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Ubuntu: Distrowatch critica o fenômeno das críticas à mais popular das distribuições Linux

Leia também: Como lidar com a explosão de popularidade do Ubuntu, preservando a diversidade de distribuições.

“O texto principal do último boletim semanal do Distrowatch.com (um dos mais respeitados sites sobre os lançamentos em SOs livres – Linux, BSD, openSolaris…), comenta sobre duas polêmicas que têm sido frequentes em discussões sobre o universo das distribuições Linux: As acusações de violação da GPL por parte de algumas distribuições – como no caso os acordos entre Novell e Microsoft -, e uma segunda parte que trata de repulsa de um grande número de pessoas pelo projeto Ubuntu.

Como o segundo tema citado também tem aparecido bastante em discussões recentes no Br-linux, achei interessante trazê-lo. Segue o início: “Se você se basear no que lê em fóruns e blogs, deve imaginar que o Ubuntu é a distribuição Linux mais odiada do planeta. Não somente porque foi fundado por um milionário, turista espacial e capitalista agressivo, mas também porque o Ubuntu foi criado (de acordo o CEO de uma outra empresa que comercializa Linux) com o único propósito de destruir todas as distribuições que existem no mercado.””

Enviado por Gabriel f. (gabriel·jgtfΘgmail·com) – referência (distrowatch.com).

A conclusão é interessante: “Ao mesmo tempo em que nenhum leitor inteligente vai algum dia levar estes críticos mencionados no texto a sério, eles mesmo assim prejudicam a imagem da comunidade Linux e desencorajam que novos usuários se juntem a nós. Algo pode ser feito sobre isso? Não muito, aparentemente. Até que as pessoas comecem a ler o que elas mesmas escrevem e percebam que a atitude negativa sem sentido contra a mais popular das distribuições é contra-produtiva, nós teremos que conviver com o fato de que quem está com mais destaque é também o mais odiado – ao menos nos mais imaturos e destrutivos círculos da Internet”.


• Publicado por Augusto Campos em 2008-05-21

Comentários dos leitores

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    Mas a reportagem também diz que isso é próprio do ser humano, porque, quando a Mandrake era a distro número 1, há alguns anos atrás, ela também era malhada por Deus e todo mundo.

    É assim mesmo: quando a PCLinuxOS, fraudulentamente ou não (isso ainda é motivo de controvérsias), tomou o pódio do Linux por algum tempo no site da DW, começaram a aparecer, pela primeira vez na vida, avaliações negativas sobre ela.

    A coisa é tão artificial, que a Linux Mint, que é pouco mais que Ubuntu + dois ou três scripts sem grande valor agregado, é saudada como ótima. Bem, até o dia em que ela for primeiro lugar… (se isso vier a acontecer, claro).

    Avelino Bego (usuário não registrado) em 21/05/2008 às 2:50 pm

    O ceti tem razão. Ubuntu, uma BAITA distribuição. Vai de encontro àquilo que todo usuário quer: facilidade!
    Eu mesmo a usei e muito.
    Sou da época que usar Slackware (outra fantástica distro) era pra macho! Pra “nêgo” bom!
    Hoje uso o Archlinux. Não porque é melhor ou porque tenho repulsa ao Ubuntu, apenas por me adaptar melhor à ela.
    O Ubuntu está no caminho certo.
    E que essa “concorrência” faça outras fantásticas distros (Suse, Mandriva, RedHat, Fedora, etc…) a sempre premiar o usuário final com um produto de qualidade….

