Notícia publicada por brain em julho 21, 2004 08:50 PM
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Esta é uma daquelas notícias que acabam sendo publicadas mais pela oportunidade de comentar do que por seu valor informativo em si. Forks, que consistem na criação de um projeto diferente a partir da base de código de outro software, são um fenômeno que pode ocorrer livremente nos softwares livres, mas o seu sucesso depende de vários fatores, incluindo a qualidade da proposta, a capacidade da equipe e o apoio da comunidade, entre outros. No caso relatado abaixo, aparentemente faltam todos os requisitos de sucesso, e o projeto GNOME continua existindo inalterado. Mas fica cabalmente demonstrado que a liberdade do código permite até mesmo este tipo de atitude.
Joerlei P. Lima (joerlei2000@yahoo.com.br) enviou este link para a página do autor do fork e acrescentou: "Segundo notícia publicada no Osnews, Ali Akcaagac, ex-membro da Fundação Gnome, insatisfeito com a direção do projeto Gnome, está buscando dar uma nova direção através do projeto GoneME."
Concordo com você, Augusto. eu estava até o momento acompanhando as discuções no OSnews. Pra mim isso é realmente um exagero, por que não botar pra discutir no forum do Gnome Support e no IRC do Gnome as diferenças e idéias? O modo de navegação (não-spatial, tradicional) continua lá (não-padrão, mas está), o Gnome e o Kde estão em processo de se tornarem mais compativeis a cada dia graças ao freedesktop, e ambos estão abertos a comunidade.
Eu particular mente gosto do Gnome 2.6, mas sempre achei que as vewrsões antigas deviam algo que foi solucionado nessa, e há coisas no 2.6 a serem melhoradas, claro, e com o tempo eu espero mesmo que sejam, mas fazer UM FORK pra resolver o que ele não gosta quer dizer que ele vai iniciar um NOVA ARVORE de desenvolvimento, o que é ridiculo... Ainda se derrepente você SÓ pudesse hackear o Gnome com Mono (o que também é uma hipotese ridicula), isso seria motivo prum fork.
Pelo que eu entendi o que está incomodando o cara é a adição aplicações desenvolvidas em outras linguagens de programação além do C.
Pô, exagero total do sujeito, não seria melhor ele ajudar a portar o que está incomodando ele de outra linguagem para o C?
Faz parte do software livre, fazêr o quê?
Não sei quanto a vcs, mas eu sempre achei que o GNOME caminhou mais lento que o que deveria. Há 3 anos que escutei que o GNOME seria "o" gereciador do X para Linux, devido à adição de funcionalidades e etceteras, mas infelizmente a coisa não parece ter ido por esse lado com tanto entusiasmo (falo do ponto de vista de quem está de fora). De toda forma, espero que o projeto (ou seu suposto fork) encontrem um rumo adequado. Para mim, o KDE ainda está na frente.
Olá Pessoal,
Um penso da seguinte forma:
Algo que o projeto GNOME deve fazer é ter um conjunto de aplicações de produtividade de desktop cada vez mais refinada e integrada. Eu percebo isso no KDE mas, infelizmente, não no GNOME.
O KOffice é fantástico e leve, já o Abiword e outros não são perfeitamente integrados.
Um caso de sucesso, em termos de desktop, é o Apple MacOS X. Eu tive a oportunidade de fazer um test-drive em uma loja e achei fantástico. Ele rápido, tem algumas firulas, mas tem uma grande integração com as aplicações. E Safari, eMail, iTunes, etc... Falando nisso, a Apple está até copiando algumas coisas do GNOME, como o dashboard e os gdesklets.
Sindo falta de um tema padrão mais bonito, um gerenciador de menu, uma estrutura mais organizada para o menu (tipo Windows), etc...
No software livre você tem a liberdade de escolher qual a melhor aplicação para usar, mas no desktop uma seleção maior é importante. Ele não deve colocar, por exemplo, no menu mais do que uma opção de aplicação que executa um conjunto de atividades/tarefas. Isto é: Xmms ou SoundJuicer, Galeon ou FireFox ou Epiphany, entre outras.
O GNOME 2.6 foi um avanço, o 2.8 ainda é um sonho, quem sabe o 2.10 ou 3.0 será o nosso "tudo de bom"?
