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Vivalinux com ar: Saiu o beta do gNewSense 2.0, distribuição ultra-ortodoxa apoiada pela FSF

“Já está disponível a versão Beta do gNewSense 2.0, a distribuição ultra-ortodoxa apoiada pela Free Software Foundation baseada no Ubuntu mas que não inclui nenhum componente que seus mantenedores não considerem completamente livre.

O novo gNewSense agora se baseia no Ubuntu Hardy LTS, mas tem modificações, como a remoção do Firefox, substituído pelo Epiphany, e a ausência do GLX.”

Enviado por Gogo Yubari – referência (vivalinux.com.ar).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-04-30

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    Um restrocesso, mas é apenas minha opinião…

    Rafa Knela (usuário não registrado) em 30/04/2008 às 3:43 pm

    Eu acho uma completa inuilidade

    Revoltado (usuário não registrado) em 30/04/2008 às 4:28 pm

    timm em 30/04/2008 às 3:31 pm

    Um restrocesso, mas é apenas minha opinião…

    Blog errado para “trollagens” cara.

    Você não estava procurando por: meiobit.com ?
    Aliás é “retrocesso” e não “reStrocesso”. Sem ofensas ;-)

    foobob (usuário não registrado) em 30/04/2008 às 5:02 pm

    Talvez fosse mais útil se concentrar em escrever drives livres para as placas aceleradoras mais usadas do que ficar criando distros cuja maior feature é a AUSÊNCIA DE ALGUMAS FEATURES. Isso eu posso fazer na mão, removendo os pacotes do Ubuntu.

    Rafa Knela (usuário não registrado) em 30/04/2008 às 5:23 pm

    Mas é uma falta do que fazer…

    Avelino Bego (usuário não registrado) em 30/04/2008 às 5:47 pm

    Pois é: esses aí são alunos graduados em MBC: Meiobit Certified.
    Além de escreverem errado….

    foobob (usuário não registrado) em 30/04/2008 às 6:21 pm

    Não gosto do 1/2bit, obrigado. Se também puder contra-argumentar o que eu disse sem ad-hominem, agradeço.

    Revoltado,

    Problemas no teclado.

    Agradeço imensamente a toda agressão gratuita aqui recebida, principalmente por serem pessoas que nem tem coragem de se identificar. Mesmo assim, obrigado pela audiência!

    PS: Seria uma boa idéia a revisão do seu conceito de troll! ;-)

    Avelino, idem.

    Ao resto,

    Concordei com os comentários argumentativos aqui expostos, é justamente o que penso eu. Só o Stallman e seus outros companheiros, talvez do país das maravilhas, usam o GNewSense. Apesar de não gostar do Ubuntu, acredito que o conceito “inédito” nele contido é o caminho: Mostrar Linux para os usuários finais. Apresenta o GNewSense pra sua tia e vê o que ela pensa =)

    Mas claro, cada distribuição com seu foco. Apenas, em minha humilde opinião, é um retrocesso.

    Att.,
    Lucas Timm

    Eu também acho o meiobit um retrocesso, mas é apenas minha opinião…

    Revoltado ele fala isso porque esta na cartilinha bitolada do meiobit…..e depois chamas a gente de fretadado, se achando como a verdade suprema!

    com (usuário não registrado) em 30/04/2008 às 8:02 pm

    Bom to baixando pra ver como é que se comporta esta nova versão do gnewsense. Agora eu concordo com o timm, afinal o gnewsense não trouxe nada de novo, a não ser a “ausência” de software “suspeitos” (não livres). Inclusive estou baixando pra saber se o gnewsense tem suporte ao MONO, afinal mono é software livre, apesar de ser reimplementação de software proprietário.

    No mais, no ubuntu também é possível retirar todos os drivers proprietários, e ainda usar suporte 3D (se você tiver chipset intel)

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 30/04/2008 às 8:16 pm

    “No mais, no ubuntu também é possível retirar todos os drivers proprietários, e ainda usar suporte 3D (se você tiver chipset intel)”

    Exatamente. O mesmo vale pro Mandriva, Debian e pra maioria das outras distros. Existe um comando no Debian chamado ls alguma coisa (acho que é lsf, não lembro) que lista todos os pacotes não livre de acordo com a FSF, seria só removê-los e viver sem eles (ou procurar alguma alternativa que possa substituí-los)

    Também não considero avanço uma distribuição sem alguns recursos, mas que atenda ao conceito de livre da FSF. De qualquer forma, quem prefere uma distro dessas, não deixa de ser uma opção.

    com (usuário não registrado) em 30/04/2008 às 8:36 pm

    Complementando meu comentário anterior, a idéia da criação de uma distribuição restrita aos ideais da FSF não é negativa em si, apesar de dificultar a vida dos usuários por não ter os tais softwares não livres. Mas fica uma pergunta: por que a FSF não se esforça com o mesmo empenho na conclusão do HURD?

