Listagem dos arquivos do Linux da urna eletrônica – modelo 00
“Um colega de trabalho estava pesquisando algumas bibliotecas linux e chegou sem querer neste link que mostra a lista dos hashes dos arquivos da urna eletrônica. Ali é possível encontrar informações interessantes sobre o UENUX, o Linux usado.”
Enviado por Antonio (antonio·alecrimΘgmail·com) – referência (tse.gov.br).
Leia também: Vídeo e fotos: Boot do Linux nas urnas eletrônicas.
• Publicado por Augusto Campos em
2008-10-25
@brlinuxblog
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Site fora, peguei na cache do google:
UE98 – Urna Eletrônica modelo 98 – SISTEMA – 09/15/08
————————————————————————————————————
Nome Sha-1 Radix64
/bin/avbin.vst NrsbhmbjeOkrWGj/39cUBcbhPfE=
/bin/initje.fi XReM5QKz/+uAL9+EREiCrq53r1s=
/boot/uenux Gy3B6lWo6HTw3/P0fVGDaOpPjRU=
/boot/avboot.vst R1/cO1EWrknCt3jgBxdR9WXcmJQ=
/etc/avetc.vst Rk1yZujpiZceWXhl+DGLBlYg3Q4=
/etc/ld.so.cache Ubz+Xhixtn/a4wrQY8kKxg2lPoo=
/etc/ld.so.preload PV39Ik3SADganXMJ/8BRAGL5pKg=
/lib/ld-linux.so.2 d7kx4PGKJlCwpHkaw306dWFpuRQ=
/lib/libc.so.6 pnqPIFEVBu1HbCCFSY0/LLp+Bbc=
/lib/libdl.so.2 2ZqvvjKLQHYezupuJfxYca8KqRg=
/lib/libgcc_s.so.1 3TIAwgYbLvC+iD4X9RgQeTGN6LU=
/lib/libm.so.6 w7q3MZ/BjGSgpoPOXWTUSBHipdw=
/lib/libpthread.so.0 /C45220e/Hf4/cewq1+GgksqQAc=
/lib/librt.so.1 jjQTYPI5C7uVVFRhetq9EBP/I6o=
/lib/libSDL_image.so pvJpNDHv0dd7/whum23TxJ9GvHc=
/lib/libSDL.so jl95KVDb+q8VKftSQomkkIcKbnE=
/lib/libSDL_ttf.so AnY+IZqYL6iQUl+WLSSzCTIleeI=
/lib/libstdc++.so.6 phf8W5VI1nGEdZdlw3V0Si5lhuc=
/lib/avlib.vmt bstsKhpVjvZyXnu5mnq/tuAdZlg=
/lib/modules/avmod.vmt /cnAw+ksUEnzw4qUG6dsuRbK/2E=
/lib/modules/uebeep.ko VR79L1nWCrB7s+sBjQV0hnMyQBU=
/lib/modules/ueinfo.ko CAcyT7DS5u038DyoKNxx0euTAPw=
/lib/modules/ue1998/ue98md.ko sI+OXlbv0Vti7sdb5aDwUb7aPsw=
/lib/modules/ue1998/uemt.ko p5FwehcaLKldkPWkUrMJC6OKEbc=
/lib/modules/ue1998/ueprt.ko fwOqY2rg0x5mDkx8iX00s6BGjOk=
/lib/modules/ue1998/avmodue.vmt f/JmEtrqEW4vvpK2fz2Ml88776U=
/uenux/lib/libapihwilgeneric.so pNg7rchQyEHbXGr8xzbFsMAFbz4=
/uenux/lib/libapihwil1998.so zc4RV1bUZL/Jukj7pu43V6e1aBA=
/uenux/lib/libapiguimt.so Xz9ZsK1zwW4IFm3GkR0COeKnebQ=
/uenux/lib/libapiaudiosdl.so tkayo2NGSxRQ6P1bOwfM9w8hxCs=
/uenux/lib/libapiipc.so +CN+StFu1tMDKnXVfvndnrtagxQ=
/uenux/lib/libapifinger.so X9TNibjYJ+wMkPw8WA6NTTLl2pQ=
/uenux/lib/libapiutil.so QgUeS9rrqTpvbTRD3h0J3aeqZoM=
/uenux/lib/libapiguilp.so 6sSGF36tUrCDe9JYQu9i3SuIpCQ=
/uenux/lib/libapiio.so NJOX8yxelf2ypD1t6261Nn7Qur8=
