Orlando Xavier em 27/09/2010 às 11:47 pm

Com certeza foi um marco para a história, não só da computação, mas da humanidade, já que hoje, tudo está ligado à informática.
Parabéns, GNU e parabéns, também, ao Stallman.

Felipe (usuário não registrado) em 28/09/2010 às 12:17 am

Parabéns GNU!

Agnaldo Timoteo (usuário não registrado) em 28/09/2010 às 12:22 am

So uma coisinha, o Richard não inventou o EMACS, ele comprou o software.

arthas_dk (usuário não registrado) em 28/09/2010 às 2:21 am

É isso aí GNU, chutando traseiros proprietários por quase 3 décadas!

Parabéns, realmente um marco!

lucaugusto (usuário não registrado) em 28/09/2010 às 2:41 am

Parabéns GNU e Google!!

@agnaldo
Que história é essa de comprou?

http://www.jwz.org/doc/emacs-timeline.html

darkcode (usuário não registrado) em 28/09/2010 às 7:43 am

Parabens Stallman por ter criado o movimento GNU longa vida a todos vcs !

Thiago (usuário não registrado) em 28/09/2010 às 7:45 am

Parabéns!

Danilo (usuário não registrado) em 28/09/2010 às 8:27 am

Embora não concorde com todas atitudes do bom Doutor nem da FSF(com a maioria, apenas) hoje gostaria de poder agradecer e parabenizar o velho chato do Stallman…

Parabéns GNU!Obrigado Stallman e a todas as ilustres pessoas que contribuiriam para que o GNU se tornasse o que é(veja que eu costumo chamar de linux, mas…).

Alexandre Bars (usuário não registrado) em 28/09/2010 às 9:11 am

Obrigado e Parabens!!

Felipe (usuário não registrado) em 28/09/2010 às 9:39 am

Eu concordo com o Stallman!
Ela tem uma utopia e luta por ela.
Chato são os que fazem como todo mundo e o criticam pelo que faz dele uma pessoa essencial no mundo de hoje.

Felipe (usuário não registrado) em 28/09/2010 às 9:39 am

Ela não né! hehe

Bremm (usuário não registrado) em 28/09/2010 às 10:02 am

@ Felipe

“Ela” se encaixa perfeitamente no contexto, pois existe “a” (e não “o”) FSF. :-)
Só não sei se utopia faz muito sentido… A mim pelo menos, o termo “objetivo” fica bem mais claro.

Ok, não vou “pascoalizar” o tópico. ;-)

Bremm (usuário não registrado) em 28/09/2010 às 10:03 am

Ou “pasqualizar”… lol

foobob (usuário não registrado) em 28/09/2010 às 10:15 am

Augusto, como sempre, menosprezando a contribuição do “bom doutor”:

“Não foi o primeiro software livre, longe disso – o TeX, vários componentes do BSD e até as encarnações anteriores do X Window já estavam em ação, e programadores de todo o mundo já colaboravam e compartilhavam código desde a década de 1950. ”

Compartilhar código era prática cada vez menos comum na época em que Stallman iniciou sua cruzada — e me pergunto se não estaria totalmente extinta hoje caso o projeto GNU não tivesse recebido uma força do Linux e outros software igualmente se inspirassem nesse modelo de desenvolvimento, como a própria retomada dos BSD! E Emacs nasceu antes de TeX, e sim, ambos representam o ápice da atividade colaborativa de desenvolvimento de software entre acadêmicos. O resto do mundo começava a adentrar a Idade das Trevas controlada por Apple, Microsoft e outros oligopólios…

Anos mais tarde do GNU Manifesto, quando me iniciei em informática aí pelo início dos 90, tudo a que eu tinha acesso de “free software” era “freewares” fechados como pkzip e, graças aos céus, um compilador C completo, sem recursos faltando por ser shareware! Era um port do gcc para o Windows e em poucos anos percebi que não podia apenas rodar um ou outro aplicativo livre, mas todo um sistema operacional!