[ ]s
Ah! Menu tipo Windows95/98/2K, pois o do WinXP é uma Zona. Eu já acho o menu atual do GNOME mais fácil do que do XP. Mas, ainda falta melhorar algumas coisas. Usabilidade essa é a palavra-chave.
Alexandre Figueiredo: como todo bom crítico que não fuça, no XP vc pode usar tanto o novo menu horrível quanto o menu clássico (tanto faz se com aparência clássica ou não). O povo sempre fala do menu, mas basta um clique, que volta a ser o clássico.
Sim, o KDE sempre esteve a frente do GNOME pro usuário final. E o GNOME sempre esteve a frente em propaganda.
Já faz tempo que estou contente tanto com o KDE quanto com o Gnome. Fora o lance de integraçao do Gnome, que realmente está atras do KDE, o resto está muito bom. O que sinto falta mesmo no Linux são alguns programas consagrados mesmo, como os da Adobe, Macromedia entre outros.
Alexandre Fiqueiredo, voce disse que a Apple copiou o dashboard e os gdesklets do Gnome. Quais são os equivalentes?
Gnome e Kde estão biitos!.. mas a realidade e que a integração tem que acontecer!.. ex: vc compactar algo no modo gráfico tipo Winzip para Windows so clicando com o botão direito do mouse sobre o arquivo e pronto arquivo compactado.
Ark: Colega, estou dizendo a opção default. Eu sei que pode fazer isso que vc comentou. Assim, como sei que, no caso do GNOME 2.6 tem como tirar a opção default de spatial para o modelo da versão anterior. O que eu quero dizer que cada vez mais e penso que o PC tem que ser algo que você liga e sai usando. Como a própria propaganda da Apple que diz que em 15 min. você está na web. Com o Linux/GNOME eu gasto muito tempo para deixar a máquina de um gento utilizável. Eu hoje, depois de mais de 10 anos trabalhando com PCs, quero ligar meu PC, conectar minha máquina digital e organizar minhas fotos (que já estão uma zona), ouvir minhas músicas (praticamente todos os meus CDs viraram MP3, navegar tranquilamente (sem vírus e pop-ups) pela web e assistir ao trailer dos filmes (plugis simples de instalar), ler meus e-mails (sem spams e scams), gravar CDs tão simples quanto no NERO e usar um suite de escritório tão simples e rápido qto o Office97, etc. Ou seja, usuário comum. Você acha que o Linux chegou a isso? Caminhamos 60% do caminho, falta outros 40%. Do Red Hat 3 até o Fedora Core 2 foi um salta enorme, falta mais... muito mais. (Para citar um exemplo)
Marcos Alexandre: Veja o link: http://www.apple.com/macosx/tiger/
Oi. Eu vi o Tiger, queria saber qual o equivalente no Gnome.
Eu não sou imparcial porque gosto do KDE, mas eu concordo com as afirmações do sujeito que quer o fork do Gnome. Vejamos:
1- O motivo da criação do Gnome foi a questão da licença da Qt, que depois foi sanada.
2- A vantagem de programar em C (do que em C++) é a maior facilidade de criar bindings para outras linguagens. Em compensação, programar aplicativos gráficos em C++ é mais produtivo. O Gnome tem a GTKmm mas nunca deu a importância merecida. Em vez de ouvir o Miguel de Icaza e pensar em basear o Gnome em C#, eles deveriam é usar mais o GTKmm (C++) para programar o Gnome. Uma outra idéia seria usar a biblioteca wxGTK (muito boa). Esse papo de que C++ é mais lento não cola muito hoje. É só ver como o KDE 3.2 está mais rápido do que o Gnome 2.6.
3- Eu acho que a idéia do "registry" no Gnome foi horrível e vai contra a tradição Unix de usar arquivos texto de configuração. Deviam rever isso.
4- Embora o pessoal do Gnome diga que o KDE é mais complicado para iniciantes eu vejo justamente o contrário no dia a dia. Os ex-usuários de windows se sentem muito melhor no KDE, provavelmente pelo fato do Gnome fugir mais do padrão (barra de tarefas e menu em baixo, etc).
5- Embora eu goste de alguns aplicativos do Gnome (evolution p.ex.), eles não são tão integrados quanto os do KDE. O GNOME me parece muito mais um desktop adaptado, baseado em um windows manager, um gerenciador de arquivos (nautilus) e um punhado de programas feitos em GTK.
