Notícia publicada por brain em agosto 5, 2004 11:58 PM
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Segundo comunicado recebido, o produto nacional Freedows, que inclui softwares livres em sua base tecnológica, nomeou a Impacta Tecnologia como centro homologador para desenvolver a rede Freedows Training Center. O anúncio informa: "O Freedows Consortium e a Impacta Tecnologia vão investir R$ 1,5 milhão para criar uma rede de treinamento apta a capacitar mais de 600 mil usuários em dois anos. O acordo entre as empresas faz parte da estratégia do Freedows Consortium de disseminar a base instalada de seu software focando, principalmente, em segurança."
Ai ai, serio mesmo, essa empresa não tinha o nome melhor não?
Se fosse só o nome tudo bem, já tivemos Lindows (que em português soa pior ainda né?) Mas vá lá no site deles e veja o que oferecem, licença anual de uso do produto "completo", tudo bem, mesmo que seja R 99,00 ou coisa parecida, é LICENÇA.
Ah mas tu podes baixar uma versão lite!!! Bem, foi o que eu fiz, experimentei, uma MERDA mesmo, se é para usar aquilo fico com o Fedora Core 2 original que é bem melhor que aquela copiazinha. Que vergonha, COBRA, Banco do Brasil, duas estatais do Governo LULA fazendo este tipo de cagada!
O pior é que está enchendo de distros que dizem não ser linux, dizem ser algo revolucionário mas que no fundo não passam de uma adaptação de uma distro qualquer, um debian por exemplo, a única coisa que fazer é organizar os menus e fazer parecer windows, dão um suportezinho xulé e ainda cobram licença por um produto da comunidade.
Esse pessoal gosta de criticar se conhecer eu tenho o freedows versão professonal ele não tem nada a ver com as distribuicoes linux que tem no mercado, ele tem um cross over muito bem implementado pela equipe do freedows e o freedows não so tem a cara do windows xp mais tambem a fucionabilidade com mapear/compartilhar so pelo click do mouse, ele é voltado para usuario final tanto que não tem nem gcc mais a versão lite realmente deixa a deseja.
Eu não vejo nada de mais o freedows custa 99 reais ja que ele foi um produto que custou caro pra fazer o projeto demorou mais de um ano e ninguem trabalhou de graça. alem disso ele ja vem com o cross over que é uma ferramenta paga.
Será que o valor, que segundo você visa cobrir os cursos de desenvolvimento, inclui o tempo usado para alterar os nomes dos programas e remover créditos?
R$ 300.000.000,00 (trezentos milhoes de reais) !!!
Fazendo alguns calculos basicos, vejo que esta ai uma excelente oportunidade de ganhar dinheiro com software livre.
Vamos fazer duas contas:
1. Valor a ser captado:
Imaginemos que cada aluno pague R$ 500,00 (quinhentos reais) pela capacitacao.
600.000 alunos * R$ 500,00 = R$ 300.000.000,00 (trezentos milhoes de reais)
O que da R$ 12.500.000,00 (doze milhoes e meio) por mes.
Eh um valor razoavel.
2. Recursos envolvidos:
Quantos alunos devem ser treinados por mes
600.000 alunos % 24 meses = 25.000 alunos/mes
Uma turma tem normalmente 16 alunos, assim precisariamos de:
25.000 alunos/mes % 16 alunos/turma = 1.563 turmas/mes
Uma sala normalmente comporta 8 turmas/mes (4 diurnas, 2 noturnas e 2 fim-de-semana), entao precisariamos de:
1.563 turmas/mes % 8 turmas/mes/sala = 195 salas de aula
Cada sala de aula normalmente precisa de 3 instrutores/mes (1 diurno, 1 noturno, 1 sabado/domingo), entao precisariamos de:
195 salas * 3 instrutores/sala = 585 instrutores
Por baixo, a noticia acima vai precisar de 585 novos instrutores na area de Linux.
Para quem estiver desempregado, tai uma otima oportunidade.
Quem quiser ser empreeendedor, tambem estai ai uma excelente oportunidade.
Acho dificil a Impacta lidar sozinha com isto, e vai trabalhar com terceiros, provavelmente na forma de franquias e/ou licenciadas.
