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Banshee deve ser player padrão no Ubuntu 11.04

Enviado por Peterson Silva (peterson·235Θgmail·com):

“O OMG!Ubuntu, falando diretamente do UDS-N em Orlando, noticiou que está decidido: se houver espaço no CD, O Banshee será o media player padrão na próxima versão do Ubuntu.” [referência: omgubuntu.co.uk]

• Publicado por Augusto Campos em 2010-11-02

Comentários dos leitores

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    Eu tava ontem mesmo testando o Banshee aqui no Arch Linux.
    Ele é bonito até, busca as músicas rapidinho, mas possui problemas com diferentes codificações e é feito em mono.

    Todos os softwares que testei que eram feitos em mono, dançaram em minutos aqui na minha máquina. Não sei se é perseguição inconsciente minha ou que mono não presta mesmo, mas to bem feliz aqui monofree.

    A propósito, o Rhythmbox é bom demais! :-D

    self_liar (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 2:39 pm

    Não gosto do mono .É uma pena a política do Ubuntu.Eles não se preocupam com isso. E caso a situação piore ,eu volto para o debian.

    Estimular a integração do mono em uma distro popular é maltratar a comunidade livre e se escravizar num padrão horrível.

    Welington (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 2:49 pm

    Assim que vi a matéria eu pensei que seria o primeiro a sentar o pau no mono. Fiquei até triste agora :(

    A verdade é que eu tinha ficado tão feliz que removeram o F-SPOT em favor do Shotwell, e já estava torcendo para colocarem o Gnote no lugar do Tomboy… infelizmente tiraram o fspot mas vão colocar o banshee.

    Mas como já disseram, se continuar assim eu volto para o bom e velho Debian.

    Eudes (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 3:01 pm

    Uma dúvida me persegue: reclamam do Mono por não ser bom, ou porque existe Dot Net (Microsoft) como origem? Quem usa o Gnome-DO ou já usou sabe que a ferramenta é excelente, e ainda sim vejo a comunidade ter seu “nojinho” ao Mono. Depois falam que designer que é fresco….

    Wilfredo (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 3:15 pm

    Existe também a alternativa do Linux Mint, com versões baseadas em Ubuntu e em Debian. Utilizo atualmente a versão Isadora e não me arrependo da mudança.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 3:23 pm

    @Eudes

    “Uma dúvida me persegue: reclamam do Mono por não ser bom, ou porque existe Dot Net (Microsoft) como origem?”

    Aí está o erro. A preocupação com o problema das patentes e dependência da Microsoft é completamente independente da qualidade do software.

    Misturar as duas coisas é confundir dois assuntos distintos.

    Será que o Google Chrome OS vai acabar conquistando esses usuários insatisfeitos com certas tecnologias usadas no Ubuntu, pra então “gastar” processamento das máquinas na nuvem e limitar-se a instalar aquilo que realmente lhes convém manter localmente?

    :-P

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 3:31 pm

    @Eudes

    Eudes++

    A maioria dos usuários Linux não é verdadeiramente usuário Linux: É simplesmente anti-Microsoft. Não importa que o código seja aberto, que esteja licenciado na GNU/GPL, que o software seja bom e tudo mais. Se tiver qualquer semelhança à Microsoft, não presta.

    Por isso a maioria deles não são levados a sério no meio em que convivem.

    Eudes (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 3:37 pm

    @Weber Jr
    “Misturar as duas coisas é confundir dois assuntos distintos.”
    Será que não é esse o problema da comunidade? Dizer que o Linux é excelente, eu concordo, mas até quando as pessoas vão ter de usar linha de comando para alterar arquivos PDF, por exemplo?
    O mesmo problema existe agora com o OpenOffice. Agora que Oracle tem os direitos sobre ele, iremos todos olhar para o outro lado e dizer que não presta?

    DeathCrawler (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 3:40 pm

    Isso é uma decepção para quem achava que o Ubuntu iria remover a dependência do Mono.