6- O diálogo de abertura/salvamento de arquivos do Gnome é feio pra burro e não muito funcional.
Realmente acho que a comunidade deveria dar uma alternativa ao Qt e KDE, mas o GTK/Gnome estão atrasados com certeza.
3- Eu acho que a idéia do "registry" no Gnome foi horrível e vai contra a tradição Unix de usar arquivos texto de configuração. Deviam rever isso.
Continuam sendo arquivos texto "só que XML"
acesse o diretório .gconf/ e veja são arquivos texto bem simples.
6- O diálogo de abertura/salvamento de arquivos do Gnome é feio pra burro e não muito funcional.
Isto já depende do ponto de vista de cada um , eu considero mais "prático" que o do KDE , por exemplo temos o recurso de autocompletar o nome dos diretórios e/ou arquivos :-)
Novamente: A Apple copiou "o dashboard e os gdesklets do Gnome".
Falta:
- Integração;
- Usabilidade;
- Funcionalidade;
- Agilidade;
- Compatibilidade;
Vamos completar essa lista... :o)
.:PS:.
Convenhamos, os temas blue curve, industrial e algum parecido com o MacOSX deveria ser padrão para o GNOME.
O KDE Plastik e Crystal são lindos...
......
[ ]s
Não só os usuários Windows que se sentem melhor no KDE, novos usuários acham mais fácil encontrar as coisas no KDE, além de embora muitos discordem o KDE estar mais polido... talves isso se deva ao fato do QT ser um tollkit mais bonito que o GTK ( e não me venham com o "Troque o tema").
Agora existem dois pontos que eu realmente acho mais interessantes no toolkit usado no GNOME, o uso da biblioteca GTK facilita a criação de "bindings" por ser em C e não C++ e no caso de uma aplicação comercial o GTK não daria dor de cabeça com licença.
Concordo com o Manoel. Posso dizer que tentei várias vezes me "forçar" a usar o Gnome mas acabei voltando pro KDE. De qualquer forma, gosto da variedade de opções. Só desconfio que, num futuro próximo, os esforços acabem se concentrando mais no KDE do que no Gnome.
"e não me venham com o "Troque o tema""
A questão do tema, que para você parece pouco importante, é na verdade tão importante que já está praticamente decidido que para o Gnome 2.8 o tema padrão será trocado pelo Industrial, que é, na minha opinião, um dos mais bonitos.
Acho que essas afirmações "usuários iniciantes se sentem melhor ou KDE" são exatamente o tipo que podem começar o bate-boca. Não acho. Mas já que é pra falar a preferência, sinceramente o Gnome me parece muito mais fácil para quem começa agora. Me lembro até de ter visto uma história analisando justamente isso - o gnome tendo nota maior no teste de usabilidade para usuários que nunca viram computador na vida (Não lembro o endereço). Convenhamos, menos opções deixam, sim, o desktop mais fácil. Tanto que antes o Gnome tinha tantas opções quanto o KDE - acho que até mais - mas por pressão do projeto de usabilidade teve elas diminuídas.
Do mesmo jeito que teve gente que tentou se "forçar" no Gnome e voltou pro KDE, eu digo o mesmo. Não consigo me acostumar com o KDE, mesmo alternando entre vários temas, e acho ele muito mais atrapalhado pra fazer as coisas do que o Gnome.
A propósito, minhas opiniões para o motivo do fork:
- Reverter a ordem dos botões: ter essa opção pode ser legal, mas por outro laod mais opções diminuem a facilidade.
- Spatial Nautilus é questão de costume e deveria ser deixado como está. Uma das forças do Gnome é ousar fazer um desktop com paradigmas diferentes.
- O esound já deveria ter sido jogado fora há tempos. De todos os softwares para implementar sons simultâneos, ele é o pior. Usem artsd, alsa/dmix, jackd, o que acharem melhor, mas não esound.
- O Control Center me parece OK.
- O Gconf também me parece OK. Armazena os arquivos em XML e tem utilitários de linha de comando pra mudar as opções facilmente.
- Ele não falou mas o DBUS-1 já deveria ter sido implementado nas aplicações Gnome totalmente, como o DCOP está nas aplicações KDE.