/uenux/lib/libapiipcposix.so JSvtdB3hB+hJsm9KdZdOg+3ts8g=
/uenux/lib/libapigui.so vXmP3oXWLviwCHBrVZGdLAEuS4o=
/uenux/lib/libapiguisdl.so wBvzxNG9Q840vruI00l50bg70AU=
/uenux/lib/libappcomumappinfo.so jSTtdLBMmfxg4ZQIpsJ4pMk/ngU=
/uenux/lib/libappcomum.so g5iwjDA6OmVMwz0NJZaxdDxwv/o=
/uenux/lib/libappcomumtelas.so zI0UaDhRjOvpOxagw41g66wNdfk=
/uenux/lib/libappcomumeleicao.so Ndttq23hQbMq1NDeQjFHQ64tUWs=
/uenux/lib/libappcomumdados.so Sr5ii5GRTsvOM22a/CFRkTwqmCg=
/uenux/lib/libappcomumgravador.so Hm3vSNFYFbE4CIxdd56bs4Q39dQ=
/uenux/lib/libappcomumrelatorios.so xPa700WuUA1vdfCNR1s+MtK1d/I=
/uenux/lib/avusrlib.vmt 4F6gmU5ymMDeeEBkQQhGeGBGPdE=
/uenux/lib/avusrlibue.vst V2q7mHZUMeFijlgx3T2WMPmbrTY=
/uenux/app/dado/armas.jpg f1sjWjZn83jRzw2DLUSOwuzv0Ys=
/uenux/app/dado/avusrimg.vmt /hcjf2QgSweSClIGtqYqLTR9Yfg=
/uenux/app/dado/fim.jpg cI27Y9hwTk6ApceO7bq9d6L8Z0I=
/uenux/app/ttf/avusrttf.vst m7rIhi6sDKto04q6tFCvHcxSDYc=
/uenux/app/ttf/freesans.ttf 4IYIGOAssoUepNs+5GOT8mOroi8=
/uenux/app/chave/gm.pub h43W/c8sylsSFlxQH/IenT6jeow=
/uenux/app/chave/moda.pub pbz9TSLVG1PmF4H+3rYelKPFtL8=
/uenux/app/chave/tse.pub 8lf9VGsU1a6qu8ILdVcjclK/OU0=
/uenux/bin/logd 6mFt2a3llgv6M3lsmGxKCa5xurs=
/uenux/bin/adh UDRaxPZyrauzrFh685xq/4UC5CA=
/uenux/bin/atue 9Pgx+u8itucE5yMTXwBF4LzuZZ8=
/uenux/bin/avusrbin.vmt 4lwYBQXSah9m5uihX5FTyiF2cRQ=
/uenux/bin/gap b/PqwAxFUGZuo/LnEsMf7hLkGYE=
/uenux/bin/red GfkTTr3Xmg3SjQrYQLUSUEJQK9o=
/uenux/bin/savd 1JuSpZfCnD4+GPf4r0cxaXhk/J0=
/uenux/bin/vpp j+XVniUFHQxcUEnSmYszHFg/6rs=
/uenux/bin/avusrbinof.vmt UbwlYJseI8+JTvrgvVRwgDtZKRA=
/uenux/bin/justif.of 5vf3ti5qMKb3fznSYJ/S/7fvKAM=
/uenux/bin/sa.of dOiaLfhGgOoLUhTYzSDbRBrKmQo=
/uenux/bin/vota.of F9AKBApCZBgQNSER3CLlyVAWs0s=
…
http://64.233.169.104/search?q=cache:CoRmn-vW5-AJ:www.tse.gov.br/internet/eleicoes/resumos_digitais/2008/991ue06.pdf+f1sjWjZn83jRzw2DLUSOwuzv0Ys&hl=en&ct=clnk&cd=1&client=iceweasel-a
link completo.. :P
isso tem cara de cagada, e foi para 2 turno, veja final:
file://Z:AsplanEleições 2008Lacração dos Sistemasº TurnohashesMA991ue06.html
olha Asplan.com.br , sera empresa que produziu tal sistema?
agora fiquei coçando para ter uma cópia do sistema da urna… alguem sabe onde achar o código fonte?
Asplan é um setor, “Assessoria de Planejamento”
Será que alguém pode me explicar porque o sistema de votação brasileiro não tem o seu código aberto? Será que o início da utilização do Linux nas urnas pode significar que tal abertura esteja a caminho?
