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Nova versão do IRPF-Livre

Como tem feito anualmente, o Alexandre Oliva, da FSF Latin America, escreveu para avisar da disponibilização da nova versão de seu software IRPF-Livre, que pode ser obtido, tanto na forma de código fonte quanto executável Java a partir de links que constam no anúncio oficial no site da FSFLA.


• Publicado por Augusto Campos em 2011-04-26

Comentários dos leitores

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    Patola (usuário não registrado) em 26/04/2011 às 8:00 am

    Pra não deixar passar em branco:

    Parabéns novamente, Oliva! Seu esforço com o código do IRPF-Livre e a divulgação das ilegalidades que a Receita Federal tem feito com as licenças dos componentes que usa é de valor inestimável.

    André Moraes (usuário não registrado) em 26/04/2011 às 10:27 am

    Brincadeira nossa Receita Federal.

    E o pior que isso é feito com a grana dos nossos impostos.

    Só falta a receita falar que apenas o software dela pode ser utilizado para fazer a declaração.

    Fábio Prudente (usuário não registrado) em 26/04/2011 às 11:14 am

    A concepção do aplicativo é que está errada.

    O problema é que o aplicativo calcula o valor do imposto a pagar / restituir, com base nas regras vigentes, que mudam todo ano. É por isso que temos que baixar um programa diferente todos os anos, e é por isso também que a RF não quer permitir que “aplicativos não homologados” façam os cálculos (pois as regras podem ser adulteradas).

    Esse problema não existiria se o aplicativo se encarregasse apenas da coleta dos dados, e os servidores da RF se encarregassem do cálculo do imposto (ou, pelo menos, da validação do cálculo). Tudo seria muito mais simples, e a declaração poderia até ser feita via browser (https).

    O sistema foi concebido dessa forma para permitir o funcionamento off-line, numa época onde as declarações eram entregues em disquete! – e mantém essa arquitetura até hoje, sem nenhum motivo.

    Hakunamatata (usuário não registrado) em 26/04/2011 às 11:48 am

    Bacana a ideia do Fábio Prudente, só é necessária uma análise da infra… o que hoje está sendo calculado no lado do cliente, seria ‘jogado’ para o servidor da RF…. Imagina o impacto disto no último dia da entrega da declaração com milhares de declarações sendo feitas no mesmo instante… melhor uma aplicação stand-alone rápida.. ou web lenta ? — PS: é cultura do brasileiro deixar para cima da hora.. =)

    André, ela já fala isso, em instrução normativa própria, mas não tem como saber se alguém usar outro programa que gere informações no mesmo padrão.

    Fábio, os servidores da RFB no SERPRO já refazem os cálculos, por isso mesmo não há razão para que não sejam feitos e apresentados diretamente ao usuário. Se alguém adulterar o programa para calcular errado, pode até conseguir entregar a declaração, mas uma verificação, imediata ou posterior (não precisa fazer na hora, Hakunamatata), vai acusar o problema, como ocorria com as declarações em papel.

    Outra opção, que sei que tem sido considerada, é o preenchimento on-line, em que a RFB já monta uma declaração com os dados que recebeu das fontes pagadoras, aí o contribuinte só complementa. Claro que também poderia haver a opção de baixar essas informações e usar para preenchimento/complementação off-line. É só questão de dar opção. Já pensou, poder preencher os dados e o programa aconselhar não só se é melhor fazer declaração simplificada ou completa, mas também se é melhor declarar conjuntamente ou em separado, e quais dependentes lançar em qual declaração? Até parece que a RFB vai pagar pra desenvolverem algo que pode reduzir a receita, é? Mas, se o software for Livre, podemos fazer nós mesmos. Preenchimento automático dos dados da declaração do cônjuge, até já fiz, no IRPF-Livre.

    Piada do dia: RFB gosta tanto de retenção na fonte que retém os fontes ;-)

    Ronaldo (usuário não registrado) em 26/04/2011 às 2:09 pm

    a

    Dyego Souza do Carmo (usuário não registrado) em 26/04/2011 às 2:16 pm

    o IRPF da Receita é feito em Java…

    e java é livre…

    http://openjdk.java.net/

    Mais uma perda de tempo.