    Abraços.

    rafa (usuário não registrado) em 21/05/2008 às 3:10 pm

    é preciso saber separar as críticas injustas das justas, afinal quando a crítica é válida, ela é sempre benéfica.

    estou usando o kubuntu há 2 anos, tem melhorado bastante, mas a 8.04 deixa a desejar em vários aspectos ainda. é óbvio que indo atrás e esperando algum update a coisa sempre tem jeito de melhorar, mas estamos falando em distro focada no desktop, o que pressupõe um apuro maior na primeira instalação, o que faltou nessa última.

    a 8.10 deverá ser a redenção de tudo, ainda mais se o kde 4.1 estiver, até lá, redondo. não terá pra ninguém.

    apesar que o opensuse…

    Xis (usuário não registrado) em 21/05/2008 às 3:12 pm

    Já eu não concordo. Acredito que a malhação p/ cima do Ubuntu tem sim sentido, e algumas razões faceis de explicar:

    1) Mark não é adepto do Software-Livre, e sim do Software-Grátis. Se não acredita, leia em: http://www.markshuttleworth.com/archives/77 e junte com softwares proprietários que a Canonical possui ou possuia.

    2) A Canonical gasta muito dinheiro com marketing, porém não trás retorno para o Software-Livre, apenas para o Ubuntu. A Canonical possui poucos funcionários desenvolvedores, contribui MUITO POUCO com o próprio projeto Debian e além disso, não contribui em nada com outros projetos, como o Kernel. Ainda quando contribui, os patchs são de baixa qualidade, de forma que a maioria é reprovado pelo upstream, vide a correção do OpenSSL executada pelo pessoal do Debian.

    3) Mark vive criticando distribuições “pagas” em seu weblog, porém quer sincronizar sua versão LTS com a Red Hat e a Novell, para que não tenha trabalho em manter funcionários ocupados em um release antigo.

    4) O Ubuntu grátis como é, não irá se sustentar. Vide Red Hat, que mudou os negócios. O ubuntu continua como está, pois tem um milionário excentrico por trás. Isso trás desconfiança, pelo menos p/ mim. Acredito mais em uma empresa séria, do que uma empresa com um presidente milionário e excentrico.

    5) O Ubuntu tem poucos desenvolvedores nos projetos upstream dos quais depende, de forma que o linux voltaria a ser amador caso o ubuntu roubasse o mercado comercial linux.

    ceti, o ranking do distrowatch nunca pretendeu ser um ranking das distros Linux mais usadas.

    O Mint, além de scripts e da inclusão de programas de forma mais lógica, guiada pela funcionalidade (como programas KDE no Gnome), possui outro kernel, mais rápido que o do Ubuntu. Isso sem contar codecs, etc, etc… É tudo que o usuário iniciante quer.

    A respeito das críticas, é sempre assim. Toda vez que a distro X chega no topo, uma parte do pessoal das distros W, Y, Z começam a malhar!

    Ah, detalhe: Uso Ubuntu e também acho que a versão atual foi a mais bugada de todas desde a 5.10 (primeira que usei).

    User (usuário não registrado) em 21/05/2008 às 3:15 pm

    Joao, tenho utilizado a versão mais recente do Ubuntu
    e não peguei nenhum bug significante ainda.

    kakarotoBR (usuário não registrado) em 21/05/2008 às 3:16 pm

    Uso o ubuntu desde 2005, acho. Apesar disso reconheço algumas críticas e simplesmente as encaro como sendo críticas construtivas, porque no fim o ubuntu apesar de ser mto bom ,sofre de bugs bobos que incomodam em cada instalação.

    foobob (usuário não registrado) em 21/05/2008 às 3:19 pm

    “A inveja é uma merda”

    Éverton Ribeiro (usuário não registrado) em 21/05/2008 às 3:31 pm

    Eu usei e ainda o uso o Ubuntu, principalmente a versão server 7.10, mas também concordo que tem vários bugs, ele se tornou impraticável para o meu notebook.

    Software livre e construído com o ajuda e pitaco de todos, sempre vi texto por ai dizendo que se você não programa, pelo menos ajude reportando bugs, agora se ninguém pode falar deles a coisa começa a ficar complicada.

    Sö queria acrescentar que o artigo traduzido por mim foi publicado no Guia do Hardware:
    http://www.guiadohardware.net/artigos/ideologia-ubuntu/

    Toda semana nós traduzimos a matéria de capa do DistroWatch.

