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Folha: “Microsoft critica posição do governo brasileiro sobre o software livre”

Enviado por Sandro (sdvidalΘig·com·br):

“Esse vai bombar! Saiu na Folha Tec:”Microsoft critica posição do governo brasileiro sobre o software livre”.

O primeiro parágrafo é contundente:”O presidente da Microsoft na América Latina, Hernán Rincón, mandou um recado ao governo brasileiro: a inovação de softwares não acontece nas mãos de governos e sim do setor privado.”

Em minha opinião, inovação em software pode vir de qualquer setor.” [referência: folha.uol.com.br]


• Publicado por Augusto Campos em 2010-09-15

Comentários dos leitores

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    Lucas Timm (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 9:09 am

    let the troll begins… Ou, espera. Ah é, o cara da Microsoft já começou!

    Piero Ferraz (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 9:13 am

    Microsoft: “Nós amamos open source”

    Luiz Americo (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 9:15 am

    Sinal de que o governo está no caminho certo.

    Adilson dos Santos Dantas (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 9:20 am

    Tem muita gente incomodada em Redmond. Melhor assim. Ao menos não vai sair tanto $$$ para fora do Brasil e que pode ser melhor aproveitado aqui dentro.

    Piero Ferraz (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 9:25 am

    Pior foi no final

    “95% dos computadores na América Latina rodam Windows”

    quantos % desses são originais ? ;)

    Milton (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 9:31 am

    Além disso, que “inovação” a MS defende com soft proprietário? No meio acadêmico sério, onda rola pesquisa pra valer, o Windows não tem vez…

    Mauro (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 9:32 am

    A Microsoft esta reclamando demais, ela tem que aprender que o Brasil não esta investindo em Software Livre por causa do avanço e sim porque o dinheiro que eles iam gastar com licença vai tudo para o bolso deles e eles acabam colocando um Linux Famelix que tem a cara do XP e falando que é uma versão nova do Windows…

    André Caldas (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 9:34 am

    [...] a inovação de softwares não acontece nas mãos de governos e sim do setor privado.

    Setor privado === microsoft.

    Eu diria que a inovação não acontece nas mãos de um monopólio e sim nas mãos do maior número de pessoas possível. O governo ajuda, o setor privado ajuda… todos trabalham pra criar coisas novas e úteis para a sociedade, ao invés de trabalharem para reinventar a roda.

    Hoje, milhares de “sistemécos” são feitos e refeitos. Licitados e re-licitados. Custam tempo e dinheiro. Tudo o que o governo manda produzir deve ser livre para evitar “inexigibilidade”. Depois que o governo pagou para um sistema ser desenvolvido, as próximas licitações deverão ser para MELHORAR, ADAPTAR e DAR MANUTENÇÃO ao sistema que já existe e JÁ É LIVRE.

    Ao invés de termos milhares de sisteminhas meia-boca, teremos sistemas bem-feitos e bem-mantidos. Não haverá inexigibilidade, a economia local e as pequenas empresas de software irão florescer. O conhecimento técnico será difundido. Melhores salários e melhores empregos.

    Ministérios, empresas públicas, governos estaduais e prefeituras estarão trabalhando e compartilhando o que produzem, ao invés de se isolarem para construir “sistemécos” porcos. Evidentemente que o setor privado entra na brincadeira! Não serão simples revendedores de tecnologia microsoft. Serão empresas realmente PRODUTIVAS e com conhecimento técnico. Com software livre, a capacidade de produção do país todo é maximizada. O dinheiro fica aqui dentro!!!

    Claro que isso requer competência. Melhorias devem ser feitas “upstream”. O código deve ter portabilidade e tal.

    wanderson (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 9:41 am

    Concordo plenamente com Augusto Campos: “Em minha opinião, inovação em software pode vir de qualquer setor.”.
    O governo usa dinheiro público e tem obrigação de busca a melhor opção com menor custo.
    Uma exemplo que contraria a Microsoft: A Casasbahia divulga que eles desenvolvem as próprias ferramentas internamente.
    Ela é produtora de software?
    A Casasbahia entende que é melhor assim para ela.
    Por que o governo não pode agir desta forma?
    Se o governo entende que pode produzir suas ferramentas para supri suas necessidades utilizando software livre ou proprietário, qual é o problema?
    O governo contrata analistas de sistemas apenas para apontar caixinhas de softwares para comprar da microsoft ou que quer que seja?
    Diversas empresas como Casasbahia, Rede Globo, Lojas Renner, Habbibs, Extra, etc utilizam software livre onde este é mais competitivo. O governo não pode?
    Estas empresas por acaso não inovam?

