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Estudo acadêmico da USP questiona números da ABES sobre pirataria

Enviado por Fabio A. Mazzarino (fabio·mazzarinoΘgmail·com):

“A ABES sempre divulga números referentes as perdas da economia, empresas e governo devido a pirataria no país. Muitos sempre contestaram este números, mas sempre no âmbito da especulação.

Agora um estudo acadêmico na USP está contestando os números divulgados pela ABES, colocando em xeque seus principais argumentos não somente no Brasil, como também no mundo.

Leia mais no Blog Doses Diárias.” [referência: dosesdiarias.seucaminho.com]


• Publicado por Augusto Campos em 2010-09-30

Comentários dos leitores

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    devnull (usuário não registrado) em 30/09/2010 às 7:58 am

    Mas é claro que os números da ABES são falsos – eles são parte (muito) interessada.
    É que nem confiar na creché do Michael Jackson!

    Marcelo (usuário não registrado) em 30/09/2010 às 8:40 am

    São falsos porque partem de premissas erradas. Vender mais softwares não cria empregos na mesma proporção que no caso de bens tangíveis.

    Eu poderia argumentar até que diminuir a pirataria gera um desaquecimento do mercado, já que os técnicos instaladores de software pirata ficariam sem “emprego”, e que os R$50,00 pela mão de obra desses técnicos que antes ficavam no mercado local, agora iriam para fora do país como remessas de lucro para empresas estrangeiras.

    Júlio Neto (usuário não registrado) em 30/09/2010 às 8:57 am

    @Marcelo, também não é assim.
    Como o próprio professor disse, boa parte iria migrar para software livre, aos técnicos bastaria aprender os novos softwares do mesmo jeito que fizeram antes com o sistema proprietário, além de também haver um certo aumento de demanda por treinamentos. Ou seja, o mercado vai apenas ser diferente, mas não necessariamente menor.

    Marcelo (usuário não registrado) em 30/09/2010 às 10:41 am

    @Júlio Neto

    Com certeza não é assim, como não é assim o caso de migrar para software livre.

    O que tem que se observar é que o mercado está em equilíbrio assim. Dizer que está perdendo X bilhões porque existe N cópias piratas não é verdade, pois nem todos tem dinheiro ou disposição para pagar.
    Dizer que todos os piratas se converteriam em software livre também é falso já que alguns pagariam e outros continuariam pirata.

    O que se pode fazer é alterar esse equilíbrio, aumentando a fiscalização, por exemplo. Ou diminuído o preço, ou reforçando a venda OEM.

    self_liar (usuário não registrado) em 30/09/2010 às 11:35 am

    Vender software proprietário aumenta simplesmente a concentração de renda ,principalmente em corporações muito grandes .O dinheiro que o usuário usa para “pagar o direito de uso” ,ele pode comprar uma camiseta, um par de sapatos ou outra coisa qualquer.Isso sim é dinheiro investido no trabalho e na economia.

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 30/09/2010 às 11:08 pm

    Mais é lógico. Só quem perde são os monopólios internacionais. O Brasil não perde empregos, visto que a Microsoft, Apple, Adobe, Corel e etc. geram empregos suficiente para encher uma kombi por aqui no Brasil. Cito o caso específico da Apple, empresa que pratica venda casada descaradamente, preços abusivos e não tem bom suporte na América Latina.

    Vivemos, claro, a época do denuncismo. A famosa “caça às bruxas” da ABES. Alguns pequenos empresários foram a falência porque não podiam encher o cofre do Bill Gates nos anos 90. Quanto a fiscalização, só concordo se as empresas de software passarem a respeitar a constituição, parando com os cartéis de revendedores, as vendas casadas, a concorrência desleal e construindo centros de excelência aqui e não no exterior.

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