Então, parabéns para valer, GNU!

Augusto Campos em 28/09/2010 às 10:25 am

Não, foobob, foi a simples expressão de um fato – tenho visto até com frequência pessoas mais jovens do que você e eu acreditando que o GNU inaugurou a era dos softwares livres, quando sabemos que na verdade ele foi uma retomada de uma velha prática que estava se tornando rara – como o próprio RMS conta.

Espero que ninguém mais interprete o que está escrito (e que não nega, de maneira nenhuma, o que você acrescentou) dessa mesma forma equivocada.

E vale mencionar que na época o RMS não era ainda o bom Doutor – ele tinha 30 anos e não tinha recebido a titulação.

Felipe (usuário não registrado) em 28/09/2010 às 10:29 am

Mas Augusto, a noção de copyleft foi uma novidade não?
Isso foi uma revolução forte … e está se expandindo para outras áreas da produção cultural.
Para mim software livre supimpa mesmo é o que não usa aquelas licenças permissivas…

bruno buys (usuário não registrado) em 28/09/2010 às 10:31 am

Parabéns ao Projeto GNU!
Pode não ter sido “o primeiro software livre”, mas com certeza foi o primeiro software livre que colocava a liberdade como ponto fundamental. Ou seja, dando a real dimensão política de liberdade.
Até então se colaborava, em software. Como diz o maddog, “que era do tempo em que ‘free software’ se chamava apenas ‘software’”. Colaboração era a regra. Declinando, como já foi dito aqui, para o mundo das trevas dos oligopólios.
Portanto, sim, foi o primeiro software livre com conotação de livre como entendemos hoje.

Augusto Campos em 28/09/2010 às 10:53 am

Felipe, naturalmente copyleft foi uma novidade! Mas também não é uma novidade que propriamente tenha nascido com o projeto GNU, seu grande popularizador (embora tenha vindo pelo mesmo obstetra, por assim dizer).

A primeira ocasião documentada em que a expressão Copyleft foi usada para expressar liberdade ampliada em direitos autorais (mas ainda não no sentido recíproco depois adotado) foi em 1975, por Dennis Allison, na licença de um interpretador BASIC. Existem alguns outros exemplos na década de 1970 também.

Stallman começou a trabalhar com o conceito de reciprocidade (que hoje conhecemos como copyleft) na licença do Emacs em 1984, e depois isso acabou chegando ao âmbito do GNU e FSF. A expressão Copyleft em si chegou a ele por intermédio de uma carta de Don Hopkins na época.

Note que nem mesmo no seminal GNU Manifesto, de 1985, está presente esta palavra. Mas não há dúvida de que só ouvimos falar hoje no conceito de copyleft como licenças livres recíprocas graças a este trabalho dele e de seus seguidores.

André Caldas (usuário não registrado) em 28/09/2010 às 11:07 am

@foobob,

Puxa, eu achei que o Augusto tomou bastante cuidado pra não “tomar um lado” nessa história toda, apesar de sua antipatia pela pessoa do Stallman. Eu ia até parabenizá-lo por isso!

@Augusto,

[...] tenho visto até com frequência pessoas mais jovens do que você e eu acreditando que o GNU inaugurou a era dos softwares livres, quando sabemos que na verdade ele foi uma retomada de uma velha prática.

Na verdade, o vilão mesmo é o cara que inventou o “software proprietário”!!!!

Não acho que tenha sido “uma retomada de uma velha prática”. A “velha prática” era simplesmente ignorar ou desconhecer o verdadeiro valor do software. O software “não-básico” surge necessariamente depois. Me parece que era inevitável o surgimento de um “mercado de software”. Acredito que quando esse mercado apareceu, apareceu no formato “proprietário” — ou em um formato “pré-proprietário”, onde a forma que se daria o “controle” também não era conhecida. Acho que não se sabia o que era software livre, nem o que não era. A NOVA prática é estimular a “liberdade”.