    @lagarto
    Duvido muito que usuários que já usam Ubuntu irão migrar para Google Chrome OS, ainda mais com Debian CUT e Linux Mint Debian Edition chegando por aí, isso se não migrar para distros como o Arch Linux…

    Eudes (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 3:41 pm

    @Lucas Timm
    “Por isso a maioria deles não são levados a sério no meio em que convivem.”
    E são os que mais fazem barulho na comunidade, ao invés de agir a favor.
    Um exemplo disso está nos foruns: este tipo de pessoa não responde as perguntas de forma educada, trata os outros como “usuario Windows”, de “noob” mas não ajuda a comunidade a ganhar novos usuarios.
    Se não quiser ajudar os outros a entrarem no Linux, fiquem quietos. Calados ajudam mais.

    Bremm (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 3:43 pm

    @ Lucas Timm

    Não sejas ingênuo. Sabes muito bem que os advogados da Microsoft amam escarafunchar o código alheio, quando lhes convêm. A eles não importa se a coisa é licenciada ou não.

    :. Lindows (só por causa do nome);
    :. TomTom (porque davam suporte a FAT/FAT32, mais — e não mas — por culpa dos fabricantes de cartões SD que entregam-nos pré-formatados);
    :. Motorola (“por causa” do Android — não deveriam ter então furado os olhos do Google?).

    A lista é longa, então eu paro aqui.

    Trx64 (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 3:59 pm

    Bem, nunca usei o Banshee mas parece (pelos screenshots) bem parecido com o Rhythmbox. Aparentemente, ele possui alguns plugins e recursos a mais que pesaram na sua escolha (ok, eu só uso o Amarok, então nem vou notar muito a diferença).

    self_liar (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 4:06 pm

    A maioria dos usuários Linux não é verdadeiramente usuário Linux: É simplesmente anti-Microsoft. Não importa que o código seja aberto, que esteja licenciado na GNU/GPL, que o software seja bom e tudo mais. Se tiver qualquer semelhança à Microsoft, não presta.

    Por isso a maioria deles não são levados a sério no meio em que convivem.

    Você quer ofender os usuários que criticam a Microsoft.Sabemos que todos temos o direito de criticar e que a Microsoft tem muita sujeira para evitar de ser criticada.

    Bremm

    Lucas Timm não é ingenuo não .Ele já tem essas coisas em mente desde que está no Br-linux.

    Eudes
    O mesmo problema existe agora com o OpenOffice. Agora que Oracle tem os direitos sobre ele, iremos todos olhar para o outro lado e dizer que não presta?

    Não é verdade.Oracle e Mono são coisas diferentes .O povão pro-mono quer que todo mundo largue python e outras linguagens conhecida do software livre para todos escreverem em .NET. É diferente do projeto wine que quer trazer aplicativos que só rodam no windows para o Linux. O projeto mono NÃO QUER ISSO.Ele quer que o Linux vire um .NET da vida.

    Se você gosta tanto de .NET olhe o projeto dotGNU. O problema é que o Icaza em vez de ajudar o projeto preferiu ser laranja da Microsoft.

    E sobre a Oracle ,a comunidade já acordou e já temos o LibreOffice.


    Por isso a maioria deles não são levados a sério no meio em que convivem.”
    E são os que mais fazem barulho na comunidade, ao invés de agir a favor.
    Um exemplo disso está nos foruns: este tipo de pessoa não responde as perguntas de forma educada, trata os outros como “usuario Windows”, de “noob” mas não ajuda a comunidade a ganhar novos usuarios.
    Se não quiser ajudar os outros a entrarem no Linux, fiquem quietos. Calados ajudam mais.

    Entendo ,mas quem faz isso está errado.No entanto isso é uma coisa.A outra coisa é outra coisa. Quem maltrata usuários não está certo ,mas isso é algo separado da luta pela liberdade de software.

