Notícia publicada por brain em abril 8, 2004 10:20 AM
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"O time de desenvolvedores do XPde anunciou a disponibilidade da versão 0.5, incluindo a reescrita total do desktop XPde.O objetivo do XPde é permitir aos usuários do Windows uma interface com a qual se sintam 'confortáveis' sob Linux. Ainda segundo os autores, o XPde é uma ferramenta de transição de usuários Windows que estejam querendo migrar para o Linux. Detalhes do XPde, incluindo telas e informações detalhas, no site do projeto." A contribuição vem de Carlos Araujo (carlos.araujo@mdnet.com.br), acompanhada deste link para maiores detalhes.
Eu não sei como o projeto tá agora, mas quando eu instalei ele pra testar a um tempo atrás estava muito lento e ruim.
O Blanes 2000 é muito melhor e é brasileiro.
Repararam que, daqui a pouco, ninguém mais vai ter desculpas prá não usar Linux? E Gates ficando desesperado com isso. Good.. very good!
Eu baixei aqui para testar o xpde 0.5 e tá bem pior... Eles tiraram tudo o que já tinham feito e começaram a reescrever o código! :o(
Agora só tem o desktop e a barra do iniciar, que só serve para ver a hora e o para alterar entre os programas que estão rodando! Nem o o botão iniciar está funcionando nesta versão!
Comparando com o XPde, realmente o Blanes 2000 está melhor, mas mesmo assim ele tem muitos problemas. Acho que o maior problema do Blanes 2000 é de não estar mais sendo desenvolvido, apesar do autor do projeto estar sempre prometendo uma nova versão... Mas isso eu "ouço" desde 2002 e até agora nada!
O qvwm que é o "pai" do Blanes 2000 também está parado. Desde 18/02/2002 não sai uma nova versão.
Apesar de tudo tem um grupo de usuários que tenta dar um pouco mais de vida para o o projeto Blanes ( http://kuruminblanes.cjb.net/ e http://dizinha.codigolivre.org.br/ ).
Vale mencionar um projeto novo, que ainda tem alguns bugs chatos, que impedem de ele ser usado em um ambiente de desenvolvimento, mas que parece que vai preencher a lacuna deixada pelo qvwm: http://ede.sourceforge.net/
Ele ralmente ainda não esta pronto
O Status pode ser visto em:
http://www.xpde.com/tree.php
Só esta 15% pronto no geral
Sem comentários... Linux com cara de windows??? Vocês enlouqueceram...
Não é melhor usar o Gnome? Muito mais simples do que o KDE e até que o WinXP...
Desktop Teletubies é foda....
O que tem de mais em Linux com cara de Windows? Eu acho os temas "Luna" do Windows XP ótimos, inclusive coloquei no meu Gnome. São agradáveis à vista e combinam com a resolução alta que uso.
Lordello, citando o artigo: "o XPde é uma ferramenta de transição de usuários Windows que estejam querendo migrar para o Linux"
Nem, Júlio!
Isso valia para a versão 0.42...
A versão 0.5 começou tudo do zero novamente! Ou seja, tá bem MENOS do que os 15% atingidos anteriormente.
Acho que este é um daqueles projetos que só prometem, mas nunca vão conseguir chegar a algum lugar.
Blanes 2000 brasileiro...
Bom se você acha que se apropriar de um projeto japonês (www.qvwm.org), colocar seu nome nele, pintar alguns icones e dizer que foi você quem fez é uma atitude coerente, então onde está o bom senso.
O piort de tudo foi ver a Techlinux dando apoio a uma coisa destas.
O XPde pelo menos é uma coisa original e não plagio.
o XPde é um projeto válido e deve ser tratado como tal. Não se pode ser radical e achar que o Linux com cara de Windows é uma má idéia. Reconheçam que a interface Windows é bela e usuário adora estas coisas. Isso não descaracteriza o princípio de liberdade levantado pelo software livre. Se você não gosta da interface, use outra :) E se gosta, e vc se sente mais confortável com uma interface Windows, use um Blanes ou um XPde. :)
São projetos estratégicos para reduzir o impacto cultural do usuário. Quanto mais confortável e familizado com o sistema ele se sentir, menos traumática é a transição. XPde, OpenOffice.org, Mozilla (com skin de IE se necessário!), Samba, são os cavalos de tróia do Software Livre.