- Remover a dependência de 40MB do Python me parece uma boa. Nada contra Python. =)
- Eu gosto da filosofia do "Gnome must touch everything" de que o autor do fork reclama.
- Um port do KHTML para Gnome seria do caramba!
Usabilidade pra mim é isto
coloco minha filha na frente do micro
e ela sabe que o frozen-bubble está no menu jogos do GNOME
que o Tuxpaint está no menu Gráficos
quando ela insere seu CDzinho infantil ele começa a tocar automaticamente.
isto pra mim é usabilidade.
ou seja existe menu mais intuitivo que o do Gnome ?
no mínimo a pessoa só precisa saber ler :-)
Usabilidade é muito mais do que isso.
Usabilidade é uma das matérias de cursos de computação da faculdade e é uma das mais difíceis para geeks inveterados, pois envolvem interface com um componente não muito lógico: o ser humano. Menu por menu, o KDE também tem o seu com os mesmos tipos de categorias. A usabilidade recai para os controles das aplicações e alguns detalhes que, se forem realmente usáveis, passam desapercebidos.
Usabilidade precisa ainda ser equilibrada com forças usualmente contrárias, como quantidade de recursos e segurança. Por exemplo, é um pouco óbvio que auto-execução de um CD é um recurso bastante perigoso.
Perigoso quando se exibe uma mensagem como esta ?
http://www.xterminator.hpg.ig.com.br/shots/magicdev_session.jpg
Infelizmente, entramos todos na discussão dos gostos pessoais. O Patola é chato mas tem razão :))). Esse pequeno confronto de gostos só reforça o benefício de termos várias opções à disposição. Se elas interoperarem bem, tanto melhor.
Patola, o KDE é um pouco mais agradável e usável que o GNOME sim, estou fazendo uma análise como mencionei nos post's desta notícia http://brlinux.linuxsecurity.com.br/noticias/002927.html e ficou claro pra mim que mesmo os usuário que nunca fizeram uso de computador acham o KDE mais atraente e usavel.
Abraços
Everaldo, que distribuição você está usando? Por que usar Conectiva 9 e perceber que o KDE é mais agradavel seria realmente obivio, agora com Fedora a coisa se inverte... E realmente acho, por exemplo, o konkeror cheio de ferramentas. Até demais. Iso qu eu gosto do GNOME, a 'limpeza'. Como na hora de escolher o tema, por exemplo.
Por falar nisso, existem mais estudos de usabilidade do que esse ultimo, basta dar uma navegada no gnome.org...
O pyGTK eu acho até que devia fazer parte do plataform bindings.
Já a ordem dos botões tem um motivo, está na HIG, que eu não vou citar aqui. Quem discorda pode escrever um artigo ou estudo dizendo por que acha que deveria ser diferente, quem sabe sensibilize a fundação.
O Gnome teve seu inicio como uma resposta a licença do QT, mas hoje é uma escolha estratégica, já que o GTK e outras bibliotecas do Gnome estão sog a LGPL, e o QT eswtá sob a GPl ou uma lcença proprietária. Isso significa que para fazer uma aplicaçõa proprietária com o Look'n Feel do Gnome basta usar o Gtk, já para fazer o mesmo para KDe, é preciso comprar a licença da troltech.
Muito legal a pesquisa e é uma que eu não conhecia. Mas o problema, Everaldo, é a prepotência inerente na frase: "Patola, o KDE é um pouco mais agradável e usável que o GNOME sim". Quer dizer, nem é em sua opinião: é algo absoluto, irredutível, inefável e certamente parece científico, corroborado por uma fundação especializada.
Igualzinho aos Get The Facts! da Microsoft.
Já te ocorreu que os casos do sítio que analisou o Gnome podem ser especialmente ruins pra esse ambiente e bons pra outro? Já te ocorreu que existem vários jeitos de fazer análise de usabilidade, vários perfis de pessoas pra se analisar (bem além dos que são listados), vários enfoques diferenres sob o qual analisar que tornam usabilidade algo essencialmente subjetivo? A propósito, eu não achei a análise do KDE na página. Você não considera sua frase, er, NEM UM POUQUINHO unilateral?
