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Pirataria persiste e ameaça mercado de aplicativos para Android

O sucesso do Android como sistema operacional para smartphones traz à tona um problema discutido há bastante tempo: A grande quantidade de aplicativos pirateados. Resultado direto da abertura da plataforma, que torna mais fácil burlar restrições e instalar recursos gratuitamente.

O problema não é novo. Embora em 2010 a Google já tenha adotado medidas para dificultar tal prática, a popularidade do sistema entre usuários corporativos e desenvolvedores torna o caso ainda mais urgente, à medida que aplicações piratas roubam a receita e o incentivo de permanecer comprometido com o Android.

“É muito simples. Se você publicar um aplicativo no Android Market, em breve ele estará disponível para download gratuitamente também fora dela. Esta é a parte negativa de ter um ambiente aberto. Até agora, os mecanismos de proteção contra cópias se mostraram ineficientes”, analisou o blogueiro Mark Murphy, especialista na plataforma Android.

(…) “Ao longo de 90 dias, o aplicativo foi instalado 8.659 vezes. Destes, apenas 2.831 foram legais, o que representa uma taxa de pirataria global de mais de 67%. O país que mais contribuiu com esse índice foi de longe os Estados Unidos, com 4.054 ou cerca de 70% de todas as instalações indevidas”. Conclusão: de cerca de 6 mil downloads ilegais, apenas 14% eram de países sem a loja online.

Medidas de segurança (…)(via idgnow.uol.com.br)


• Publicado por Augusto Campos em 2010-10-01

Comentários dos leitores

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    HeDC (antigo MarceloDC) (usuário não registrado) em 1/10/2010 às 1:10 pm

    O Software Livre não exclui os proprietários. O Sistema Op. q é algo bem básico DEVE ser livre sempre, os aplicativos? Depende: se proprietários FORNEÇAM suporte DECENTE, OUTRAS VANTAGENS p/ quem quiser ACABE por pagar por eles! Sem essa de bagunçar c/ “melecas digitais” de proteções e outras coisas q podem até interferir nos DIREITOS DO CONSUMIDOR!

    Renan (usuário não registrado) em 1/10/2010 às 1:26 pm

    Falem o que quiser, mas ainda acho isso “preferível” a uma App Store cheia de DRMs e afins.

    devnull (usuário não registrado) em 1/10/2010 às 1:37 pm

    Não há interesse por parte do fornecedor da plataforma em combater a pirataria. A pirataria é vantagem competitiva – quanto mais software disponível gratuitamente, mais usuários são atraídos por ela.

    Um exemplo recente disso é o Xbox, que faz mais sucesso que o PS3.

    André (usuário não registrado) em 1/10/2010 às 1:39 pm

    Uma duvida que me surgiu… O sistema ser feito sob um licensa livre, não obriga os programas estarem sob a mesma licensa?
    Ou seja, a cobrança por algum beneficio não deveria ser por dar alguma vantagem ou suporte?
    se sim, como pode ser considerado pirataria?
    (desculpem a minha ignorancia no assunto… )

    Roberto Berlim (usuário não registrado) em 1/10/2010 às 1:52 pm

    André, em resumo, não. Mesmo que o código seja livre por imposição de uma licença utilizada em algum dos componentes do aplicativo, ele pode ser vendido. E o SO ser livre nao

    Renan (usuário não registrado) em 1/10/2010 às 1:52 pm

    “Uma duvida que me surgiu… O sistema ser feito sob um licensa livre, não obriga os programas estarem sob a mesma licensa?”

    Não.

    Rael Gugelmin Cunha (usuário não registrado) em 1/10/2010 às 2:49 pm

    Com certeza, se o ambiente fosse fechado, seria mais difícil. (Ironia). Vide o Windows, e o quão é difícil piratear software nele.

    Rael Gugelmin Cunha (usuário não registrado) em 1/10/2010 às 2:50 pm

    Aliás, pra ser sincero, é uma afirmação totalmente absurda, o fato de o sistema ser mais aberto, ter relação alguma com a dificuldade ou não de se instalar programas “piratas”.

    Igor Cavalcanet (usuário não registrado) em 1/10/2010 às 2:52 pm

    Não sejam piratas, sejam livres!

    Diego (usuário não registrado) em 1/10/2010 às 2:58 pm

    Software livre não e sinônimo de gratuito! hauahauahauahahauhau!