Não sei como imitar uma interface pode ajudar a migração de plataformas. Eles vão poder rodar os mesmos programas que estão acostumados????O GNOME e KDE já foram projetados pensando em usar o mesmo paradigma tanto que são "acusados" de plagiar o windows. Quando mostro o KDE temado (para XP,W2000,etc) meus amigos windófilos dão risada. Eu acho esse tema luna medonho, não consigo ficar 15 minutos trabalhando nele (usando KDE temado). Não vejo sentido nisto. O que se tem a fazer é criar coisas novas, radicalmente diferentes , que causem curiosidade, estimulando assim às pessoas experimentá-las. Ficar sempre à sombra da MS será o fim.
Eu também acho bobagem copiar interfaces já existentes e limitadas. Mas acho ótimo que alguém desenvolva soluções para quem discorda de mim, e acha que uma interface visualmente semelhante diminui a resistência à migração.
Concordo com o Lordello, porque deixar o Linux com cara de Windows ???
Linux <> Windows !!!
Tudo bem que você estranha os botões, os ícones, mas também o usuário tem que ter em mente que ele está num sistema diferente!!! Diferente !!
Abraços,
André Michi
Gente.. linux NÃO É windows, e NÃO TEM que se parecer com windows. Os paradigamas de interface com usuário da MS não são baseados em usabilidade, e sim definidos por marketeiros, levando em conta aspectos puramente visuais, sem ter um pingo de dó de desperdiçar recursos da máquina, ou da paciência de quem quer configurar o sistema.
Quando lancaram o XP todo colorido, cheio de cachorrinhos, animações, menus prolixos que ficam esticando e encolhendo, fiquei imaginando que a MS demitiu seus engenheiros de MMI (man machine interface) e soltaram os marketeiros em cima do
time de desenvolvedores...
Se a nível de aparência, eu não posso discutir, por ser um tema subjetivo (pessoalment acho horroroso o XP), tecnicamente dá pra notar claramente que o XP ANDOU PRA TRÁS em termos de usabilidade. Por isso, 99% das pessoas que conheço usam o XP como administradores, porque senão você nao tem opção de fazer quase nada: de calibrar um joystick a instalar um programa.
Eu estou entre o 1% que usa o XP como usuário normal, e tenho que aturar absurdos como ter que dar a senha de administrador para instalar um programa e em seguida receber uma mensagem que não é possível intalar. E dá-lhe logoff/logon.....
(só instalei este monstrinho em minha máquina para não ficar falando sem conhecer)
Bem.... onde quero chegar é que daqui a pouco, por pior que sejam, os usuários se acostumam com este tipo de paradiga de uso e alguém resolve que o Linux tem que ser igual: um sistema não intuitivo, que você śo usa decentemene como Root, ou seja, não só vao aparecer os malucos querendo que o Linux não só se pareça com o XP mas tambem se comporte como o XP....
Por isso minha opinião é contrária a projetos como XPDe e similares!!!!
Bem, pra não dizer que só fico criticando, gostaria de deixar também minha opinião a respeito de algo para REALMENTE diminuir a resistência à migração:
AUTOMOUNT DE DISPOSITIVOS
Na minha opinião este item é fundamental para diminuir a resistência à migração.
Muitos usuários nem fazem idéia do que devem fazer se o CD que eles inseriram não tem autorun. Já vi pessoas desesperadas por causa que o autorun estava desabilitado... Não foi à toa que a M$ (falando nela novamente) colocou aquele menu (irritante) quando vc insere um CD...
Imagine explicar para um usuário desses o que é montar um CD...Fica então o estigma de que no Linux tudo é complicado, de que é difícil.
INSTALAÇÃO
A eterna discussão... Instalar um Linux hoje é muito fácil, mas se estamos falando de migração, isso significa que o usuário já tem o windows instalado. Assim, "só da trabalho intalar o Linux", pois o trabalho de instalar o windows ele (o usuário) não teve... o sistema já está instalado.
Neste ponto, valem projetos como o Kurumin, e também o esforço de cada um de nós, instalando Linux para os amigos, etc.