    Já eu fui um dos poucos NO MUNDO a usar a primeira versão, a 4.10 (Warty Warthog). Deixei o Ubuntu há uns 2 anos atrás e experimentei um monte de distros. Depois de descobrir que, prá mim, só o sidux passou no teste, agora uso ele numa partição e instalei o Ubuntu 8.04 noutra. Até agora, não vi nenhum bug maior do que os que experimentei noutras distros. Inclusive, é a única em que o Compiz funciona beleza, tanto desktop quanto laptop.

    A verdade é que distro perfeita não existe ainda.

    …agora se ninguém pode falar deles a coisa começa a ficar complicada.

    Cuidado cara, falar mal de ubuntu aqui é moderação na certa. Fale mal do Linux mas não fale do ubuntu.(ué….ubuntu#Linux???)

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 21/05/2008 às 4:05 pm

    Postado por Xis:

    “Mark não é adepto do Software-Livre, e sim do Software-Grátis. Se não acredita, leia em: http://www.markshuttleworth.com/archives/77 e junte com softwares proprietários que a Canonical possui ou possuia.”

    Li o texto e não concordo muito com isso. O Mark fala no seu blog:

    “As free software becomes more successful and more pervasive there will be an increasing desire on the part of companies to make it more proprietary. We’ve already seen that with Red Hat and Novell, which essentially offer free software on proprietary terms – their “really free” editions are not certified, carry no support and receive no systematic security patching. In other words – they’re beta or test versions.”

    Por experiência própria, vejo que toda empresa que compra uma licença de Red Hat ou Suse não se importa se está recebendo SL ou não. A empresa trata a distribuição como uma versão do Windows (se há algum problema, é só acionar a garantia). E se a empresa modificar uma parte do kernel e o ambiente da empresa der problema por causa disso? Alguém conhece uma garantia que cubra as liberdades inerentes ao SL?

    Agora, as distribuições comunitárias (Fedora, OpenSuse, etc.) incentivam que seus usuários finais modifiquem, consertem, ampliem a distribuição. Um patch de usuário vira patch oficial em poucas horas, coisa que não acontece na mesma dinâmica nas distribuições “Enterprise”.

    De um lado, há a segurança de se confiar numa empresa major para tomar conta de sua distribuição Linux. De outro, há a proveitosa, mas arriscada, liberdade de ter uma comunidade administrando seu Linux instalado. Acredito que o Mark tenha se referido nestes termos.

    Como unir as dinâmicas da comunidade e das empresas no desenvolvimento de uma distribuição? Creio que o Mark, junto com outros grupos, esteja procurando a resposta.

    Rayzen (usuário não registrado) em 21/05/2008 às 4:11 pm

    Eu n tenho aversão ao Ubuntu, mas tenho pelos idolatras. Foi assim na epoca do Kurumin, os kuru-fanaticos entravam em tudo quanto é site d outras distros pra meter o pau. Boa parte d todo esse fanatismo q derrubou a distro + famosa do Br (Kurumin), é basicamente porq o dono n tem + aonde enfiar tanto dinheiro q resolveu fazer uma distro e sair distribuindo CD pra quem quiser na quantidade q quizerem. Eu n vejo nada d especial nela. Tem um bom repositório? Isso n é suficiente pra toda essa idolatria. No Linux Park 07 em CTBA, eu estive conversando com os representantes da Red Hat e Novell. Eles confirmaram q também passam por problemas com suas próprias comunidades; usuários do Fedora metendo o pau na versão enterprise, usuários do Open Suse fazem o mesmo. Agora pergunto: quantos desses q reclamam das distros Enterprise contribuem com alguma coisa?
    Pra mim o Ubuntu vai ser uma moda passageira como o Kurumin foi. Enquanto isso, Mandriva, FeniX, Red Hat e as Enterprise continuam…..