    Estou há anos aguardando esse núcleo, e já cheguei a usar uma versão livecd, a ‘superunprivileged’, que era até funcional, mas sem ambiente gráfico. Pesquisei um pouco e vi algunas telas rodando o gnome e o kde no HURD/Gnumach, mas e então, por que não houve progressos notáveis?

    Acho que a FSF gasta muita energia com gritos contra quem usa ou implementa software proprietário nos sistemas linux, e o gnewsense é um produto dessa ‘gritaria’, mas por outro lado não conclui o HURD, que em teoria, possuiria características mais avançadas que outros sistemas unix-like , ou seja, seria um “outro unix”.

    Bem, no passado o pessoal do GNU deve ter ouvido coisas semelhantes com o que vocês disseram acima, mas hoje em dia todos usam os softwares que eles criaram.

    Interessante né?

    com (usuário não registrado) em 30/04/2008 às 9:34 pm

    Bom estou rodando o novo gnewsense, e o que ficou melhor foi a aparencia do papel de parede. E pela falta do aiglx nao e possivel habilitar o suporte 3D.

    Essa falta na minha opiniao e lamentavel e nao justificavel, afinal, por que nao o aiglx e manter o MONO na distribuicao? Se a intencao do gnewsense e ser realmente `puro` a inclusao do MONO foi seu pecado capital, uma vez que manteve software controverso que esta sob gpl e retirou-se sofware de `conveniencia` (AIGLX) e mas altamente bem-vindo pela comunidade.

    com (usuário não registrado) em 30/04/2008 às 10:00 pm

    Complementando, por ironia, o gnewsense possui a aba `visual efects` em que seria possivel habilitar o suporte 3D. Mas, como nao possui o aiglx instalado, esta opcao esta completamente nao funcional.

    Retomando as criticas do timm, os criadores do gnewsense nao tiveram nem o trabalho de alterar as configuracoes padrao do gnome que vem no ubuntu, simplesmente fizeram um apt-get autoremove e retiraram os tais `softwares irregulares` com a gpl.

    E a proposito, como considero o MONO um software com problemas morais, executei:

    apt-get autoremove –purge mono-runtime mono-common libmono0

    Reading package lists… Done
    Building dependency tree
    Reading state information… Done
    The following packages will be REMOVED:
    f-spot* libart2.0-cil* libflickrnet2.1.5-cil* libgconf2.0-cil*
    libglade2.0-cil* libglib2.0-cil* libgmime2.2-cil* libgnome-vfs2.0-cil*
    libgnome2.0-cil* libgtk2.0-cil* libgtkhtml3.16-cil*
    libmono-addins-gui0.2-cil* libmono-addins0.2-cil* libmono-cairo1.0-cil*
    libmono-corlib1.0-cil* libmono-corlib2.0-cil* libmono-data-tds1.0-cil*
    libmono-data-tds2.0-cil* libmono-security1.0-cil* libmono-security2.0-cil*
    libmono-sharpzip0.84-cil* libmono-sharpzip2.84-cil* libmono-sqlite2.0-cil*
    libmono-system-data1.0-cil* libmono-system-data2.0-cil*
    libmono-system-web1.0-cil* libmono-system-web2.0-cil* libmono-system1.0-cil*
    libmono-system2.0-cil* libmono0* libmono1.0-cil* libmono2.0-cil*
    libndesk-dbus-glib1.0-cil* libndesk-dbus1.0-cil* mono-common* mono-gac*
    mono-jit* mono-runtime* tomboy*
    0 upgraded, 0 newly installed, 39 to remove and 0 not upgraded.
    After this operation, 53.3MB disk space will be freed.
    Do you want to continue [Y/n]?