BASE DE DADOS DE USUÀRIO
O Usuário tem que poder usar os arquivos que tinha no Windows, senão pra ele não adianta migrar.
Tem muito mais coisas... mas o foco de tudo, na minha opinião é a USABILIDADE. Você só muda se algo for mais cômodo.
(hehe a estabilidade do Linux não dá mais pra usar como argumento, porque depois de 11 anos de windows, o usuário já se acostumou com a instabilidade: "é só dar reset que resolve...." )
Pô, Penetro, mandou bem, cara. Tinha até me esquecido desse argumento imbecil: "é só dar reset que resolve....".
Desisti de tentar ajudar o meu primo a usar o linux quando ele me deu essa resposta lá pela décima vez. É realmente o tipo de resposta que você não tem como contra-argumentar, devido ao fato da outra pessoa não ter idéia do que está dizendo.
Sobre a discussão e aproveitando para dar o meu centavo de ajuda, na minha opinião os dois lados estão certos (?!?!?!?). Tem uma galera que não pensa muito. Você coloca um linux com cara de windows e o cara até vai pensar que está usando o windows. Melhor, ele vai estar usando o sistema que estava acostumado, porque, pra falar a verdade, quantos desses caras sabem o que é o windows?? Parece arrogância e desprezo, mas essa galera não sabe, não quer saber e tem raiva de quem sabe. Estão muito ocupados para pensar sobre informática, como se não estivessem atolados dentro dela. "Eu tenho que usar o computador, mas não quero saber NADA sobre ele".
Não tem aqueles imbecis que escrevem artigo e dizem que qualquer um que não nunca viu um programa no windows começa a mexer sem problemas?? E que no Linux não acontece isso?? Usabilidade, ambiente intuitivo... Esses conceitos realmente importantes usados como desculpas levianas para dizer que preferem o windows. Afinal, não tem outra desculpa boa para dizer porque preferem o windows. Se é assim, por que está cheio de cursos de informática?? Word, Excel, Corel Draw... Não são intuitivos?? Qualquer um sai mexendo, sem nunca ter visto???
A cultura do windows é a principal barreira e essas "cópias" do windows ajudam os mais necessitados a fazer a conversão. Claro que não se pode basear o linux nessas "cópias" do concorrente. E isso nunca vai acontecer. Concordando com o Penetro, eu acho a interface do win95 e win98 tão simplista... Toda vez que tento colocar o estilo do KDE que imita o windows (que imita bem) me sinto mal e troco rapidinho. Pô, cara, é tão mais bonito o Keramik. O winxp deu uma maquiada às custa de muito processador e memória, o luna é até legal, mas o plastik ainda é mais bonito e, principalmente, original. Tem ainda o thin keramik e o active heart. Ultimamente, eu troco de estilo toda hora. Até de temas de ícones e cores.
Acho apenas que temos que dar espaço para todos os que tiverem idéias malucas realizarem suas idéias. Afinal, no Linux você nunca tem que fazer uma atualização do software ou ter que usar um específico. Instale se quiser. O espaço está aberto para todos. Se tiver usuários para o XPde, ele vai continuar, se não, acaba. Ponto. Ele nunca vai acabar com o KDE ou o GNOME. Afinal, o KDE nunca acabou com o GNOME e vice-versa. Cada um tem o seu espaço.
A propósito, testei o XPde e achei uma droga também. Nada pessoal.
Fui.
Gdes dúvidas da humanidade: Pq o manual do iMac tem 1 página, e a do Windows, + de 600?
Sinceramente, Windows tem interface POBRE. No Linux falta algumas coisas de usabilidade (como menu na barra de botões q abre em cima de outro menu, por exemplo), mas tá BEM melhor.
E eu gosto de experimentar uns temas novos no meu GNOME... =)
Concordo em gênero, número e grau com Penetro e Daniel Dantas. Eu só gostaria de ver mais opiniões sobre se propostas de emulação de interfaces ajudam ou não a migração de plataformas.
Na minha opinião parecer ou não com o Windows é questão de gosto e gosto não se discute. Eu uso o Fluxbox. O bom do Linux é que você pode escolher.
O que está em questão é se o XPDE é eficiente ou não.
