubuntu……

    pdf discurso da apresentação: http://lwn.net/Articles/387914/

    A eleição do stefano só aumenta mais a expectativa sobre a próxima versão do debian, como curiosidade o prgrama dele está aqui. A leitura é muito interessante para quem participa e coordena projetos de código livre.

    elias (usuário não registrado) em 18/05/2010 às 6:09 pm

    ini, não foi ‘necessário’. foi apenas ‘possível’, e o shuttleworth resolveu explorar essa possibilidade. eu acho que ele fez a coisa certa, mas isso é outra historia.

    hj em dia, o ubuntu divergiu bastante do debian.. por ex, o squeeze não vai vir com upstart, e possivelmente o debian vai adotar um sistema de boot paralelo mais conservador, abandonando a ideia de usar o upstart de vez. (o que seria uma pena)

    que cooperem mais! =)

    brlinux (usuário não registrado) em 18/05/2010 às 6:38 pm

    Bastava apenas colocar mais um ramo no debian, ficando assim: unstable, ubuntu, testing, stable.

    bill (usuário não registrado) em 18/05/2010 às 7:12 pm

    O DEBIAN SE RENDEU!

    Hell (usuário não registrado) em 18/05/2010 às 7:23 pm

    @elias

    Na realidade o Debian sempre foi o porto seguro dos servidores por sua política rigidamente conservadora e ao mesmo tempo facilitadora, tenho de concordar que essa maneira do debian trabalhar as vezes é uma chatisse, mas se eu fosse levantar um servidor que precisasse de total estabilidade (e o mínimo de mudanças) sem ter que sair do padrão deb, com toda certeza escolheria Debian, certo que o mesmo nem tenha um Yast da vida, mas ainda mantém ferramentas que fazem muita falta no Suse (o apt-get que o diga).

    ana (usuário não registrado) em 18/05/2010 às 9:42 pm

    é realmente uma boa notícia,
    ainda em tempo

    curioso (usuário não registrado) em 18/05/2010 às 11:03 pm

    Como funciona o negócio UBUNTU?
    Não estou me referindo a distribuição que é ótima e inclusive estou usando agora… Mas qual é a do Ubuntu? Eles ganham dinheiro de que forma?
    Alguma empresa de peso usa Ubuntu em servidores? Exemplos.
    Ou será que o Ubuntu só se mantém por causa dos tubos de dinheiro que o astronauta injeta? Digo, se o astronauta morrer… o que será do Ubuntu?
    É sério a pergunta… tô curioso…

    Otávio Souza (usuário não registrado) em 18/05/2010 às 11:11 pm

    @curioso

    O ubuntu funciona com a distribuição/personalização para fabricantes, como o Dell, além da venda de consultoria pela Canonical. E além disso tudo, a Canonical vende outros serviços que usam a fama do Ubuntu para se levantar.

    Em suma, o Ubuntu é o carro chefe da Canonical, e “levanta” “qualquer” “outro” “produto”

    Rafael A. de Almeida (usuário não registrado) em 18/05/2010 às 11:15 pm

    Respondendo a pergunta acima, acho que o Ubuntu ainda não dá dinheiro o suficiente para se manter. Para ele ir a todo vapor é injetado mais dinheiro que ele rende.

    É igual avião, não pode falhar (faltar dinheiro) quando está decolando.

    Que sirva de exemplo, temos que cooperar e não competir.
    É tudo Linux, é tudo software livre e eu uso os dois. :P

    @curioso

    A Canonical vice de serviços. Fabricantes que embarcam o Ubuntu em suas máquinas como nós, fazem acordos com a Canonical para a licença de uso de suas marcas. (acordos OEM)

    Ela vende suporte técnico também para desktops e servidores (diretamente e por meio de parceiros)

    Ela produz ferramentas de administração centralizada de parques de máquinas Ubuntu (desktops e servidores).

    Sobre empresas que usam o Ubuntu como servidor temos nós aqui (servidores nossos, servidores vendidos por nós e servidores que locamos para clientes nossos), a Wikipedia, diversas empresas bem grandes aqui no Brasil (alguns grupos de usinas de açucar e álcool inclusive) etc.

    O escopo de serviços baseados em Ubuntu é bastante grande hoje. A Canonical participa de uma boa parcela deles.

    Luiz Marins (usuário não registrado) em 23/05/2010 às 2:06 pm

    O Debian nunca se preocupou em facilitar nada para o usuário final e só conseguimos usa-lo porque alguns colegas antigos dão as dicas.

    O Ubuntu abandonou a filosofia idiota do Sr. Richard Stalman, incorporou os free-proprietários e ocupou o espaço que o Debian nunca quiz.

    Agora o Debian quer discutir o que? Se eu fosse a Canonical, criaria pacotes .UBU

    Resumindo: Debian para servidores e Ubuntu para desktop.

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