Notícia publicada por brain em junho 26, 2004 10:53 AM
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Joerlei P. Lima (joerlei2000@yahoo.com.br) disse: "O osopinion.com publicou um artigo no qual o autor sugere que KDE e Gnome deveriam trabalhar juntos para desenvolver um conjunto de características para o desktop, de forma a se ter um desktop unificado e com um conjunto ideal de especificações. Pessoalmente, concordo com o autor. E diria mais. É hora de termos um padrão ISO definindo características e padrões comuns para o desktop linux/livre."
Afff... assim o linux vai ficar como o windows, apenas com uma interface sem a opçao de escolha...
eu uso o kde, ainda nunca usei o gnome, mas tenho muita curiosidade...
quanto aos problemas de copiar-colar, sim, estes dever ser resolvidos...
Bom, se for para o linux ficar "igual ao windows" no desktop, com área de transferência que funciona, forma centralizada de gerenciar meu menu, não importando se estou no kde ou no gnome, definir um programa de e-mail padrão e ele ser o padrão tanto no gnome quanto no kde, copiar e colar padronizado, servidor de som padronizado, de forma que funcione tanto no kde quanto no gnome, etc, então, que fique "igual ao windows" nesses quesitos. E ninguém está falando em se acabar com kde/gnome. O que precisamos é de padrões comuns, de forma que tenhamos um ambiente desktop que atenda tanto o usuário corporativo quanto doméstico.
Padronizar algumas coisas não significa que não haverá mais liberdade e opção.
Da forma que está é que complica a adoção de desktops linux em corporações e governos. Lido com essas questões no dia-a-dia e é o que mais se questiona quando se estuda a implementação/migração de/para desktops linux.
Uma iniciativa do tipo "iso" para os desktops já existe: www.freedesktop.org
Lá existem especificações para systray, icones, etc.
Miguel, conheço o freedesktop. O padrão ISO seria uma extensão dos padrões do freedesktop para todo o sistema e incluiria coisas que não estão incluídas/cobertas no/pelo freedesktop.org. Esse padrão definiria, inclusive, o que o LSB não define, de forma a se garantir, de fato, a interoperabilidade entre todos os sistemas que o utilizassem, incluindo onde ficariam arquivos de configuração, etc, coisas que, como disse, o lsb não define.
O fredesktop.org vai além de KDE e Gnome, além do que sugere o artigo. Afinal, exitem outros ambientes e inumeros window managers que estão sendo cada vez mais vistos como alternativas viáveis.
Sabem aquele "Desktop" sob o ~/ ? Então, no Gnome antes as preferencias estavam em .gnome-desktop, no Gnom 2.4 mudou pra ficar como o KDE. Já estamos caminhando pra algo assim como no artigo. Claro que Gnome é Gtk e KDE é Qt, isso não vai mudar, zassim como alguns outros detalhes, mas há coisas que podem ser unificadas em nome até mesmo da performance, já que usar um programa de som do KDE no Gnome exige que você rode uma biblioteca diferente de som, por exemplo, e fica com as duas bibliotecas carregadas. A camada de backend dos principais desktops poderia ser pelo menos mais compativel, o que já seria uma grande ajuda pra qualquer usuário.
Acho também que projetos como OpenOffice e Mozilla poderiam estar mais integrados aos desktops. Sem afetar (muito) a portabilidade, o que é mais dificil, eu acho.
Eu sou muito favoravel a um sistema mais integrado, mesmos menus, sistema de som, etc. Diferenças sempre vão existir e isso ainda será o diferencial Linux mas quanto mais integrado melhor.
Pessoal,
O linux não perde nada com as diferenças. Cada usuário deve escolher a interface que mais lhe agrada e adotá-la.
Além disso, alguns dos problemas citados não existem pois todas as interfaces rodam sobre o X11 que define vários padrões. Marcar com o mouse para copiar e colar usando o botão do meio funciona em qualquer interface.
Querer que o linux adote padrões M$oft, já é outra coisa.
Pelo que entendi, foi só uma opinião e não está se fazando nada de concreto nessa direção. Nem sei se vão fazer, e nem sei se isso é realmente interessante.
Se é para dar opinião eu dou a minha. Eu acho que se deve fazer outro, com novos conceitos de usabilidade que devem ser CRIADOS e com a parte gráfica incorporada. Chega de ficar à sombra da MS que impõe os conceitos atuais incorporados dos anos 70.
Uma luz vem da SUN, com seu Desktop 3D, mas é preciso mais ousadia. Claro que isso implica em muito trabalho mas abre um campo enorme para desenvolvedores.