    H.Gil (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 9:48 am

    Longe de defender a posição da Microsoft, porém a questão é um pouco mais complexa pois interfere diretamente na concorrência e livre iniciativa princípios garantidos constitucionalmente. Por óbvio que em alguns casos para a Administração Pública a adoção do software livre é – economicamente falando – muito vantajosa, isso, porque poderá se utilizar os recursos que iria se despender com o custo de software proprietário em outras coisas (hardware, treinamento). Não obstante não pode o governo incentivar o uso de um produto “X” porque isso interfere na concorrência com “Y”. Claro que há diversos fatores a serem analisado aqui fiz uma análise muito perfunctória. Mas já tramita na OMC representação da Microsoft em face da Administração Pública do Brasil pelo incentivo (não seria bem incentivo mas me fugiu a palavra) ao Software Livre. Ideologicamente falando como usuário de sistemas como Kurumin, Mint, Ubuntu, Madriva, Fedora, eu fico feliz pela divulgação ao Software Livre não obstante em se tratando de fatos que tem implicações na economia e nas leias as coisas devem ser vistas com mais cautela (ao menos na minha opinião).

    Ironmaniaco (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 9:51 am

    “a inovação de softwares não acontece nas mãos de governos e sim do setor privado.”

    HAHAHAHAHAHAHAHHA
    Vindo da Microsoft, a palavra inovação tem oooooooooooooooutro sentido.

    Ricardo (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 9:51 am

    Mais uma da série ‘Defendendo o monopólio que me foi dado’.Passo.

    Juan (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 9:51 am

    Estranho ia ser o diretor da MS dizendo que o software livre (ou o software da concorrência) é melhor que o dele. Parece a propaganda do Mon Bijou e daquele japonês (alguém lembra?) que não recomendava lavar roupa em casa, mas sim na sua tinturaria.

    cochise (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 9:52 am

    tá…
    quem conhece o sistema de licitação brasileiro? Menor custo, lembram?
    O que vai ser melhor para o INSS ou a Receita, um software desenvolvido pela Serpro ou um licitado pelo menor custo?

    Alexandre Bars (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 9:55 am

    O governo está de parabéns, para fins públicos, pelos os estágios que eu fiz, um windows 98 já serve para maioria das areas, em vez de pagar tanto pra tão pouca exigência, por que não optar por software livre,

    A microsoft gostaria de implantar nos seus domínios software gratuito para diminuir as despesas, instalem Linux!! kkk

    Turambar (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 9:58 am

    Puta sensação estranha de já ter visto isso antes. E não faz tempo não..

    Depois vou caçar no Google..

    Marcio Carneiro (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 9:59 am

    Eita discurso tão 1990.

    Tenta dizer que software livre é sinonimo de software gratis sem suporte.
    A Red Hat tem muita coisa a dizer sobre isso.

    Tarcísio (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 10:06 am

    “inovação não acontece nas mãos de um monopólio”, Perfeita esta observação do André Caldas.

    Smaug (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 10:11 am

    Ahh, essa Folha de São Paulo, eterna defensora dos fortes e opressores (junto com OGlobo e Veja)… mais uma paulada no governo… será coincidência que tenha saído nessa época?

    Concordo com o colega aí em cima: discurso tão 1990! Reagan, Dama de Ferro, Menem, estado mínimo, lembram? Ainda bem que passou. Será que essa declarações são recentes, mesmo? Ou é coisa requentada? Não acredito que isso ainda esteja acontecendo.

    psicoppardo (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 10:11 am

    @H.Gil, a questão não é só econômica e também estratégica, visto que o software livre é aberto e pode ser totalmente monitorado impedindo softwares maliciosos e invasões em sistemas de um país.

    A MS é uma empresa americana, o que impede que no código do windows não tenha algum Malware bem escondido que mande informações para alguém, como o código e fechado não há como monitorá-lo.

    Resumindo é melhor pagar até mais por uma ferramenta livre que todos entendam e saibam como funciona que investir em algo que tenha o código fechado, o governo brasileiro toma uma decisão estratégica e coerente todo ponto de vista da segurança nacional a adotar software livre.