[]s
ShowMeTheMoney
Furacao,
Sem querer discordar de você, mas eu tambem comprei o Freedows Professional por R$ 150,00. O instalador é o anaconda da Red Hat, vem com o crossover instalado, mas não é tao diferente assim, pois baixei um trial do crossover e funcionou no Conectiva 10 igualzinho e sem nenhum problema de configuração, os temas sao bonitos, mas nada de tao inovador assim. O licenciamento é por cópia, tem direito a numero serial e tudo. Enfim...
Na minha opinião não achei uma solução tao inovadora quanto imaginei.
Mas como em tudo nos tempos modernos, a Cobra e a Impacta podem investir em marketing para o produto.
Mas depois deste teste que fiz com o Freedows, nao fiquei tao empolgado assim.
Mas é uma opinião pessoal.
Um abraço a todos
Acho ridículo uma distribuição, alguém ou uma empressa subestimar a capacidade do usuário e criar algo imitando os produtos da microsoft...
A COBRA foi vendida se eu não tou enganado... e nunca fui com a cara desse freedows... simplismente capitalistas... já o lindows eu acho que é mais leve que o freedows ao menos por liberar os produtos que fazem sobre GPL(não sei se todos, mas sei que tem coisas que eles fizeram que estão sob GPL) entre outros..
O freedows não foi feito para usuarios que usam linux quem usa linux vai achar o freedows uma bosta ele tem a cara do xp não tem gcc não tem apt-get ele foi feito para quem trabalha com windows e tem dificuldade de se adaptar a o linux ele nao é uma distribuicao para desenvolvedor ou adminstrador, mais o crossover do freedows é melhor que as outras com certeza ja que o pessoal da crossover ta envolvida diretamente no projeto. Eu vejo nada de mais no pessoal da cobra quere ganha dinheiro com softwarelivre eu não acho isso um pecado. Eu não quero freedows pra mim, eu gosto do windowmake mesmo com conectiva mais o freedows é uma boa saida para as empresas ja que é um distruição facil de usar.
Recebi o Fredows de um amigo da Cobra, como o pessoal já indicou, tem cara de windows,no fim, os caras fizeram um esforço para ter um produto que resultou num tipo de "hibridismo"esquesito. Parece mas não é.
"Será que o valor, que segundo você visa cobrir os cursos de desenvolvimento, inclui o tempo usado para alterar os nomes dos programas e remover créditos?"
Você fala em um tom crítico, mas isso é permitido pela GPL, desde que o resultado final seja mantido sob a GPL. Os desenvolvedores que não concordam com isso devem usar outra licença.
ps.: eu também não gosto dessa história de pegar outras distribuições, mudar uma coisa ou outra, e dizer que "criei a minha distribuição", mas é permitido fazê-lo com programas GPL. Quem não gostar que use outra licença.
Mas remover os créditos não é permitido, "Eu".
Realmente eles alteram os nomes dos programas como evolution ta com o nome freedows mail mais eu não vi ninguem remover créditos dos programas se for ver ta tudo la.
O freedows não tem lincença tem subscrição de serviço você compra e ficam tendo atualizações e suporte tecnico por 1 ano mais depois de um ano se vc não renovar a subscrição você pode usar ele normalmente o serial key que ele tem é pra habilitar as atualizações. Ele não ta passando por cima da GPL.
Patola,
é permitido sim.
Não acredite no que os outros dizem sobre a GPL antes de lê-la você mesmo. Esse tipo de mal-entendimento é muito fácil de passar de um para o outro, e o seu poder fica amplificado com esse tipo de comportamento.
É permitido retirar os créditos, ou qualquer outra parte, de um programa GPL, desde que você não mude a licença.
Na verdade, algum tempo atrás, cerca de dois meses, houve uma discussão na lista debian-legal, que trata de assuntos legais, sobre a liberdade da licença GNU FDL, que trata de documentação, e os desenvolvedores do Debian chegaram a conclusão que a FDL não era livre o suficiente para os padrões Debian, por que ela prevê que o autor do documento pode marcar alguns trechos, como os créditos, como não-modificáveis, o que fere o padrão de liberdade adotado pelo projeto Debian. Por isso eles recomendaram a GPL mesmo para a documentação, pois a GPL não permite que NENHUMA parte seja não-modificável, mesmo os créditos.