"O linux não perde nada com as diferenças. Cada usuário deve escolher a interface que mais lhe agrada e adotá-la."
Ah, perde.
Intruções para trocar o papel de parede no Windows:
- clique com o botão direito no Desktop, vá em proprieadades, escolha o arquivo
Intruções para trocar o papel de parede no Linux:
- Se você estiver usando KDE, faça isso.
- Se você estiver usando Gnome, faça isso.
- Se você estiver usando xfce, faça aquilo outro.
- etc
Intruções para adicionar um ícone ao Menu iniciar no Windows
- clique com o botão direito no menu iniciar, clique em explorar, e crie um novo link.
Intruções para adicionar um ícone ao "Menu iniciar" no Linux:
- Se você estiver usando KDE, faça isso.
- Se você estiver usando Gnome, faça isso.
- Se você estiver usando xfce, faça aquilo outro.
- etc
O mesmo se repete para todas as outras tarefas triviais que você possa imaginar.
Unificação é uma das chaves do sucesso do Windows.
"Marcar com o mouse para copiar e colar usando o botão do meio funciona em qualquer interface."
O X define 3 buffers para copiar/colar.
Um que é acessado com marcar para copiar e botão do meio (ou os dois juntos) para colar, outro que é acessado com ctrl+c/ctrl+v e um que não é atualmente utilizado.
Marcar para copiar funciona, mas se você estiver com alguma coisa importante copiada dessa forma, você não pode editar a url atual no mozilla, por que quando você clica na barra da url ele automaticamente seleciona a url atual completa, que vai ser copiada pro buffer de copiar/colar, sobre-escrevendo o que quer que seja que estava lá.
Este tipo de incoerência é inaceitável.
Eu acho que não é porque as interfaces do Linux são boas que a gente deve rejeitar propostas para melhorá-las. Padronização é bom, e não necessariamente significa unificação - nem tira lugar da inovação ou das variações.
E de fato eu gostaria de poder colar do Evolution no Konqueror, ou do Mozilla no Kate, sem me preocupar com o modelo de clipboard adotado por cada um dos ambientes, bibliotecas, toolkits e aplicações. Mas tenho esperança de que o freedesktop traga avanços em todas estas áreas.
Acredito que uma concentração de esforços da comunidade em uma interface gráfica padrão, faria com que ela se tornasse ainda melhor do que as duas (KDE e GNOME). De qualquer forma, a evolução das duas tem sido muito mais rápida do que as de outros Sistemas Operacionais. Eu elegi o KDE, mas utilizo qualquer uma das duas. Ambas são ótimas!
Acho que não é mais hora de falar disso.
O GNOME e o KDE vem se integrando a tempos, e a coisa só vai melhorar.
Lembrar isso dá fólego pra galera e só.
Essas coisas levam tempo, vocês sabem melhor do que eu.
Pra quem quiser integração, use uma distro Qtzada ou puramente GTK.
Eu tenho preferido o KDE, mesmo com o GNOME 2.6 por ai.
Acho o GNOME mais elegante - só que gosto da esculhambação do Konqueror com toneladas de opções.
Eu também gostaria de ver tudo isso funcionando, gostaria de configurar um tema e que o mesmo funcionasse para todos os ambientes, gostaria de mudar a fonte de minhas aplicações e que tal valesse tanto para kde quanto para gnome e o resto (X?).
Sem um mínimo de padronização, será bem difícil o linux ser aceito pelas massas, que vão continuar preferindo o "concorrente".
Infelizmente, alguns na comunidade ainda pensam como geeks e desenvolvem aplicativos para si mesmo e não para o usuário "comum" ou leigo. Nesse quesito, há muito o que aprender com o modelo proprietário - facilidade de uso.
Eu acho que uma unificação em torno de um Desktop Enviroment ajudaria muito o desenvolvimento e expansão do Linux.
Com o uso de temas (que modificam o Look-and-feel, e não só o Look), ele se adaptaria aos diversos usuários.
Pensem só: os desenvolvedores do KDE levaram anos para produzir o khtml, usado para renderizar páginas no konqueror, quando já existia o gecko, do mozilla, que funcionava perfeitamente.
Qual era a necessidade de re-escrever uma engina html? Nenhuma. Esse tempo poderia ter sido usado melhorando as ferramentas de auto-deteccao de hardware, ou escrevendo driveres para hardwares não suportados, sei lá.
O projeto Gnome e o KDE produzem muitos códigos "repetidos", jogando tempo fora.