Ele é muito lento e acho que isso se deve ao fato dele ser desenvolvido em Kylix.
Assistindo a uma palestra de um conceituado professor de Administração Pública, o mesmo durante várias vezes utilizou o termo "Cidadão comum", para se refererir às pessoas que não dominam a forma como é o funcionamento da administração pública. A falha dele: não existe "cidadão comum" e sim "Cidadão" e as leis e controles são feitos para ele e não para aqueles técnicos que detem maiores conhecimentos.
Na informática acho que estamos cometendo os mesmos erros. Se queremos um sistema que os "Usuários" utilizem, o mesmo deve ser de fácil domínio. Como podemos falar em inclusão digital se para instalar um SO computador é necessário contratar um técnico especialiado, para utilizá-lo outro técnico.
Hermes,
Em relacao ao seu comentário, façoa seguinte analogia: Eu não preciso ser um Nelson Piquet para dirigir meu carro, mas não conseguiria dirigi-lo se não tivesse aprendido corretamente.
(PS: Nelson Piquet, além de excelente piloto, é um excelente mecânico)
Porque ninguém fala do XFCE. É muito melhor que muitas interfaces. Já uso a um tempão e nunca me deu problema. www.xfce.org
Olá a todos!
Desculpem-me, mas preciso rebater as afirmações do colega Gilberto Nunes...
>Bom se você acha que se apropriar de um projeto
>japonês (www.qvwm.org), colocar seu nome nele,
>pintar alguns icones e dizer que foi você quem
>fez é uma atitude coerente, então onde está o bom
>senso.
Colega, se eu fosse do PT, expulsaria você do meu partido :}
Afinal de contas: PRA QUÊ SERVE A GPL? Para que não tenhamos de reiventar a roda todas as vezes. O QUE É UM PLÁGIO? Uma atitude anti-ética na qual alguém diz que fez algo que de fato não fez, ignorando os esforços do autor original.
Todo mundo que usa Gnu/Linux sabe que o Blanes é originário do QVWM (leia os fontes, Gilberto, por favor). Isso é perfeitamente possível pois o QVWM é disponibilizado sob GPL, ou seja, "direito de alterar, modificar, copiar, distribuir com os mesmos direitos que você obteve". Acho inconcebível que um colega da comunidade fale coisas tão descabidas e que transparecem desinformação ou rebeldia-sem-causa num ramo em que ainda é necessário auto-afirmação, pelo menos ao público em geral.
Tem usuário que se atrapalha se você mudar um ícone de lugar. O MS Window$ é o que é porque se origina de mais de 30 anos de história, que geraram o negócio mais rentável de todos os tempos.
"Ah... mas foi por causa do monopólio! Eu quero mesmo é desenvolver uma interface do zero, pra ficar totalmente diferente e não lembre o Windows em nada"... Ou seja, suas atitudes são ditadas pelo comportamento da MS (tudo que ela fizer, não importando o quão bom for, você fará ao contrário) e isso NÃO É a liberdade pregada pelo Gnu/Linux.
O Gnu/Linux tem ainda muito espaço pra crescer, mas é preciso que as pessoas se informem e que abram a cabeça, sem rebeldias ou radicalismos, para aproveitar o que é bom e que pode melhorar a vida de muitas pessoas que o desconhecem.
Então, viva ao QVWM e ao Blanes! Viva à GPL! Viva ao Gnu/Linux!
Grande abraço a todos []'s
Isso me parece algo não apenas tolo, mas simplesmente idiota.
A interface do Ruindow$ foi projetada tendo como base uma série de estudos gráficos e psicológicos visando não apenas o conforto do usuário mas também o controle de suas opções. Para isso eles estabeleceram, a princípio, um padrão gráfico que visava contrapor diretamente seu maior concorrente, a Apple, induzindo uma série de conceitos gráficos ao usuário como se estes fossem "o melhor" ou "o certo".
Essa filosofia é amplamente difundida no mercado e contrapõe totalmente a idéia de liberdade associada ao GNU/Linux. Incentivar o usuário a "sentir-se em casa" nada mais é do que falta de vontade, ou de competência, para mostrar-lhe uma nova concepção gráfica de inúmeras possibilidades, um ambiente onde praticamente tudo é possível.
