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Ubuntu não está mudando para ‘rolling release’

Ontem quando várias fontes estavam especulando que o Ubuntu mudaria para um esquema contínuo de atualizações, com base em declarações um pouco amplas de Mark Shuttleworth sobre uma mudança na disponibilização de novidades, expus no BR-Linux minha dúvida sobre esta interpretação, e agora ela foi justificada: após a repercussão das especulações, a Canonical providenciou um esclarecimento público de que o Ubuntu não está virando rolling release, mas sim escolhendo uma alternativa melhor que o PPA para quem quer rodar versões mais recentes de pacotes. (via omgubuntu.co.uk)


• Publicado por Augusto Campos em 2010-11-25

Comentários dos leitores

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    7megas (usuário não registrado) em 25/11/2010 às 9:09 am

    É mais fácil reinstalar a bagaça a cada 6 meses do que ter que lidar com um problema novo a cada 2 ou 3 dias.

    =)

    Marcelo (usuário não registrado) em 25/11/2010 às 9:54 am

    Também é mais fácil ter uma base estável (kernel, libc, outras libs) e aplicativos mais dinâmicos atualizados e mantidos pelo próprio desenvolvedor.

    Perfeito. Se alguns apps forem atualizados periodicamente, a base pode ficar mais estável, permitindo mais testes e segurança.

    Ricardo Carvalho (usuário não registrado) em 25/11/2010 às 10:59 am

    Tem gente que acredita no The Register, hahaha.

    o (usuário não registrado) em 25/11/2010 às 11:02 am

    Deveriam colocar todos os aplicativos que fossem mais independentes de outros softwares separados em um repositório oficial próprio e este poderia ter uma versão estável e outra rolling, para os mais aventureiros.

    Assim, o repositório principal teria somente os softwares de infraestrutura mesmo, como kernel, glibc, perl, apache, mysql, gnome, gtk, etc. Nada de firefox, openoffice, etc neste repositório.

    Alessandro (usuário não registrado) em 25/11/2010 às 11:08 am

    O problema é que na faculdade tem Ubuntu 9.04 que já está descontinuado, e não é permitido a reinstalação de uma nova versão. Não sou contra o sistema de versão, porém de 6 em 6 meses já é demais. Teria que ter uma versão a cada 3 ou 5 anos.

    Rael (usuário não registrado) em 25/11/2010 às 11:21 am

    Alessandro: por isso tem as versões LTS, com lançamento a cada 2 anos.

    Junin (usuário não registrado) em 25/11/2010 às 11:23 am

    Versão a cada 3 ou 5 anos!!!! Whoa Windows!!! Ficou louco meu filho?

    Em 3 anos bastante coisa muda, acredito que assim ficaria difícil atualizar sem fazer a instalação do zero.

    Também acredito que atualizações intensas em algumas aplicações seriam muito bem vindas.

    Tilt (usuário não registrado) em 25/11/2010 às 1:19 pm

    Bom, se eles fizessem isso iriam sumir com certeza, pois o que mantém o Ubuntu em evidência são os lançamentos dos novos temas, ops, das novas versões. Cada nova “versão” lançada é um carnaval….

    Tiago (usuário não registrado) em 25/11/2010 às 1:31 pm

    Eu gostaria muito que o Ubuntu fosse como o Debian: uma nova versãro a cada 2 anos, em média. Assim, quando lançarem uma versão nova, a gente espera mais uns 6 meses de maturação e reinstala o sistema, afinal, 2 anos é tempo o suficiente para você querer fazer um limpa mesmo.

    Agora, de 6 em 6e meses, pelo amor de Deus, nem Windows 95!

    Rafael (usuário não registrado) em 25/11/2010 às 2:39 pm

    No meu Desktop uso Debain (testing). Pediodicamente faço as atualizações que Aptitude sugere e o mantenho assim por anos. Muitos poucos problemas ocorrem ao longo de 2 ou 3 anos.

    Nunca usei Ubuntu em embiente de produtividade e não tenho como comparar. Mas os relatos que costumo ouvir é que uma atualização entre versões não funciona.

