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Slackware descontinuará 8 versões em agosto

Enviado por Guilherme Esmeraldo (gamaiaΘgmail·com):

“De acordo com seus changelogs, o projeto Slackware descontinuará 8 versões do seu sistema, aquelas com mais de 5 anos de atualizações, no dia 01 de agosto. Entre as versões estão: 8.1, 9.0, 9.1, 10.0, 10.1, 10.2, 11.0 e 12.0. Detalhe: a mais antiga completou dez anos no dia 18 deste mês.

Recomenda-se que os sistemas incluídos nessas versões sejam atualizados para as versões mais recentes. O changelog cita¹ ainda que, alternativamente, patches de segurança podem ser aplicados, porém deverão ser realizados 1) pelos próprios sysadmins desses sistemas ou 2) por suporte limitado pago, adquirido via security@slackware.com.”


• Publicado por Augusto Campos em 2012-06-29

Comentários dos leitores

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    bala@juquinha.com.br (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 12:19 pm

    pensei que já tinham descontinuado há tempos… quanto desperdício de recursos. No mundo linux, onde tudo muda muito rapidamente, é um luxo desnecessário mantê-las ativa por tanto tempo.

    noimport (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 1:52 pm

    no mundo UNIX, onde maquinas e sistemas para alta disponibilidade funcionam décadas initerruptamente (sem desligar ou até mesmo reiniciar) em pequenas e grandes corporações, ter um suporte mantido durante tanto tempo mostra os níveis de qualidade e a praticidade que um projeto Open Source pode alcançar. Que isto sirva de exemplo para todos

    Marcelo Dalmas (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 1:53 pm

    bala@juquinha.com.br, por mais incrível que pareça, Linux não é utilizado só em desktops e smatphones, também é utilizado em servidores. E nesses casos, quanto menos mudanças, melhor.

    Marcos (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 2:45 pm

    Pois é, muito esforço que poderia ser melhor direcionado. Felizmente perceberam isso.

    Stauffen (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 7:43 pm

    Vivemos num mundo consumista e a obsolessência programada afeta toda a sociedade e é interessante ver uma excessão a isso. Com certeza este é um aspécto positivo do software livre, e especialmente do Slackware.

    henry (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 8:23 pm

    “quanto menos mudanças melhor” ?

    hahahahahahahaha, não posso deixar de dar risada. Minha opinião é que é assim que nascem os linux infectáveis por pragas que exploram vulnerabilidades não-corrigidas de softwares obsoletos que foram instalados por moleques (vulgos sobrinhos de alguém) ou administradores que pensam que “se nao mexer no servidor, ele nunca dará problemas”, e “não vou atualizar, vai que dá pau”….

    Leonardo Reis (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 9:54 pm

    Sou um apaixonado pelo sistema universal, mas um dia, quando eu ainda era apenas um pequeno Padawan fui um curioso usuario Slack (ou Slak, ainda mais abreviado como eu prefero), e todos os que jah usaram esse sistema por vontade propria e sabendo o que estava fazendo e do que se tratava sabem o quanto ele eh valoroso.

    Apesar de rude e mal humorado, pioneiro em varios aspectos e um sistema corajoso e desbravador.

    Portanto espero que ele continue vivo e crescente.

    Longa vida ao Slak ;)

    Leonardo Reis (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 10:04 pm

    Enquanto falam de luxo, desperdicio e outros adjetivos menos nobres, na industria existem muitas maquinas rodando IBM DOS e MS DOS.

    Tudo vai depender do foco e do uso.

    Atualizar uma maquina em casa para que o flash fique mais rapido e menos bugado eh facil, a Petrobras instalou software livre em 90 mil computadores, imagine aqueles que ficam dentro de equipamentos que ninguem quer nem pensar em mexer neles porque eles estao produzindo dinheiro, apesar de nao ser impressoras da casa da moeda.

    Atualizar custa dinheiro e em grandes empresas envolvem grandes projetos de homologacao, para que depois de atualizar nao ficar pior que quando estava desatualizado.

    O que eh bem diferente de desleixo, preguica e economia de palito, como no caso da Sony que pelo que soube no caso da PSN nem firewall haviam instalado.

    Illidan (usuário não registrado) em 30/06/2012 às 1:47 am

    Sem duvida era um grande diferencial xD

    Marcos (usuário não registrado) em 30/06/2012 às 1:44 pm

    “existem muitas maquinas rodando IBM DOS e MS DOS.”

    Muitas máquinas? Cite fontes, por favor.

    Tiago (usuário não registrado) em 30/06/2012 às 2:44 pm

    Eu vejos esses comentários e lembro de uma brincadeira: Cobol, há 50 anos na versão 1.0.
    Mas nada roda em Cobol mesmo, né! Ah não, todo o sistema financeiro mundial roda.

    E funciona. E funciona bem!

    Sabe, um servidor bem montado com Slack é eterno. 10 anos de suporte é pouco.

    Marcos (usuário não registrado) em 30/06/2012 às 5:30 pm

    @Tiago, já tem muitos bancos que conseguiram migrar seu legado pra Java ou outra linguagem. E a maioria não é mais cobol puro como antes. Na verdade, muito pouca coisa roda em Cobol hoje e na maioria são sistemas que pouco ou nada evoluem, então não compensa migrar.

    Além do mais, há outro problema forçando essas grandes empresas a mudarem: a aposentaria dos velhos programadores e a falta de interesse dos novos de aprender essa linguagem. A manutenção do sistema vai ficando cada vez mais cara e a diferença do custo de migração começa a ficar menor.