    Agora penso que seria bem melhor se investisse em pesquisa e desenvolvimento para esses sistemas, nas universidades e escolas técnicas, seria bom para todos, uma inovação para falar a verdade.

    marcos (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 10:12 am

    Não tem nenhuma novidade aqui. Eles sempre disseram isso. Na verdade o que eles querem não é aumentar a participação privada, mas diminuir a concorrência. O Software Livre no governo, principalmente como plataforma, favorece em muito a concorrência, porque todos estão em igual situação pra concorrer. Menos a Microsoft é claro, que normalmente não quer estar em situação igual.

    Mas eu preciso dizer que este post me fez rir mais que a tirinha do Nerdson. Com eles falando o óbvio assim, quem precisa de sátira.

    Sabe aquela frase…

    “Primeiro eles te ignoram, depois falam mau de você, depois você vence!”

    … Os caras da Microsoft perceberam que já estamos na transição do segundo passo para o terceiro, daí a choradeira :)

    jrmessias (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 10:19 am

    É uma questão política (creio), pois sonhavam com a volta dos entreguistas, dos adeptos a “privataria” generalizada e como já perceberam que não será tão fácil como imaginavam, o chefete da MS para a AL resolve criticar o governo brasileiro. Não é que os caras estão acusando o golpe?? Software livre não é uma tendência, é uma agradabilíssima realidade e torço para que o próximo governo continue
    com essa política.

    Guilherme Melo (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 10:28 am

    É muito simples, o governo está exigindo um requisito para o software: ser software livre. Se a Microsoft quiser, ela pode entrar na disputa como todas as outras empresa, desde que atenda esse e outros requisitos.

    Se você fizer uma licitação para um veículo que ande na terra, as empresas que não fabricam esse tipo de produto poderão reclamar?

    Tiago (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 10:34 am

    Falaram ai sobre livre concorrência. A Lei 9666/1993 diz com todas as letras: A ESCOLHA SE DARÁ PELA OFERTA MAIS VANTAJOSA E PELO MENOR PREÇO.

    Tiago (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 10:39 am

    Funciona assim: se a Liscitação disse Sistema Operacional, serve Linux, Mac, UNIX, Windows, etc.

    Se a licitação disser Linux, ou Windows, se torna ilegal.

    Mesno na Lei diz que, quando não é possível fazer a concorrência, a licitação é dispensada. Porém dispensar uma licitação dizendo que o Microsoft Windows é único, isso é ridículo. O MS Windows é único MS Windows que existe, mas não o único Sistema Operacional. As atitudes do Governo estão certas e dentro da Lei.

    Lembrei de outra coisa, algum executivo da Microsoft criticou a atitude do Governo Alemão e do Governo Inglês de escolherem Software Livre? Eu não me lembro.

    Ezequiel (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 10:41 am

    A cada seis meses estes caras falam uma besteira desta.
    Se o software livre está incomodando estas empresas, então o governo está no caminho correto.
    Monopólio é bom lá nos EUA…

    o (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 10:43 am

    E qual é o problema de se exigir numa licitação pública que o software tenha uma licença livre e não uma EULA imoral e de validade jurídica no Brasil dúbia ?

    Por acaso não é possível que uma EMPRESA possa produzir softwares livres por encomenda do governo ou por iniciativa própria ? Red Hat, Novell, Oracle, etc são empresas públicas por acaso ?!

    Dinheiro público é que não pode ser desperdiçado ao comprar por valores altos softwares monopolizados e que irão exigir que os cidadãos paguem novas licenças ou pirateiem para usá-los.

    Ronaldo (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 10:51 am

    Segundo alguns estudos, parece que o governo brasileiro antes da implantação do software livre mandava para o exterior mais de U$1 bilhão em licensas, agora imaginem, quantas escolas e hospitais podem ser construídos com essa grana?

    @Tiago, correcto :-) Algum governo dar preferência à softwares livres não indica “não usaremos produtos Microsoft”. Se começar a produzir software livre que atenda as necessidades e seja superior à outros softwares livres “concorrentes”, usar este produto será usar software livre e ainda sim usar produtos da Microsoft.

    Ao meu ver a escolha por muitos governos da opção de software livre não é tanto questões técnicas (já que a maioria dos produtos da Microsoft tem muita qualidade e são frequentemente líderes de mercado (Chupa IIS!)), mas questões estratégicas, de soberania.