Eu poderia sair correndo atrás do link que eu vi há tempos que mostra também uma pesquisa de usabilidade e em que o Gnome (acho que era o 2.4) "ganha" do KDE. Seria inútil. Eu não te convenceria. Depois que a gente se acostuma a algo, esse algo sempre nos vai parecer mais fácil e tentemos a achar que todo mundo vai achar o mesmo. Ademais, certamente um sistema poderia estar muuuito na frente do outro, mas não é o caso. Mesmo eu que estou acostumado com o Gnome acho que a diferença é pouca: não seria o caso de eu ficar completamente perdido no KDE. Você fica totalmente perdido no Gnome?
Pra suavizar um pouco a discussão, ao invés agora de ficar comparando o tamanho do lápis, vou dizer algumas coisas que gosto no ambiente do Gnome e que me fazem com que pareça o mais intuitivo:
- Gosto como as aplicações maximizadas respeitam o gkrellm no lado do desktop, tratando-o como se fosse uma barra do gnome.
- Gosto da visão grande e sem muita "sujeira" do Nautilus.
- Gosto do menu separado para 'ações'.
- Gostei muito do novo menu de arquivos do Gnome 2.6. Me acostumei a ele bem rápido. É prático e poderoso, sem apresentar inchaço de opções.
- O Gnome tem menos aplicações feitas "para o ambiente", como no KDE, mas a integração destas aplicações melhorou muito.
- A configuração default do Gnome 2,4 e 2.6 apresenta um ambiente MUITO limpo. Fica bem fácil pra usuários novatos e chatinho pra usuários um pouco mais experientes.
- Ainda sinto falta de algumas opções antigas, mas realmente parece que o Gnome Usability Project pôs mesmo as opções que importam nas preferências e descartou as restantes.
O que menos gosto no gnome:
- No pager applet, o comportamento parece aleatório. Às vezes ao selecionarmos um dos desktops virtuais a aplicação vai direto pro foco; outras vezes precisa de dois cliques.
Eu ia falar do KDE. Afinal, tem pontos dele que eu gosto e pontos que eu desgosto. Mas acho que aí seria offtopic demais e estenderia esse post demais. O que posso te dizer é que não concordo de jeito nenhum com sua afirmação (que parece de alguém que falou isso de cima de um palanque) tão categórica sobre usabilidade.
A propósito, sobre a análise que você está fazendo, uma sugestão:
- Consiga espaço amostral maior que 4. 4 é pouco e está sujeito ao 'efeito do fundador'.
- Se possível, compare também com o Mac OS X. Não precisa nem de um Mac, use o pearpc em tela cheia - http://pearpc.sf.net num computador bom que funciona legal. Quanto à licença, peça emprestada por um tempo pra um amigo que use o sistema. Acho importante usar esse OS porque ele tem uma idéia de minimalismo de opções e ambiente simples parecida com o Gnome: melhora as comparações.
- Não chame seus amigos. Chame completos desconhecidos. Nossos amigos têm probabilidade muito maior de ter gostos parecidos com os nossos.
- Conduza o estudo mas não o experimento: arrume outra pessoa para esse último. Como já ficou óbvio que você tem uma "causa" em defender a usabilidade do KDE, você pode inconscientemente fazer coisas para facilitar a conclusão que quer.
- Algo um pouco específico: a configuração default do Gnome 2.6 é mais orientada realmente pra quem nunca usou KDE ou Gnome. Sugiro dar uma arrumadinha, ou usar alguma distribuição que já o tenha feito (ex.: Fedora) para usuários que saiam desse perfil.
Seria isto ?
http://www.linuxdicas.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=896&mode=&order=0&thold=0
Aqui um link para a entrevista com o Icaza
http://brlinux.linuxsecurity.com.br/noticias/000658.html
olha o detalhe.
service flame start
Na hora de testar a usabilidade, vamos ao cinema perto do escritório. Chamamos as pessoas para testar o programa e em troca pagamos os ingressos. Outra grande diferença é que, em vez de criar nosso próprio Office, decidimos trabalhar com o Open- Office. Também usamos o Mozilla. Já o pessoal KDE está tentando fazer tudo sozinho. "
service flame stop
Em primeiro lugar queria deixar registrado que no meu Desktop eu uso o GNOME porque em geral estou programando no Mono e o MonoDevelop é baseado no GTK/GNOME.