    Não gosto do Ubuntu nem como distribuição nem como atitude em relação ao universo open source. O Ubuntu é puramente uma distribuição de empresa, como outras, é deve ser assim encarada. Existem diferenças entre as distribuições… Distros de empresas vão sempre receber algum ódio direcionado, como recebe o Windows.

    Não sou favorável ao ódio nem ao amor, idolotrar o Ubuntu é tão ruim quanto odiá-lo e nada produtivo…

    Outra discussão forte na revista do DW foi em relação a não distribuição dos sources.. distros que não distribuem códigos fontes devem procurar distribuir… eu sempre que olho uma distribuição pesquiso pelo código fonte… pelos scripts para geração de pacotes, etc.

    Bem que o tenchi falou uma vez

    “Se o Windows acabar os linuxistas vão se matar entre si”

    Garanto que o Ubuntu é uma distro como qualquer outra, apesar de ser mais popular o que ajuda no seu ritmo de crescimento…

    Sobre a Canonical não investir muito em desenvolvedores, acho que ela esta certa já que não cobra nada por atualizações posteriores, logo se é livre a comunidade que ajude a desenvolver, não é?

    Quem quiser mandar ideias ou relatar bugs que faça no lugar certo,
    http://brainstorm.ubuntu.com/
    https://launchpad.net/ubuntu/+bugs

    não adianta nada ficar vomitando asneiras por aqui!

    marllon (usuário não registrado) em 21/05/2008 às 5:04 pm

    é por esse tipo de flamewar(parece os de java e .net) que cada vez mais penso que uma unica distro, centralizada em uma empresa, ou mantida por uma comunidade organizada, seria muito melhor do que todas essas que existem por ai.. todo mundo gosta de criticar, os linuxistas querem porque querem acabar com o império do windows em desktop… estamos indo pelo caminho certo, mas se o windows for pro inferno como querem, vamos nos matar, entaum porque naum montar um consórcio, uma comunidade organizada, com um líder, com um tutor, com “gerentes” de pacotes, e montar uma com um instalador super amigável e fácil de usar, juntando tudo o que tem de bom em todas as distros, como updaters(synaptic, yum, tar.gz e por ai vai…), efeitos em desktop(leia compiz), jogos (fedora gamers), multimida (mythbuntu, medibunu, afins…) servicos web(gOS) e poe numa maldita iso e distribui? fica complicado compilar um iso desse com todos esses pacotes pq dai teríamos 3 DVD para download?, blz… soluçao pra isso tem, afinal o iso eh um arquivo compactado… o usuário escolhe o que quer e server pode fazer isso, sem muito esforço… montar um script customizado para instalacao e enfiar ele lá dentro da iso, naum eh complicado.. só acho que essa guerrinha de melhor distro e meter o pau em outras naum vai pra frente em momento algum.. e não colabora em nada…

    só opinião, desculpem as palavras grosseiras…

    foobob (usuário não registrado) em 21/05/2008 às 5:11 pm

    “Se o Windows acabar os linuxistas vão se matar entre si”

    Tenchi falou isso?! Frase do ano!! :D

    patito (usuário não registrado) em 21/05/2008 às 5:13 pm

    O ubuntu incomoda a galera que não quer ver o linux em todas as casas,a mesma galera que vive sem convivio social ou são ativista do “modo texto”.O ubuntu fez e faz muito bem seu papel de linux para seres humanos,muita gente que odiava ou não conhecia o linux comecou a aprecia-lo por causa do mesmo.
    O ubuntu não é passageiro,pois desde do inicio é foi bem definido como linux para todos.Hoje a canonical tenta ganhar dinheiro como a novell e redhat ganha com linux(nem por isso elas são odiadas).
    Eu uso e torço pelo ubuntu sempre.

    marllon (usuário não registrado) em 21/05/2008 às 5:14 pm

    fico feio neh?