    Felipe de Almeida (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 4:41 pm

    bem o banshee parece ser um bom software, porem não utilizo e não irei utilizar, agora o porque?

    simples o software é criado em mono, anti-microsoft? não, utilizo o windows em alguns casos e até mesmo em windows eu recuso os softwares escritos em .NET.

    creio que o software em si seja melhor que o rhythmbox. não me recusaria a utiliza-lo mas já que tenho escolha fico com o rhythmbox que não necessito instalar mono em minha maquina.

    agora para aqueles que não gostam do mono e ficaram ***** com isso lembrem-se que já foi removido softwares mono também: f-spot. ou seja creio que não há porque haver tanta reclamação, basta remover o mono e instalar o software desejado.

    self_liar (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 4:59 pm

    Felipe de Almeida

    Removeram um tiraram outro e assim por diante.Infelizmente baseado no critério de funcionalidades . E neste quesito a Novell vai vencer sempre pois ela investe no projeto .É dificil competir assim.

    Mas o custo é que o software não é GPL e que é feito em mono e que é um tanto mais dependente de corporações.

    Não é necessário fazer isso , o rhythmbox está num excelente padrão .A canonical deveria continuar utilizando ele.Já é um player extremamente agradável . E GPL .

    Agora a Canonical puxa sardinha para o desenvolvimento do Banshee e só valoriza estas coisas .NET.

    self_liar (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 5:02 pm

    Complementando

    Se a canonical quer trazer liberdade ,que então já bastava o rhythmbox pois tem todos os recursos necessários já conhecidos do software proprietário .Por o Banshee é um exagero.

    so silva (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 5:36 pm

    Sempre que falam de algum aplicativo bom feito em Mono, falam que o aplicativo não é bom. Por que o Mono é uma porcaria. Alguem poderia me explicar por que tecnicamente o Mono é ruim ? quais são os pontos técnicos fracos ou falhos no mono ?

    um abraco

    Livre1 (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 5:46 pm

    Não sou contra usar o Mono, no entanto acho que não deveria vir por padrão com o Ubuntu.

    Mais mesmo que retirarem o Mono do Ubuntu acho que eu o instalaria para rodar alguns aplicativos ainda.

    No Brasil se não estou enganado não a patentes de software então não devemos nos preocupar tanto com isso.

    Até onde sei é possível fazer software livre com mono, utilizando somente tecnologias padronizada pela ECMA. Ou seja, deixando de fora a parte MS .Net (ASP.NET, ADO.NET e Windows Forms), que eventualmente seriam problemáticas.

    Salvo engano, acho que esse é o caso do Banshee que utiliza GTK# principalmente. Logo seria tão livre quanto o rhythmbox…

    No fim das contas o pessoal reclama mais pirraça mesmo de ser mono, do que por um motivo válido.

    No mais acho a escolha do Banshee excelente como player no ubuntu. A única coisa que não gosto dele, e a parte de Biblioteca de Vídeo, queria poder desabilitar isso, espero que possa numa versão futura.

    self_liar (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 5:58 pm

    cristianfere

    Somente uns 5 ou 10% são Batizadas como ECMA e tem ainda a história da RAND.E tem o problema da Promessa e tem o Problema de seguir uma API que é injusta conosco pois da o direito especial da Microsoft processar alguém .No geral a API da Microsoft da poder a ela.Devemos aprender com a História.

    E tem o problema de as pessoas trocarem o python e seguirem .NET. A Linguagem de Programação Legais hoje são python ,ruby ,vala e C++.

    James Plamondon já disse um comentário bem legal sobre isso.

    E o Banshee tenho dúvidas que ele usa ADO.NET.