Além disso, como eu já disse, a infinidade de possíveis ambientes torna tudo mais complicado no Linux, devido a problemas de usabilidade e compatibilidade (bibliotecas, por exemplo).
Experiência: vá no download.com, baixe um programa feito para Windows 95 (quase 10 anos atrás). Você ainda vai conseguir rodar esse programa no Windows 2003. (talvez alguma coisa como multimídia não funcione, pois esse sub-sistema mudou muito de lá pra ca)
No Linux, isso não existe. Se você baixar um programa binário que tenha sido compilado a uns 2 anos atrás você não consegue rodá-lo no seu sistema de hoje.
O grande "problema" é que quem desenvolve o Gnome ou o KDE são voluntários, e eles obviamente podem usar o tempo deles desenvolvendo o que quiserem. Essa falta de cordenação central, embora tenha diversos pontos positivos, também tem muitos negativos.
Eu, (ele, não eu), as coisas estão mudando. Acredito que, com a entrada da Novell na briga, muita coisa vai mudar. Eles tem gente, dinheiro, recursos e a estrutura necessária para criarem um desktop linux padronizado e eficiente. Eu quero padrões, mas não quero perder a possibilidade de ter kde ou gnome.
Com relação a códigos repetidos, infelizmente há muito disso. O ideal seria ter um padrão ISO (ou algo semelhante), que determinasse componentes comuns que estariam presentes no sistema. Isso não só facilitaria a vida do desenvolvedor, como tornaria os aplicativos mais rápidos. Uma das razões de o desktop linux ser tão lento/pesado é porque cada programa traz zilhões de bibliotecas junto. O que se compartilha é muito pouco (glibc e olhe lá). No caso do gnome, bom, além de questões ligadas ao próprio X, o gtk tem performance sofrível (parece até que o Gimp 3 será feito em outro tool kit).
Muita coisa precisa ser feita e logo.
Já pensou se o concorrente resolve vender seu sistema no Brasil por 38 dólares (http://www.linuxinsider.com/story/34733.html ). Quantos desktops conquistaríamos com o atual estado do desktop linux? Se o preço dos dois for o mesmo, qual sistema o usuário/administrador escolherá? Usuários e adminstradores de sistema não se importam com questões ideológicas e/ou políticas. Querem é praticidade, facilidade e agilidade, aliadas a uma relativa segurança.
"No caso do gnome, bom, além de questões ligadas ao próprio X, o gtk tem performance sofrível (parece até que o Gimp 3 será feito em outro tool kit)."
Eu desenvolvo com GTK, e acho ele bem rápido :)
(mais rápido que Qt, por exemplo)
"parece até que o Gimp 3 será feito em outro tool kit"
GTK significa Gimp ToolKit, então eu acho difícil que o Gimp use outro toolkit. Da onde você tirou essa informação?
Quanto a Novell, eu particularmente tenho o pé atrás. A novell é famosa por comprar empresas e afundá-las, e o Novell Netware é provavelmente o sistema que mais me deu dor de cabeça.
Quando ela comprou a SuSE, pra mim não fez diferença. A única coisa que a SuSE fez que eu gosto é o patch de bootsplash pro kernel :)
O que me deixou preocupado foi quando a Novell comprou a Ximian, que era uma das minhas empresas preferidas. (sendo o Miguel de Icaza o meu grande ídolo no mundo open source - gnome, evolution, gnumeric, mono... o cara é bom)
Não lembro, nem posso confirmar. Sei que vi isso logo após uma discussão acerca de o cinepaint ser portado para fltk, há algum tempo. Alguém disse isso, mas não guardei a url. O que me lembro que isso foi dito durante uma discussão sobre os problemas de performance do próprio GTK. A mudança seria para um toollkit utilizado pela indústria cinematográfica, se não me falha a memória. Infelizmente perdi o link. :-(
O Miguel de Icaza não é apenas bom. Ele tem visão das coisas e não é xiita, como alguns na comunidade.
Eu não tenho o pé atrás com a Novell não. Eles têm aprendido com os erros do passado. Não acredito (espero) que cometam os mesmos erros, que lhes deram fama de pata de elefante.
Eu:
Então vc tbm não usa o Alsa, certo?
Não gosta do K3B e dos ícones Crystal SVG.
Todos patrocinados pela SuSE.
As distros grandes retornam muito ao usuário final, não podemos nos anular apenas por não usarmos a distro. Eu tenho minhas reservas tbm, mas abrir o Yast e liberar a versão Personal já é um bom começo.