    Dyego Souza do Carmo (usuário não registrado) em 26/04/2011 às 2:25 pm

    Essa ferramenta (irpf-livre) data do tempo medieval…

    declarar via comandinho no console ? Simplesmente inacreditavel….

    isso sim é uma falta de educação…

    Filipe Saraiva (usuário não registrado) em 26/04/2011 às 2:27 pm

    @Dyego,
    Então manda o link aí dos fontes do programa IRPF, por favor.

    Fico no aguardo.
    Grato.

    Dyego Souza do Carmo (usuário não registrado) em 26/04/2011 às 2:31 pm

    @Filipe Saraiva

    Você é cego ? Eu disse que o JAVA é livre…

    é besteira essa mania de achar que “tudo que não é livre (IRPF da Receita por exemplo)” é do demonio…

    por favor…

    Marcos (usuário não registrado) em 26/04/2011 às 2:54 pm

    Já existe opção de declaração online do IRPF. Mas mesmo assim existe a opção do programa pra quem não tem acesso.

    “é besteira essa mania de achar que “tudo que não é livre (IRPF da Receita por exemplo)” é do demonio…”

    Wandelcro do Bier (usuário não registrado) em 26/04/2011 às 3:48 pm

    esse marcos é muito esquisito!

    Amarok (usuário não registrado) em 26/04/2011 às 5:34 pm

    As pessoas não entendem a importância de movimentos de protesto simbólicos como esse de criar uma alternativa livre ao programa de declaração do IRPF, mesmo que seja em linha de comando.

    A importância não é do aplicativo em si, mas do próprio assunto estar sendo debatido aqui. Se não fossemos nós, os pen.telh0s do linux, menos de 1% dos usuários de desktop pelas estatísticas americanas, até hoje o programa do IRPF estaria sendo feito em Delphi ou VB e disponibilizado como um .EXE para ser instalado no windows pirata.

    Com os nossos protestos, o governo primeiro criou uma versão java e depois simplesmente acabou com a versão exclusiva para windows.

    O próximo passo lógico é exigirmos o código-fonte do programa. Por que motivo o governo não quer disponibilizar ? Há alguma coisa ilegal ou secreta para esconder ? Não !

    Se é um software público, desenvolvido por funcionários públicos ou empresas pagas com dinheiro público, o mínimo que se pede é o acesso ao código-fonte para auditoria e, inclusive, participação popular no relato de bugs, sugestões, etc.

    ui, um programa pode até ser feito com uma ferramenta livre, mas se ele não for, de que adianta. O principio é esse @dyego, C# também é livre, sabia, nem porisso o windows…..

    self_liar (usuário não registrado) em 26/04/2011 às 9:31 pm

    Amarok

    +1 para você!

    Marcos, a opção já existiu no passado, para alguns tipos de declaração, mas desconheço que seja uma opção atualmente. Adoraria ver uma página que me provasse ignorante (só nesse aspecto, por favor ;-)

    André Caldas (usuário não registrado) em 27/04/2011 às 4:20 am

    @lxoliva,

    Todo ano o @Marcos vem com essa estória de que tem uma versão online. (entendo que seja uma versão html)

    Aliás, parabéns.
    Acho que um passo realmente importante seria ter acesso às especificações do XML (que eu acho que nem é XML). Além de disponibilizar as especificações do arquivo, a receita deveria fornecer um meio simples (https) pra entrega E CONFERÊNCIA da declaração. O resto vem depois…

    André, no primeiro ano de nossa campanha, a Receita respondeu publicando uma especificação (incompleta) do arquivo texto. Foi atualizada em alguns anos, mas não vi a deste ano. Mais simples (para mim) tem sido ver a especificação do formato texto, no arquivo mapeamentoTxt.xml, buscando através de experimentação ou descompilação/decodificação do binário as fórmulas que determinam como calcular os campos cuja especificação se mostre insuficiente. É um pé.

    Chato é que daria pra fazer um programa relativamente simples pra fazer todos os cálculos e a geração do arquivo texto, se não fosse a forma (ainda) obscura (para mim) que o programa usa para calcular os hashes de consistência de cada linha e da declaração como um todo. É um CRC32, mas minhas tentativas de reproduzir o cálculo n’outros ambientes não foi bem sucedida.

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