    Claro que são poucos os que pensam assim, e geralmente são aqueles que não estão em posições de decisão, já que em Terra Brasilis os cargos de poder estão nas mãos de pessoas que pouco entendem deste tipo de soberania (ah, só um monte de computador) e são quase sempre influenciados por lobbies de grandes empresas.

    Se a Microsoft ama tanto o software livre, como ela mesma diz, porque não se junta à ele, produzindo mais softwares livres (multiplataforma, preferencialmente, para que não fiquem presos à sua plataforma), ao invés de ficar gritanto “se você gosta de software livre, então está contra mim”, da mesma forma que uma criança grita “quem não gosta de sorvete de morango não pode ser meu amigo”.

    André Luiz (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 11:01 am

    A MS está apenas chorando por si….(mi mi mi) como de constume. Espera conseguir apoio do governo brasileiro para continuar crescendo. Não sei como ainda não jogou na cara publicamente as parceirias governamentais na área de educação (aqui em PE, para a imprensa local, a MS é a grande fomentadora de tecnologia por criar centros de estudo e premiar estudantes locais na Imagine Cup). Nada mal para quem vive de vender programas… Mas confundir venda com inovação é de mais. Quem observar de perto os produtos MS poderá observar que, no geral, eles são compostos por compilações de boas ideias de outros softwares (alguns até livres). Inovar com ideias consolidadas é muito bom… não corre riscos…

    @Ronaldo, ou quanto o salário dos funcionários públicos no Brasil (e não estou falando de médicos ou garis, mas sim juízes e pessoas de cargos administrativos e políticos) pode aumentar com este 1 bi extra?

    Não é só pq o dinheiro deixa de sair que será bem investido aqui dentro, mas isto já é outra história que nada a ver tem com o software livre :-)

    H.Gil (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 11:12 am

    @psicoppardo. De fato o código fechado pode possibilitar isso. Não obstante apesar de isso ser uma possibilidade acredito que seria um risco muito grande a ser corrido. Pense na repercussão mundialmente negativa que isso traria para a empresa? Sem falar nos processo e perdas massivas em dinheiro e em se tratando de dinheiro é algo que a Microsoft não quer perder né. Mas como disse anteriormente não estou a defender o software privado, muito menos o interesse de grandes empresas apenas quis lembrar que existem outros motivos que levam a essa reclamação. Quanto a licitações diga-se de passagem que esse é um tema bem complexo como acadêmico do décimo semestre do curso de Direito da UNISINOS posso afirmar que as licitações não obedecem só o critério do menor valor. Só sobre as regras e tipos de licitações teríamos tema para um longo debate. Por isso que falei que o assunto aqui é mais complexo do que parece, isso porque envolve múltiplos aspectos a serem observados (segurança, licitações, livre concorrência, iniciativa privada) mas é algo que deve ser pensado. Trabalhei no Exército Brasileiro de 2003 a 2009 como técnico de TI e a orientação que o Ministério da Defesa determinou foi a migração progressiva para Software Livre em razão do custo zero (em relação ao preço do software) não obstante enfrentávamos problemas muitas vezes na aquisição de hardware o que por sinal não raras vezes para conseguir um hardware compatível com SO livre, eramos obrigados a optar por um hardware mais caro (o que implicava em problemas sob essa perspectiva de obrigatoriedade do mais barato). E isso é algo que deve ser levado em conta pois não se pode pensar em um modelo onde o software seja adquirido a custo zero, mas o hardware necessário seja com o valor de monta que não seja vantajoso sua aquisição ou fique no 0 a 0. Acho que ao longo dos anos as empresas de hardware estão melhorando e os softwares livre também estão oferecendo melhor suporte. Enfim os dois modelos (software pago e livre) sempre irão co-existir ao menos não consigo ver (e nem sem se seria bom) a extinção de algum deles.

    Milton (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 11:20 am

    @smaug
    >>Será que essa declarações são recentes, mesmo? Ou é coisa requentada?

    E faz diferença? A MS é uma coisa requentada já faz muito tempo. Não cria nada, só compra ou copia ideias, e quando tenta algo diferente (ex. o Passport, o Trusted Computing, o Windows Phone), dá com os burros n’água!…

    Um abraço!…

    JCCyC (usuário não registrado) em 15/09/2010 às 11:26 am

    Acho a tag “mimimi” mais apropriada que “bino” neste caso.

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