Nossa deficiência, como usuários de desenvolvedores de GNU/Linux, está diretamente relacionada com essa nossa incapacidade e enquanto não a sanarmos estaremos não apenas afastando os usuários dos outros ambientes operacionais, estaremos atraindo apenas aqueles que, comodamente, não querem pensar além do que já sabem.
Esse problema começa entre nós pois quais são aqueles que sabem que podemos usar outro servidor gráfico além do xfree? Quais os usuários de GNU/Linux sabem a diferença entre desktop e windowmanager? Alguem aí já parou para pensar que é possível até mesmo rodar o windowmanager do KDE com o Gnome? - Um grande amigo meu o fez, ele gostou muito.
Esses conceitos absolutamente desconhecidos dos usuários de outros sistemas precisam ser compreendidos, mastigados, e depois regurgitados em livros, palestras e explicações límpidas e claras o suficiente para atingir as mais duras cabeças e mostra-las o grande poder e liberdade que lhes está sendo oferecido. Isso sim eu consideraria como um esforço sério para mostrar o potencial do GNU/Linux aos usuários de outros ambientes.
Só para mostrar as possibilidades....
Alguém já usou a interface Aqua do MacOS X ou já viu o projeto looking-glass da Sun...
Acho que se queremos idéias novas e criar novos paradigmas de interface, esses dois são excelentes exemplos.
Uso o MacOS X com frequencia e posso dizer que é muito mais intuitivo que o Windows. Já com referencia ao projeto looking-glass, vi uma demo de uma versão alfa e é simplesmente fantastico o que se pode fazer com essa nova forma de interagir com o computador...
Acho que todos os envolvidos com projetos de interface deveriam se nortear por estes exemplos, não pela MS, que até hoje só copiou o que empresas corajosas tiveram coragem de colocar no mercado (corajosas porque também copiaram, só que de laboratórios de pesquisa).
Ai ficam os meus dois centavos de contribuição.
Abraço a todos.
Kras, me desculpem...mais acho q algo estah errado aki!
Vamos comecar do comeco...PQ a MS eh o q eh?
Talves eu fale algo q deixe vcs tristes...mais o fato eh que ela foi a primeira...calma, calma...eu sei "E a APLE?"
Bem a APLE fez a maior burrada da historia ela quiz o monopolio do mundo da informatica, de tudo e naum soh de software...ela achava q por ter "criado" o computador pessoal poderia ditar o seu rumo e que esse mercado era soh dela, e assim naum c abriu e foi ai que errou, pois a MS lancou o Windows O PRIMEIRO SISTEMA PARA UM COMPUTADOR PESSOAL COM INTERFACE GRAFICA que rodava em "QUALQUER" computador baseado no IBM, reparem ai q a MS libero o uso do windows para todas as empresas que naum tinham como competir com a APLE antes mais agora poderiam...e eh por esse motivo e SOH por esse motivo que o Windows virou o que eh, ele foi muito utilizado e acabou por ser um padrao de interface grafica.
Por isso eu acho que eh valido todo o esforço para imitar o Windows. Eu uso o Wmaker e sou muito feliz, porem minha esposa não aceita usar o Linux por achar muito dificil entaum eu instalei o QVWM e ela c sentiu mais segura e ateh arriscou navegar na internet.
Amigo podem discutir...mais eh FATO hoje a referencia para interface eh o Windows e isso naum tem nada a ver com qualidade nem com praticidade.
Mais um centavo... ;)
Inicialmente, devo dizer que todos vocês estão de parabéns pelos seus pontos de vista. Alguns até foram "radicais" em suas visões, mas provocaram o aparecimento de excelentes opiniões.
O fato é que a interface gráfica depende essencialmente da forma como se estrutura a informação dentro de uma máquina. Se no atual paradigma existem "programas" e existem "dados", a forma como esses recursos são acessados de forma mais fácil, hoje, é através de ícones, janelas, menus, etc... Então, as várias versões do Windows e a "enxurrada" de gerenciadores de janelas para o Linux procuram, cada qual ao seu modo, facilitar o acesso aos recursos na máquina.
