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Novos plugins do Compiz

“A equipe do GNU-LIA faz apresenta mais um artigo sobre novos plugins do compiz, neste artigo o autor José Cleydson faz ilustrações com vídeos, imagens e relatos de novos efeitos desenvolvidos pela Compiz Fusion Comunity News, propostos para 2009. Confira!”

Enviado por José Cleydson (cleysinhonvΘgmail·com) – referência (gnu-lia.org).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-01-10

Comentários dos leitores

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    Felipe (usuário não registrado) em 10/01/2009 às 2:55 pm

    gostei muito alias vou comprar um PC novo esse será só meu e do Linux adoro os efeitos do compiz então com uma placa de 256 MB da para rodar legal?

    Rodrigo Pinheiro Matias (usuário não registrado) em 10/01/2009 às 3:55 pm

    Olha é uma critica que sempre faço ao compiz, admiro muito a potencialidade do pessoal que desenvolve estes plugins, mas não consigo imaginar a serventia de 90% destes efeitos.

    Qual seria serventia de se esperar 10 segundos para ver uma janela aparecer? Não sei, mas talvez alguem tenha esta serventia para o efeito.

    Rodrgo Nery (usuário não registrado) em 10/01/2009 às 5:11 pm

    Concordo com o Rodrigo Pinheiro. Além de não ter serventia (ao menos para mim), consome memória e tempo de processamento.

    Jefferson (usuário não registrado) em 10/01/2009 às 6:33 pm

    Acho que virou um pouco de competição de efeitos visuais e houve um pouco de perda de foco em coisas úteis. Não sou contra efeitos 3D, muito pelo contrário. Gosto dos efeitos do Compiz. Porém sou muito a favor de efeitos que tragam algo de útil, como preview de janelas, deformar a janela para ver se a janela por trás terminou uma determinada tarefa, um flip 3d como do Vista para encontrar mais rapidamente a janela, desktop em muro ao invés de um cubo já que é melhor pra visualizar todas as áreas de trabalho sem ter que ficar rodando cubo de um lado pro outro, efeitos em janelas de diálogo para chamar atenção do usuário para algo que deve executar…

    Destes que foram lançados, o único que vi utilidade é o SpringDesk para visualizar o conteúdo de um arquivo sem ter que abri-lo com o software apropriado. Economia de processamento e agilidade para saber o que estamos procurando.

    Que venham mais plugins úteis assim.

    Douglas Augusto (usuário não registrado) em 10/01/2009 às 8:04 pm

    Serventia? Claro que há, embora subjetiva; não exatamente funcional (a maioria), mas decorre do prazer em experimentar os efeitos visuais. Essas firulas todas viraram arte, e servem tanto quanto ouvir música no computador: música também consome processamento e espaço, mas muita gente curte.

    PS: Ultraje um site que carrega o nome GNU exigir software/formato proprietário (Flash) para ter pleno acesso a seu conteúdo.

    Creio que o formato Flash hoje em dia já é considerado plenamente aceitável pelo projeto GNU, especialmente levando em conta que há uma implementação dele sendo desenvolvida no âmbito do próprio projeto, e que esta implementação está até mesmo em destaque na lista de aplicações de alta prioridade de desenvolvimento da FSF.

    De qualquer forma, se você quiser evitar o carregamento de arquivos neste formato suportado pelo GNU, sugiro o uso de alternativas livres como esta.

    André Caldas (usuário não registrado) em 11/01/2009 às 12:44 pm

    @Augusto,

    Creio que o formato Flash hoje em dia já é considerado plenamente aceitável pelo projeto GNU [...]

    Eu não diria plenamente aceitável. O formato é meramete tolerado. A que se fazer uma distinção entre o formato e o aplicativo. Segundo a página sobre SWF na wikipedia, a especificação do formato é incompleta.

    O que acontece com a lista de prioridades da FSF, é que aplicativos são listados simplesmente porque os usuários estão constantemente sendo seduzidos a utilizar software não-livre pela falta de um substituto livre adequado. (referência)

    [...] users are continually being seduced into using non-free software by the lack of an adequate free replacement.

    Isso não significa que a FSF ou o projeto GNU endossem a adoção do formato FLASH. Ou que considerem o formato “plenamente aceitável” (seja lá o que isso signifique). A FSF, quando disponibiliza vídeos, o faz em formato OGG, e até mesmo usando java!! O caso do Java, é bem diferente. Java era considerada uma “linguagem livre”, mas o interpretador e as bibliotecas da SUN não eram/são implementações livres. Novamente, a que se fazer uma distinção entre a “linguagem” e o aplicativo.

    André Caldas.

