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Pesquisa: ~21% dos PCs alemães têm OpenOffice ou derivados

De acordo com a Webmasterpro.de, provedor de serviços de TI alemão, o OpenOffice ou seus derivados (a versão moderna do StarOffice, o Lotus Symphony, etc.) estão instalados em mais de 21% dos PCs alemães.

A pesquisa teve base em uma amostra de mais de um milhão de computadores, e usou um método interessante (caso os usuários pesquisados estejam mesmo de acordo com ele): um serviço de estatísticas on-line provido pela empresa, e adotado por mais de 100.000 páginas da web, inspeciona quais as fontes de caracteres que estão presentes no micro, “reconhecendo” as que são instaladas por default por cada suíte de escritório.

Segundo a empresa, a margem de erro deste método, para quase todos os aplicativos, é de 0,5%; a exceção é o MS Office, cujas fontes são mais populares e mais frequentemente estão presentes em computadores sem o aplicativo correspondente. (via h-online.com)


• Publicado por Augusto Campos em 2010-02-02

Comentários dos leitores

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    devnull (usuário não registrado) em 2/02/2010 às 4:26 pm

    É curioso ver como o Software Livre se dá melhor no velho mundo do que no novo. Nunca vamos ver isso nos EUA…

    Fellype (usuário não registrado) em 2/02/2010 às 4:37 pm

    Este é um dado bem interessante. Só não dá pra se empolgar muito, pois há uma grande diferença entre “ter instalado” e “usar efetivamente”. No meu PC, por exemplo, tenho instalado o BrOffice.org e o KOffice, além do MS Office via wine (só por causa de uns malditos docx teimosos). Porém o que uso efetivamente é o BrOffice.org.
    Além disso, tenho várias fontes do MS Office na pasta /usr/share/fonts/TTF/. Será que isto confundiria o programa usado para inspecionar as fontes?

    Dorival Boege Jr (usuário não registrado) em 2/02/2010 às 4:38 pm

    País de 1.o mundo !!! Simples !!!

    Davi (usuário não registrado) em 2/02/2010 às 4:55 pm

    @Offtopic

    Algumém sabe quando será lançado a versão final do Openoffice 3.2? No site do projeto está dizendo em Janeiro de 2010, mas já estamos em fevereiro de 2010 e nada.

    Abs,

    erico (usuário não registrado) em 2/02/2010 às 4:58 pm

    O open office trabalha muito bem com arquivos docx, pelo menos a partir da 3.0. O problema é o uso em alguns ambientes de macros VB.

    Como esse tipo de recurso é utilizado só no ambiente corporativo, como o share point já se percebe que não vale a pena pagar suados euros para só ler um arquivo de texto.

    Happy Feet (usuário não registrado) em 2/02/2010 às 5:43 pm

    Aqui no Brasil é uma vergonha o pessoal não usar o openoffice/broffice mas usar MS Office pirata.

    Hoje mesmo no meu trabalho um cara trouxe o laptop particular com Vista e me disse que não conseguia de jeito nenhum digitar o “o” sobrescrito nos números ordinais no “Vista” dele. Fui ver o que era e na realidade o cara não estava conseguindo é fazer isso no MS Office 2007 pirata que estava nele.

    Detalhe importante: o cara usa no trabalho um desktop linux com BrOffice e acha “mais fácil” arranjar um MS Office pirata do que instalar um broffice, que pode ser baixado DE GRAÇA pela internet e que pode ser instalado até na bomba do Vista dele.

    Quando falei isso o cara deu a desculpa de sempre, que achava que iria “pesar” na máquina dele e que ele precisava muito do MS Office por causa de trabalhos pessoais. Ora, se ele não consegue nem fazer um “o” sobrescrito e nem sabe usar direito aquele interface ribbon do MS Office 2007, além de trabalhar durante o dia com o BrOffice, para que ele quer o diabo do MS Office ?!

    Quando falei que ele poderia instalar na mesma máquina o BrOffice junto com o MS Office sem haver conflito nenhum e sem “pesar nada a mais” (na nomenclatura deles), mesmo assim ignorou o que eu disse.

    Ainda é capaz de pegar um vírus de macro dos antigos, porque mesmo quando aparece a pergunta se quer ativar as macros do documento, o usuário típico sempre diz sim a tudo que for perguntado !

    Quanto aos alemães e grande parte dos europeus em geral, eles têm uma cultura muito superior aos americanos típicos, que só sabem consumir qualquer lixo bonito que vendem a eles. Não é à toa que a Apple faz muito mais sucesso lá do que no resto do mundo e mesmo nos países ricos da Europa.

    self_liar (usuário não registrado) em 2/02/2010 às 6:13 pm

    Infelizmente é a dependencia excessiva do software proprietário por qualquer recurso que ele tenha sem nem mesmo utilizar.

    Magno (usuário não registrado) em 2/02/2010 às 6:56 pm

    Pena que não fizeram a pesquisa aqui em casa :-) É 100% BrOffice :-)

    self_liar (usuário não registrado) em 2/02/2010 às 7:08 pm

    Infelizmente as pessoas não compreendem o quanto mal a microsoft faz para a sociedade .Infelizmente a natureza não é transacional ,mas se fosse ,elas logo iriam sentir os danos nas suas vidas.

    [OFF]
    Vou aproveitar e por mais dois sites aqui

    http://microsofttaxdodge.com/
    http://gateskeepers.civiblog.org
    [/off]

    Roberto Neigenfind (usuário não registrado) em 2/02/2010 às 11:35 pm

    Pois é. Os alemães são um povo a parte mesmo. Acredito que se houvesse uma integração maior entre Brasil e Alemanha ambos os países iriam ganhar muito. Um abraço a todos.

    Dorival Boege Jr (usuário não registrado) em 3/02/2010 às 7:43 am

    País de 1.o mundo !!! Simples !!! [2]

    “ó não dá pra se empolgar muito, pois há uma grande diferença entre “ter instalado” e “usar efetivamente”.”

    Com certeza você está entre o 0,5% da margem da pesquisa.

    @erico
    “O open office trabalha muito bem com arquivos docx, pelo menos a partir da 3.0. O problema é o uso em alguns ambientes de macros VB.”

    mais ou menos. Tenho uma série de arquivos que não usam macro e abrem desconfigurados no OO. No próprio site dos desenvolvedores do OO dá pra ver que tem muito mais a ser feito do que realmente concluído no filtro. O formato da MS é muito complexo e com uma documentação confusa.

    Vamos lembrar que a StarDivision, adquirida pela Sun em 1999, era uma empresa alemã. Ela já disponibilizava o StarOffice de forma gratuita para usuários domésticos e havia uma licença, não muito cara, para empresas.

    Depois que a Sun adquiriu a empresa o StarOffice (acho que era a versão 5.2) passou a ser de uso gratuito por todos. Teve boa parte do código (o que não dependia de patentes) liberado pela LGPL dando inicio ao OpenOffice.org (na época apenas OpenOffice, o “org” foi colocado por problemas de propriedade do nome original na Holanda?), do qual as novas versões do StarOffice da Sun são baseadas.

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