    “se matar-se entre si a eles mesmos”

    Diogo (usuário não registrado) em 21/05/2008 às 5:25 pm

    [...]Bem que o tenchi falou uma vez
    “Se o Windows acabar os linuxistas vão se matar entre si” [...]

    Hahaha! Ótimo!

    André Caldas (usuário não registrado) em 21/05/2008 às 5:46 pm

    Tércio Martins disse:

    Agora, as distribuições comunitárias (Fedora, OpenSuse, etc.) incentivam que seus usuários finais modifiquem, consertem, ampliem a distribuição. Um patch de usuário vira patch oficial em poucas horas, coisa que não acontece na mesma dinâmica nas distribuições “Enterprise”.

    Tá falando besteira e subestimando enormemente as comunidades de software livre. Não, Tércio, não são um bando de amadores. Inclusive, uma bronca grande que o pessoal tem com o Debian, é a questão de os pacotes demorarem muito para irem para o stable. Acho difícil você encontrar uma empresa no mundo que seja tão dedicada à corretude e estabilidade dos aplicativos/bibliotecas quanto o Debian.

    Se você prefere não correr riscos, então use o stable! É muito engraçado você sugerir que a liberdade que se dá ao usuário para escolher a maturidade dos pactoes que instala é uma deficiência. Ora, se o usuário prefere uma coisa menos estável, é problema dele. Esse tipo de pensamento que sugere que as empresas são mais indicadas para fazer trabalhos sérios (não amadores) que as comunidades é puro FUD…

    Ah, e antes que eu me esqueça, não adianta nada usar uma versão estável se você for ficar instalando coisas manualmente que se baixa de sites de procedência duvidosa. Repositórios não oficiais não tratam das dependências com a mesma seriedade. Se você quer estabilidade, use apenas o repositório oficial… nada de instalar a versão nova do firefox 3 ou openoffice manualmente. E não reclame que os aplicativos são muito velhos! :-)

    Bom, resumindo, acho que o que você colocou é FUD e não tem nenhuma correlação com a qualidade das distros comunitárias ou não. O marketing (poder dizer que tem o mais moderno) e a pressa (para colocar o mais moderno – e menos testado) talvez tenham mais relação com o que você quer concluir. Mas acredito que não sejam fatores inerentes às versões comunitárias… muito pelo contrário.

    André Caldas.
    PS: Quero deixar claro que minha opinião não é imparcial, e que sou fã do Debian. :-)

    Isaac (usuário não registrado) em 21/05/2008 às 5:57 pm

    “Se o Windows acabar os linuxistas vão se matar entre si”

    Não generalize…
    Uso o Mandriva 2008.1 e o Ubuntu 8.04 em dual-boot. (só os dois. Sem Ruindow$).
    Duas excelentes distros.
    Se lançarem outra ainda melhor no futuro, instalo sem problemas.

    Fernando Takai (usuário não registrado) em 21/05/2008 às 6:08 pm

    Bem, eu nem odeio, nem gosto do ubuntu. Mas eu realmente acho ridiculo o fato da canonical não contribuir nem um pouco com o desenvolvimento do kernel — já que ela usa, porque não?
    Se fosse pra comunidade se virar, nem a red hat e nem a novell teriam desenvolvedores.

    Eu não fico nem um pouco feliz pelo fato do ubuntu estar “tirando” do linux o que ele tem de melhor. A linha-de-comando. Eu já li diversas vezes, (uma inclusive aqui) de usuários ubuntu, que linha de comando é coisa de geek (pra não falar nerd), coisa de gente sem vida social.
    De verdade? Se algum usuário ubuntu ficar sem a telinha que mostra os processos, como será que ele vai fazer? Alguém disse top?
    E se o compiz travar e o x nao startar? Como é que faz?

    Eu tenho medo sim, da popularidade do ubuntu. Isso pode trazer para o nosso sistema operacional algo que nós nunca tivemos: Malwares.
    Ou alguém realmente acha que o windows só tem malwares porque é mal codificado?