E o miguel é um cara revolucionário queria um desktop aberto e bom, acredito que ele não jogaria seu trabalho no lixo por dinheiro.
Voltando ao assunto... é chato ter que alterar temas do KDE e do gnome para ter um sistema integrado, ter que mudar as fontes de todos, o Linux precisa quebrar essa barreira para finalmente estar pronto ao desktop doméstico.
Quando eu falei que o bootsplash era a única coisa que eu gostava da SuSE, obviamente eu não estava sendo rigoroso, tanto que coloquei um smile no final da frase.
A SuSE paga o salário de vários desenvolvedores do kernel, e de outros programas que eu também uso.
Agora, k3b e icones crystal nunca passaram nem perto do meu computador. Uso os icones da redhat (do tema bluecurve), embora use Debian.
E para gravar meus cds, só uso o cdrecord e o cdrdao mesmo. (nada contra quem usa o k3b, no entanto)
Bom, para não dizer que os icones cristal nem passaram perto do meu computador, eles foram instalados automaticamente pelo Debian, mas eu nunca usei. Sempre usei os da red hat mesmo.
Já o ALSA eu uso bastante, e todos os meus programinhas que usavam OSS já foram portados para ALSA.
Estar pronto para desktop é copiar o rwin? Então o McIntosh não está. Quem quiser usar vários desktops no linux vai ter mais trabalho sim, ou escolha um só e não terá esses "problemas". É como usar vários sistemas diferentes, qual é o problema?
jca, o problema é o seguinte: Você usa o KDE como interface padrão. No entanto, se aquele aplicativo que você mais precisa foi desenvolvido em GTK (com certeza ele se integrará melhor com o Gnome), ele deixará a desejar no quisito usabilidade, não se integrando adequadamente com os aplicativos desenvolvidos em QT, padrão da interface KDE.
No meu ponto de vista, deve ser criado uma especificação para desenvolvimento de softwares para desktop, e os aplicativos, este desenvolvidos em qualquer ToolKit, devem segui-las.
Um abraço a todos!
Um abraço, a todos.
Marco Antônio,
Quanto a especificações do ambiente gráfico, creio ser processo mais complexo. Más para começar, que tal especificar os menus e ícones do ambiente de trabalho. As implementações poderiam ser livres, mas o conteúdo dos menus e Ambiente de trabalho seria o mesmo para todos. O que ocorre hoje é que a manutenção é feita pelos aplicativos em cada um dos gerenciadores de desktop, se um aplicativo não dá suporte, por exemplo, ao Icewm, ele não irá constar de seu menu. Seguindo essa especificação, o próprio gerenciador de pacotes seria responsável pela atualização. Quem sabe um arquivo XML?
Certo, ok pessoal, concordo com vcs, mas não se esqueçam que interfaces como ICEWM e XFCE estão aí também como alternativas, mesmo sendo simplistas e minimalistas, porém com ótima performance em micros antigos, e se não me engano, são compatíveis com programas desenvolvidos para KDE e Gnome. Me corrijam se eu estiver errado!
Eu acho que deveria haver uma tabela indicando programas com igual função (office, email, browser, etc) que mais se integre aos WindowManagers que existem. Assim o sujeito saberia como otimizar seu wmanager. Eu mesmo sinto falta disso.
Isto já está especificado em:
http://www.freedesktop.org/Standards/Home
Essa justificativa não procede completamente já que não há problema de usabilidade (pelo menos eu não percebo) com GIMP, Sodipodi, Cycas, e muitos outros, todos em GTK, rodando no KDE. Mas a minha questão não é essa. Eu entrei nessa discussão porque li comentário anterior dizendo que "unificação é uma das chaves do sucesso do Windows".Por que KDE, GNOME, etc, teriam que ter a mesma forma de configuração?
jca,
As implementações são livres, o que deve ser observado, pelos desenvolvedores, são as especificações quanto ao tratamento que deve ser dado aos objetos e eventos.
Por exemplo:
O *Icewm(que eu uso), consege fazer docking de uma aplicação KDE para a barra de ferramenta. Quer dizer, tanto o Icewm quanto o KDE tratam o evento de dock. Embora não saiba se algum dos dois segue alguma especificação, é fato que ambos tratam o mesmo evento. Então não vejo por que não seguir um padrão.
*Uso o Icewm porque só trabalho com o menu e barra de tarefas. Mesmo no trabalho quando uso o XP, raramente clico nos icones do desktop.