    Caio César (usuário não registrado) em 25/11/2010 às 3:11 pm

    @Alessandro: no caso que você aponta, sugiro a utilização do CentOS, que apresenta um ciclo maior de entre um release e outro, geralmente levemente superior ao do Red Hat Enterprise Linux, visto que o CentOS é baseado neste último. Eu mesmo tenho uma máquina (fraca, diga-se de passagem, com processador VIA C7-D de 1.5 GHz) rodando CentOS 4.8 e consigo utilizar o SoftMaker Office 2008, BrOffice 3.2, Opera 10.63, Applixware Home User Edition 6, FVWM 2.5.31, alguns utilitários da New Planet Software e ser produtivo sem problemas, embora a máquina não tenha suporte a Flash, o que não me incomoda, já que o processador é lento e mal consegue tocar vídeos do YouTube em 360p; o importante é que a máquina tem uma distribuição ainda dentro do ciclo de vida e consegue ser útil, produtiva e estável.

    @Junin: com CentOS você geralmente consegue fazer atualizações sem muitas dificuldades, pelo menos, são os relatos que ouço, como o 4.8 ainda está dentro do ciclo, vou mantê-lo até sair o CentOS baseado do Red Hat Enterprise Linux 6.

    Acho importante que o Ubuntu seja bastante cauteloso para não frustrar seus usuários, já que ela parece liderar na preferência hoje e os resultados poderiam ser bastante catastróficos, mesmo entre os entusiastas, que preferem as novidades, mas não querem assumir um compromisso com a instabilidade que isso pode causar.

    @Rafael

    Meu desktop particular já não é formatado desde o Ubuntu 8.10 64 bits. E eu atualizo ele sempre que uma nova versão sai. Já estamos na 10.10.

    Passei por 5 versões do Ubuntu sem precisar reinstalar/formatar.

    E eu, customizo o sistema ao máximo. Nem o kernel original eu uso.

    JosephDiniz (usuário não registrado) em 25/11/2010 às 9:54 pm

    Fico vendo esse povo reclamando sobre ter que reinstalar o sistema a cada 6 meses. Para isso Existe as versões LTS! são dois anos para desktop e 5 ( acho) para servidores.

    Desde do ubuntu 8.04 que eu só migro para o próximo LTS. Estou no 10.04 e só vou mudar o sistema no 12.04.

    Agora, estou ansioso para ver o que a canonical esta planejando sobre os PPAs, já que uso intensamente para manter o meu sistema com aplicativos atualizados.

    Wilfredo (usuário não registrado) em 25/11/2010 às 10:54 pm

    O problema é que os aplicativos de “uso final” nas versões de suporte longo do Ubuntu não são atualizadas. Por exemplo, provavelmente o Firefox 4 não será ofertado oficialmente para o Ubuntu LTS 10.04. Como disse Marcelo:

    “Também é mais fácil ter uma base estável (kernel, libc, outras libs) e aplicativos mais dinâmicos atualizados e mantidos pelo próprio desenvolvedor.”

    Se uma ideia semelhante for adotada com as versões LTS, seria bem interessante.

    @Wilfredo

    Para, por exemplo, um Firefox sempre atualizado, use os PPAs.

    Aqui uso o Chromium direto dos PPAs. Atualiza até duas vezes por dia.
    O Firefox segue a mesma lógica. Pode usar sem medo.

    Mais conveniente que os PPAs para ter aplicações específicas sempre atualizadas, sem comprometer o core do seu sistema, não tem como hoje.

    Fácil e rápido.

    Confesso que eu atualizo realmente duas vezes por dia o Chromium em meu desktop particular e no meu corporativo de mesa. É incrível.

    Tenho acesso ao estado da arte do navegador, sem comprometer a estabilidade geral do sistema.

    O Namoroka (Firefox instável dos PPAs diários) é meu seguro. Se o Chromium quebrar em alguma atualização (nunca aconteceu comigo) eu uso o Namoroka.

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