    Se o ubuntu é passageiro?
    Bem, eu testei a versão 7.10 e a 8.04. E não gostei.
    Não que eu não goste de facilidade. Eu amo. Mas muita facilidade acostuma o usuário. Vide windows. E o ubuntu está sim virando o windows das distribuicoes linux. Fácil, rápido e todos que usam não estão nem aí para o que acontece dentro dele.

    Êpa! Êpa! Me colocaram no meio da conversa sem eu saber!! hauahau
    Droga de Internet. Tudo que a gente diz fica gravado em algum disco rígido de algum servidor….

    Mas falando sério, eu já participei desta guerrinha de distros. Aliás, ainda participo. Já disse minha opinião várias vezes, mas lá vai de novo: Respeito muito o Ubuntu, tanto que é ela que instalo nos computadores das pessoas que me pedem. “Como pode? E o slackware?”. Sim, por mais que EU não consiga usar o ubuntu, sei que ele é uma distro excelente para quem não conhece muito o Linux. Pois sei que seria besteira falar: “Toma aí o Slackware e se vira”. Se até com o ubuntu eu tenho que dar uma certa assistência, sei que com o slackware não seria diferente.

    O problema maior ao meu ver é o fato de muitos “ubunteiros” simplesmente esquecerem que o Ubuntu não surgiu do nada. Para eles, o Linux surgiu com e graças ao Ubuntu. Parece que ignoram tudo que existiu antes.

    Se vc diz: “Eu uso o Slackware pois acho ele fácil de usar”, alguém diz: “Mas o que? Slackware fácil? Você tá é doido. É um masoquista. Fácil é o Ubuntu.” Se você não usa o Ubuntu não quer que o Linux se popularize – e nunca quis mesmo, principalmente devido a possibilidade de ver uma revista com o RBD Linux. Se usa outra coisa que não o Ubuntu está indo contra a maré, já que o Ubuntu certamente é a melhor distro de todas, etc, etc, etc.

    Já tive oportunidade de conviver parte do dia com um Ubuntu destes “fanáticos” – brincadeira Marco ;-) – e é complicado quando você começa a “discutir” sobre a distro que você usa e ele vem com essas de “Mas como? Não têm resolução de dependências? Que podre”. E coisas do tipo. Lógico que eu não vou ficar nervoso e discutir sobre “essas coisas idiotas que nerds gostam de discutir” ;-).

    Não que não existam “slackers” que fazem o mesmo (Minha distribuição é a mais pura, etc.), mas são alguns ubunteiros que começaram a me irritar.
    O Linux avançou muito nos últimos três anos com o Ubuntu? Sim! Mas não se esqueçam que o Linux também avançou muito nos 13 anos anteriores. Sim. E sem Ubuntu! Parece impossível, mas é verdade. Comecei a utilizar Linux em 2004 – quando o ubuntu ainda era um ilustre desconhecido – e naquela época eu já via a qualidade que as distros tinham. E não foi Ubuntu algum que fez aquilo. Foram o pessoal de todas as distros que existiam. Havia brigas, mas todas as comunidades tinham em comum o fato de aceitarem que todas as distros eram Linux.

    Aí surge uma que veio dizendo “eu vou arrasar”. Concordo com o colega acima quando diz que o Ubuntu faz as coisas por e para si próprio, esquecendo muitas vezes até de dar os créditos ao desenvolvedor de tal software. “É um software do Ubuntu e pronto”. Nunca gostei desse “desrespeito” que o Ubuntu tem pelo desenvolvedor. Se eu desenvolvo um programa, e o pessoal de uma distribuição faz alguma modificação legal nele, ou uma tardução e coisa do gênero, espero que me avisem sobre a modificação – embora as licenças não obriguem a isso, mas é uma questão de bom-senso -, e não esperem que eu simplesmente vá atrás do que foi feito. Comercialmente eu não posso falar nada a respeito da distribuição em questão, já que o Ubuntu está entrando agora no mundo corporativo dominado pela Red Hat, Mandriva e Suse.