Paulo,
Pela n-ésima vez, É ABERTO!!! O que não significa que seja abeto a qualquer curioso (já imaginou 120 milhões de eleitores pedindo cada um para ver ou mesmo todos eles baixando da internet e pedindo um milhão de explicações sobre o porque de determinado código? Basta ser de algum partido ou OAB ou de algum órgão público e pedir o acesso que você terá.
Não custa nada ir a algum partido e pedir para eles solicitarem a visualização dos fontes. Mostre ao partido que você entende de Linux e programação e eles com certeza ficarão muito felizes em ter alguém para ajudá-los a tirar as dúvidas sobre a lisura do código.
Off Topic: O que acontence, na maioria dos casos, é que as pessoas ouvem uma mesma história repetida tantas vezes que não se dão mais conta do que é verdade ou alegação. Isso sem falar no auto-preconceito que temos de coisas brasileiras, afinal, para muitos, se foi feito por brasileiro então não presta, só pode ser para roubar, fraudar, etc. Tinha que ser americanos, francês ou similar para essas pessoas acharem que seria tudo lindo e honesto mas se esquecem de ver os enormes roubos e fraudes que acontecem também nesses países.
Voltando, vá lá, olhe e nos conte o que tem de errado, se tiver.
Flávio
@FlavioMachado
E qual o problema de ser disponibilizado
em um repositório? Afinal somos todos eleitores
e temos o direito de ver o código-fonte GPL, por
mais que contribua ou não.
IMHO, perde transparência pela criação de
empecilhos na disponibilização de algo que
deve ser livre.
Apesar de não haver qualquer evidência de fraude, ou ataque, ou falha de segurança em nosso sistema eletrônico de votação, o fato é que ele é intrinsecamente inseguro, pelo simples fato de que o resultado da eleição não pode ser auditado.
Porque temos tanta “fé” nesse sistema, se a própria Diebold já reconheceu[1], lá nos EUA, que
e que, apesar de ter sido detectado somente em Março deste ano,
Ou eh aberto ou nao eh! Nao tem meio termo.
Pode crer que um provavel malfeitor tera acesso ao source se quiser!
Eles estao escondendo o source eh de provaveis benfeitores (a comunidade OS)!
Ou, em outras palavras:
“Uma cerca so impede a passagem de gente honesta!!!!!!!!”
Eu prefiro dizer que “Uma cerca mantém honesta a pessoa honesta”
Não tem essa de ser fechado a um grupinho! Tem que ser aberto, e se for seguir a GPL (pelo menos da base do sistema e das modificações feitas) eles teriam que fornecer PUBLICAMENTE o código fonte, a qualquer interessado, em qualquer lugar do mundo.
Quer dizer que eu posso pegar, digamos um Debian ou CentOS, modificar, falar que uso software livre e só permitir a exibição das modificações para meus amigos ou funcionários? Não dá.
Acho que essa informação não procede, devem divulgar dessa forma para querer evitar tumulto e curiosos, mas bloquear o código fonte de usuários comuns seria errado. E independente de serem eleitores ou não, teriam que fornecer sem identificação da pessoa.
E não concordo com isso, Flávio:
Não custa nada ir a algum partido e pedir para eles solicitarem a visualização dos fontes. Mostre ao partido que você entende de Linux e programação e eles com certeza ficarão muito felizes em ter alguém para ajudá-los a tirar as dúvidas sobre a lisura do código.
Se é aberto é para todos! Você não precisaria provar ou mostrar que entende de Linux e programação para ver o código fonte do kernel, do KDE, do GNOME, do Xfce, do wget, de tantos outros programas livres, por que raios precisaria provar ou explicar para ver o software da urna?
Não é questão de eu ou você ou qualquer alguém achar que o código deva ser aberto para todos ou para um determinado um grupo. A GPL diz que o código derivado deve ser aberto. Se o TRE não seguir isso ele estará em breve figurando no gpl-violations.org.
Abrir e libertar os códigos da urna eletrônica não a torna mais insegura ou passível de fraudes. Muito pelo contrário, “given enough eyeballs, all bugs are shallow”. Se o TRE não é capaz de compreender isso não deveria ter seguido por esse caminho.
Eu fico muito contente em saber que há Linux e Software Livre nas nossas urnas. Fico agora no aguardo da liberação dos fontes.
Show me the code.
