Ciclo Catarinense de Idéias - Software Livre em SC

Recebi do Prof. Marco André Lopes Mendes o comunicado: "Acontecerá na próxima quinta-feira, 15/04/2004, a partir das 19:00, na Câmara de Vereadores de Joinville o evento Ciclo Catarinense de Idéias, com o Tema Software Livre Santa Catarina. A Câmara fica no 9 andar do prédio do Banco do Brasil, na Rua Luiz Niemeyer, Centro. Seguem abaixo a mensagem recebida do Gabinete do Dep. Wilson Vieira - Dentinho e a programação e informações sobre o evento. Participarei do evento juntamente com alunos e professores do IST e membros do Guxlle."

Ele informa ainda que "os alunos do Bacharelado em Sistemas de Informacão do Instituto Superior Tupy (cerca de 100) e professores estarão participando do evento. Além disto, fui chamado, como representante do Guxlle (Grupo de Usuários Linux de Joinville) para apoiar o evento. Devemos levar um computador para demonstrar o Linux e tirar duvidas no final do evento."

Conforme contato mantido por nossa assessoria, em Joinville, estamos
enviando, em anexo, o convite para o Ciclo Catarinense de Idéias, marcado
para o dia 15 de abril do corrente, na Câmara de Vereadores de Joinville.

Para promover o software livre como mecanismo de combate à exclusão digital
e à democratização do acesso às novas tecnologias da informação, e para
divulgar a Lei nº 12.866/04, que autoriza o estado a utilizar programas
abertos (software livre) na administração pública, está programado para a
próxima quinta-feira, 15/4, a partir das 19h, na Câmara de Vereadores de
Joinville, o Ciclo Catarinense de Idéias. O evento vai reunir dirigentes
da Ajorpeme, da Fundação Softville, da Udesc e do setor de Informática da
Assembléia Legislativa.
O deputado Wilson Vieira Dentinho (PT), que promove a atividade junto com
o mandato do deputado federal Carlito Merss (PT), vai fazer uma explanação
sobre a Lei nº 12.866, de sua autoria e dos deputados Volnei Morastoni e
Dionei Valter da Silva.
Durante o Ciclo vai ser feita uma exposição de projetos e debates sobre uso
e aplicações do software livre em Santa Catarina nos setores público e
privado. O Ciclo também vai debater a redução de custos com Licenças de
Software e os custos com hardware.
Para o deputado Dentinho, os programas livres representam a vanguarda da
informática, porque estimulam a produção e a troca de conhecimento em
todas as instâncias da sociedade. Software Livre, mais do que uma
revolução na informática, uma revolução no acesso ao conhecimento,
completa o deputado.

Data: 15 de abril de 2004
Local: Câmara de Vereadores de Joinville, Rua Luiz Niemeyer, anexo ao Banco
do Brasil, Centro.

19h - Abertura
19h15min - Inicio Palestras
Software Livre na Administração Pública - (Jean Sestren - ALESC)
Lei nº 12.866 de 12 de janeiro de 2004 - (Deputado Wilson
Vieira - Dentinho)
Projeto FAMELIX, Fameg, Guaramirim - (David Emmerch Jourdain)
Fundação Softville (Ademir Rossi)
UDESC (Prof. Charles Miers)
AJORPEME (Luiz Eduardo Nolasco)
21h - Debate
21h30min - Encerramento

» Alexandre de Aguiar () em 16/04 23:03

Assisti à palestra na câmara de vereadores de Joinville no dia 15/04 e me surpreendi com a qualidade das apresentações.
Bom, por timidez :) deixei de expressar, quando tive oportunidade, o comentário que estou postando agora, que é o seguinte:
Como proceder para criar uma cultura de liberdade de escolha nos órgãos e empresas que disponibilizam sofwtares para o uso de seus serviços ?
Exemplo 1: Minha mãe usa "o outro sistema operacional" e, quando tive a oportunidade de apresentá-la ao linux, devido a um problema em seu micro, teve que ser apenas um paleativo pois ela usa programas do Governo e da Caixa Econômica Federal para a IR e SEFIP e NÃO HÁ similares para linux ou para outros S.Os proprietários (como MacOS e OS/2).

Exemplo 2: Minha mãe usa os serviços de home banking do Banco do Brasil e me vi obrigado a fazer um "downdate" do netscape 7.2 (ou 7.1, já não lembro mais) para o 7.01 (que não tem o bloqueador de janelas pop up) porque a criptografia do site não "se entendia" com a criptografia do netscape 7.2. Me restou, também, o recurso de usar o IE, mas para isso eu tive que fazer alguns downloads enormes e mal sucedidos (confesso que tive má vontade em fazer isso) de patches do windows, da win JVM e do próprio IE.

Em resumo, eu não tive o poder de escolha, fui obrigado a manter o uso de um sistema operacional que não me agrada e usar uma versão de software que não é a que eu gostaria. O "Exemplo 2" pode ser considerado até "imbecil" mas é válido nesse contexto. E quem usa um iMac, por exemplo, é obrigado a comprar um IBM-PC + licença de Windows para poder fazer suas declarações de imposto de renda ?

Bom, só nos resta lutar para que os responsáveis pelos departamentos de informática de órgãos e empresas de alcance público abram suas mentes à liberdade de escolha.

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