EdCrypt, na análise estou usando o Slackware. O motivo é o fato de que as demais distribuições (não olhei o Debian, apenas SUSE, Fedora, COnectiva e Mandrake) customizam um ou outro ambiente e a análise seria desonesta, como o Slackware pega tanto o GNOME quanto o KDE com sua configuração padrão achei que seria melhor.
Como a nenhum dos usuários sabia instalar nem Windows nem Linux, todas as configurações foram feitas por mim.
Patola, refletindo sobre o que você disse cheguei à conclusão que fui prepotente e inerente, acredito que não teria feito as mesmas colocações para outra pessoa (pode olhar outros post's meus e constatar que normalmente sou um pouco mais ponderado).
A análise que estou fazendo é com usuários iniciantes com pouca ou nenhuma experiência com computadores, esse é o meu foco. A opnião deles também me deixou surpreso mas o fato é que eles acham o KDE e o Windows mais bonito e agradável... eu gostaria que fosse diferente mas não é.
Abraços.
Sinceramente... Na parte do Mono, concordo com ele.
Ainda bem que uso fluxbox... :)
Patola,
"Se possível, compare também com o Mac OS X. Não precisa nem de um Mac, use o pearpc em tela cheia - http://pearpc.sf.net num computador bom que funciona legal. Quanto à licença, peça emprestada por um tempo pra um amigo que use o sistema. Acho importante usar esse OS porque ele tem uma idéia de minimalismo de opções e ambiente simples parecida com o Gnome: melhora as comparações."
Finalmente vejo você concordar comigo em uma coisa. :-)
O OS X é um exemplo de sistema que foi projetado pensando no usuário final. Normalmente pessoas com muitos anos de Windows nas costas estranham o OS X, mas iniciantes tem grande facilidade em aprender a utilizá-lo e tendem a preferir "a maçã" às janelas.
O que não gosto no gnome são algumas inconsistências, como seletor de arquivos (infelzimente, presentes em todos os ambientes), por exemplo. Isso dificulta o aprendizado para pessoal não técnico, que normalmente decora como fazer e não quer ter que aprender a descobrir como as coisas funcionam, apenas fazer seu trabalho.
Algumas idéias defendidas pelo Ali Akcaagac são interessantes, mas acredito que haveria maior proveito se fossem discutidas com a Fundação Gnome e com os usuários, afinal, o Gnome não é feito para enfeite, mas para ser utilizado pelo maior número de pessoas, acredito.
Espero que, com um foco corporativo cada vez maior, os pequenos problemas que ainda existem no Gnome sejam resolvidos e que o mesmo chegue a um nível de facilidade/usabilidade do OS X, que, para mim, é um exemplo de sistema operacional ideal para o desktop. Acredito que isso seja possível, em um espaço de 2 a 3 anos, uma vez que o projeto evoluiu muito nos últimos 3 anos. O KDE também tem evoluído muito rápido e a versão 4 deverá ser um grande passo em direção a um ambiente desktop para atender aos mais exigentes.
Estranho, dou a opnião de um usuário e sou acusado de imparcial. Mais uma vez vou dizer: Eu uso o GNOME pela razão já apontada acima.
Quanto as sugestões do Patola, infelizmente não terei mais pessoas disponíveis. Será que isso invalida a análise?
Abraços a todos.
Será que sou o único a não gostar dos dois ambientes gráficos? Acho ambos pesados demais, com 'penduricalhos' demais.
Wilfredo: eu tb acho, acho que WindowMaker tem tudo que preciso, mas usuário *precisa* destes penduricalhos... então se é pra usuário, tem que ser assim.
me corrijam se eu estiver errada, mas sempre tive a impressão que o pessoal do KDE eh bem mais dedicado e unido que o Gnome. Tipo, o KDE acho que começou a acenar na direção da compatibilidade dos dois, não? Enquanto o Icaza brinca de C#... e outros criam fork, sei lá, fork de um projeto como o Gnome, ou o cara vai com mais meia dúzia ou é só delirio mesmo.
Acho o WindowMaker mal organizado. Prefiro o IceWM.
Concordo que o computador deva ser fácil de usar. Inclusive acho que os equipamentos eletrônicos para usuários domésticos precisam evoluir para uma melhor integração E facilidade de uso.