    Com,

    Mesmo usuário Linux convicto, de fora da OpenSource vejo o quanto as pessoas perdem o senso crítico. Não foi o seu caso =)

    Att.,
    Lucas Timm.

    Douglas Augusto (usuário não registrado) em 30/04/2008 às 11:44 pm

    foobob (usuário não registrado) em 30/04/2008 às 5:02 pm

    > “Talvez fosse mais útil se concentrar em escrever drives livres para as placas aceleradoras mais usadas do que ficar criando distros cuja maior feature é a AUSÊNCIA DE ALGUMAS FEATURES. Isso eu posso fazer na mão, removendo os pacotes do Ubuntu.”

    Mas veja, fundamental para escrever drivers livres para placas aceleradoras é a existência de especificações sobre o hardware. Os fabricantes das placas aceleradoras mais usadas não disponibilizam tais especificações, portanto é virtualmente impossível produzir uma versão livre–comparável à proprietária–nessas condições.

    Como se não bastasse, os usuários dos drivers proprietários de placas aceleradoras–esses mesmos que criticam o projeto gNewSense–estão não apenas *não contribuindo* para a escrita de drivers livres como dificultando-as à medida que apóiam e reforçam a estratégia dos fabricantes de não fornecer especificações.

    Logo, antes de criticar aqueles que fazem em prol da liberdade exigindo que “sejam mais úteis”, verifique em que *você* colabora para o SL, e mais grave, verifique se além de não contribuir você está ao invés minando o movimento–como no caso do uso e promoção de drivers proprietários.

    PS: Software proprietário não é “feature”, é “bug”.

    Douglas Augusto (usuário não registrado) em 30/04/2008 às 11:56 pm

    com (usuário não registrado) em 30/04/2008 às 8:36 pm

    > “Mas fica uma pergunta: por que a FSF não se esforça com o mesmo empenho na conclusão do HURD?”

    Porque o Linux é livre e bom o suficiente. Direcionar maciçamente esforços para o HURD teria pouco efeito em prol da liberdade do usuário; mesmo que tenha uma arquitetura mais avançada, na prática as tecnologias do HURD (quando completo e maduro) não trariam benefícios proporcionais ao investimento.

    No momento é mais interessante para a FSF aproveitar o esforço do Linus et al., adotando seu núcleo, e ao mesmo tempo garantir que a distribuição construída sobre o Linux, GNU e demais softwares preservem a liberdade do usuário–este é o propósito da gNewSense.

    self_liar (usuário não registrado) em 1/05/2008 às 2:03 am

    Pessoal ,o objetivo do newsense não é ser a melhor distro do mundo.O objetivo dela é mostrar quais softwares sao proprietários e então substituí-los por pacotes livres.Ela serve pra diminuir a banalização do uso dos pacotes proprietários.Finalmente ,ela tem a função de mostrar para o usuário o que falta, bem como abrir a mente do usúário para que ele perceba que as pessoas estão incluindo softwares proprietários de forma tanto arbitrária e imperceptível.

    A gnewsense tb serve para acabar com o loop infinito dos drivers proprietários e por a liberdade acima disso.E fazer que as pessoas nao esquecerem de que tecnologia sem liberdade dá estrago.
    Ex: Fulano tinha uma placa com driver livre.Ai ele compra uma nova ,mas vem com o driver fechado.Ai um grupo faz a implementação aberta ,mas ai o fulano denovo compra uma placa mais nova com o DRIVER FECHADO!

    No fim da história Nunca teremos liberdade se as pessoas nao a exercem direito.As pessoas deveriam pesquisar que hardware comprar e que ele ofereça drivers livres.

    Por mais que aparecam drivers livres ,de nada adiantára se o usuário persiste comprar produtos de tecnologia fechada em vez de comprar produtos de tecnologia aberta.

    O que eu quero dizer é que ele tem que deixar de lado quantos polígonos uma placa de vídeo pode fazer e prestar mais atenção aos drivers que ela possui.

    E isso com certeza é mais importante do que uma placa com maior poder de processamento.

    A gnewsense é uma questão de estratégia.É uma tentativa de reforçar o movimento e mostrar esses problemas que eu citei acima.

    Se o pessoal das antigas fosse acomodado, aceitando as coisas como elas são, jamais teríamos todo esse software livre e de qualidade que aí está. O pessoal hoje só tem um sistema operacional livre porque no passado, várias pessoas quiseram fazer valer a liberdade no software.