    André Caldas (usuário não registrado) em 11/01/2009 às 12:46 pm

    Correção:
    O que acontece com a lista de prioridades da FSF, é que aplicativos são listados [...]

    O que acontece com a lista de prioridades da FSF, é que ALGUNS aplicativos são listados [...]

    André Caldas (usuário não registrado) em 11/01/2009 às 1:01 pm

    @Augusto,

    De qualquer forma, se você quiser evitar o carregamento de arquivos neste formato suportado pelo GNU, sugiro o uso de alternativas livres como esta (link para flashblock).

    Eu pessoalmente sugiro que todas as pessoas utilizem o flashblock! É um saco entrar num site que sai carregando uma tonelada de flash.

    Agora falando sério. O Douglas Augusto não reclamou do fato de aparecer um monte de flash quando ele carrega a página. De fato, se ele não tiver flash instalado, a reclamação dele continua valendo, e a sua, de instalar o flashblock, não faz o menor sentido. Não entendo porque você assumiu a hipótese de que o cara tem flash player instalado em seu sistema!!

    Ao mesmo tempo que eu acho uma recomendação super-válida. Uma recomendação que como você pode ver acima, eu apóio totalmente. De forma alguma isso resolve o problema. A indignação do Douglas, a meu ver, é que um site que carrega o nome GNU utilize Flash.

    Mudando de assunto, eu tenho uma curiosidade. Gostaria de saber das pessoas que usam alternativas livres para conteúdos em flash… funciona? O que funciona, e o que não funciona?

    André Caldas.

    André, considerando as suas informações adicionais (embora eu agradeceria alguma referência atualizada indicando que o suporte ao Flash pelo GNU indique que ele seja apenas “meramente tolerado” – me parece que o suporte ao formato é um fato, embora não totalmente implementado), ainda acredito que o fato objetivo do suporte ao formato Flash pelo projeto GNU é suficiente para eu não acreditar que seja um “ultraje um site que carrega o nome GNU exigir software/formato proprietário (Flash) para ter pleno acesso a seu conteúdo”.

    Quanto a referências, me parece que nem a homepage do Gnash no projeto GNU e nem a documentação para usuários mencionam qualquer restrição que indique haver apenas tolerância ao formato.

    E sim, sugiro o Flashblock a quem queira evitar (com qualquer critério) o carregamento dos arquivos em Flash que assim desejar, e não acho que a reclamação feita (e reproduzida no parágrafo acima, entre aspas) continue valendo – não apenas por não ser verdade que exige software proprietário, como ainda por não haver contradição com o nome GNU.

    tadeu (usuário não registrado) em 11/01/2009 às 3:31 pm

    No início, o Compiz e seus antecessores tinham algum potencial para impressionar fabricantes de tecnologias para Windows e Mac. Infelizmente, parece que a coisa desandou e hoje ficou somente um amontoado de “coisinhas engraçadinhas” que fazem a festa da garotada descompromissada.

    tadeu, em minha opinião um conjunto de efeitos básicos do compiz (como o que vem no Ubuntu) é mais que suficiente para a maioria dos usuários, e pode sim concorrer com o Vista (pra falar a verdade os efeitos do Vista são bem fraquinhos) ou mesmo com o Mac (se bem que o mac tem aquele efeito de diálogo saindo da “janela-mãe” que é muito útil).

    O resto dos plugins tem utilizades específicas, como aquele de agrupar janelas específicas em “abas”, uns efeitos de gravidade e zoom em determinadas janelas (muito útil em programas que não implementam zoom nativamente), bem como este de deixar as janelas com “profundidade”.

    Mas o que sinto falta mesmo no compiz é uma integração com os componentes do programa, não somente na decoração da janela, assim como no Vista (widgets transparentes). Já existem implementações em várias toolkits (já vi em GTK, Qt e EFL (edje)), mas nada “em produção”.

    Na verdade no Windows Vista poucos programas usam este recurso (só o IE e o Windows Explorer!) o que não deixa a situação muito diferente da do (GNU/)Linux.

    Ah, e outra coisa, o tal do SpringDesk é só um mackup, não existe. Foi só uma idéia que alguém teve (acho que vi no brainstorm do gnome-look), mas ninguém implementou.

    O compiz é, se não usar muita firula, leve sim. Roda até bem em minha máquina, que nunca foi top de linha (na verdade é a mais “pereba”), nem quando foi fabricada, há mais de quatro anos! hauahua

    Para algumas tarefas o compiz até ajuda no desempenho, por exemplo quando há muita manipulação de janelas e não utilização do poder da placa de vídeo, já que o compiz tira uma parte da carga que iria para o processador principal e o joga para o proc da placa de video. Faça o teste aí.