As únicas obrigações que você tem quando redistribuí um programa GPL são:
- não dizer que aquele é o programa original. Por exemplo, se eu modificar o GNU GCC eu não posso distribui-lo e dizer que ele é a versão oficial do projeto GNU. (note: eu não tenho que falar que ele é derivado do projeto GNU. Só não posso falar que é a versão oficial do GNU)
- tenho que manter o programa GPL
- tenho que exibir a informação sobre a licença (mas não sobre os créditos) no código-fonte e no terminal, caso o programa seja interativo
Não existe nenhuma cláusula na GPL que te obrigue a citar os créditos dos programas. (Esse tipo de restrição existe na licença BSD, por exemplo)
A única seção invariante de um program GPL é aquele cabeçalho colocado no ínicio de cada arquivo afirmando que aquele arquivo está sob a GPL. (Esse cabeçalho não inclui a informação sobre os autores. Ele é só sobre a licença)
Caso você não acredite em mim, o que é provável visto que eu sou reconhecidamente troll, LEIA a GPL aqui: http://www.gnu.org/copyleft/gpl.html
Ou então, procure no Google sobre "fdl site:debian.org", para ler sobre as discussões sobre a FDL, e para ver que o projeto Debian recomenda o uso da GPL exatamente por que ela não permite seções invariantes, ao contrário da FDL. (Novamente, a única seção invariante dos arquivos sob a GPL é o cabeçalho sobre a licença)
Evidentemente eu estou discutindo a legalidade de retirar os créditos. Não estou discutindo o fato de isso ser moralmente certo ou errado, justo ou injusto. Estou afirmando que é legal, que não é proibido.
E como eu disse antes, os autores de programas que não se contentarem com isso devem mudar a licença usada em seus programas. O autor do programa tem esse direito. (Desde que ele tenha o copyright sobre o código em questão, é claro)
Para complementar, o que motivou a mudança do XFree para o X.org na maioria das distribuições foi exatamente a exigência de exibição dos créditos.
Explicando:
- a licença do XFree até a versão 4.4, exlusive, era semelhante a licença BSD, e exigia que as informações sobre o crédito fossem mantidas no código-fonte do programa. (o que não ocorre na GPL)
- na versão 4.4, a licença do XFree mudou, e passou a exigir que, os créditos, além de serem exibidos no código-fonte, também deveriam ser obrigatoriamente exibidos durante a execução.
Esse foi o motivo que levou as as grande a não usar o XFree 4.4.
Em termos de licenças, exigir que um programa mantenha os créditos do programa original é considerado menos livre do que não fazer nenhuma exigência sobre o assunto. Nesse raciocínio, a GPL seria a mais liberal, pois não faz nenhuma objeção à retirada de créditos. A BSD/XFree4.3 seria intermediária, pois exige que os créditos sejam mantidos no código-fonte, mas não faz nenhuma exigência quanto aos binários. Já a XFree4.4 seria a mais restritiva, pois exige a manutenção dos créditos tanto no código-fonte quanto nos binários.
Eu, não é o que o FAQ da GPL diz. Vou até colar diretamente o post que eu coloquei e que o Vicente me desmentiu:
http://brlinux.linuxsecurity.com.br/noticias/002897.html#comments
» Comentário de Patola (Cláudio Sampaio) (167.1.158.xxx) em julho 16, 2004 03:52 PM
Marcelo Vivan Borro,
A GPL não tem cláusulas que obriguem a citação do autor original, apenas manutenção da mesma licença. Então copiar e não citar o autor não é proibido, embora seja, claro, algo bem desagradável de se fazer.
» Comentário de Vicente (200.252.241.xxx) em julho 16, 2004 05:17 PM
Prezado Patola,
pude fazer uma pesquisa no gnu.org e encontrei alguma coisa que contradiz sua proposta:
http://www.gnu.org/licenses/gpl-faq.pt.html#IWantCredit
"A GPL requer que todas as cópias tenham uma nota de copyright apropriada"
Atenciosamente,
Vicente
» Comentário de Patola (Cláudio Sampaio) (167.1.158.xxx) em julho 16, 2004 05:27 PM
Tem razão, Vicente. Eu errei. Obrigado pela correção.
Patola,
é verdade, em parte.
Isso só é válido para o autor original do programa, que detém o copyright, e não para as pessoas que modificaram o progama depois dele, como está explicíto no FAQ.