Os ambientes gráficos traduzem a busca de uma melhor usabilidade do atual paradigma, que nasceu com a concepção das "janelas" pelo centro de pesquisa Palo Alto, da Xerox. Sim, foi a Xerox a primeira a desenvolver as "windows", idéia que foi "copiada" pelo Jobs, e finalmente "copiada" pelo Gates. Mas quem levou os louros por tal grande invenção da humanidade que nos salvou das linhas de comando do DOS?
Fato curioso é que para a grande mídia o "salvador" foi o venerável Gates. Por que Gates ficou muito muito rico se o Jobs tinha um produto que estava 10 anos à frente das versões do Windows que eram lançadas? Como bem lembrou um colega, as máquinas padrão IBM eram abertas e mais baratas que as sofisticadas da Apple. Qualquer um com grana suficiente poderia comprar um micro mais barato que o da Apple, e então pagava uma "taxa" para levar o DOS, inicialmente, e depois as várias versões do Windows. O diferencial que proporcinou o crescimento da Microsoft em relação à Apple foi o "casamento" da MS com a IBM. Nesse concubinato, a venda casada de hardware e software fez a Microsoft despontar. IBMs ou compatíveis eram vendidos aos montes com uma licença de um SO da Microsoft.
Então Gates separou-se da IBM, mais tarde, ao perceber que o hardware não era o mais importante para o usuário naquele momento, e sim o software. Ele agregou um pacote de escritório bom e confiável e o monopólio apareceu. Gates não é tecnologicamente inovador, nunca foi. Começou sua trajetória comprando o código DOS de uma outra empresa antes de fechar o negócio da parceria com a IBM, e mais adiante conseguiu criar a sua versão do paradigma conceitual das janelas da Xerox e da Apple.
Conferi o novo projeto de ambiente gráfico da SUN, e devo dizer que o recurso de 3D nas janelas para incliná-la ou para trabalhar no outro lado da janela NÃO é um novo paradigma, é um avanço do atual, não é um novo. Talvez haja outros recursos que não foram demonstrados no filme de demonstração, e eu morda minha língua mais adiante.
Para saber se foi criado um novo paradigma, vou exemplificar: um Citroen de hoje é um novo paradigma em relação ao Ford Maverick da década de 70? O primeiro é atual, tem computador de bordo e GPS, o segundo só tem "cavalos", mas ambos têm quatro pneus, têm um motor, consomem gasolina, e têm a mesma função que é levar pessoas ou mercadorias de um lado para outro, ou seja, ambos são carros, portanto, pertencem ao mesmo paradigma (conceitual).
Nos ambientes gráficos haverá um novo paradigma, sim, quando for inventada uma outra forma de manuseio dos dados que substitua a idéia de uso de "programas" que temos hoje, ou uma outra forma de acessarmos os dados. Um exemplo de novo paradigma é uma seguinte situação: chegarmos na frente de uma tela e falarmos, "vou escrever uma carta para Maria, minha esposa", ou "quais as minhas mensagens de hoje"? Não haverá programas visíveis, a tela exibirá a informação que se queira. É claro que isso não é para amanhã, teremos versões que vão se diferenciando do atual, algo como "mini-paradigmas intermediários" antes disso, e um deles se avizinha por aí, mas disso vou escrever no fim dessa mensagem.
A internet trouxe uma grande novidade. O browser tornou muito mais fácil o uso da máquina, aproximou mais gente para as telas dos micros. Hoje se vê crianças dos 8 aos 80 navegando, sem medo do computador. Os cliques têm sido a melhor maneira de acessar "conteúdo", tanto que muitos programas convencionais estão sendo substituídos por HTML e todas as tecnologias que andam ao seu lado, melhorando a usabilidade, e começa-se a descartar a importância do SO. Sim, a história se repete. Antes o hardware era o mais importante, depois o SO despontou e tornou-se fundamental, e Gates virou bilionário, e hoje as aplicações com cara "web" estão deixando transparentes o SO ao usuário.
Usabilidade: pelas opiniões de alguns colegas se compararam usabilidades dos ambientes gráficos. Mas não podemos ser honestos nessa comparação se somos "familiares" a um ou a outro. Sim, porque a "familiaridade" de uso de um ambiente específico torna-nos automáticos e em uma determinada ação na máquina. Mesmo que se precise cinco cliques para alcançar um recurso, para um usuário acostumado a isso será mais familiar essa ação do que um clique só num ambiente gráfico que ele não conhece. Um novo ambiente, mesmo aparentemente mais "usável", terá boa chance de ser reprovado pelo usuário.