    Alguém aí se dá por contente com qualquer software só porque ele está disponível? Então está com a memória fraca. Vou dar uns exemplos:

    Flash Player: agorinha mesmo, se você abrir um vídeo do Youtube em tela cheia, seu PC vai abrir as pernas. Abra várias abas com páginas contendo animações em flash e veja o consumo de CPU indo as alturas. É uma bug e está aí a meses sem conserto;

    Driver da Nvidia: a última versão está com um bug na aceleração 2D, deixando algumas máquinas lentas. O driver da ATI também não é bom e sofre de vários problemas de compatibilidade com jogos e bugs diversos. E a instalação de nenhum os dois é prática como poderia ser;

    Driver de impressora Lexmark Z600 series: só está disponível em RPM para Redhat, tendo-se de fazer alguns malabarismos pra instala-lo no Opensuse (também RPM) e nas distros derivadas do Debian.

    Viram como é confortável depender do software proprietário? Quando você tem um problema e a empresa por trás dele não tem interesse em te ajudar, você fica num mato sem cachorro. É por isso que é importante darmos valor ao que é livre. Enquanto aceitarmos que as empresas continuem nos empurrando qualquer coisa, os casos acima continuarão acontecendo, e a gente continuará levando na *****

    Ricardo Carraro (usuário não registrado) em 1/05/2008 às 3:22 pm

    É Clésio, disse tudo agora! Não é de hoje que admiro muito seus comentários. Parabéns.
    Voltando ao assunto do post, mais uma vez confirmamos que o brasileiro tem memória curta, se esquece das coisas do passado (até da própria origem), mas de futebol e novela todo mundo lembra. Isto é muito grave pessoal.
    Até sobre política os poderosos conseguiram convencer o povo de que eles são a autoridade máxima e que nós não temos força pra mudar as coisas. Nossa juventude não tem interesse algum em política devido a isso.
    Pessoal, vamos criticar menos e programar mais, vamos alimentar o Linux com códigos e não com críticas, pois a própria comunidade queima o filme do SO. Não sou ninguém para falar, sempre trabalhei com suporte técnico e estou criando meu primeiro “hello world” agora, um dia quero ser um grande programador e tenho isso como meta. Ah, e de preferência vou criar meus softwares totalmente “livres”.
    Outra coisa, temos que parar de criticar o jeito de escrever das pessoas, se você leu e conseguiu entender o que a pessoa disse beleza, agora se não entendeu, peça gentilmente para a pessoa corrigir, pois do jeito que estão fazendo, está parecendo que são os “donos da verdade”, que já “nasceram sabendo” e que são os “sabe-tudo” da turma. Se liguem, porque ao invés de passar a impressão de que vocês são “os bons”, na verdade, esta atitude está fazendo vocês se passarem por “ridículos”.
    Humildade e respeito ao próximo são princípios básicos da humanidade.

    Abraços

    Se o pessoal das antigas fosse acomodado, aceitando as coisas como elas são, jamais teríamos todo esse software livre e de qualidade que aí está. O pessoal hoje só tem um sistema operacional livre porque no passado, várias pessoas quiseram fazer valer a liberdade no software.

    Alguém aí se dá por contente com qualquer software só porque ele está disponível? Então está com a memória fraca. Vou dar uns exemplos:

    Flash Player: agorinha mesmo, se você abrir um vídeo do Youtube em tela cheia, seu PC vai abrir as pernas. Abra várias abas com páginas contendo animações em flash e veja o consumo de CPU indo as alturas. É uma bug e está aí a meses sem conserto;

    Driver da Nvidia: a última versão está com um bug na aceleração 2D, deixando algumas máquinas lentas. O driver da ATI também não é bom e sofre de vários problemas de compatibilidade com jogos e bugs diversos. E a instalação de nenhum os dois é prática como poderia ser;

    Driver de impressora Lexmark Z600 series: só está disponível em RPM para Redhat, tendo-se de fazer alguns malabarismos pra instala-lo no Opensuse (também RPM) e nas distros derivadas do Debian.