Não, na verdade a licença não diz tão amplamente que qualquer código derivado deve ser disponibilizado a todos os interessados. Ela diz, sim, que o código correspondente (modificado ou não) deve ser disponibilizado se houver redistribuição, que no caso de organizações é caracterizada pela transferência do software a terceiros – seja em downloads, mídias físicas ou mesmo na forma embarcada, como quando compramos um roteador ou uma TV Sony com Linux pré-inserido em sua memória.
A FAQ da licença do kernel trata desta questão. Independente da discussão sobre o interesse público em o código dever ou não ser disponibilizado a qualquer interessado, me parece que a licença está sendo cumprida. Não existe, pela licença, a obrigação de disponibilizar os fontes do código modificado e usado internamente, como é o caso, embora o “internamente” em uma eleição seja um âmbito bem abrangente, especialmente devido às seções eleitorais e mesários.
Se a Justiça Eleitoral fornecesse as urnas, ou um pacote do software, para outras organizações ou mesmo para o público em geral (de forma simular ao que acontece com roteadores com Linux embarcado, por exemplo), naturalmente ela precisaria disponibilizar junto o código, nos termos da licença. Mas no caso do uso dentro da mesma organização, a licença do kernel não impõe a mesma obrigação.
Em particular, a disponibilização do código que já é feita aos partidos, OAB e Ministério Público ocorre em virtude de normatização eleitoral anterior até mesmo ao uso do Linux nos equipamentos, e não devido à licença. A licença não exigiria nem mesmo isso.
Pois é, Augusto (e demais participantes da discussão). Mas, apesar disso, ainda acho que, em se tratando de eleição, cuja luz principal se dá em torno da DEMOCRACIA, não vejo porque não deixar o código aberto a quem quiser vê-lo. No meu ponto de vista, isso tornaria ainda mais clara a “lisura” do código (como disse, gentilmente, o Flávio), pois certamente alguém (que não eu, pois infelizmente não tenho todo esse conhecimento) iria analisar o dito e apenas corroborar com o que pregam o TSE e o governo sobre o quão moderno, eficiente, transparente e democrático é o processo eleitoral brasileiro.
Paulo, note que não estou discutindo se é bom ou ruim que o código seja disponibilizado. Conheço os argumentos a favor e contra ambas as possibilidades, e espero que as partes envolvidas cheguem a algum ponto comum.
O que eu apontei foi apenas um esclarecimento sobre as obrigações da licença do kernel Linux.
Meu Deus, todo mundo que escreve neste blog é reclamão? Nada satisfaz esse pessoal!!! Espero que nem todos sejam usuários Linux, porque se forem, além de nerds, quatro-olhos, c*s-de-ferro, avessos-a-mulher etc, teríamos de acrescentar paranóicos, chorões, caducos e ranzinzas.
A começar por você, pelo jeito. Ou reclamar dos reclamões dá 100 anos de perdão, como no caso dos ladrões?
De uma forma ou de outra, creio que sua generalização é incorreta, além de antipática.
Acredito que a explicação do Augusto sobre a licença encerra a primeira questão. Quanto a ser simpático ou elegante a disponibilização do código, é outra conversa. Agora, gostaria de saber se alguém já tentou junto ao TRE a disponibilização do código. Pois, se não está no site do TRE (ou TSE, como queiram), não significa que não está disponível para quem queira. Pelo que me consta, nem todo documento público encontra-se disponível na internet, mas todo cidadão tem direito de requerê-lo. Se municipal, em sua prefeitura; se estadual, na sede do governo; e assim por diante.
Como bem relata o Augusto, ser aberto significa que quem receber o código transformado em binário deve ter acesso ao código fonte. Como a Justiça Eleitoral não distribui os binários para fora da própria Justiça, nem precisaria disponibilizar o código fonte. Mas ainda assim o faz, por força de lei. Aliás, quem disse que o código é GPL?
Algum de vocês já tentou obter os códigos antes de esbravejar que eles não deixam? Verifiquem as regras e vejam se conseguem atendê-las ou peçam uma exceção e, quem sabe, vocês podem até se surpreender. Eu nunca tentei, entendo razoavelmente de programação e ainda assim acho que será uma tarefa muito complexa para apenas uma pessoa fazê-la. Vão ao Ministério Público e se ofereçam para auditar o código, aposto que eles deixam vocês verem o código fonte.