    Miracle (usuário não registrado) em 1/07/2012 às 1:56 pm

    Marcos, falo por experiência própria porque trabalho com alta plataforma (mainframe). O Cobol está longe de estar morto. O java que você vê no seu banco, é pra acessar páginas na internet, no máximo um caixa eletrônico com Windows ou Linux (são apenas terminais), mas o processamento bruto, de todas as operações e transações existentes em um banco é feito pelo mainframe juntamente com o Cobol.
    Você falou uma coisa certa, hoje em dia faltam profissionais focados nesta linguagem, quem tem conhecimento está muito bem.
    Não ensinam Cobol nas faculdades, só C e Java, o que está levando a ter muita gente mexendo com isso e pouca gente com Cobol.

    Leonardo Reis (usuário não registrado) em 1/07/2012 às 7:54 pm

    @Marcos,

    quem trabalha em industria onde existem muitas maquinas que controlam pequenas funcionalidade sabe do que estou falando. Sao maquinas antigas em equipamentos antigos que controladores de equipamentos que em geral nao tem muita interacao com o homem. Espera-se que este tipo de equipamento simplesmente funcione.

    Jah se usou muito DOS em caixas eletronicos e totems tambem, mas se voce acredita que a computacao eh somente: tablet, smartphone e ultrabook …

    COBOL por Java ????? Voce nao estah muito bem neh???? Tah certo, trocaram os formularios clipper por interfaces java, foi isso que voce quiz dizer neh????

    Vejah quem investe em COBOL. Veja o salario base de um profissional COBOL. Inclusive em concursos publicos aqui no Brazil.

    Soh falta agora querer me convencer que existem mais programas em java que em C/C++ e COBOL juntos.

    Veja quantas aplicacoes FORTRAN existem e sao feitas no mundo hoje! Netbeans, Eclipse, as ferrramentas da IBM e da Intel tem suporte a FORTRAN, porque serah?

    A maioria das pessoas que estao na area de computacao nao compreendem que a computacao nao eh a maior usuario de computacao e sim Geosciencias, Fisica, Quimica, aplicacoes militares e mercado financeiro.

    Soh mais uma coisa, se te pedissem para fazer um sistema de compra de acoes no mercado financeiro onde quem tecla enter mais rapido e o software processa as transacoes mais rapido leva vantagem, voce usaria Java?

    Leonardo Reis (usuário não registrado) em 1/07/2012 às 8:11 pm

    @Marcos,

    soh para que fique bem entendido:

    1) Eu nao quero dizer que o DOS tem 5% de market share nao, em comparativo, claro que eh muito pouco, mas em uma abordagem absoluta o numero eh grande.

    2) Se trata de interfaces que controlam temperatura de antigos moinhos, autofornos de siderurgia, uma fresa, motores de um braco mecanico, estacoes meteorologicas antigas, relogios de ponto, etc. Aplicacoes que hoje nao feitas por equipamentos eletronicos muito menores e simplorios, mas a anos atras precisavam de um computador quase completo dedicado ao controle.

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 1/07/2012 às 9:15 pm

    @Marcos:

    @Tiago, já tem muitos bancos que conseguiram migrar seu legado pra Java ou outra linguagem. E a maioria não é mais cobol puro como antes. Na verdade, muito pouca coisa roda em Cobol hoje e na maioria são sistemas que pouco ou nada evoluem, então não compensa migrar.

    Já ouvi um programador Cobol dizer que não existe linguagem melhor para processar informações textuais. Não cheguei a continuar a conversa, comparando a linguagem com Perl, mas essa opinião é comum entre profissionais que trabalham com TI de Grande Porte.

    Conheço alguns sistemas empresariais recentes, na empresa aonde trabalho e em empresas de amigos meus, que possuem um módulo em Java (geralmente o da interface Web), e outros módulos em linguagens “medievais”, como Cobol e PL/1 (módulos de processamento on-line, geração de relatórios, etc.).

    Inclusive, na semana passada, uma equipe do meu trabalho ajudou a implantar um novo sistema em Cobol que funciona num ambiente Linux!

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 1/07/2012 às 9:23 pm

    @Leonardo Reis:

    Enquanto falam de luxo, desperdicio e outros adjetivos menos nobres, na industria existem muitas maquinas rodando IBM DOS e MS DOS.

    Não é por nada não, mas usar o IBM-DOS e o MS-DOS a essa altura do campeonato é um desperdício enorme.

    Todos sabem que a Dell, a HP e até a Itautec estão rachando de ganhar dinheiro de tanto computador que eles vendem com o FreeDOS :O)

    Leandro Santiago (tenchi) (usuário não registrado) em 2/07/2012 às 8:32 am

    @Leonardo Reis, eu usaria Ada. A implementação do GNAT é extremamente rápida, sem contar que Ada é a melhor linguagem do universo que ninguém usa (estando ao lado do Opera como melhor navegador que ninguém usa).

    Sem contar que fortran evoluiu muito nestes mais de 50 anos e hoje não se parece nem um pouco com o fortran original. E, além disso, possui, como Ada, bons recursos para concorrência, coisas que o C, por exemplo, não tem. Bater o fortran da Intel – rodando em processadores Intel – é extremamente difícil.

    Ah, frescura. Vamos fazer tudo em ruby!

    Ao meu ver os que usam o slack 8, se já não migraram para versões mais recentes, não vão migrar nunca, pq o sistema deve estar funcionamdo muito estavelmente e não há meios que permitam que brechas do sistema sejam atacadas.

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