Algo eu gosto no Debian é o sistema de menus. Você instala um .deb e todos os managers terão seus menus atualisados. Agora há um programa novo (cujo noe eu esqueci) pra adaptar-se ao padrão do freedesktop.
Ninguém está obrigando vocês a usarem Linux...
Se não gostam do funcionamento do Linux, tem o windows. Custa 10 reais no camelô...
Se algum dia o Linux ficar igual ao windows, acho que quebro meu computador. Não vou ter mais SO operacional para rodar nele. O que vai adiantar?
Se hoje existem bons programas no Linux é porque algumas pessoas perceberam que vale mais a pena escrever linhas de código do que comentários idiotas.
Cadu,
acho que vc não entendeu o assunto. Não tem nada a ver com "ficar igual ao Windows".
Por que vc acha que um mesmo CDROM que é lido no Windows pode ser lido no Mac, no Linux, etc? Padrão ISO. Padrão é bom. Não tem nada a ver com "ficar igual ao Windows".
Não só o Cadu. Isso vale para muitos que falaram isso.
Sr. Eu,
"Unificação é uma das chaves do sucesso do Windows"
Na minha opinião o "sucesso" do windows nada tem a ver com unificação, mas sim com tempo de mercado/marketing/práticas comerciais/costume de uso.
Quanto à unificação, não faz sentido dizer que esta existe no windows, porque não há nada a unificar. Do ponto de vista do iexplore.exe existe apenas a API do windows. Não há alternativa. Portanto isto não é unificação.
Seria o mesmo que falar que o KDE é unificado ao KDE....
Assim não vale ;) !
"Unificação é uma das chaves do sucesso do Windows"
E quanto ao BeOS e o MacOs?
Quantos usuários de Windows você acha que os usuários sequer param para comparar sistemas operacionais? Simplesmente é o que 'todo mundo' usa.
Na verdade os unicos padrões que a microsoft segue a risca são os seus proprios.
Lock in e Abraçar e extender. Não tem nada a ver com qualidade.
Mas isso já está fugindo do assunto e virando Flame...
"Se hoje existem bons programas no Linux é porque algumas pessoas perceberam que vale mais a pena escrever linhas de código do que comentários idiotas."
Certamente você não está incluido.
Lembrem-se Srs. O sucesso do Win, só está ligado ao monopólio, falta de opção.
Quando os usuários de computador evoluírem mais um pouco, utilizarão os computadores como utilizamos os carros, Algumas padronizações, muitas diferenças, e ninguém mem nota, apenas utiliza.
Hoje temos os Macs, Pcs e Linux, e dentro do Linux varias opções.
A padronização que interessa já existe, que é o fato de todas poderen ser instaladas sobre o mesmo SO.
A padronização é uma questão extremamente delicada. É muito difícil definir um limiar que atenda tanto a diversidade quanto integração/cooperatividade. São objetivos conflitantes.
Existem diversas linguagens de programação para um mesmo propósito. Não acho isso ruim. Pois existem programadores e programadores, cada qual usa aquela que melhor se adapta. Tem os seus contras, como desejar alterar o fonte de um programa que se encontra em outra linguagem. Mas estes são custos que talvez valham a pena pagar.
Da mesma forma que existem n editores de texto, seja o Pico, EMACS, Ed, ViM, etc. Deveriam ser padronizados (unificados?) de forma que todos tivessem o mesmo comportamento de edição, como usar as mesmas teclas e modos?? Não daria certo.
Diversidade é um componente fundamental para a evolução, mas por outro lado não precisa virar bagunça, confusão. O fato é que muitíssimo difícil saber até onde padronizar, sem compromenter esta linda e útil diversidade, estilos e maneiras de se fazer a "mesma" coisa.
A facilidade de uso é uma das causas de sucesso do Windows. Agora imagine o Linux com sua estabilitade e robustes e interface gráfica mais fácil de ser utilizada? Não é que o Linux tenha que ficar igual ao Windows em todos os sentidos, acho apenas que para a adoção do Linux em desktops domésticos será de fundamental importância que estas incompatibilidades e dificuldades entre interfaces gráficas seja resolvido.
Faça as comparações abaixo a nível de usuário doméstico, que são 99% dos usuários.
- Instale um modem no Windows; Instale um modem no Linux.
- Instale um programa novo no Windows; Instale um programa novo no Linux.
E olha que a lista é enorme. Para quem trabalha com informática/Linux no dia-a-dia, é moleza (ou não). Mas pede pra um usuário fazer estas tarefas comuns.....