Infelizmente é muito mais fácil reclamar do que tentar ou mesmo fazer. Honestamente, quantos aqui podem dizer que conseguem entender o código, levando em conta a legislação eleitoral ao mesmo tempo (afinal o código é feito para implementar o que a lei mandou fazer)? Montem um grupo de pessoas que entendam pelo menos de programação (a fundo) e peçam autorização à Justiça Eleitoral e, se eles não autorizarem, peçam ao Ministério Público ou a algum partido para terem o acesso. Recomendo o PDT, eles são bravos com a urna desde o início, aposto muito dinheiro que eles seriam os primeiros a pedir a auditoria.
Não estou defendendo o TSE ou quem quer que seja, apenas não acho que abrir o código por abrir seja uma solução por si só. Acho, porém, que as universidades deveriam participar da análise e melhoria do código, bem como análise de segurança. Todos ganhariam com isso, inclusive a Justiça Eleitoral. Aí está um bom projeto para quem quiser fazer a diferença. Quem sabe até com o patrocínio da própria Justiça Eleitoral?
Creio que não é razoável ter dúvida sobre se o Linux incluído nas urnas é livre ou não. Quanto aos aplicativos, questionar a licença procede.
Se a distribuição para terceiros de um programa GPL
deve haver a disponibilização do código-fonte.
Outros países usaram a urna (http://www.tse.gov.br/internet/eleicoes/votoeletronico/vis_ext.htm). Logo, se essas mesmas tem
como S.O. o Linux, então caracteriza uma violação da GPL.
Leonardo, quanta pressa em caracterizar violações, né? Mas a primeira vez em que se usou Linux nas urnas brasileiras foi nas eleições municipais deste ano, aqui no Brasil. Todos os empréstimos anteriores foram de urnas rodando Windows CE e/ou VirtuOS.
Além disso, em todas as vezes em que as urnas foram usadas em outros países, elas não foram transferidas a eles, foram apenas emprestadas (como diz a página que você apontou), juntamente com equipes para operá-las e mantê-las.
Sou a favor de incentivar o uso e disponibilização plena de soluções livres em aplicações governamentais, mas não acho que inventar acusações ajude. Pelo contrário.
Puts, alguém acha que eles mudaram algum programa nativo do Linux? Se não mudaram, não precisa distribuir nada, já que o código é o mesmo que está em vários servidores espalhados por aí…
Acho que tem gente confundindo coisas… exsitem milhares de softwares diferentes rodando nessas urnas, e cada um tem uma licensa diferente… nem todos são GPL… e quem disse que o software desenvolvido pelo governo para a votação é GPL?
Eita gente desesperada…
“Se a distribuição para terceiros de um programa GPL
deve haver a disponibilização do código-fonte.
Outros países usaram a urna (http://www.tse.gov.br/internet/eleicoes/votoeletronico/vis_ext.htm). Logo, se essas mesmas tem
como S.O. o Linux, então caracteriza uma violação da GPL.”
Considerando que eles não mudaram nada no kernel do Linux em si, e considerando que o que falaste sobre eles serem obrigados a disponibilizar o código do programa GPL (no caso o Linux) por terem emprestado a urna, então é fácil… é só botar o código fonte do Linux que usaram no ar… que é o mesmo que existe pra baixar no kernel.org (eu duvido que eles tenham mudado alguma coisa).
Agora, não confunde os softwares que rodam em cima do Linux (os softwares eleitorais, por exemplo) com o Linux… nem tudo que roda no Linux precisa ser GPL, e ninguém até agora soube dizer se o software da votação é GPL. Se não for, eles não violaram licensa nenhuma.
Cadu, no que toca aos softwares sob a GPL, quem redistribui o executável precisa disponibilizar o fonte (nas condições da licença) mesmo que não tenha sido alterado.
E como garantir que o código fonte liberado, caso seja liberado, corresponde ao binário executado nas urnas ?
Segundo a resolução que trata desse assunto, todos os interessados (partidos, OAB, Ministério Público) que participam da cerimônia oficial de compilação no TSE têm oportunidade de assinar digitalmente os executáveis gerados, além de receber a lista dos hashes (como a do link da matéria acima).
Os mesmos interessados, e seus representantes em cada estado e município, têm oportunidade para verificar, usando seus próprios softwares, estas assinaturas e hashes, antes e depois dos procedimentos da eleição (carga dos dados nas urnas, a votação em si, etc.)
Os detalhes estão nas resoluções abaixo:
- http://www.tse.gov.br/downloads/eleicoes2008/res022850.pdf
- http://eleitoral.pgr.mpf.gov.br/servicos/legislacao-1/r22714.pdf