    Viram como é confortável depender do software proprietário? Quando você tem um problema e a empresa por trás dele não tem interesse em te ajudar, você fica num mato sem cachorro. É por isso que é importante darmos valor ao que é livre. Enquanto aceitarmos que as empresas continuem nos empurrando qualquer coisa, os casos acima continuarão acontecendo, e a gente continuará levando na *****

    Pois é Clésio, mas a maioria aqui do BR-Linux só se importa com o “di grátis”. Eles não dão a mínima para a liberdade e a flexibilidade que o SL nos fornece.

    com (usuário não registrado) em 1/05/2008 às 5:52 pm

    Pois é Clésio, mas a maioria aqui do BR-Linux só se importa com o “di grátis”. Eles não dão a mínima para a liberdade e a flexibilidade que o SL nos fornece.

    Muito bem, Freedom, você encontrou sua distribuição de escolha: gnewsense. Aproveite e desenvolva todos os programas que estão faltando, e como devem ser necessariamente gpl, não se esqueça de liberá-los para que todos possam utilizar e reportar bugs.

    com (usuário não registrado) em 1/05/2008 às 6:15 pm

    Se o pessoal das antigas fosse acomodado, aceitando as coisas como elas são, jamais teríamos todo esse software livre e de qualidade que aí está. O pessoal hoje só tem um sistema operacional livre porque no passado, várias pessoas quiseram fazer valer a liberdade no software.

    E quem foi que desvalorizou o SL? Eu pelo menos só argumentei que se a FSF quisesse realmente preservar TODA a liberdade dos usuários faria mais do que reformular suas licenças e ‘gritaria’ menos aos quatro ventos, e concluiria de uma vez quase mítico HURD.

    O trabalho no desenvolvimento da FSF é altamente louvável e reconhecido por todos, afinal o GCC, binutils, glibC,.. bash.. entre tantos são as bases do sistema linux moderno. Mas parece que eles acharam que isso já era suficiente, e não completaram o desenvolvimento do fundamental, ou seja, do kernel para administrar seu sistema não UNIX (GNU).

    Lembro-me que desde o começo eles ficaram com “preguiça” de fazer esse trabalho, e depois que abandonaram o TRIX, resolveram utilizar uma versão livre do Mach e trabalharam nessa versão movendo os principais serviços do kernel (FS, IPC…) para o ‘user space’. Mas quando souberam que um outro ‘clone’ do UNIX estava funcional (linux) resolveram praticamente abandonar seu ambicioso projeto para tentar ‘fazer suborno’ nos desenvolvedores do kernel (por causa do uso das ferramentas GNU), exigindo que o sistema se chamasse GNU/Linux. Anos mais tarde tentaram portar o HURD para o L4 mas sem sucesso. Mesmo assim não tentaram construir uma outra base do seu ‘multiserver’, continuam apenas procurando outra ‘cobaia’ para enfiar em cima o HURD.

    E o desgosto pela incapacidade de construir seu próprio kernel faz com que hoje lance maldições contra os usuários e empresas que desenvolvem/usam drivers e programas proprietários, uma vez que eles não estão sob gpl e ficam fomentando ‘disribuições’ com poucas funcionalidades para os modernos computadores de hoje em dia. E qual a desculpa? Os drivers são proprietários e devemos proteger os usuários.

    Certamente eles não querem saber se uma abertuda de driver de video não vai expor a empresa para concorrência desleal, nada disso, se preocupam apenas com o licenciamento, mas não com um licenciamento qualquer, com o SEU LICENCIAMENTO. E o mesmo que querer expropriar o desenvolvimento de tecnologias alheias sob o manto do bem-estar coletivo, uma vez que a FSF criou sua licença para evitar que seus programas saíssem de seu controle. Agora faz nova chantagem excluindo programas que usam licenças que possiblitam as corporações terem o controle sobre seus softwares.

    Acho melhor que a FSF relicencie seus programas sob BSD e termine o HURD para ter MORAL para exigir uma coisa dessas.

    Até agora todos os bugs mais significantes nas distros que eu uso vêm sido causados ou pelo plugin do Adobe Flash, ou pelos drivers da minha placa ATI. Tentar criar uma distribuição totalmente livre dessas ferramentas de modo a incentivar o uso de software realmente livre é uma idéia significativa. Se alguém prefere ter funcionalidades ao custo da liberdade, há inúmeras distribuições que compartilham de sua idéia, não há motivo para agredir aqueles que preferem um sistema mais livre e certamente mais estável. Não há Ubuntu Christian Edition para os cristãos? E Satanic Edition para satanistas? Ou o Muslim Edition para muçulmanos? Deixe que cada grupo de usuários com interesses divergentes escolha os pacotes que necessitarem (e lhes interessarem) em suas distribuições, não é porque Ubuntu é a distribuição da moda que ela irá conseguir atender a todos os gostos, e nenhuma outra conseguirá.