Não sou contra o Linux, muito pelo contrário. Mas se os desenvolvedores não pensarem no usuário final ( o que também pouparia um bom tempo dos usuários experientes) o Linux nunca sairá dos servidores.
Meu irmão certo dia teve seu modem queimado. Tentando instalar um novo no windows98, demorou DOIS dias.Na escola que dou aula tem um XP e o dono teve que contratar um técnico para instalar o Speedy que demorou uma tarde inteira. Isto é facilidade para o usuário comum.Para o técnico? Mas a discussão é outra. Há bons comentários aqui como de Penetro,EdCrypt,O Heremita e Douglas. É isso aí.
Não acho que uma padronização do tipo ISO seja necessário para a questão dos desktops, visto que isso é uma característica muito pessoal. No entanto talvez uma padronização como a proposta pelo freedesktop seria interessante para facilitar o acesso a usuários comuns. Apesar que acho, que isso já é alcançado pelo Gnome e KDE.
Já conversei com muitas pessoas quando tiveram seu primeiro contato com esses ambientes, e de acordo com eles, era tão fácil de usar quanto a interface do Windows.
Uma padronização talvez seja necessária, mas acho que esse padrão não deve se tornar um padrão, mas apenas um modelo referência, permitindo que as pessoas possam utilizar ambientes "fora do padrão".
Olá, sou o usuário leigo ou semi, leigo, muito prazer. Não sei se o que vou dizer tem a ver com o assunto em questão.
Uma coisa que foi dito que concordo é que tem que facilitar o Linux para o usuário final.É bom lembrar que este tipo de usuário gosta de instalar um programa ou outro de vez enquando. Bom é aí que o bicho começa a pegar. Depois de algum tempo descobri que alguns programas se instala com os comandos "./configure, make e make install". Tenho rojões guardados, para soltar quando consigo instalar algum. Aliás esta semana depois de muito tempo fuçando e entrando em alguns foruns consegui instalar o Apollon para acessar a rede Kazaa no Mandrake 9.2.
Hoje divido o Linux em tres: Red Hat, Conectiva, Mandrake , etc, Linux que consigo instalar e usar um pouco. Slack e outros bichos mais complicados que são para os ilumindados com pos graduação em Linux na Finlandia e o Kurumin para os mortais comun. O único que é possivel instalar programas. Claro estou dizendo isto do ponto de vista do leigo.
Portanto há muito o que se fazer em termos de desktop, para que um usuário comum possa por exemplo baixar um programa no Superdownloads e instala-lo como no Windows. Tenho a impressão que falta pessoas como o Carlos Morimoto no mundo Linux. Ou seja pessoas com sensibilidade para entender a dificuldade do usuário final e trabalhar para atende-las. Se não se caminhar para isto fica dificil a popularização do Linux. Lembrando que o usuário final que um sistema para usar e não para estudar. Eu mesmo uso o Linux de teimoso. Já tomei cada baile. E sempre tem algo que não funciona ou funciona pela metade.
Espero que meu comentário não desperte a ira dos participantes deste forum, e por favor poupem conselhos do tipo "volte para o Windows"
Um abraço a todos
Creio que as especificações, fornecidas pelo FreeDesktop, apenas sugerem um caminho a ser tomado. A adoção de um padrão tabem fica a critério do "WindowManager". A padronização dos eventos e objetos do desktop, é interessante pela facilidade, que usuário pode ter, na transição de determinado ambiente para outro. Tambem quando um sistema tem vários usuários, o trabalho do administrador fica facilitado, pois cada aplicação instalada ou removida será reconhecida pelo gerenciador preferido do usuário.
Acho que um usuário, comum, analisa um sistema como um homem analisa uma mulher:
Primeiro ele vê a cara(se é gostosa), depois se ela é fácil(de mexer), depois se sabe lavar, passar, por último se é inteligente. Um homem mediano quando analisa o último quesito, costuma desistir da pretendida, se esta se demonstrar mais inteligente do que ele. O que quero dizer é que, um desktop deve ser inteligente o bastante para fazer todas as suas funções básicas, sem que o usuário se esforce para isso. Ele não precisa saber do que o desktop e capaz de fazer, somente o que ele faz para atente-lo.
Evaldo
Quanto ao problema da dificuldade de se instalar modems no linux, isso se deve nao aos desenvolvedores do linux, mas aos fabricantes dos modems que não fazem drivers para linux. Experimente instalar um modem no windows sem drivers !!!
Se alguem aqui conhece o kurumin, sabe como é facil instalar modem... o meu foi muito mais facil até do que instalar no windows...
