Notícia publicada por brain em julho 25, 2004 08:53 PM
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Eder S. G. (eder@esg-computacao.eti.br) enviou este link da matéria da Folha e acrescentou um trecho: "O Linux --sistema operacional de código aberto que pode ser copiado e modificado livremente-- não deve ameaçar o Windows, pelo menos no segmento das estações de trabalho, segundo um estudo do Gartner que deve ser divulgado nas próximas semanas. A pesquisa diz que, apesar de 5% dos computadores vendidos terem o Linux instalado, nem sempre o sistema acaba sendo usado. Um número mais realista, de acordo com o Gartner, é que 2% dos PCs terão o Linux instalado em 2004. E, em 2008, apenas 3,5% dos micros usarão o Linux." Os números dizem respeito exclusivamente às estações de trabalho vendidas com o Linux pré-instalado, e naturalmente há pesquisas bem mais otimistas, como a da Siemens, que prevê uma participação de 20% no mesmo período. Teremos que esperar para ver se o crescimento esperado para este mercado vai realmente acontecer e deixar para trás esta previsão. De qualquer forma, chama a atenção esta metodologia estatística que leva em conta as desinstalações de Linux pós-aquisição, mas não considera as instalações ocorridas na mesma situação.
Se a gente soubesse como são feitas as leis, as estatísticas e pesquisas de opinião, os programas de computador ( fechados, é claro) e as salsichas ...
É verdade, e o povo que migra uma maquina que já tem instalada qualquer outra coisa pra gnu/linux? Todo computador que existe por ai é novo, agora?
Bom, como não consideraram a quantidade de computadores que tinham outros sistemas operacionais e passaram a utilizar Linux no lugar, provavelmente também não entrou na estatística a influência que estes micros teriam na compra de novos computadores /c Linux pré-instalado, muito menos a influência que os novos computadores /c Linux pré-instalado teriam na alteração de computadores de Windows /p Linux.
Faz muito tempo deixei de considerar as "previsões" da turma de TI e outras.Além das não tão óbvias dificuldades metodológicas, tais "pregnósticos" tem se mostrado nada confiáveis. Ou seja, em se tratando de pesquisas como essa, as coisas estão mais pra mãe Dinah.
Só falta agora o Gartner informar que 2010 é o ano em que faremos contato, o que seria ótimo, se ocorresse.
Bem, 2% de alguns milhares deve ser milhar também...então, tudo bem... ;-))
Fico pensando...
O Gartner sempre chutou os fabricantes de software e hardware, e com isso conquistou seu mercado e publico cativo. Agora que o software livre não tem dono, ele fica chutando ao vento, sem bola.
Muitas empresas fabricantes contratam o Gartner para produzir pareceres tipo bola-de-cristal. Não sei que comunidade ira contratar o Gartner para produzir algum relatorio.
Pode ser que o próprio Gartner esteja sentido a redução do mercado de software pelo sw livre. Mas ficar falando mal do software livre so desagrada a todos, por que por mais que ele diga que não presta, o pessoal continua instalando e gostando.
Te cuida Gartner.
Não sei se a pesquisa levou em consideração, que muitos PCs são vendidos com o sistema operacional da MS, por força de contrato (MS + fabricante ou fornecedor).
Com certeza, isso aumenta a presença da MS no parque de computadores em detrimento do GNU/Linux.
Esse cenário poderá ser revertido, quando softwares de automação tais como: folha de pagamento, contabilidade dentre outros, forem desenvolvimentos para a plataforma livre, mas nativamente.
Além disso, um dado importante são os jogos. Para computadores residenciais, isso é crucial.
Mais uma coisa. Para que o GNU/Linux tenha presença mais marcante, é necessário mais compatibilidade e mais facilidade para instalar determinados dispositivos. O problema é que isso depende dos fabricantes. Além desse problema, um outro, se encontra nos gerenciadores de janelas e no próprio sistema X. É dose ver algumas janelas do KDE ou GNOME ultrapassarem a própria tela ou não ter como mudar a resolução sem reiniciar o X.
Todavia, acho que daqui a 2 anos, teremos mais mercado do que essas pesquisas demonstram.
[]
Roger
Roger,
O assunto é off, mas é possível mudar a resolução do X on the fly, usando a extensão 'randr', algo como:
$ xrandr -s n, onde 'n' é um inteiro representando uma determinada resolução.
Conheço também applets para o Gnome que tornam o processo mais amigável (à la windows).
Voltando ao assunto, o fato da estatística ter ignorado a utilização por migração para o GNU/Linux ou mesmo o uso via sistema dual boot, já descrendecia o resultado. A maioria absoluta dos usuários Linux de hoje não compraram um micro com o sistema pré-instalado.
Bom, pelo menos as salsichas eu sei pois fui funcionário da Perdigão :)
Esqueceram de levar em conta os micros que vieram com Windows e que foram desinstalados para dar lugar ao Linux, como eu fiz.
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