    A FSF ou o Richard Stallman não podem sequer tossir sem vir um exército de xiitas ultra-ortodoxos neo-liberais criticando e ridicularizando suas ações.

    com (usuário não registrado) em 1/05/2008 às 6:33 pm

    A FSF ou o Richard Stallman não podem sequer tossir sem vir um exército de xiitas ultra-ortodoxos neo-liberais criticando e ridicularizando suas ações.

    Se você não se considera parte desse grupo, talvez possa ajudar a FSF a concluir o HURD. Aí sim, pode atirar chumbo em todo mundo que criticam as “tosses” da FSF ou RMS.

    self_liar (usuário não registrado) em 1/05/2008 às 7:38 pm

    Será inutil ,mesmo com o HURD, se as pessoas insistem em utilizar drivers proprietários.

    Se com linux as pessoas já usam monte de coisas fechadas ,com o HURD nao fará a diferença

    A FSF não quer primeiramente melhores softwares,mas sim a liberdade em primeiro lugar.

    Não adianta,as pessoas devem mudar seus hábitos.
    Devemos dizer Não aos drivers fechados.Por isso a GnewSense existe.

    Quem compra hardware fechado,incentiva mais ainda os fabricantes produzirem drivers proprietários.
    E olha que so compra quem quer.

    Não adianta,as pessoas devem por a liberdade acima da tecnologia,pois sem ela ,a tecnologia estraga a sociedade.

    Pra falar a verdade,não preciso de quase nenhum programa fechada.Até mesmo eu compilei o gnash e já é o suficiente para ver vídeos.

    Sempre haverá software proprietário,mas não significa que as pessoas são obrigadas a utilizar.

    Eu nao preciso daquela tralha todo que as pessoas utilizam ilegalmente.

    Se o pessoal das antigas fosse acomodado, aceitando as coisas como elas são, jamais teríamos todo esse software livre e de qualidade que aí está.

    De fato. Vamos imaginar o seguinte: em 1984, Richard Stallman, aluno do MIT, fica descontente porque um programa escrito por ele foi usado em um projeto proprietário. Insatisfeito com isso, ele resolve criar um Unix livre, chamado GNU. No entanto, as pessoas ao seu redor dizem: “Deixa isso, o importante não é a licença, o importante é que o programa funcione.” Stallman concorda e desiste de seu projeto.

    Resultado: Hoje, o Linux, se é que existisse, seria apenas um modelo usado em salas de aulas. Todos usariam os programas da Microsoft e, quando faltasse luz, teríamos que esperar longos minutos até o fim do Scandisk na unidade C:, pois não haveria ninguém que motivasse a Microsoft a dar algo melhor para seusu usuários domésticos. Não haveria liberdade, mas ninguém se importaria com isso.

    Um restrocesso, mas é apenas minha opinião…

    O GNewSense é, antes de tudo, uma manifestação cultural que deve ser respeitada.

    Retrocesso, Sr. Timm, são os usuários de software livre terem que usar Wine porque precisam de um programa que não funciona no seu sistema.

    Retrocesso são os usuários de software livre terem que manter um dual boot porque precisam de um programa que não funciona em sua distribuição de nenhuma forma e seu uso é vital na escola ou trabalho.

    Retrocesso são empresas que fazem programas e drivers apenas para um sistema operacional porque acham que todos os usam.

    Retrocesso são pessoas que pensam que lutar pela Liberdade é um retrocesso.

    E eu afirmo: no Brasil, não existem usuários de software livre! Vocês podem achar que enlouqueci, mas é verdade. O que define um usuário de software livre não é o fato dele usar software livre mas, sim, o fato dele não usar softwares proprietários. No momento em que eu uso um programa, driver ou codec proprietário, eu deixo de ser um usuário de software livre.