Quando aos programas... isso sim é um problema sério
Comentários machistas a parte, a questão é que no linux pode-se usar vários ambientes gráficos, não havendo paralelo (em geral) em outros sistemas. Claro que haverá problemas.A integração total entre eles será muito complicada ( se é que possível ) sendo melhor juntar tudo e fazer um só, indo a diversidade por água abaixo. O problema de instalação de programas decorre mais de como são distribuídos pelos desenvolvedores e não da própria estrutura do linux. Uma solução, na minha opinião, seria deixar um pacote compilado estaticamente disponível e deixar para as distribuições, mais tarde, fornecerem seus pacotes.
Onde se lê "deixar um pacote compilado estaticamente" é melhor substituir por "deixar um arquivo compilado estaticamente".
Pessoal uma das diferenças que deveria acabar é sobre os atalhos, pois com isso não obrigará mais o desenvolver a ter que configurar individualmente. Mesmo com o padrão freedesktop.org, que muitos desenvolvedores ainda não usam, ainda existem a diferença do diretório. Outra coisa, ainda é muito complicado para o usuário iniciante pode configurar o menu do GNOME do jeito que quiser. Para o servidor de som não precisa mudar, pois o ARTS e ESOUND são muito bons, só uma ressalva perante ao ARTS que às vezes mesmo bem configurado ainda faz chiados quando duas aplicações tentam acessar simultaneamente o servidor. Por enquanto acho que é só.
Acho que muito terreno já foi percorrido desde tempos imemoriais (na verdade, nem tão imemoriais assim), e muitos problemas já foram resolvidos.
Alguém se lembra se era possível copiar do gedit e colar no kedit, nas versões 1.0 do KDE e GNOME?
Hoje em dia isso nem é discutido, mesmo porque se tenho um editor de texto funcionando, por que vou abrir outro? Se não forem em casos especiais, como editar um arquivo do OpenOffice que não pode ser aberto em outro editor de texto... (ainda não vi ninguém precisando fazer isso, quem sabe um dia?).
Na minha opinião poderiam existir versões das distribuições com opções de gerenciadores de janelas, por exemplo: um fedora com KDE e outro com GNOME, outro com XFCE. Ou quem sabe scripts de instalação onde o usuário leigo não ficasse confuso em escolher um editor imagens do gnome para rodar no kde, etc... Ou isso seria mais confuso ainda?
No quesito instalação de programas. O Linux tem como uma de suas características mais fortes a segurança baseada em permissões, onde um usuário pode ter permissão para ler, escrever e executar. Ou seja, apenas o usuário root tem permissão para fazer tudo dentro sistema, e os demais usuários têm permissão total apenas nos seus diretórios home e qualquer programa assume aspermissões do usuário que o executou. Diferente do M$ Window$, onde qualquer usuário pode instalar um programa, executar um script, e com isso comprometer a integridade de todo o sistema.
E realmente não sei se um usuário tem real necessidade de ficar instalando programas todo dia. Talvez um joquinho, mesmo porque ninguém é de ferro :P
Na boa,
A interfaces gráficas do linux estão ótimas, tenho o conhecimento técnico necessário para fazer todas as configurações em quase todos os ambientes.
Não vejo necessidade real para nos preocuparmos com usuário que não sabe nem o que é um SO.
O Linux foi concebido para atender a quem se interesse e esteja disposto a evoluir com ele.
Veja a mensagem postado pelo próprio Linus:
"Você suspira por melhores dias do Minix-1.1, quando homens serão homens e escreverão seus próprios "device drivers" ? Você está sem um bom projeto e esta morrendo por colocar as mãos em um S.O. no qual você possa modificar de acordo com suas necessidades?"
Pessoal,
Infelizmente sou Xiita a ponto de dizer que acho que a diferença que me fez optar pelo Linux e o AMOR!!!
As dificuldades existem em todos os sistemas.. o que adianta o sucesso do Windows se o sistema é ruim??? o que adianta um simples copiar e colar.. se na hora que ele começar a copiar os arquivos ele vai travar?
O KDE e Gnome, a eterna guerra.. acho que cada um deve trilhar o seu caminho. para que haja opções. senão qualquer dia nós vamos parar de usar Linux. pois já estaremso cansados da mesma coisa de sempre. A diferença está do nosso lado.
Os Xiitas me entendem...
Bando de Xiitas. O linux não é a 8ª maravilha do mundo, precisa melhorar em muitos aspectos, não so em algo simples como copiar e colar mas ja é um bom começo.Parem de falar do windows e ajudem a melhorar o linux o assunto aqui e resolver os problemas de compatibilidade entre os ambientes KDE e GNOME, e não ficar falando "Windows se o sistema é ruim" como postou alguem agora a pouco.
