Notícia publicada por brain em maio 24, 2004 10:16 PM
| TrackBack
Bruno Bellantuono (bellantuono@linuxtemple.com) enviou este link e acrescentou: "Fiz a tradução de um excelente artigo que saiu na Linux Gazette comparando os sistemas de arquivos mais utilizados no Linux. Neste artigo são comparados os sistemas de arquivos EXT2, EXT3, ReiserFS, XFS e JFS fazendo-se operações comuns que usuários linux realizam no dia a dia, ao invés de utilizar programas para benchmarking. O artigo possui diversos gráficos comparativos. Veja a versão traduzida para o português. O original em inglês está aqui." Nota: já havíamos discutido anteriormente a versão original deste artigo.
Legal, gostaria de saber qual o melhor tipo de sistemas de arquivo para uso doméstico, se éo XFS, JFS ou o ReiserFS (que eu uso no Slackware)
nelsonvn,
Isso depende, se você tem Windows e Linux na mesma máquina e é imprescindível acessar seus arquivos que estão na partição Linux, o ideal é usar ext3, é mais lento que o ReiserFS, mas você pode usar o programa explore-ext2 para acessar as partições... caso isso seja completamente superfluo, o ReiserFS para mim é a melhor escolha, pois poucas distribuições estão suportante o xfs e jfs na instalação, sendo preciso alguns macetes para a instalação...
Falow!
mais uma vez discordo do termo "uso comum" para
benchmark de filesystems.
o uso comum implica em comandos de um sysadmin
comandos implicam em syscalls
syscalls implicam em filesystems
e vnodes (relacionadas a I/O de disco)
vnodes implicam em inodes e por assim vai...
ai chegamos no ponto em que os benchmarks tecnicos
tocam
analisar um simples mkfile, um tar, ou entao
analise recursiva de diretorios
nao pode ser tomado como uma medida eficaz para
analise de filesystems sem que haja erros grosseiros de
interpretacao (mesmo pro usuario domestico)
acho sim que explicacoes mais leigas de benchmarks
mais tecnicos seriam melhor do que os atuais "benchmarks",
por assim dizer,
que acham que "descompactar o kernel com um tar gz"
eh uma medida eficaz de comparacao para filesystems.
atenciosamente
inaddy
hmmmm... eu me pergunto que shell bizarro não utiliza "syscall"s para acesso a disco... que find, tar, touch bizarros acessam o meio fisico magicamente...
Para bom entendedor benchs como este provam coisas como, se for servidor de banco de dados xfs se mostrou bastante rapido ao lidar com arquivos grandes, restaria saber o quao confiável são. Quem usa arquivos bem menores que faz I/O constante, talvez um Apache server, o ext2 vai bem, tem pouco overhead de cpu. Eu não sei quanto aos colegas, mas eu venho usando ext3 a bastante tempo não porque é o melhor, mas porque nunca perdí sequer um arquivo com ele. Seria interessante simulações "toscas" ou troca de experiencias no que se refere qual é o filesystem + seguro, ou que possua ferramentas de reparos que não lhe deixem na mão.
Não seise vocês chegaram a ler o relato, mas o autor justifica por que fez a comparação usando ferramentas de usuário, e não benchmarks tradicionais. Comparar o resultado deste relato com os de benchmarks tradicionais rodando no mesmo hardware seria interessante.
Uma coisa interessante que pouca gente presta atenção , é como cada distro trabalha com o sistema de arquivo, um grande exemplo é o fedora e redhat-e3 que usar ext3 porem otimizado e com mudança na aquitetura do ext3 sendo diferente de um ext3 gererico, ou mesmo o mandrake que faz otimização no reserfs, enfim eu acho que se deve testar instalando com o sistema recomendado pela distro e depois fazer uma instalação com um outro sistema para ver se tem melhora
Wconserta, creio que nao sejam otimizacoes, mas "adaptacoes", as distros estao distanciando muito uma das outras, o que torna necessario adaptações, a versao do compilador tambem deve influir. Torço logo para que a LSB supere essas diferenças senão lá na frente vamos ter uma baita batata quente nas mãos.
Comentários desativados: Esta discussão é antiga e foi arquivada, não é mais possível enviar comentários adicionais.