    Livre1

    Já ouviu a história: “Mataram os judeus ,eu não liguei.Mataram os negros,eu não liguei.Mataram os ciganos ,eu não liguei. Me mataram…”

    … e o fim você sabe o que acontece

    Jeremias (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 6:00 pm

    O banshee tem muitos recursos legais (mais até que o Rhythmbox), mas é realmente pesado, particularmente acho que deveriam tentar parar de mecher em tecnologias que já funcionam bem, como o Rhythmbox, e procurar melhorar coisas que não estão a contento, como o Applet Indicator que teima em não exibir os menus do GNU Emacs.
    Tentei utilizar o Banshee por várias vezes, mas realmente é muito pesado e tem bugs na hora de reconhecer meu iPod, digo com propriedade infelizmente o Banshee ainda não está legal o suficiente para ser o player oficial do Ubuntu.
    Aff, primeiro cortaram o Gnome Shell agora o Rhythmbox, sei lá estou pensando seriamente em trocar de distro, o duro é que sou Ubuntu de coração…

    Corrigindo a desinformação do colega acima, segue o link do % de classes .NET que são cobertas pelo ECMA
    http://mono-nono.com/bbpress/topic/detailed-count-of-net-35-covered-by-ecma-335

    Não gosto do mono por causa da MS, não por critérios técnicos. Mas não fico falando que ele é ruim.

    E acho o Banshee muito pesado, apps em Mono são mais pesados no Linux do que os feitos em Java.

    Se o Banshee for melhor que o Rhythmbox e tiver mais aceitação, entendo a Canonical trocar. E não concordo com quem quer trocar a distro por causa disso, já que é só instalar outro reprodutor. Eu, por exemplo, uso o Amarok, acho muito melhor que os outros, apesar de também ficar pesado no Gnome.

    @self_liar

    Não importa se é ECMA 5 a 10% da plataforma .Net, que sequer é implementada totalmente Mono.

    O que importa é a linguagem C# é ECMA, a CLI e a CLS é ECMA, o compilador Mono é GPL, e gera código ECMA CIL byte code, a Stack de desenvolvimento Mono/Linux/GNOME é livre. O Mono/Mono API em si é tem mais coisa livre, do que eventualmente problemática.

    A única coisa que seria questionável é a Stack de compatibilidade com o código Microsoft .Net.

    Ou seja, se você ficar longe da última, pode desenvolver com Mono usando GTK#, Cocoa #, e mais uma dezenas de bibliotecas oferecidas pelos wrapper C#, e não vejo como seu código vai se tornar menos livre do que você queira.

    “E tem o problema de as pessoas trocarem o python e seguirem .NET. A Linguagem de Programação Legais hoje são python ,ruby ,vala e C++.”

    Concordo com você, mas não vejo um desenvolvedor .Net trocar sua linguagem (e apreender outra) pra fazer um projeto pequeno ou porte pra Linux. Assim como se alguém trocar Python por .Net, provavelmente vai ter um bom motivo que justifique.

    Alias alguns problema de todas essas linguagens que você citou (com exceção de C++) é o que o Mono oferece de interessante, uma boa IDE (inclusive um GUI designer) e uma boa API. E o fraco dele é justamente a linguagem C# que possui umas construções bizarras, mas enfim…

    rogerio (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 7:23 pm

    Não, obrigado.

    jose (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 8:12 pm

    Ninguem usa exaile?

    elias (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 8:32 pm

    @cristianfere

    vc n tocou no assunto principal: patentes

    Cezar (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 8:35 pm

    Eu uso Exaile e acho ele melhor que todos esses em discussão. Experimentem.

    self_liar (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 8:35 pm

    Alias alguns problema de todas essas linguagens que você citou (com exceção de C++) é o que o Mono oferece de interessante, uma boa IDE (inclusive um GUI designer) e uma boa API. E o fraco dele é justamente a linguagem C# que possui umas construções bizarras, mas enfim…

    Não é verdade .Existem muitas IDEs boas para estas linguagens.E se o problema são as IDEs ,então porque o senhor de Icaza não ajudou no desenvolvimento? Existem projetos muito bons como o pypy e compiladores rápidos para Rbuy ou até mesmo o projeto dotGNU.