    Alexandre Bars (usuário não registrado) em 1/10/2010 às 4:45 pm

    Windows é a maior disseminador de pirataria!!

    elias (usuário não registrado) em 1/10/2010 às 7:36 pm

    ou “código fechado persiste, apesar da rejeição aos preços praticados”

    henry (usuário não registrado) em 1/10/2010 às 11:11 pm

    É uma cultura legada no brasil achar que free = gratis.

    O software até pode ser fechado, sem fontes e sem freedom, mas se for grátis, “beleza”. Exemplo prático é o sucesso do windows nas banquinhas de camelos. software “grátis”, so o preço do cd/dvd.
    Me lembro que o supla lançou uma vez os cds dele a preços menores que os das barraquinhas, ele tava vendendo a 5 e as barraquinhas a 10. Bem, ele fez mto sucesso… nas barraquinhas.

    devnull (usuário não registrado) em 2/10/2010 às 10:17 am

    “Não sejam piratas, sejam livres!”

    Os piratas também não estão livrea por aí? :)

    Ezek (usuário não registrado) em 2/10/2010 às 12:29 pm

    Não foi o Bill Gates que a alguns anos atrás disse que se quisessem piratear algum software, pirateassem os dele.
    Me parece que o AutoCad só é o que é hoje por causa da pirataria (e por causa do preço absurdo).
    A pirataria tem uma vantagem: É uma maneira de distribuir o software, criar um grupo de usuários e sem gastar um tostão em treinamento.

    @Ezek, é mas é uma “puŧ←® falta de sacanagem” com o desenvolvedor, seja ele uma empresa, um grupo independente ou uma só pessoa, que gasta muito tempo e neurônios desenvolvendo algo, coloca numa determinada licença (na minha opinião, se não concorda com a licença, é melhor não usar) e vem um camarada e desrespeita os termos desta licença, que significa desrespeitar o desenvolvedor.

    Eu já pratiquei muitas cópias de software quando a licença do mesmo não permitia isso (pirataria é atacar navios em alto-mar :-)), mas hoje fujo desta opção. Se há algum software legal, mesmo que pago, e seja barato, eu compro sem problema, principalmente se for desenvolvido por programadores independentes (principalmente jogos). Até hoje ainda bem que nunca precisei de um software que só era pago e caro. Pra mim os softwares livres disponíveis estão funcionando – e muito bem! :-)

    O resto? que se exploda :-)

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 2/10/2010 às 3:34 pm

    Pior que os piratas, somente os piratas que estão fazendo um bem pra sociedade e ajudando o fabricante a ficar conhecido.

    Patola (usuário não registrado) em 3/10/2010 às 8:16 am

    O sucesso do Android como sistema operacional para smartphones traz à tona um problema discutido há bastante tempo: A grande quantidade de aplicativos pirateados.

    “Pirataria”(*) é um problema? Pois DRM e plataforma fechada são dois problemas muito maiores. Devíamos é fazer leis pra proibir essas duas últimas coisas!

    (*) Lembrando que pirataria é um nome RIDÍCULO que a mídia tendenciosa usa para caracterizar cópia não-autorizada de software sob direito autoral, algo muito diferente daquele crime bárbaro feito em alto mar e não raro seguido de mortes e estupros.

    Com certeza, se o ambiente fosse fechado, seria mais difícil. (Ironia). Vide o Windows, e o quão é difícil piratear software nele.

    Seu contra-exemplo não é muito bom porque o Windows é um sistema operacional um tanto quanto falho, inclusive nos seus esquemas de DRM, e por ser tão popular muitas mãos juntas ajudam a quebrar esse esquema. O melhor seria ver outros sistemas operacionais fechados em que, justamente por serem fechados, o candidato a cracker se vê impedido de burlar as restrições, como os iOS ou as versões mais antigas do Symbian.

    Em sistemas abertos realmente há maior facilidade de desenvolver meios de quebrar proteções, via de regra. Afinal, você conhece melhor as partes do sistema e pode facilmente manipulá-las.

    @Ezek, é mas é uma “puŧ←® falta de sacanagem” com o desenvolvedor, seja ele uma empresa, um grupo independente ou uma só pessoa, que gasta muito tempo e neurônios desenvolvendo algo,…

    Tenchi, esse raciocínio é o inverso do raciocínio correto. Tanto é que você parte do final – o desenvolvedor JÁ FEZ o software (mesmo que o usuário não tivesse pedido), e o usuário já “FEZ” a cópia não-autorizada, e aí você acha que caracteriza algo moralmente errado porque talvez o vendedor do software – não necessariamente o desenvolvedor – não fosse ganhar com a venda para esse usuário (mesmo que ele nunca fosse comprar o software). Nesse raciocínio a suposta lição de moral não é válida.