***//*//-*/*/*/*-/--*
O windows é a 8. maravilha do mundo.
Não alimente os trolls...
No meu post anterior, a intenção não é de menospresar ninguém. Más como um outro disse acima, o que nos impeliu ao mundo Linux, foi o amor. Alguém que queira participar deste mundo será bem vindo, más terá que subir alguns degraus.
Afinal:
...muitos são chamados, mas poucos escolhidos. (Mateus 20:16)
Quanto as incompatibilidades, só podem ser resolvidas com a adoção de um padrão. Este padrão pode ser muito bem seguir as especificações do freedesktop.
Não acho necessário padronizar o método de mudar uma proteção de tela... acho que isso deve ser sim diferente.. porque deixa o usuário com mais escolhas... sobre compartilhar o desenvolvimento de algumas partes dos gerenciadores de janelas eu acho que seria sim uma boa...
Só lembrando.. para o usuário que falou acima que um desktop com gnu/linux normalmente é pesado eu discordo plenamente disso, eu acho que o "problema" é que o hardware dele não é "compatível" para as opções do desktop dele.. se for o KDE por exemplo: os efeitos que ele usa... muita coisa assim... ele pode ver isso no centro de controle... lá tem uma barrinha para ajustar o uso de processamento nessas coisas... acho que isso é uma coisa que muitas pessoas tem problema..
"Pensem só: os desenvolvedores do KDE levaram anos para produzir o khtml, usado para renderizar páginas no konqueror, quando já existia o gecko, do mozilla, que funcionava perfeitamente.", será que não desenvolveram isso por causa da licença do Mozilla que é incompatível com a GPL?
Milton Ferreira da Silva, ninguém daqui vai dizer para você voltar para o windows com certeza.. instalar os programas usando ./configure; make; make install não me incomoda muito agora mas já me incomodou bastante... acho que para isso ser resolvido basta que os projetos possuam mais colaboradores (não em quantidade) interessados (não que eles sejam desinteressados mas acho que não notam muita as vezes a importância disso.. para coisas como um webserver acho isso desnecessário, mas já para um programa como o Apollon ou outro isso é interessante... interessante também é que o Apollon vem com um instalar gráfico que compila o programa na hora da instalação.. acho que isso não é muito uma boa para alguns casos... porque imagina se o usuário não tiver um compilador por exemplo...) em distribuir já pacotes para instalação.. sobre placas como modens muitas vezes os desenvolvedores da placa só distribuem drivers para windows o que as vezes, principalmente nos casos de winmodem e softmodem realmente se torna chato.. acho que esse é algo que pode ser muito bem explorado atualmente por empressas interessadas em software livre... vender computadores já prontos para o uso com distribuições como suse, mandrake... qualquer uma assim, voltada ao usuário final e claro, com todas as configurações já feitas e com um cd a mais que tenha algo para se necessário algum dia o usuário re-instalar o sistema e apenas rodar o cd com alguns passos rápidos como normalmente acontece nos casos de notebooks.. e deixar o sistema como veio de fábrica.. acho que isso se chama quick-restore.. não lembro..
Todos os sistemas devem ser melhor integrados, possibilitando por exemplo que o copiar e colar funcione com qualquer aplicativo SoftwareLivre.
O selecionar com o botão esquerdo e colar com o do meio não funciona com todos os aplicativos.
A parte básica das bibliotecas de janelas também deve ser unificada. Isto é, as bibliotecas GTK, QT (e outras) precisam ser integradas em sua base. Os acessórios podem ser diferentes, os temas podem ser diferentes, a cara dos aplicativos pode ser diferente, mas a base deve ser igual.
A unificação da base das bibliotecas gráficas facilita e muito a vida dos desenvolvedores, os programas ficam mais rápidos (pois parte das bibliotecas são compartilhadas), os bugs diminuirão ainda mais. Um programador GTK poderá fazer programas QT com poucos dias de estudo, e vive-versa.
Um ISO para interfaces gráficas seria bem vindo. Deveria ser integrado as linguagens de programação.
Por exemplo, C++ tem incorporado a STL, poderia incorporar uma ISO para interfaces gráficas. Seria a mesma em todas as plataformas.
Seria o sonho de muitos programadores realizados, pois um aplicativo poderia ser compilado em Windows, GNU/Linux, Mac, SGI,...
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