    Mas não, ele preferiu apoiar tecnologias Microsoft e começar a dizer para todo mundo que e melhor linguagem que existe.

    Amarok (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 8:42 pm

    O ubuntu está pisando muito na bola com as últimas decisões que tem tomado.

    @elias

    Como não? Acho que você que não entende o significado de algo ser normatizado pela ECMA.

    @self_liar

    Python e Ruby, possuem IDEs boas e são boas linguagens. Mas acho que Ruby se tornou mais interessante para desenvolvimento Web, pelo menos até hoje não vi algo legal no desenvolvimento de aplicações UI desktop. Em Python possui PyGTK, mas acho uma solução ruim se quiser que aplicativo rode em Windows também (mais um mal do GTK mesmo que do python em si, apesar de python no Windows parecer algo alienígena). Vala parece sofrer do mesmo problema de dependência do GTK.

    dotGNU sofre do mesmo problema de outros tantos projetos GNU, desenvolvimento lento, e grande risco de nunca ficar pronto.

    O Icaza optou por tentar ganhar dinheiro, tentando trazer uma tecnologia Microsoft ao ambiente Unix/Linux. E não vejo problema nisso. É o modelo parecido com o da CrossOver/Wine, compatibiliza coisas do Windows no Linux/Unix.

    Acredita em tudo que ele diz quem quer também. Existem alternativas a tudo isso, umas com mais méritos em umas áreas que outras. Mas não acho justo rejeitar preconceituosamente um projeto todo, ignorando os méritos existentes. E o pior fazer isso, sem se informar antes.

    foobob (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 10:20 pm

    bwahahaha

    quando ouvi que a Canonical estava se afastando do Gnome, concluí que estaria mais longe também do mono e sua intrusão no Gnome, talvez até eventualmente indo para Qt e trazendo por consequência Amarok…

    vejo que me enganei…

    mono é podre porque é um cavalo-de-tróia que vai estar sempre atrás do original e porque tecnologia *nix de verdade é C/C++ ou linguagens de script.

    foobob (usuário não registrado) em 2/11/2010 às 10:26 pm

    IDE é coisa de fresquinho do mundo proprietário, bebezões chorões que precisam tudo na boquinha. IDE é um conceito que vem de plataformas pobres em ferramentas de desenvolvimento: você compra um pacote completo com editor, compilador, debugger, gerenciador de projetos, navegador de código porque sua plataforma não tem p*** nenhuma disso. Então, a cada nova IDE, você tem que se acostumar com o novo editor, o novo compilador etc ao invés de simplesmente poder usar as ferramentas as quais já está acostumado e simplesmente agregar outras, como podemos fazer pela linha-de-comando *nix…

    [IMHO]

    Não sei, acho que o mono tecnicamente não é ruim. Ao contrário do que o marcosalex percebeu, aqui percebi que as aplicações em mono são muito menos pesadas que aplicações em java. E muito mais integradas (no caso de usarem gtk#) também. Peguem alguma aplicação em java que use a decoração gtk e verá que ela não é integrada, inclusive os diálogos de abrir/salvar, que são muito toscos. Já aplicações como o monodevelop, banshee, pinta (um editor de imagens estilo ms-paint) roda tão integrados e leves que vc nem percebe não serem “nativos”.

    Não, no meu computador uso o KDE sem nada de mono, mas nas minhas instalações de teste vejo exatamente isso que disse acima.