    O Gnash consegue ser pior que meu Flash Player em Linux 64 bits by NSPluginWrapper. E volta à tona aquela questão: Usar o driver proprietário ou ficar sem hardware? Honestamente, prefiro mil vezes a primeira alternativa. Agora, quem aqui usa processadores SPARC? Eu acredito que os libertários de plantão deveriam adquirí-los, visto que os processadores x86 atuais (e demais hardware) são todos construídos com tecnologias proprietárias… Aliás, e muito bem construídos, diga-se de passagem. O software é “livre”, e o hardware? Ninguém lembra? Ou então, que a tecnologia envolvida nisso também nunca foi feita por comunidades, mas sempre por empresas, cheias de patentes para todos os lados?

    Acredito, sem qualquer sombra de dúvidas, que a OpenSource é a melhor forma atualmente de desenvolvimento de software, mas sem jamais desprezar o software proprietário, e sem o envolvimento de questões morais como aqui foi exposto. Existem vários exemplos de softwares OpenSource que fazem MUITO sucesso atualmente (FireFox, Blender, Apache, Eclipse, PostgreSQL)… Agora, o termo de licenciamento desses softwares que citei é o de menos para os usuários de fora da comunidade, e os programadores simplesmente desenvolvem bem, e se ajudam! Isso funciona.

    Por outro lado, temos uma penca de softwares proclamandamente e religiosamente OpenSource que nem chegam numa versão usável, só ficam ocupando espaço nas storages do SF.net. Coinscidentemente ou não, o caso do HURD! Qual a vantagem de informar ao mundo que existe uma alternativa livre e todo aquele blá blá blá sendo que tal software não supre a necessidade dos usuários, é cheio de bug, ou o desenvolvedor(es) fica sem tempo e abandona o barco?

    Assim, acredito que a tal liberdade não passa nem perto do tão pregado “ver e alterar o código de fonte”. Pra mim, a liberdade é a que o usuário tem para usar o software que gosta independente de qualquer forma de licenciamento. Eu não olho o código de fonte dos meus programas, nem me interesso por isso – aliás, a grande parte dos usuários barulhentos também não, né Tiaggs? E enquanto a bandeira do dito Software Livre ficar hasteada à duras penas, como no caso do GNewSense, a impressão gerada pela comunidade software livre (e do Linux, consequentemente) será sempre a de um sistema “rebelde”. Pra mim é um retrocesso, repito.

    Porém, a comunidade software livre também é perfeita, não aceita críticas (pois não precisa, né?), e infelizmente, qualquer um que prega diferente do que ela quer ouvir é herege, Microsofter, bitolado ou editor do MeioBit. :-)

    Enfim, como já dizia o sábio: Quem pensa por si mesmo é livre, e ser livre é coisa muito séria.

    com (usuário não registrado) em 1/05/2008 às 8:50 pm

    A FSF não quer primeiramente melhores softwares,mas sim a liberdade em primeiro lugar.

    Pra falar a verdade,não preciso de quase nenhum programa fechada.Até mesmo eu compilei o gnash e já é o suficiente para ver vídeos…

    Olha só, sem querer ser o ‘acusador’, mas o gnash não é assim um software tão mocinho. Suspeita-se que ele viole patentes da Adobe, e por isso, o gobuntu, a versão ‘pura’ do ubuntu não possui este pacote. Isso me traz à mente uma questão: a FSF só valoriza o que está debaixo do seu guarda-chuva, detendo o controle ‘moral’ desses softwares. Em outras palavras, a FSF se tornou uma entidade burocrata, que se preocupa apenas com SEU EGO, e bem menos do que a liberdade dos usuários, afinal,volto a insistir, se quisesse um sistema operacional à prova de software proprietário, que conclua o seu e relicencie as bibliotecas auxiliares apenas para usar GPL e não LGPL.

    com (usuário não registrado) em 1/05/2008 às 8:55 pm

    E eu afirmo: no Brasil, não existem usuários de software livre! Vocês podem achar que enlouqueci, mas é verdade. O que define um usuário de software livre não é o fato dele usar software livre mas, sim, o fato dele não usar softwares proprietários. No momento em que eu uso um programa, driver ou codec proprietário, eu deixo de ser um usuário de software livre.

    Pelo visto você é este único usuário de SL, não? Afinal usa gnewsense, desde os primeiros deltas, e antes dele, usava as outras recomendações da FSF.

    Só falta você dizer que usa um genuíno i386 em seu trabalho, com monitor VGA, claro.

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