    Em resumo: não adianta somente ter um desktop 3d, mas sim também “aplicativos 3D” (não imagino como seria um editor de textos 3D, mas as possibilidades poderiam se aumentadas se a idéia for bem aplicada).

    André Caldas (usuário não registrado) em 11/01/2009 às 4:18 pm

    @Augusto,

    [...] me parece que o suporte ao formato é um fato, embora não totalmente implementado [...]

    Acho que você está misturando dois diferentes significados da palavra “suporte”.

    E você tem razão… o projeto GNU meramente “simplesmente tolerar” o formato é simplesmente a minha opinião pessoal. Assim como o projeto GNU “considerá-lo plenamente aceitável” é a sua.

    [...] e não acho que a reclamação feita (e reproduzida no parágrafo acima, entre aspas) continue valendo – não apenas por não ser verdade que exige software proprietário, como ainda por não haver contradição com o nome GNU.

    Eu tava relacionando a validade da reclamação com a existência ou não de um de um aplicativo que bloqueie o conteúdo em flash. Mas deixa pra lá… (note que eu não estou dizendo que é correta ou não a opinião do Douglas). Simplesmente que a existência do Flashblock não muda nada no que ele colocou. Apesar de o Flashblock ser uma excelente invenção.

    Esclarecendo: no meu segundo comentário, usei a palavra suporte no sentido mais técnico, e não no sentido de apoiar ou torcer a favor.

    Ao mesmo tempo, não vejo qualquer razão para acreditar que o projeto GNU tenha ressalvas ao formato Flash neste momento. Se tem, e não diz claramente na documentação do Ggnash, melhor faria se o dissesse. A julgar pela documentação corrente do Gnash, considera aceitável sem ressalvas.

    Damarinho (usuário não registrado) em 11/01/2009 às 7:10 pm

    (*_*)

    1) Quanto mais, quanto menos. É o que ocorre com plugins, dos quais uso um(1) São recursos em memória, em que prevalece a poluição visual e degradação.

    2) Flashblock :: excelente recurso.

    3) Prefixo o webdevelop, menu com diversas opções, ativando/desativando, configurando, uso de teclas funcionais (TF). Permitido instalar em Firefox, Seamonkey.
    Fonte: https://addons.mozilla.org/pt-BR/firefox/addon/60

    (a) Damarinho

    Douglas Augusto (usuário não registrado) em 12/01/2009 às 3:36 pm

    Augusto Campos em 10/01/2009 às 8:43 pm

    Creio que o formato Flash hoje em dia já é considerado plenamente aceitável pelo projeto GNU,

    Sendo plenamente aceitável pelo projeto GNU, você acharia natural se eventualmente o gnu.org passasse a requerer Flash para ter acesso ao seu conteúdo ou, ao invés, como todo aquele a par da história e princípios do projeto GNU, ficaria no mínimo espantado?

    especialmente levando em conta que há uma implementação dele sendo desenvolvida no âmbito do próprio projeto, e que esta implementação está até mesmo em destaque na lista de aplicações de alta prioridade de desenvolvimento da FSF.

    Essa implementação na qual você se refere não toca vídeos do viddler.com, portanto além do gnu-lia adotar um formato proprietário, o site exige ainda que eu também use um software proprietário. Oras, isto é ultrajante à filosofia GNU; o site carrega o nome GNU mas dissemina justamente o oposto dos seus ideais.

    De qualquer forma, se você quiser evitar o carregamento de arquivos neste formato suportado pelo GNU, sugiro o uso de alternativas livres como esta.

    Não preciso disso, não ter plugin Flash já me poupa deste trabalho. Aliás, minha crítica nada tinha a ver com problema em bloquear conteúdo Flash, mas com o fato do Flash ser requerido para ter pleno proveito do conteúdo veiculado no gnu-lia–pensei que isso estivesse claro.

    Douglas, uma coisa é o projeto GNU suportar, e outra é ele mesmo adotar em seu próprio conteúdo. Como ele já suporta (aparentemente sem ressalvas), creio que já está longe o dia em que poderia se considerar contraditório alguém que carrega o nome GNU adotar este formato para o seu conteúdo.

    Além disso, o fato de a implementação do Gnash ainda não estar completa não me parece agregar algo a uma eventual crítica de base ideológica ao uso do formato Flash. Quer dizer que só é correto usar algum recurso do formato depois que a implementação do GNU já estiver pronta? Enquanto a implementação está apenas mapeada e sua proposta está publicamente divulgada no site do GNU, seu uso ainda deve ser considerado um ultraje?