Eu acho que o importante é a consciência do que é “software livre”. A sociedade nos ensina valores bastante contraditórios. Aprendemos que devemos compartilhar e ajudar. Mas ao mesmo tempo, parecemos acreditar que controle total sobre a informação, sobre o software ou restrições artificiais que dificultam o acesso e a distribuição da cultura — restrições essas que envolvem vigilância e opressão — são totalmente justificáveis se servirem para proteger a indústria e garantir seu lucro. Nossa justificativa para essa falta de liberdade é que só assim poderemos catar a migalha que nos é oferecida por esse processo.

O Stallman e o projeto GNU acabaram por demonstrar que o controle é contra-producente. Que a sociedade tem mais a ganhar com a liberdade sobre o conhecimento e a informação que com a monopolização de ambos. Claro que tudo depende da interpretação dada a “inventar”. Se o Stallman não inventou o software livre, então ele o descobriu!!! Inventou/descobriu também o “copyleft”. Existem muitas coisas que é difícil dizer se são inventadas ou descobertas. Uma delas é a matemática. Mas acho que dá pra dizer o mesmo sobre muita coisa. O homem inventou ou descobriu a agricultura?

Parabéns ao projeto GNU, e obrigado por ter ajudado a construir a maior parte do meu entendimento sobre liberdade.

André Caldas (usuário não registrado) em 28/09/2010 às 11:11 am

@Augusto,

A primeira ocasião documentada em que a expressão Copyleft foi usada para expressar liberdade ampliada em direitos autorais [...]

Puxa, você tem um montão de informação legal! Compartilhe uns links conosco. :-)

Abraço,
André Caldas.

Augusto Campos em 28/09/2010 às 11:12 am

Bruno, creio que a maior diferenciação que o GNU trouxe, já a partir do seu surgimento, foi a postura de colocar a questão da liberdade do software acima dos demais critérios, e ativamente divulgar essa preferência, dando o nome de Free Software à categoria.

Salvo engano, boa parte dos softwares anteriormente compartilhados já se enquadravam perfeitamente na conotação de software livre que conhecemos hoje, se você estiver se referindo à Free Software Definition da FSF, e não à simples nomenclatura.

Inclusive há softwares anteriores ao GNU que continuam em uso e eram livres desde então. Acho que um exemplo incontroverso seria o EMACS, criado na década de 1970 pelo Stallman, cujo conceito depois foi reimplementado pelo seu próprio autor na forma do GNU Emacs.

Mas qualquer outro software com licenciamento que preserve as 4 liberdades da Free Software Definition preenche o mesmo conceito – até mesmo os softwares em domínio público.

Felipe (usuário não registrado) em 28/09/2010 às 11:13 am

Pessoal, para comemorar o Aniversário do GNU :)
Segue um livro argentino sobre software e cultura livre (e que está sob uma licença creative commons):
http://lowdread.wordpress.com/2010/09/28/27-anos-feliz-aniversario-gnu-presente-artigo-e-livro-sobre-cultura-livre/

Augusto Campos em 28/09/2010 às 11:15 am

André, minha primeira pós-graduação foi nessa área ;-)

Quanto a links, pra saber o ponto de vista do Stallman sobre tudo isso, recomendo a leitura do “Free as in Freedom”, disponível em http://oreilly.com/openbook/freedom/

Ozzy (usuário não registrado) em 28/09/2010 às 11:42 am

Parabéns GNU por mais um ano !!

Obrigado Stallman pelo projeto GNU, pela GPL e, especialmente, pelo Emacs !!

O.O.

Augusto Campos em 28/09/2010 às 12:04 pm

Aproveitei para colocar um pouco mais de detalhes no meu post de hoje no developerWorks: 27 anos de GNU.

Flavio Menezes dos Reis (usuário não registrado) em 28/09/2010 às 2:06 pm

Independente de tudo que venha a acontecer, podemos considerar a formalização do movimento do software livre como uma revolução que conquistou seu lugar na história. Parabén ao Dr. Stallman e a todos os envolvidos nesta guerra sem fim.