Por isso, como atual responsável pelo setor de informática de uma empresa, preciso ser muito realista no projeto atual de migração de máquinas Win para Linux. Tenho usuários que até têm dificuldade de trabalhar com os Win, imaginem então apresentando a eles algo diferente do "conceito" gráfico do Win. O que aconteceria? Aversão para alguns, maior tempo de aprendizado e maior dificuldade para todos, etc..
Nessa mudança teríamos a chance de instalar gerenciadores de janelas que até poderiam proporcionaram maior usabilidade, à custa de uma ruptura total no modo de uso, mas seríamos brindados com uma pilha de outros problemas advindos daí.
No nosso entendimento, essa transição precisa ser a menos traumática possível, então estamos avaliando o Blanes, o Icewm, o Xpde, etc... Se a interface é ao menos parecida, diminuirá muito nosso tempo de treinamento e as chamadas de atendimento.
Abrindo um parêntesis agora, devo dizer que é incrível com ainda existem distros que proprocionam dificuldades que complicam a vida do usuário. Instalei uma nova versão de uma distribuição das mais importantes e antigas de Linux para testar e avaliar o seu uso, e ... bigsurpresa!!! Cadê os ícones de acesso ao floppy e ao cd-rom? Não é possível que isso ainda aconteça!
E para encerrar, vou tocar num ponto importante que tem a ver com tudo que foi escrito aqui. Pela divulgação do projeto Longhorn percebe-se que haverá uma novidade importante na forma de o Win armazenar os dados. A MS está criando um novo sistema de arquivos no qual se vislumbra a criação de um novo paradigma estrutural no tocante aos dados.
Pela divulgação, os dados serão armazenados na forma de metadados. Assim, quando se procurar algum conteúdo, a busca varrerá arquivos de música, mensagens de email, arquivos texto, etc.. ou seja, parece-me que a forma como os dados ficam armazenados começa a ser profundamente alterada por esse conceito. Os dados começam a ficar "escondidos" do usuário, que nesse caso não precisaria saber que um arquivo de dados está vinculado a um "tipo", ou a um programa, por exemplo. Isso permitiria, em conseqüência, uma mudança no paradigma do ambiente gráfico, mesmo que os screenshots previews do Longhorn não mostrem tanta variação com relação ao XP, pois lá estão os menus, etc...
Agora, mesmo que o projeto seja "apenas" parcialmente inovador na estrutura de dados, é o pontapé inicial para algo que poderá criar léguas de distância da estrutura arcaica do Unix, do qual deriva o Linux. Sim, perdoem-me... essa estrutura ... /bin, /dev, /mount.. por favor, isso é do tempo jurássico!! Há algum projetista do mundo Linux pensando sobre isso? Alguém está pensando em mudar o caminho da concepção estrutural atual para fazer frente a essa novidade MS? Ou o Linux seguirá um caminho próprio, especializando-se talvez numa determinada aplicação? Na sociedade do conhecimento que está aí será muito importante para as empresas, e mesmo usuários domésticos, um novo paradigma para trabalhar, correlacionar e armazenar dados.
Percebe-se que essa inovação (mesmo que ainda aparente) poderá fazer com que a MS respire um pouco mais. Pensem: se o SO estava deixando de ser fundamental para aplicações transparentes a ele, um novo paradigma que começa pelo SO dará 1) sobrevida à MS e 2) poderá desbancar definitivamente o Linux pelos limites da concepção atual dele, pois o atual paradigma de programas e a forma de trabalhar a complexidade e quantidade de dados não é eficiente nem serviria mais.
Aguardemos a chegada do futuro.
Esses foram meus dois cents...(até isso a gente copia). Viva o Chacrinha!
Pessoal Primeiro a gente arrebanha o pessoal do Tio Bill depois a gente dispensa essas "carinhas" de Windows, acho importante esses projetos e ajudam nas migraçoes que faço, afinal o usuário é quem paga aconta !!!
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