    A mim parece que uma vez que uma organização considera aceitável um formato, sem emitir ressalvas aos usuários de sua implementação, a questão de o suporte planejado a determinados recursos dele ainda não estar pronta não interfere na avaliação de seu uso ser ou não contraditório em relação ao apoio a esta organização.

    Complementando, e independente do teor ou motivo da sua crítica, sugiro o Flashblock a quem queira evitar (com qualquer critério) o carregamento dos arquivos em Flash que assim desejar.

    Douglas Augusto (usuário não registrado) em 12/01/2009 às 5:33 pm

    Augusto Campos em 12/01/2009 às 4:04 pm

    Douglas, uma coisa é o projeto GNU apoiar, outra é suportar, e outra ainda é ele adotar em seu próprio conteúdo. Como ele já suporta, creio que já está longe o dia em que poderia se considerar contraditório alguém que carrega o nome GNU adotar este formato para o seu conteúdo.

    Não é contraditório se você insistir que o gnu-lia, mesmo com o nome GNU nas costas, pouco se importa com os princípios do projeto–de repente a escolha foi uma paródia. Mas isto não poupa o gnu-lia do ultraje ao projeto GNU à medida que adota a postura oposta e ao mesmo tempo envolve o nome GNU.

    O GNU não adotaria um formato proprietário porque este fere a liberdade do usuário. O suporte ao Flash através do Gnash, como lembrou o André Caldas, é um mal necessário para que o estrago à liberdade do usuário não seja maior devido à popularidade do Flash. É pública e notória a repulsa deste formato pelo projeto GNU, e como disse o criador do GNU: “The popularity of Flash has been a big problem for our community, and we’ve been urging people not to use Flash for anything. (…)” (http://www.groklaw.net/article.php?story=20070403114157109)

    Além disso, o fato de a implementação do Gnash não ser completa não me parece agregar algo a uma eventual crítica de base ideológica ao uso do formato Flash.

    Não é completa essencialmente em razão do formato ser proprietário–o desenvolvimento é feito pela complicada e demorada engenharia reversa. Isto exemplifica bem o impacto negativo do formato proprietário sobre a liberdade de software.

    Quer dizer que só é correto usar algum recurso do formato depois que a implementação estiver pronta?

    Obviamente; do contrário o recurso do formato não funciona, é criptográfico.

    Enquanto a implementação está apenas mapeada e sua proposta está publicamente divulgada no site do GNU, seu uso deve ser considerado um ultraje?

    Sim, explico:

    1) O GNU é contra o formato proprietário, não o adotaria em seu site.
    2) O GNU é contra o software proprietário, jamais o colocaria como requisito para acessar o conteúdo de seu site.

    O gnu-lia, ao ser batizado pelo nome GNU, queira ou não, cria uma conexão entre os seus princípios e os princípios do projeto GNU. Entretanto, o gnu-lia fere tanto o princípio (1) como, mais grave, o princípio (2). Portanto, a postura de condicionar seus conteúdos a um formato/software proprietário é ultrajante ao GNU.

    Faltou o final da sua citação do início de 2007 do Stallman sobre o Flash, né? Já naquela ocasião, na parte que você excluiu, ele afirmava que o Gnash praticamente havia resolvido a questão (que ele chama de “problema”) da popularidade do Flash player proprietário da Adobe, e que o levava a recomendar que as pessoas não usassem o Flash para nada.

    Na ocasião, ele mencionou um marco importante: em breve o Gnash exibiria até mesmo os vídeos do Youtube. E de fato este marco foi alcançado, cerca de um ano depois. Ainda falta fazer funcionar grande quantidade de vídeos, mas não tenho visto renovadas recomendações de que não se use mais o Flash.

    Pelo contrário: hoje a documentação do Gnash, do projeto GNU, inclusive faz referência a estes vídeos (ainda) não suportados, afirmando que este suporte por parte do Gnash está melhorando a cada dia, e sugerindo formas de lidar com eles, e inclusive que o usuário busque atualizar o aplicativo.

    Não encontrei, na documentação disponibilizada hoje pelo GNU no Gnash, qualquer recomendação no sentido de que não se assista ou não se publique estes materiais, e sim um simples reconhecimento de que implementar o suporte a eles é uma tarefa desafiadora que está em andamento, e a sugestão de que o usuário busque uma versão mais recente do Gnash.

    No meu entender, uma vez que se considera o formato suportado e o aplicativo de suporte é distribuído sem ressalvas (técnicas ou morais) ao seu uso, a incompletitude da implementação existente não acrescenta nenhuma carga negativa, maléfica ou ultrajante ao formato em si, e de fato acredito que material publicado em formatos considerados suportados pela FSF não são contraditórios ao GNU, e nem ultrajantes, a julgar pelo formato adotado.

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