    A indústria do copyright nos viciou a todos a pensar desse jeito torto. O que ocorre é bem diferente. Temos uma série de leis – de direitos autorais – que foram criadas para estimular a produção intelectual, com a idéia de que, garantindo monopólio temporário por tempo bem limitado para uma obra, você estimularia obras a surgir.

    (Claro que isso é uma mentira, como já foi dito aqui no br-linux, mas vamos relevar)

    Como toda lei proposta, os seus criadores até sabiam bem que a lei tinha seus problemas. Ela impediria uma idéia de ser usada universalmente pela sociedade e de ser modificada sem a permissão de seu detentor, ela criaria escassez artificial em cima de um bem abstrato não-escasso, ela não deveria conceder monopólio por muito tempo, etc… Mas é lógico que isso a gente não vê a mídia falando.

    É famoso o caso da Lei Mickey, em que o período de monopólio de direitos autorais foi estendido mais e mais pra proteger o interesse de UMA corporação.

    As leis de direitos autorais são injustas. O sujeito que copia um programa que admira para seu vizinho, ou seja, que segue seu instinto de comunidade, repassando algo que acha bom, de repente é chamado de “pirata”. De sujo, de criminoso, de bandido (como a música do Weird Al ilustra). Isso sim é uma grande inversão de valores…

    E ainda vem o sujeito dizer que a “pirataria” é um “problema”? AAAHH, VALHA-ME…

    @Patola, eu não nem pensei em dar lição de moral. O que eu estou dizendo é que, se uma pessoa escreveu um software e definiu nos termos da licença o que você pode ou não fazer com o software, é minha obrigação respeitar aqueles termos. Da mesma forma como a GPL diz que ao entregar (vende ou sei lá) um software ao usuário você é obrigado a entregar o código-fonte junto, ou ao menos dizer onde este pode obter, sem custo extra. Considero um “ato de atacar navios em alto-mar” vc desrespeitar este termo.

    Eu não consigo imaginar vc chegando para conversar com um desenvolvedor de um software q vc usa e dizer: “cara, sabe aqueles termos da licença daquele software q vc fez. Então, eu não gostei deles por isso os desconsiderei”.

    Pra mim, se vc não concorda com os termos de licenciamento de um software, não o utilize. Procure algum que possua um licenciamento de acordo com o que vc precisa. Por isso tem gente que não gosta da GPL e usa ou desenvolve somente softwares sob outras licenças, por exemplo.

    Esse negócio de “ah, mas eu dependo deste ou daquele software” é balela. Metade dos softwares de hoje não existiam quando o homo sapiens desceu das árvores e mesmo assim a gente tá vivo aqui hj :-)

    Ok, vc vai citar muitos erros orgográficos/gramaticais no meu texto. Normal :-)

    self_liar (usuário não registrado) em 3/10/2010 às 11:45 am

    Acho que a única desculpa para manter o software fechado é o custo.

    Se o autor do software usa o modelo proprietário para dizer que o usuário deve fazer ou não fazer ai sim é uma injustiça.

    A única imposição justificável que o autor deve impor é de restrição da cópia .Outras imposições são injustiças.

    E mais ,a lei do Mickey faz a sociedade de pateta.Nenhum software deve ficar com essas leis de copyright.Ainda mais o tempo abusivo.O tempo de copyright deveria ser dito pelo custo ou por um prazo de 5 ou 10 anos.

    Patola (usuário não registrado) em 4/10/2010 às 9:46 pm

    @Patola, eu não nem pensei em dar lição de moral. O que eu estou dizendo é que, se uma pessoa escreveu um software e definiu nos termos da licença o que você pode ou não fazer com o software, é minha obrigação respeitar aqueles termos.

    Eu realmente percebo que você não entendeu o que eu disse, pois você acaba de dizer exatamente o que disse antes só que com outras palavras. O raciocínio inverso continua o mesmo, você partindo do pressuposto que exigir algo como uma “licença” para repassar informação é totalmente válido quando o que estou questionando é justamente o copyright. Para discutir viabilidade de conceitos, tenchi, você não pode pré-assumir que eles são válidos ou inválidos. É argumento circular.

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