    Eu já falei muita abobrinha, sendo que até um texto que eu fiz foi parar no fórum do ubuntu Brasil, e até uns comentários engraçados apareciam como “o que é que esse ara fumou”, “será que ele já tomou seu remedinho” e coisas do tipo”.

    Foi até engraçado, mas no final teve nego que concordou comigo, outros continuaram discordando, mas mesmo assim a carruagem continuou seu caminho…

    Sem ressentimentos ;-)

    a (usuário não registrado) em 21/05/2008 às 7:02 pm

    engraçado que nos posts referentes as outras distros como fedora, openSuse etc. os comentários são sempre do tipo: “parece interessante, gostei muito, vou instalar e testar, etc”. mas escreveu um posto sobre ubuntu e tem logo alguem baixando o sarrafo. Nunca vi neste forum alguem comentar no post referente ao madriva, por exemplo, dizendo q o ubuntu isso aquilo outro.
    quer um exemplo, um post inocente falando sobre um suposto tema pro ubuntu 8.10 e o pessoal ja cai em cima criticando a distro ubuntu e os seus usuário.
    se vc nao gosta do ubuntu, limite-se a usar sua distro favorita e seja feliz.

    Israel Vinícius Nogueira Miranda (usuário não registrado) em 21/05/2008 às 7:26 pm

    Para mim quem chama a comunidade de usuários de linux “imaturos e destrutivos círculos da Internet” não merece minha atenção.

    Creio que ninguém aqui se referiu à comunidade de usuários de linux desta forma.

    “Não que não existam “slackers” que fazem o mesmo (Minha distribuição é a mais pura, etc.)”

    Mas é a pura verdade, o Slackware é a mais Linux das distribuições… ou a mais próxima do Unix… K=°]

    Dois adendos:

    . Desgosto do Ubuntu não somente pelo fato que acho que ele contribui para prejudicar outras distribuições, mas sim porque não gosto de Debian…
    . Testei o Ubuntu e tive uma péssima experiência, não gostei de tanta coisa diferente, como o Usplash, por exemplo. Contudo nesse adendo quero que levem em conta que eu NÃO sou usuário, eu trabalho com Linux e me atrapalho quando não tenho total controle do que uso ou quando tenho que reaprender muito para usar nova distribuição.

    Posso dar minha opinião com educação, sem polemizar, mas vejo tanta raiva no universo das distribuições e não apenas contra ou a favor de Ubuntu. Leio sempre ameaças no DW e outros sites que usuário rancorosos. E me decepciono principalmente com a falta de respeito de muitos desenvolvedores.

    Hoje minha lista de distribuições que considero e respeito se limitam a:
    Slackware, Gentoo, Arch Linux e Slax…
    E para ser sincero, o Ubuntu encabeça minha lista de distros que desgosto por completo, entretanto não irei gritar e xingar por causa disso, nem me estressar… K=°]

    Hoje minha lista de distribuições que considero e respeito se limitam a:
    Slackware, Gentoo, Arch Linux e Slax…

    tsc… acho que esqueceu uma….

    Eu acho que as “modas” nas distribuições vêm por ondas. Quem pegou o linux no início pegando o Slackware e gostou tende a ser mais fiel a ela.

    Depois veio a onda do Red Hat e quem começou a dominar mais o linux na época em que o Red Hat e derivadas (Conectiva, Mandrake/Mandriva, Suse) tende a gostar mais de uma dessas distribuições. Eu por exemplo comecei com o FreeBSD e depois o Slackware mas só comecei a dominar mais o linux na época do Red Hat e Conectiva e por isso a minha distribuição preferida para desktops hoje é a Mandriva. Tendo a preferir mais o KDE porque sou usuário dele desde as versões 1.x e não consigo gostar muito do Gnome.