Por exemplo, se você escrever um programa GPL, você vai ter que incluir o seguinte no começo de cada arquivo:
--- inicio ---
Copyright (C) yyyy name of author
This program is free software; you can redistribute it and/or
modify it under the terms of the GNU General Public License
as published by the Free Software Foundation; either version 2
of the License, or (at your option) any later version.
This program is distributed in the hope that it will be useful,
but WITHOUT ANY WARRANTY; without even the implied warranty of
MERCHANTABILITY or FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE. See the
GNU General Public License for more details.
You should have received a copy of the GNU General Public License
along with this program; if not, write to the Free Software
Foundation, Inc., 59 Temple Place - Suite 330, Boston, MA 02111-1307, USA.
--- fim ---
No caso, você trocaria a primeira linha para:
Copyright (C) 2004 Patola (Cláudio Sampaio)
Se eu fizer alguma modificação no programa, eu não posso modificar esse cabeçalho. Eu até posso colocar o meu nome no código-fonte em outro lugar, mas não no cabeçalho. (pois eu não sou o dono do copyright, você é)
Depois que eu tiver feito a minha modificação, e adicionado meu nome aos comentários de um programa, uma terceira pessoa, digamos, o autor do Freedows, pode pegar esse programa e tirar todos os comentários com o meu nome. A única parte que ele não pode alterar é a nota inicial, que contém as informações sobre a licença e o nome do dono do copyright (mas não o nome das outras pessoas que modificaram aquele arquivo)
Nesse caso, o autor do Freedows poderia retirar todos os meus créditos do programa, e até mesmo os créditos referentes a você que estejam feitos fora da nota de copyright. A única informação que ele não pode alterar é a nota de Copyright. (antes de ler o link que você mandou eu imaginava que a informação de copyright não era necessária, mas é)
Em um exemplo mais prático, digamos que você baixe o GCC, modifique o código-fonte, mantendo a informação de Copyright (que pertence ao projeto GNU), e acrescente comentários dizendo o que você modificou, e disponibilize a versão modificada na Internet. Eu posso baixar essa versão, apagar os seus créditos e lançar a minha versão, desde que eu mantenha as informações sobre o dono do Copyright, que é o projeto GNU, e não você, por mais que você tenha feito modificações.
Repito: isso é certo no aspecto legal, mas não é necessariamente certo no aspecto moral.
Mas eu tenho que admitir que eu estava, em parte, errado. (Eu estar errado é raro. Eu admitir que esteja errado é ainda mais raro)
Agora, acredito que o caso que o Morimoto citou não era sobre a exibição de copyright, e sim sobre a não exibição das informações sobre modificações. (os créditos, de uma forma mais geral)
A maioria das pessoas que estão "metendo o pau" no freedows não fazem bosta nenhuma para a comunidade, e nem sequer testaram o freedows. A proposta do freedows é outra, e certamente voces não são o público alvo. O freedows é um produto, e certamente tem o seu mercado. Se vai dar certo ou não, não importa, ao menos tem alguém tentando.
O freedows é linux como todos os outros e é GPL.
Sou usuário de Mandrake e não vou ficar "metendo o pau" em debian, slackware, conectiva, fedora e etc... só porque não gosto ou não concordo com a filosofia da distro.
Esse freedows e pura comedia, TUDO que vem nele sao programas existentes na comunidade(eles nao escreveram sequer uma linha de codigo) como interface pegaram o Xpde, que e parecido com o xp e na versao lite o Blanes q e uma copia mal feita do win 9.x.Os programas que vem, como disseram acima, sao todos programas conhecidos da comunidade q eles pegam e so mudam o nome, e ainda tem a paxorra de fazer um discurso sobre o software livre para logo depois cobrar 100 reais pelos software e usar o cross over office como desculpa enquanto existem varias suites gratuitas e muito melhores q o office da lixosoft que poderiam ser incluidas.Infelizmente, e apenas mais uma empresa querendo lucrar com a ignorancia de certos usuarios, o que me deixa puto da vida e ver q tem gente que fala do freedows como se ele fosse a melhor coisa que ja aconteceu para o linux, mas como dizem, " um idiota sempre arranja outro mais idiota para adora-lo"
Não é proibido mudar os nomes dos programas GPL
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