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O fabuloso Wi-Fi de Jalalabad: como sucata foi transformada em uma rede wireless

A técnica nem é tão nova (eu mesmo já ajudei a divulgar como fazer algo parecido com papelão, cola e papel-alumínio), mas o pessoal da inclusão digital pode se interessar em ver como o pessoal do MIT faz isso em uma rede metropolitana, a partir de sucata.

Do Gizmodo:

Membros do laboratório Bits and Atoms do MIT visitaram o Afeganistão há algum tempo. Enquanto estavam lá, eles mostraram aos locais como transformar pedaços de madeira, fios, um tubo de plástico e algumas latas em refletores para uma rede wireless.

O projeto resultou em 25 nodos simultâneos na cidade de Jalalabad, e nos residentes podendo aproveitar uma conexão estável em qualquer lugar. Os moradores estão até expandindo a rede, adicionando mais refletores e roteadores. Há alguma dificuldade em conseguir esses roteadores, mas a equipe do MIT está ajudando com isso também. (via gizmodo.com.br)


• Publicado por Augusto Campos em 2010-03-08

Comentários dos leitores

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    Monge (usuário não registrado) em 8/03/2010 às 5:08 pm

    Por um momento, pensei que eles tinham feito os roteadores com paus, pedras e arames…

    fredi (usuário não registrado) em 8/03/2010 às 6:37 pm

    MacGyver style…

    Jack Gold (usuário não registrado) em 8/03/2010 às 6:46 pm

    E a baixada digital até agora nada… só propaganda política.
    Pedaços de madeira, fios, tubos plásticos e algumas latas é o que não falta.

    Desde que montei minha primeira rede wireless uma das coisas que eu gostaria de fazer é compartilhar a rede com os vizinhos, balancear carga de acesso a Internet, oferecer serviços interessantes, etc. Mas nunca conheci nenhum vizinho tão nerd quanto eu e ao mesmo tempo próximo o suficiente para não precisar de uma antena gigante e uma licença da Anatel. Mesmo que fosse de forma hobista como vi amigos fazendo quando montavam uma BBS no próprio quarto (la no inicio dos anos 90). Alem do que o desafio técnico já é motivação suficiente para mim. E também seria muito legal uma rede mesh aqui no bairro.

    Acho improvável, quase impossível encontrar alguém interessado e que more aqui perto, mas por via das duvidas eu estou aqui: -23.559917,-46.584617 Bem no coração de São Paulo, e se você estiver em um raio de 300 metros dessas coordenadas podemos montar uma rede.

    Paulo Roberto (usuário não registrado) em 8/03/2010 às 10:53 pm

    Olha gostei da idéia, estou mandando esse post para o prefeito de Duque de Caxias quem sabe agora ele possa finalmente fornecer a tão esperada INTERNET grátis para a população, afinal de contas lixo aqui tem de sobra.

    Charles (usuário não registrado) em 9/03/2010 às 8:38 am

    Cesar já pensei em fazer algo assim também, até compartilhar minha banda que não estou usando, imagina se cada vez mais gente fizer isso, seria uma maravilha, mas a primeira barreira já as questões juridicas…

    Pois é Charles, é por esse motivo que a potencia tem que ser bem baixa, para não interferir com outras instalações e ficar dentro do que a legislação permite para uso amador/hobista.

    E com potencias baixas a única saída é alguma rede de malha assim cada nodo da rede é também um repetidor e dessa forma quanto mais nodos maior o alcance da rede. Um problema é que esse tipo de rede só passa a ser útil quando já tem um bom numero de nodos. Outro problema nesse modelo é iniciar, tem que encontrar as pessoas que estejam próximas o suficiente e dispostas.

    Em todo caso eu ficaria feliz de compartilhar parte da minha banda de Internet e outros recursos em troca de ter uma rede de malha aqui na vizinhança. Redes assim, são coisas vivas e totalmente independentes fora do controle de governos e grandes empresas, elas teoricamente não tem controle nenhum, crescem com cada novo nodo, são totalmente decentralizadas.

    leonardo (usuário não registrado) em 9/03/2010 às 10:11 am

    Muito boa a iniciativa e a idéia, por la isso funciona, por aqui não, pois espera só alguém começar a fazer isso por aqui para ver se não vem logo uma lei proibindo isso, pois ai como ficam as coitadinhas das telefônicas que cobram valores absurdos de internet? E onde o Brasil tem uma das internets mais caras do mundo.

    Quem me dera aqui ser como la fora, que você compra linha telefônica e ganha internet gratis :D

    Provavelmente você certo Leonardo, mas não acredito que conseguissem impedir se surgir uma rede como essa por aqui desde que a potencia de cada nodo seja bem baixa. Teriam que proibir coisas como telefones sem fio e vários outros equipamentos que operam na mesma frequência.

    Sem duvida uma rede de malha é o pesadelo de qualquer uma das teles atuais.

    Bom, de qualquer forma fica ai a dica para quem quer prover conectividade para comunidades carentes, não espere o governo ou as empresas, junte uma turma e monte uma rede de malha.

    elias (usuário não registrado) em 9/03/2010 às 12:46 pm

    se proibissem, talvez a motivacao para fazer uma rede mesh surgisse

    =)

    Charles (usuário não registrado) em 9/03/2010 às 2:36 pm

    Cesar, tive pesquisando, mesmo usando frequência baixa, não seria crime, mas poderia ser considerada quebra de contrato, já que em todos dizem que não pode, mas seria uma ótima para lutar contra o domínio das teles, uma coisa que poderia atrapalhar também é famosa lei do Azeredo, obrigando a ter registro de todo mundo que se loga, tai uma prova que seria uma ótima pra lutar contra o domínio das grandes empresas e dos governos … teria quer ter uma associação para lutar a favor dessa causa, com recursos para questões jurídicas etc..

    Bem lembrado!

    Seria sim uma quebra de contrato com o meu provedor, mas a rede é uma malha, não da para saber de onde ta vindo aquele pacote que esta sendo roteado de/para a grande rede, mesmo porque em um momento pode estar passando por pelo meu roteador hora pode estar passando por outro roteador de outra pessoa que também esta doando parte dos seus recursos e assim por diante. O legal com uma rede de malha é que você não esta na rede, você é a rede.
    Inclusive o roteamento para a internet pode estar vindo de alguma ong que contratou um link dedicado e bem potente.

    Mas agora pensando sobre o assunto, não precisa ter acesso a Internet para uma rede comunitária ser útil (embora o acesso a Internet seja obviamente muito útil hehe), podem haver vários serviços fornecidos através dessa rede como fazíamos no tempo da BBS só que muito melhor claro, bibliotecas virtuais, cursos on-line, etc. enfim, se conseguíamos fazer um monte de coisas legais e uteis com trés linhas telefônicas e um 386 40MHz com 4Mb RAM e 256Mb de disco e modens de 14.400bps imagina o que da para fazer hoje!

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