No caso do computador, ainda temos que escolher qual a placa-mãe, quanto de memória, qual processador, ..., além de termos que escolher o sistema operacional, qual programa mais adequado para cada atividade possível do computador, etc.
O computador é complicado até mesmo na hora em queremos dizer para o amigo qual máquina temos:
"meu computador é um [Pentium/Celeron/Duron/Athlon/...] de xxx MHz, com [xxx] MB de RAM, [xxx] GB de disco, placa-mãe [nononono], placa de vídeo [nononono] (ou embutida na placa-mãe), placa ..., e roda o(s) sistema(s) operacional(is) [SO], com os programas ...".
Bem amigos vou dar minha opnião tambem eu pessoalmente uso o fluxbox pois gosto de agilidade e de algo onde eu deixe do meu geito, agora falando de usuario comum e que vem do windows o gnome foi no inicio uma otima opção isso quando era 1.4 e 2.2 que lele era bem mais leve do que o kde e tinha muito programas compativeis , porem hoje no meu ver inverteu , o kde esta mais rapido do que o gnome que nesta versão 2.4 e 2.6 virou uma carroça de lerdo e ainda muita coisa que eles estão atrasado perante o kde , é claro que o kde é outro que tambem tem problema no que diz respeito a office pois o office do gnome apesar de menos integrado é bem mais usual (abiword, gnumerik, gimp, sodipodi)do que o do kde (koffice um lixo minha opnião)
enfim acho que não deveria haver um fork mais sim uma uniao da equipe gnome eles são muito dividido.
agora para quem como eu que usa gerenciadores leve (fluxbox, wmaker, icewm) os aplicativo do kde são uma ledeza total que da raiva até pois voce não pode abri um kedit da vida no fluxbox que ele praticamente carrega o kde inteiro para abrir um mero bloco de nota, neste ponto os programas do gnome/gtk é muito melhor
Não sei de onde vem essa idéia de desenvolvedores dividos (um maluco fazendo um fork não quer dizer nada...), mas beleza... Como o Patola disse, "Uma das forças do Gnome é ousar fazer um desktop com paradigmas diferentes.". Tem gente que talvez não se adeque a isso...
Chamar o Koffice de *lixo* Wconserta??? Gostaria de no minimo uma explicação, uu uso ele, me atende perfeitamente (e é mais rápido que qquer outra suíte Office)... Tem também o OpenOffice + QT se preferir (nunca testei, falta de espaço :P): http://dot.kde.org/1082652256/
Lerdeza por lerdeza, KDE e Gnome empatam. Curiosamente, o konqueror é mais ágil quando abro, por exemplo, no XFCE do que no próprio KDE :/
Acho que veremos um KDE e Gnome realmente rápidos e integrados quando lançarem um KDE Linux ou Gnome Linux (será que é uma má idéia?) :) Até lá, os desenvolvedores das duas equipes vão se virando com distros diferentes, falta de padrões entre si, forks...
Bem Dherik, sobre minha opnião sobre o koffice eu até tinha deixado claro que era uma visão minha , mais tudo bem vou dar meus motivos, que nem o koffice ele como vantangem é que dentro do KDE ele é rapido e integrado e tem uma aparencia até agradavel de usar bem facil de se adaptar, porem ai os contras dele é terrivel como por exemplos , se vc usar um fluxbox (meu caso )ou outro gerenciador grafico leve como icewm, xfce, wmaker ele é um parto para abrir pois praticamente abre o KDE inteiro só para abrir kword por exemplo, no gnome a mesma coisa va abrir o kedit no gnome para ver demora que é .
e o contra pior que o Koffice tem é quando você vai trabalhar sério com ele como abrir arquivos do word (.doc) do excel (.xls) ele tem um sistema de importação horrivel abre tudo zuado, coisa que não acontece nem com o gnumeric que tem um sistema de importação muito bom de arquivos do excel , e o abiword apesar de ainda esta atrazado perante o gnumeric ele abre sem problema os arquivos .doc do word apesar que ainda abre alguma coisa meia zuada quando se tem tabela mais ainda sim é melhor que o kword neste ponto
Hehehe...
http://www.osnews.com/comment.php?news_id=7751&offset=120&rows=133#263438
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