    O problema do mono está na Microsoft mesmo. Para exemplificar, peguemos o moonlight, implementação do silverlighht sobre mono. Existem desenvolvedores que criam aplicações para web usando o silverlight Y.0, mas o mono ainda está implementando a versão X.1. Assim o mono consegue rodar somente algumas funcionalidades, mas não todas, o que resulta numa compatibilidade menor com aplicações silverlight. Aí o moonlight finalmente implementa a versão Y.0, mas a versão corrente do Silverlight já é a Z.3, com muitos mais recursos que não existiam na versão anterior, implementada pelo mono. Novamente mais aplicações novas que funcionam no Silverlight mas não no Moonlight. Assim o moonlight sempre será inferior ao Silverlight. Usuário não vai querer usar algo inferior.

    O mesmo vale com o mono, onde o mono deve implementar a API do .net, o qual é sempre mudado na implementação da Microsoft, tornando o Mono sempre atrasado em relação à implementação principal. E tem a questão de somente uma parte do .net poder ser implementada no mono, pq o resto, citado acima, é tecnologia Microsoft, e ela vive ameaçando mundos deus e o mundo de processos.

    Isto é ruim para o desenvolvedor, que não escolhe usar mono (que é multiplataforma e multiarquitetura), optando por usar o .net framework, sempre mais completo e melhor suportado pela Microsoft.

    E, olhando na prática, a compatibilidade do mono com o .net é um tanto quanto virtual, pq hoje em dia a maioria das aplicações comerciais que rodam em .net requerem recursos implementados somente no framework, o que faz que o .net seja tão portável quanto uma banana. Por isso não é incomum que as aplicações .net que a gente vê por aí (como paint.net, flashdevelo, etc), enquanto que aplicações em mono (e gtk#) funcionam muito bem também no Windows e Mac. Como o próprio banshee, o monodevelop, pinta, etc.

    Ou seja, mono, assim como Java, é multiplataforma, mas .net não é.

    Acho que a canonical está andando para trás ao colocar o mono como dependência do sistema. Eu tô usando o Kubuntu, por isso não sei se o mono já não é dependência do ubuntu oficial, com gnome. Aliás, o gbrainy vem por padrão, né? E ele é uma aplicação em mono. Pensando bem, nem faria muita diferença colocar o banshee ou não.

    Eu não me incomodo em ver tecnologias criadas pela Microsoft no Linux. Não mesmo. Mas que sejam tecnologias abertas, padronizadas e igualmente funcionais no Linux, sem restrições. Pra mim se for bom e tiver estes critérios, não há problemas. Pois assim, mesmo tendo sido criadas pela MS, permitem a liberdade e a concorrência leal entre as implementações. Idem para as tecnologias da Apple, e de qualquer outra empresa e plataforma.

    Por exemplo, vcs sabiam que o novo recurso do css3, o font-face, que permite o uso de fontes que não estão instaladas no computador em páginas web foi criado pela Microsoft e já existia desde a versão 5.X do navegador Internet Explorer?

    Mas sinto falta no Linux de uma plataforma no Linux que seja leve, tenha recursos como garbage collector, que não seja dependente de uma só biblioteca (como o vala é dependente do glib) e que tenha alguma linguagem parecida com o c/c++. Ok, este último quesito foi só frescura :-) Vou dar uma olhada no Go, da Google. O ruim destas linguagens novas é que elas podem sumir do mapa da mesma forma como surgiram. Só quem nunca morre é o C. C é o master of the universe :-)

    Ah sim, e o banshee é massa. Muito bom mesmo este player. Ao meu ver muito superior ao Rhythmbox, Exaile e Listen. Ele possui vários plugins interessantes, tais como integração com o last.fm e amazon (dá pra ouvir previas das músicas e comprar albuns do amazon pelo banshee).

    Marcio (usuário não registrado) em 3/11/2010 às 2:10 am

    Fiquem de olho aberto. O proximo moviemento e colocarem o tal do Pinta. Depois que tiraram o Gimp eu senti o cheiro que isso estava sendo planejado. Pinta tb usa Mono.

    Infelizmente acho que vou ter que mudar do Ubuntu pra outra distribuicao. Nao sai fora do Windows pra entrar num “Microsoft Linux”.

    Abraco.

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