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Diretora executiva da Fundação GNOME deixa o cargo

Enviado por Leonardo Fontenelle (leonardofΘgnome·org):

“Em pleno Dia de Finados, Stormy Peters anunciou que abandonará em breve seu cargo na Fundação GNOME para trabalhar com a Mozilla. Seu último dia de trabalho será no próximo fim-de-semana, durante o Boston Summit.

A contratação de Stormy, 2 anos atrás, foi um marco na história da Fundação GNOME. Existe uma percepção generalizada de que ela ajudou em muito na condução de uma série de projetos, assim como se mostrou uma ótima interlocutora com as empresas dentro e fora do ambiente de software livre. Além do seu trabalho ser muito elogiado, parece que ela é uma pessoa muito agradável, pelo jeito como todo o mundo a elogia.

Stormy Peters faz questão de destacar que continuará a colaborar com o Projeto GNOME. Sua prioridade a curto prazo deverá ser ajudar na contratação de um sucessor, e ela pretende continuar participando da equipe de marketing. Além disso, já avisou que deverá concorrer na próxima eleição para os membros do conselho diretor da Fundação GNOME. Tenho certeza de que vai ganhar!” [referência: stormyscorner.com]


• Publicado por Augusto Campos em 2010-11-03

Comentários dos leitores

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    Ro (usuário não registrado) em 3/11/2010 às 10:43 am

    Muito obrigado, Stormy Peters, pelo tempo de contribuição ao Gnome.

    o (usuário não registrado) em 3/11/2010 às 11:17 am

    Será coincidência ou tem algo a ver com o ubuntu começando a modificar o gnome na próxima versão ?

    luiz (usuário não registrado) em 3/11/2010 às 12:41 pm

    Obrigado Stormy Peters.

    @o, pura coincidência.

    O Gnome está pouco se lixando pro Ubuntu. Nem que o Ubuntu largasse o Gnome – ou que fizesse um fork – eles estariam preocupados.

    O Gnome não existe por causa do Ubuntu – até por que ele está ai a muito mais tempo.

    E outra, o Ubuntu não está modificando “O” Gnome, mais sim seu próprio Gnome. Quem modifica o Gnome são os desenvolvedores do próprio Gnome. No máximo o Ubuntu manda sugestões.

    Covarde Anonimo (usuário não registrado) em 3/11/2010 às 2:18 pm

    Sugestões que nunca são aceitas.

    Sério a Canonical podia investir mais no KDE, pois os desenvolvedores são mais receptíveis (por não serem controlados pela RH).

    foobob (usuário não registrado) em 3/11/2010 às 3:22 pm

    gnome afundando, mozilla afundando, gcc afundando, java afundando… e .NET subindo e conquistando corações melosos…

    Curioso (usuário não registrado) em 3/11/2010 às 4:34 pm

    Estranho, a noticia da saida, mas ja fala na volta.

    Na minha opinião, atualmente o Gnome teria muito a perder se o Ubuntu não o utilizasse por padrão. Talvez com a chegada do Gnome 3 isso possa ser revertido, vamos esperar…

    Agora se o Ubuntu usar o KDE como padrão o Gnome que se cuide.

    Bremm (usuário não registrado) em 3/11/2010 às 8:38 pm

    A vantagem que eu vejo na adoção do KDE pela Canonical é eliminar o uso compulsório do mono em seus aplicativos. Apesar de que se pusessem a mão no Xfce, iriam aproveitar muito código e suportar um projeto baseado em GTK+ mais aberto à contribuições que o Gnome.

    o, Stormy Peters disse que recebeu uma proposta irrecusável.

    Curioso, 99% do GNOME ainda estará lá, o Ubuntu só vai substituir o painel e o gerenciador de janelas.

    Bremm, você já tentou colaborar com o GNOME? Eu já, e fui muito bem recebido. Aliás, nunca vi em lista de discussão ou em blog colaboradores reclamando de falta de receptividade. Quando o processo de trabalho funciona, ninguém presta atenção nele, só no produto (o software). Se alguém fica insatisfeito, ele grita e toda a imprensa cobre. Só que esse mesmo reclamão não consegue colaboradores para seus projetos, enquanto o projeto GNOME segue de vento em popa.

    bill (usuário não registrado) em 3/11/2010 às 10:24 pm

    é o começo do fim para o gnome.
    Adeus, GNOME.

    @Leonardo Fontenelle, é, e talvez o fato de 99% do gnome2 continuar no gnome3 signifique que a versão 3 não será assim tão inovadora. Por exemplo , a ideia de icones de arquivos no desktop, algo que ao meu ver já está ultrapassado. O GNOME simplesmente não consegue remover os ícones do desktop. Se vc seta, via gconf, este comportamento, ele remove todo o nautilus do desktop, o que faz com a imagem exibida seja a janela “root”, que é o próprio X. Isso faz com que vc não tenha menus de contexto (botão direito do mouse), dentre outros.

    Ao que parece defeitos do GNOME como os péssimos diálogos (abrir|salvar) continuarão, por consequencia do gtk, embora o gnome poderia fazer como o kde, que estende – ou reimplementa, não sei – os diálogos do Qt.

    Já usei o gnome-shell e achei a ideia muito boa. Mas não gostei de coisas como o “menu principal”, onde todas as aplicações são mostradas “numa muvuca só”. Acho que aquilo deveria ser reorganizado.

    O GNOME precisa de um melhor gerenciador de arquivo, que tenha toda aquela integração com o zeitgeist, claro, mas que ainda seja um gerenciador de arquivo, com o conceito de arquivo clássico, que é aquela coisa que agrupa dados no hd. Sim, ainda é difícil para a maioria das pessoas organizar suas coisas por meio de metadados, etiquetas, notas, etc. A maneira mais fácil ainda é o bom e velho arquivo meu_aniversario.ppt, do que um sistema de indexação. Mudar este conceito vai ser difícil. Eu mesmo não consigo me organizar de outra forma.

    Pelo que andei vendo nos blogs dos desenvolvedores, o gnome tem dado alguns passos rumo a uma melhor usabilidade (como o gtk, que já suporta temas via css usando inclusive transparência real (oba!)), mas ainda está muito aquém do que um típico usuário Windows ou Mac deseja.

    (isso tudo foi minha opinião)

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