    Uso também muito Debian para desktops mas acho trabalhoso demais ajeitar o debian para uso em desktops de leigos (trabalho com suporte de centenas de pessoas leigas que usam linux).

    Quem é usuário mais antigo de linux fica um pouco com raiva não é nem do Ubuntu, mas das notícias que exaltam o Ubuntu como ÚNICA distribuição viável para desktops e como se os programas da distribuição fossem completamente diferentes. Quem fala isso é gente geralmente que está conhecendo o linux agora ou há muito pouco tempo. Além disso, há distribuições com ferramentas melhores de configuração (como Suse e Mandriva) e outras que além de contar com instalação por livecds também têm CDs/DVDs com instaladores tradicionais, que dão mais controle da instalação e tendem a ser mais robustos do que instaladores de livecds. Algumas também trazem 1 ou mais DVDs que contém um monte de programas e ambientes, dispensando o uso da internet para instalação de pacotes complementares.

    Sem dúvida o Ubuntu é uma distribuição com ótima detecção de hardware e alguns detalhes de usabilidade, mas dizer que é a única é mentira e dizer que é a melhor nesses itens é altamente relativo e controverso.

    Como pode esquecer cer o Goblinx hehe

    Acho que eu sou o único anormal lobotomizado….porque cada distribuição que eu testo fico super satisfeito, apesar de todas terem seus defeitos e tal….

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 21/05/2008 às 8:29 pm

    André Caldas (usuário não registrado) em 21/05/2008 às 5:46 pm

    “Tá falando besteira e subestimando enormemente as comunidades de software livre. Não, Tércio, não são um bando de amadores. Inclusive, uma bronca grande que o pessoal tem com o Debian, é a questão de os pacotes demorarem muito para irem para o stable. Acho difícil você encontrar uma empresa no mundo que seja tão dedicada à corretude e estabilidade dos aplicativos/bibliotecas quanto o Debian.”

    Ops, não quis dizer isso! Não foi minha intenção dizer que, porque é mais rápida a correção de erros e inclusão de novas funcionalidades em distrôs “comunitárias”, significa que seja “pior”.

    O que quero dizer é: empresas que compram algum Linux “enterprise” geralmente NÃO costumam contribuir com o software que estão usando, deixando isso para os fabricantes da distrô. Conheço empresas que falam de boca cheia: “Nós usamos SL, apoiamos a causa, apoiamos as comunidades, etc”, mas, quando um SL importante pro negócio dá problema, a primeira ação é procurar o software proprietário mais próximo. Esta é a ação mais lógica das empresas que viviam usando proprietários. Não conheço muitos casos de empresas brasileiras que enviam patches ou melhorias para seus SL (tá, tem o Banco do Brasil e mais alguns outros, mas são casos muito pontuais; não é a regra por aqui).

    Entretanto, muitos usuários sentem um apego maior ao SL, traduzindo, colocando uma função a mais no programa, consertando bugs, etc. Os usuários se sentem responsáveis pelo software.

    Seria bom (muito bom) se toda empresa que fala mal do OpenMosix desse aos desenvolvedores alguma sugestão de melhoria, se a Receita Federal contribuisse com o OpenOffice.org para este rodar macros do Excel, etc.

    Resumindo: se cada empresa que usa (ou deseja usar) algum SL se sentisse responsável por ele; visse que, caso contribua no desenvolvimento do SL, pode economizar um bom dinheiro no futuro e ainda fazer marketing verde, ajudando e recebendo ajuda do mundo inteiro em troca.

    Se algum “Linux Enterprise” conseguisse contagiar seus usuários para ajudar no desenvolvimento, seria uma coisa fantástica!

    Oh, sim, alguns vão dizer: “isso é só uma utopia!”. Confesso que é, mas não como algo impossível, e sim como um objetivo a ser buscado. Se o Mark conseguirá fazer isso, não sei. Mas torço para que ele mude alguma coisa.

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